A PT ao comprar acções prórias e a pagar cerca de €10,00, por títulos que tem um valor contabilístico de 2,xx, como é que regista essa compra contabilísticamente?
É que segundo penso será uma saída de bancos por contrapartida do capital próprio (assumindo que não há aumento de dívida, mas apenas utilização de cash-flow)...
Ou seja, ao comprar acções próprias, há uma variação no balanço, diminuindo o activo no valor das compras efectuadas e o capital próprio na mesma medida (colocando o montante de acções próprias com sinal negativo).
Se for exactamente assim, acho que é completo logro a compra de acções próprias, porque o valor da empresa está a diminuir: nestes 12 meses, só até à data já terá diminuído mais de 1.100 milhões, se tivermos em conta que gastaram 1,34 mil milhões na compra, e que os resultados foram distribuídos em dividendos em mais de 80%.
Esta operação apenas faz a cotação manter-se aos níveis que o Conselho de Administração quizer... pq compram qdo querem. Os maiores beneficiados são o BES e a Telefónica e outros grandes accionistas que têm assento na administração porque se quiserem vender, tem a própria empresa a ser compradora
Tendo em conta que a PT liberta muito cash-flow, e é difícil a obtenção de crédito, teria sido mto melhor baixar a dívida (mesmo que para perto de zero), e poder ter fôlego financeiro para poder ambicionar a crescer por aquisições qdo o mercado estivesse em baixa (como está a começar a acontecer).
Assim, é bom para as cotações durante o período em que existem esta compra e depois? Fica-se com uma empresa menos capitalizada e menos lucartiva. Sim pq os 2.000 milhões previstos do share buy back podem representar menos 120 milhões de resultados anuais (supondo o custo da dívida de cerca de 6% ).
Agradecia comentaríos
Pessoa
O valor médio de aquisição foi de cerca de € 9,93
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=310559
O volume dos últimos dias tem aumentado:
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... Ticker=ptc
o que qto a mim indicia que algum accionista de referência estará a vender, e não me admirava de ser o BES...