maverick Escreveu:E se quisesse tomar posições curtas ou longas de médio/longo prazo, qual era o instrumento mais indicado? Warrants, CFD's ou Futuros?
Não estou por dentro da negociação de futuros, pelo que não os posso equacionar na resposta.
Assim, para médio/longo prazo, estando ambos Warrants e CFD's disponíveis, iria depender para longos, seria CFDs para curtos. Regra geral, em longos recairia sobre os CFD's (com um bom stop metido), mas há excepções. Passo a explicar.
Deter um CFD longo custa LIBOR+x% (normalmente cerca de 5%/6%, penso) sobre 90% da posição. Os Warrants têm como semelhante (parte d)o valor temporal, que diminui à medida que a maturidade se aproxima.
Há situações em que o Warrant está tão in-the-money que o valor temporal pode ser muito reduzido. Recordo-me de um exemplo em que a JMT estava a 5 e picos, um W cotava a 1,13€ e o strike era a 4€. Tinha um valor temporal de 0,03 a quase 3 meses da maturidade. Estamos a falar, grosso modo, de 3% ao ano de taxa de juro. Por outro lado, uma entrada com CFD requeriria uma margem de 0,50€ por acção (10%) ao passo que uma exposição via Warrant "custaria" 1,13€ por acção (margem de 22,5%).
Paionense Escreveu:O W começa a valorizar a partir de que valor ou ainda está out of money?
Penso que já reparou nisso, mas caso não, gostava apenas de chamar para a atenção que Warrants out-of-the-money também flutuam conforme o subjacente flutua. A questão é que a sua flutuação pode ser mais influenciada pela variação de outros factores (volatilidade, tempo para maturidade) do que pela variação do próprio activo. Isso torna a sua negociação mais perigosa. Mas há quem arrisque e por vezes obtenha valorizações de 100%... Não sei é quantas vezes não perde outro tanto e se no final compensará.