CALDEIRÃO DE BOLSA

Woodhare Escreveu:

mibusiness Escreveu:O factor que faz aumentar o preço dos alimentos é sem dúvida a falta de oferta para o aumento brutal da população mundial. Para alem de poucos quererem investir na agricultura, há falta de terrenos ferteis para o cultivo. Entao agora com o agravamanto das condiçoes climatericas o preço ainda vai subir mais, é inevitavel. Por isso é positivo investir uma percentagem da carteira em acções de empresas agricolas. Perde-se dinheiro com a compra mas ganha-se no investimento

Se o "agravamento das condições climatéricas" se refere ao aquecimento global, não tenho a certeza de que seja prejudicial. Visto que significa mais àgua disponível no sistema e mais calor, ora àgua e calor sempre foram benéficos à vida, se juntarmos a isso o aumento de dióxido de carbono no ar proveniente dos Oceanos e da queima de combustiveis fósseis, então o mundo está mesmo é para os plantinhas.

Referia-me a periodos de secas prolongadas e chuvadas forte e localizadas com granizo tipicos do aquecimento global que são prejudiciais às colheitas. Claro que o que disse é bom para as plantas, o problema é que o aquecimento traz instabilidade...

Woodhare Escreveu:Se o "agravamento das condições climatéricas" se refere ao aquecimento global, não tenho a certeza de que seja prejudicial. Visto que significa mais àgua disponível no sistema e mais calor, ora àgua e calor sempre foram benéficos à vida, se juntarmos a isso o aumento de dióxido de carbono no ar proveniente dos Oceanos e da queima de combustiveis fósseis, então o mundo está mesmo é para os plantinhas.

Not true... não interessa ter mais chuvas nas condições que temos assistido. As cheias (além dos estragos que vemos nas televisões) empapam o solo e fazem com que no imediato as plantações fiquem em pior estado.

Ainda vamos ter a cervejinha envelhecida em cascos de carvalho


BOM NATAL A TODOS

Ò man tás a ver mal a coisa...think again...!!!!

mibusiness Escreveu:O factor que faz aumentar o preço dos alimentos é sem dúvida a falta de oferta para o aumento brutal da população mundial. Para alem de poucos quererem investir na agricultura, há falta de terrenos ferteis para o cultivo. Entao agora com o agravamanto das condiçoes climatericas o preço ainda vai subir mais, é inevitavel. Por isso é positivo investir uma percentagem da carteira em acções de empresas agricolas. Perde-se dinheiro com a compra mas ganha-se no investimento

Se o "agravamento das condições climatéricas" se refere ao aquecimento global, não tenho a certeza de que seja prejudicial. Visto que significa mais àgua disponível no sistema e mais calor, ora àgua e calor sempre foram benéficos à vida, se juntarmos a isso o aumento de dióxido de carbono no ar proveniente dos Oceanos e da queima de combustiveis fósseis, então o mundo está mesmo é para os plantinhas.

O que eu vejo com isto tudo é uma grande vantagem para os países em vias de desenvolvimento. Com a agricultura a tornar-se rentável o tempo fará com que finalmente a UE e os EUA deixem a hipocrisia que são os subsidios à agricultura o que fará com que os países em desenvolvimento consigam entrar no mercado mais facilmente.

Antes da globalização o Alentejo era o Celeiro de Portugal. Talvez tenha chegado a altura de a Asia e a América Latina serem os celeiros do mundo.

Outra vantagem adicional é que com um pouco de sorte os alimentos tornarão-se rentáveis o suficiente para dar a estes povos outras oportunidades de cultura que não seja o ópio e outras coisas que tais.

O factor que faz aumentar o preço dos alimentos é sem dúvida a falta de oferta para o aumento brutal da população mundial. Para alem de poucos quererem investir na agricultura, há falta de terrenos ferteis para o cultivo. Entao agora com o agravamanto das condiçoes climatericas o preço ainda vai subir mais, é inevitavel. Por isso é positivo investir uma percentagem da carteira em acções de empresas agricolas. Perde-se dinheiro com a compra mas ganha-se no investimento

Tá mal! mal

Bom Natal. Viva o Vinho Alvarinho.

Presa35

Já agora eu coloco mais um: o aumento do consumo de carne já que cada Kg de carne de vaca exige 8Kg de cereais segundo a revista The Economist, e já que estamos na questão da àgua: 1kg carne exige 15.000 l enquanto um kg de cereais exige apenas 1.300 segundo os dados da Unesco divulgados no vídeo A Carne é Fraca.

Há umas semanas saiu no The Economist um artigo sobre isso e uma das conclusões era que se os países desenvolvidos reduzissem as tarifas aos produtos agriculas produzidos nos países em desnvolvimento isso teria o efeito de mitigar o aumento dos custos a vários níveis.
Um dos exemplos era os EUA importarem o etanol do Brasil que é produzido com cana de açucar a um custo muito mais baixo do que a produção a partir do milho. Mas o lobby do milho nos EUA é forte de mais.

Aumento
Preço da cerveja dispara em 2008
Por António José Gouveia
As principais cervejeiras portuguesas têm vindo a subir paulatinamente o preço da cerveja pressionados pelo valor pago pelas matérias-primas, principalmente a cevada. E para o próximo ano poderão ser obrigadas a um aumento médio de 9%, conforme o grupo multinacional Heineken decidiu recentemente

Esta matéria-prima, de onde se extrai o malte para produzir cerveja, aumentou 80 euros por tonelada no mercado nacional e mais do que duplicou na bolsa de Roterdão, passando de 130 euros a tonelada em 2006 para 340 euros a tonelada em Setembro deste ano.

As empresas em Portugal, principalmente a Unicer e a Central, compram cerca de 50% da cevada aos produtores nacionais e a restante é negociada com os seus principais accionistas: a Unicer com a Carlsberg e a Central com a Scottish & Newcastle.
Esta escalada de preços dos cereais está intimamente ligada a um fenómeno especulativo desencadeado pela utilização das terras agrícolas para produção de biocombustível (biodiesel ou bioetanol) mas também de uma queda abrupta da produção em países produtores de cevada devido ao mau ano agrícola.

França, Alemanha, Áustria e Portugal, em menos escala, estão a modificar as suas culturas de cevada para outras mais rentáveis e ligadas à produção de biocombustível, como a colza – uma espécie de couve-nabiça –, trigo e milho.

Muita gente leva esta notícia na brincadeira mas isto é mais grave do que muitos pensam. Nunca concordei com a nova moda dos ambientalistas, o biodisel. A não ser a minoria que é a reutilização dos óleos alimentares. É errado estar a produzir combustíveis a partir de cereais, o que estamos a fazer é fomentar a concorrência entre produzir para alimentação e produzir para combustíveis. É claro que quem ganha são os combustíveis, são um mercado mais rentável. O resultado é o disparar de preços dos cereais, todos sabemos o que o pão tem vindo a subir, o próximo é a cerveja, e muitos mais produtos virão a seguir.
Muitos dizem: Ah e tal, mas há tantos terrenos livres e estes devem ser aproveitados para produzir biodisel!
Todos nós sabemos a crise que vai na agricultura. Acham mesmo que os agricultores vão escolher cultivar alimentos quando o que lhes vai render mais é produzir para combustíveis? E esses mesmos ambientalistas que tanto criticam o elevado consumo de agua agora já se esquecem do consumo acrescido de agua no sector que mais consome e desperdiça?

http://themes.eea.europa.eu/Specific_media/water/indicators/WQ02%2C2004.05/sectwater.gif/view Escreveu:Figure: Sectoral use of water in regions of Europe

AC (Northern): Bulgaria, Czech Rep., Estonia, Hungary, Latvia, Lithuania, Poland, Romania, Slovakia, Slovenia. AC (Southern): Malta, Cyprus, Turkey. Western (Central+Nordic): Austria, Belgium, Denmark, Germany, Ireland, Luxembourg, Switzerland, Netherlands, UK, Iceland, Finland, Norway, Sweden. Western (Southern): France, Greece, Italy, Portugal, Spain.

Mas o consumo doméstico é que paga por tudo. Qualquer falta de água que haja é logo por causa das torneiras que ficam a pingar em casa... Ano seguinte vemos logo um novo aumento na factura mensal... Agora melhorar os sistemas de regas e todos os desperdícios que se vêem nos regadios... Nã! É melhor cobrar mais ao consumidor doméstico.


Já estou é a colocar demasiados temas, Vamos lá discutir