Governo dá 12 milhões a quem arrancar vinha
7 mensagens
|Página 1 de 1
A maioria do vinho engarrafado em Portugal é de qualidade!
Nos anos mais recentes a relação qualidade/preço tem aumentado. A grande concorrência entre produtores tem permitido baixar os preços, excepção aos vinhos de topo que tem visto o seu preço aumentar. Bom para o consumidor, menos bom para quem produz, que tem visto a sua margem diminuir. Para uma boa parte das adegas, o choque tecnológico, já começou há uns anos, com a introdução de moderno equipamento, técnicos especializados, renovação de espaços, introdução de castas mais produtivas e novas plantações.
O incentivo ao arranque da vinha, vai colocar a pressão nos pequenos produtores, já com dificuldade em escoar as suas uvas, irão aproveitar as verbas para o arranque da mesma.
Quem vai ficar prejudicado, além dos pequenos produtores, vão ser os consumidores que irão pagar mais pelo mesmo produto.
Outros prejudicados são as zonas rurais, que vão ver intensificada a desertificação das mesmas.
Quem sai beneficiado são os produtores do Novo Mundo!
Nada de novo! Desde que se pague tudo bem...
Nos anos mais recentes a relação qualidade/preço tem aumentado. A grande concorrência entre produtores tem permitido baixar os preços, excepção aos vinhos de topo que tem visto o seu preço aumentar. Bom para o consumidor, menos bom para quem produz, que tem visto a sua margem diminuir. Para uma boa parte das adegas, o choque tecnológico, já começou há uns anos, com a introdução de moderno equipamento, técnicos especializados, renovação de espaços, introdução de castas mais produtivas e novas plantações.
O incentivo ao arranque da vinha, vai colocar a pressão nos pequenos produtores, já com dificuldade em escoar as suas uvas, irão aproveitar as verbas para o arranque da mesma.
Quem vai ficar prejudicado, além dos pequenos produtores, vão ser os consumidores que irão pagar mais pelo mesmo produto.
Outros prejudicados são as zonas rurais, que vão ver intensificada a desertificação das mesmas.
Quem sai beneficiado são os produtores do Novo Mundo!
Nada de novo! Desde que se pague tudo bem...

Bem se mederem 12 milhoes como diz o titulo para arrancar vinha, eu arranco a minha com os dentes!!
Bem isto é como foi á uns anos atras com as quotas de leite, toca a cortar prinipalmente nos açores as pernas ás vacas e agora aumenta 20% o leite porque não há.
Será que estes gajos não sabem que das uvas tb se faz vinho, o problema é que eles não sabem que para produzir uma Pipa de Vinho são precisos 750Kg de uvas. eles pensam que todos trabalham como muitos que tem 100Kg de uvas e produzem 10 Pipas de vinho.
O problema não está na produção a mais é para melhorar a qualidade dizem eles, mas 70% do vinho que anda por ai se calhar nem uvas vê.
Força venham subsidios que alguem se sabe aproveitar deles.
Só é pena eu produzir pouco e nao ser em zona Demarcada do Douro (mas a vinha ao lado já pertence), mas que o meu é melhor isso é, porque é feito em casa num lagar de Xisto com capacidade para 10 Pipas, enquanto que as adegas (agora já se fazem mais esquesitas) aceitam toda a porcaria que vai para lá, eu já vi entrarem uvas que iam numa dorna que andou a tirar um curso de Construção civil, cheia de cimento por dentro e por fora, enquanto assim trabalharem, não existe qualidade.

Bem isto é como foi á uns anos atras com as quotas de leite, toca a cortar prinipalmente nos açores as pernas ás vacas e agora aumenta 20% o leite porque não há.
Será que estes gajos não sabem que das uvas tb se faz vinho, o problema é que eles não sabem que para produzir uma Pipa de Vinho são precisos 750Kg de uvas. eles pensam que todos trabalham como muitos que tem 100Kg de uvas e produzem 10 Pipas de vinho.
O problema não está na produção a mais é para melhorar a qualidade dizem eles, mas 70% do vinho que anda por ai se calhar nem uvas vê.
Força venham subsidios que alguem se sabe aproveitar deles.
Só é pena eu produzir pouco e nao ser em zona Demarcada do Douro (mas a vinha ao lado já pertence), mas que o meu é melhor isso é, porque é feito em casa num lagar de Xisto com capacidade para 10 Pipas, enquanto que as adegas (agora já se fazem mais esquesitas) aceitam toda a porcaria que vai para lá, eu já vi entrarem uvas que iam numa dorna que andou a tirar um curso de Construção civil, cheia de cimento por dentro e por fora, enquanto assim trabalharem, não existe qualidade.
- Mensagens: 331
- Registado: 7/12/2007 0:29
A comissária Mariann Boel considerou que a reforma - que entra em vigor em Agosto de 2008 - "é importante para a União, que tem vindo a perder mercado para os vinhos do Novo Mundo", nomeadamente Austrália, Chile e Argentina. |-M.A.C. e ERIC VIDAL-EPA/LUSA (imagem) Diário de Noticias
Se a UE tem vindo a perder mercado para os vinhos do novo mundo, a solução é arrancar vinha reduzindo a produção?
Os teóricos de Bruxelas afirmam que assim se conseguirá uma maior qualidade de vinho. Logicamente isto fará com que o vinho europeu fique mais caro, sendo cada vez mais um produto de luxo.
Como contrapartida perderemos ainda mais quota de mercado nos vinhos "normais" para os produtores do Novo Mundo.
Acho lamentável esta proposta de eliminação de uma tradicional fonte de rendimentos para muitos Portugueses.
Acho ainda mais lamentável uma política que subsidie a destruição de valor. Não devia ser ao contrário?
- Mensagens: 150
- Registado: 29/11/2007 14:05
Pagam pra arrancar vinha...
Pagam pra acabar com frota pesqueira...
Pagam pra não produzir laranja, maçã e o raio...
... e a malta faz o quê !?
Quando acabarem os subsidios, não temos sector primário , o secundário é ruim e o terciário não existe como deve ser .
O que a malta saberá fazer nessa altura é ...receber subsidios ! Seremos pedintes profissionais, haverão Licenciaturas e Mestrados em areas como :
- Curso Superior de Aleijadinhos
- Mestrado em Gestão de Canecas na Porta da Igreja
- Licenciatura em Romeno aplicado a " ...tenho 3 filhos, dá-me uma moeda ..."
- Estudos Avançados em Acordeão Metro Afora
- Doutoramento em Cegueira ,Pé Descalço e Mão Virada
Catedráticos viajarão pelo mundo fazendo palestras sobre o " Caso Português - Temos Sol pra caraças , não sabemos fazer nada e os subsidios foram c`os porcos " .
... a vantagem é que perderemos o primeiro lugar mundial como Bêbados ( tiram-nos tudo !! ... a seguir é o Campeonato de Acidentes Viários que vái à viola...) , uma vez que Vinha não teremos e vinho Francês será muito caro.
Um abraço ,
The Mechanic
Pagam pra acabar com frota pesqueira...
Pagam pra não produzir laranja, maçã e o raio...
... e a malta faz o quê !?
Quando acabarem os subsidios, não temos sector primário , o secundário é ruim e o terciário não existe como deve ser .
O que a malta saberá fazer nessa altura é ...receber subsidios ! Seremos pedintes profissionais, haverão Licenciaturas e Mestrados em areas como :
- Curso Superior de Aleijadinhos
- Mestrado em Gestão de Canecas na Porta da Igreja
- Licenciatura em Romeno aplicado a " ...tenho 3 filhos, dá-me uma moeda ..."
- Estudos Avançados em Acordeão Metro Afora
- Doutoramento em Cegueira ,Pé Descalço e Mão Virada
Catedráticos viajarão pelo mundo fazendo palestras sobre o " Caso Português - Temos Sol pra caraças , não sabemos fazer nada e os subsidios foram c`os porcos " .
... a vantagem é que perderemos o primeiro lugar mundial como Bêbados ( tiram-nos tudo !! ... a seguir é o Campeonato de Acidentes Viários que vái à viola...) , uma vez que Vinha não teremos e vinho Francês será muito caro.
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Governo dá 12 milhões a quem arrancar vinha
Governo dá 12 milhões a quem arrancar vinha
Os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) chegaram ontem a acordo, por maioria qualificada, sobre a reforma da organização comum de mercado (OCM) do vinho. A decisão, que era uma das prioridades da presidência portuguesa da UE, foi aprovada por 24 países, com os votos contra da Dinamarca e de Malta e a abstenção da Estónia.
A reforma prevê que sejam arrancados 175 000 hectares de vinha em toda a UE, estimando-se que 10 a 12 mil em Portugal. Os agricultores que desejem abandonar a actividade nos próximos três anos terão direito a um subsídio, que no total ascende a 12,4 milhões de euros.
O ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, disse em Bruxelas que a reforma da OCM do vinho trará para o sector, em Portugal, mais seis milhões de euros por ano. O envelope nacional anual é de 71,2 milhões de euros, mais seis milhões do que o concedido por Bruxelas anualmente entre 2002 e 2006. O ministro falava aos jornalistas no final da última reunião dos seus pares a que presidiu.
A esta verba acrescem ainda os 100 milhões de euros anuais que o Governo vai atribuir ao sector, que fazem parte do bolo de 500 milhões enviados por Bruxelas para o desenvolvimento rural.
Jaime Silva afirmou que estas verbas permitirão aos produtores "enfrentarem o desafio da competitividade". Adiantou que o Governo de que faz parte vai investir "na promoção dos vinhos portugueses no mercado internacional e na pedagogia do vinho".
Dos 71,2 milhões que Portugal vai receber, 51,5 pertencem ao envelope nacional que o Governo utilizará segundo as suas prioridades, 6,3 milhões são verbas para o desenvolvimento rural, 12,4 milhões destinam-se ao já referido pagamento de prémios para o arranque, sobrando 1,1 milhões para encargos.
O ministro estimou que no primeiro ano de arranque o prémio por hectare esteja "um pouco acima de sete mil euros". O tecto de área a arrancar está fixado nos 17 mil hectares. Qualquer produtor que esteja suficientemente interessado em sair do sector será apoiado, garantiu o ministro.
Outra questão que ontem ficou resolvida prende-se com os direitos de plantação, que se mantêm até 2015, podendo ser prolongados a 2018.
A comissária Mariann Boel considerou que a reforma - que entra em vigor em Agosto de 2008 - "é importante para a União, que tem vindo a perder mercado para os vinhos do Novo Mundo", nomeadamente Austrália, Chile e Argentina. |-M.A.C. e ERIC VIDAL-EPA/LUSA (imagem) Diário de Noticias
Os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) chegaram ontem a acordo, por maioria qualificada, sobre a reforma da organização comum de mercado (OCM) do vinho. A decisão, que era uma das prioridades da presidência portuguesa da UE, foi aprovada por 24 países, com os votos contra da Dinamarca e de Malta e a abstenção da Estónia.
A reforma prevê que sejam arrancados 175 000 hectares de vinha em toda a UE, estimando-se que 10 a 12 mil em Portugal. Os agricultores que desejem abandonar a actividade nos próximos três anos terão direito a um subsídio, que no total ascende a 12,4 milhões de euros.
O ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, disse em Bruxelas que a reforma da OCM do vinho trará para o sector, em Portugal, mais seis milhões de euros por ano. O envelope nacional anual é de 71,2 milhões de euros, mais seis milhões do que o concedido por Bruxelas anualmente entre 2002 e 2006. O ministro falava aos jornalistas no final da última reunião dos seus pares a que presidiu.
A esta verba acrescem ainda os 100 milhões de euros anuais que o Governo vai atribuir ao sector, que fazem parte do bolo de 500 milhões enviados por Bruxelas para o desenvolvimento rural.
Jaime Silva afirmou que estas verbas permitirão aos produtores "enfrentarem o desafio da competitividade". Adiantou que o Governo de que faz parte vai investir "na promoção dos vinhos portugueses no mercado internacional e na pedagogia do vinho".
Dos 71,2 milhões que Portugal vai receber, 51,5 pertencem ao envelope nacional que o Governo utilizará segundo as suas prioridades, 6,3 milhões são verbas para o desenvolvimento rural, 12,4 milhões destinam-se ao já referido pagamento de prémios para o arranque, sobrando 1,1 milhões para encargos.
O ministro estimou que no primeiro ano de arranque o prémio por hectare esteja "um pouco acima de sete mil euros". O tecto de área a arrancar está fixado nos 17 mil hectares. Qualquer produtor que esteja suficientemente interessado em sair do sector será apoiado, garantiu o ministro.
Outra questão que ontem ficou resolvida prende-se com os direitos de plantação, que se mantêm até 2015, podendo ser prolongados a 2018.
A comissária Mariann Boel considerou que a reforma - que entra em vigor em Agosto de 2008 - "é importante para a União, que tem vindo a perder mercado para os vinhos do Novo Mundo", nomeadamente Austrália, Chile e Argentina. |-M.A.C. e ERIC VIDAL-EPA/LUSA (imagem) Diário de Noticias
7 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Dragon56, Ferreiratrade, Hawk66, iniciado1, mjcsreis, niceboy, OCTAMA, PAULOJOAO, SA Traffic e 61 visitantes