Os Chinos andam cheios de Papel qualquer dia OPÃO os EUA
21 mensagens
|Página 1 de 1
HappyGuy Escreveu:Voltando ao exemplo do iTouch, queremos ser quem fica com os $5,86 da montagem ou com os $152 da ideia/conceito/concepção?
Pois, é isso mesmo.
E repare-se que dos tais $147 de custo dos chips e outros componentes fornecidos pela Samsung, a Toshiba, a Hynix Semiconductor e a Micro Technologies (curiosamente nenhuma delas chinesa) a grande maioria deles é produzida com tecnologia desenvolvida e patenteada por empresas americanas a quem têm de pagar royalties.
Não me admirava que 80% ou mais do valor do iPod vá parar aos States!
HappyGuy Escreveu:Já agora, uma das grandes vantagens da globalização é uma melhor distribuição da riqueza. Não é mau que os chineses (ou os orientais) fiquem com mais riqueza
É bem verdade. A VW já vende mais carros na China que na Alemanha, a Nokia já vende mais telemóveis na China que na Europa.
Mas mais ano menos ano eles também vão ser capazes de desenvolver esses produtos e tecnologias? Sem dúvida. Nós temos é que continuar a puxar pela cabeça e evoluir para coisas ainda mais sofisticadas para nos mantermos no topo da cadeia alimentar.
kpt Escreveu:Se leres com atenção o que disse logo no primeiro parágrafo vês bem que foi precisamente isso que realcei. Normalmente, quando se usa o termo valor acrescentado para os produtos/serviços/ideias, esses já contêm em si o interesse e utilidade que terão para o mercado, logo serão valorizados pelo mesmo e essa valorização será incutida no preço dos produtos.
Sorry, não tinha percebido.
Feliz Solstício de Inverno para todos - é hoje.
(a noite mais longa do ano, é aproveitá-la bem)
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Todo o mundo consome conceitos norte-americanos. Todo o mundo consome produtos chineses, inspirados em conceitos norte-americanos. Portanto o desenvolvimento e crescimento da China apenas os fará ir mais vezes ao McDonalds e ao cinema ver filmes americanos, da mesma forma que deixarão de comer com pauzinhos. O império norte-americano está na cultura, não não dinheiro e ao contrário do passado em que impérios eram desmoronados, pela força de rebeldes dispostos a defender as suas tradições e valores, actualmente a globalização leva-nos a uma sociedade do conforto, onde ser rebelde é chato
. Por isso os americanos estão para durar e clonar.

In God we trust, all others bring data.
Investimento asiático em Wall Street pode chegar aos 20,89 mil milhões de euros
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
--------------------------------------------------------------------------------
Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
Segundo o jornal americano que cita fontes não identificadas, o conselho de administração da Temasek terá dado a aprovação preliminar para o investimento na Merrill Lynch que se defronta com a maior perda financeira em 93 anos de história, depois de, em Outubro, ter anunciado a amortização de 8,4 mil milhões de dólares (5,85 mil milhões de euros) no valor dos activos de dívida.
Os fundos governamentais "estão a fazer uso da crise para comprar alguns bancos que se encontram baratos", referiu Nicholas Yeo, gestor de fundos de Hong Kong, citado pela Bloomberg.
As empresas asiáticas estão a aproveitar a forte descida das cotações dos bancos de investimento e a sua necessidade de receber injecções de capital, com o objectivo de assumirem uma importância crescente na área financeira da maior economia mundial.
Os governos asiáticos e também do Médio Oriente acordaram investir cerca de 25 mil milhões de dólares (17,41 mil milhões de euros) em empresas de Wall Street desde que os bancos começaram a revelar as perdas relacionadas com a crise no mercado de crédito imobiliário de alto-risco dos EUA.
Já esta semana, uma companhia estatal chinesa, o China Investment, comprou 10% da Morgan Stanley, num investimento de 5 mil milhões de dólares, e elevou para 25 mil milhões de dólares o investimento dos países asiáticos em Wall Street, depois das injecções no Citigroup, na Bear Stearns e no suíço UBS.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Mais uma Noticia FRESCA!!! eles andam atacar em força os EUA..
Investimento asiático em Wall Street pode chegar aos 20,89 mil milhões de euros
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
--------------------------------------------------------------------------------
Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
Segundo o jornal americano que cita fontes não identificadas, o conselho de administração da Temasek terá dado a aprovação preliminar para o investimento na Merrill Lynch que se defronta com a maior perda financeira em 93 anos de história, depois de, em Outubro, ter anunciado a amortização de 8,4 mil milhões de dólares (5,85 mil milhões de euros) no valor dos activos de dívida.
Os fundos governamentais "estão a fazer uso da crise para comprar alguns bancos que se encontram baratos", referiu Nicholas Yeo, gestor de fundos de Hong Kong, citado pela Bloomberg.
As empresas asiáticas estão a aproveitar a forte descida das cotações dos bancos de investimento e a sua necessidade de receber injecções de capital, com o objectivo de assumirem uma importância crescente na área financeira da maior economia mundial.
Os governos asiáticos e também do Médio Oriente acordaram investir cerca de 25 mil milhões de dólares (17,41 mil milhões de euros) em empresas de Wall Street desde que os bancos começaram a revelar as perdas relacionadas com a crise no mercado de crédito imobiliário de alto-risco dos EUA.
Já esta semana, uma companhia estatal chinesa, o China Investment, comprou 10% da Morgan Stanley, num investimento de 5 mil milhões de dólares, e elevou para 25 mil milhões de dólares o investimento dos países asiáticos em Wall Street, depois das injecções no Citigroup, na Bear Stearns e no suíço UBS.
Investimento asiático em Wall Street pode chegar aos 20,89 mil milhões de euros
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
--------------------------------------------------------------------------------
Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A confirmar-se a notícia avançada hoje pelo "Wall Street Journal", segundo a qual a companhia estatal de Singapura, Temasek Holdins, irá injectar 5 mil milhões de dólares (3,48 mil milhões de euros) na Merrill Lynch, o investimento de empresas asiáticas na praça norte-americana ascende a 30 mil milhões de dólares (20,89 mil milhões de euros).
Segundo o jornal americano que cita fontes não identificadas, o conselho de administração da Temasek terá dado a aprovação preliminar para o investimento na Merrill Lynch que se defronta com a maior perda financeira em 93 anos de história, depois de, em Outubro, ter anunciado a amortização de 8,4 mil milhões de dólares (5,85 mil milhões de euros) no valor dos activos de dívida.
Os fundos governamentais "estão a fazer uso da crise para comprar alguns bancos que se encontram baratos", referiu Nicholas Yeo, gestor de fundos de Hong Kong, citado pela Bloomberg.
As empresas asiáticas estão a aproveitar a forte descida das cotações dos bancos de investimento e a sua necessidade de receber injecções de capital, com o objectivo de assumirem uma importância crescente na área financeira da maior economia mundial.
Os governos asiáticos e também do Médio Oriente acordaram investir cerca de 25 mil milhões de dólares (17,41 mil milhões de euros) em empresas de Wall Street desde que os bancos começaram a revelar as perdas relacionadas com a crise no mercado de crédito imobiliário de alto-risco dos EUA.
Já esta semana, uma companhia estatal chinesa, o China Investment, comprou 10% da Morgan Stanley, num investimento de 5 mil milhões de dólares, e elevou para 25 mil milhões de dólares o investimento dos países asiáticos em Wall Street, depois das injecções no Citigroup, na Bear Stearns e no suíço UBS.
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
Branc0 Escreveu:USA Boy Escreveu:Mais interessante, mas também mais rebuscado é um estudo sociológico que li (se o voltar a encontrar poosto aqui) que defende que históricamente sociedades com um desiquilibrio tão grande a favor da população masculina, entram numa espiral de violência que em último caso gera um conflito a grande escala.
Conclusão: Não haja dúvida que as mulheres fazem mesmo falta.
Cuidado com esses estudos e com citações fora de contexto. Se bem que é verdade que o homem é mais propencioso para a violência que as mulheres na generalidade não quer dizer que vão todos desatar à pancada.
Por isso mesmo é que eu me referi a esse estudo como rebuscado, ou seja, considero-o bastante relativo e especulativo. Inclui-o por mera curiosidade, já que o tema geral era a sustentabilidade do modelo sócio económico. Aliás já nem sei onde o li, senão deixava aqui o link.
O que queria dizer é que estas espirais de violência surgem não porque há muitos homens mas porque há desequilibrios sociais gritantes que fazem com que as pessoas tentem lutar por maiores condições de vida que acham a que têm direito (e.g. Paris).
Não me lembro ver uma única mulher a participar nos tumúltos em França(embora acredite que existissem).
A conclusão da espiral de violência não é minha é do tal artigo. Embora me pareça que existindo um genéro numa quantidade muito desproporcional, isso é um desequilibrio social.
- Mensagens: 150
- Registado: 29/11/2007 14:05
USA Boy Escreveu:Mais interessante, mas também mais rebuscado é um estudo sociológico que li (se o voltar a encontrar poosto aqui) que defende que históricamente sociedades com um desiquilibrio tão grande a favor da população masculina, entram numa espiral de violência que em último caso gera um conflito a grande escala.
Conclusão: Não haja dúvida que as mulheres fazem mesmo falta.
Cuidado com esses estudos e com citações fora de contexto. Se bem que é verdade que o homem é mais propencioso para a violência que as mulheres na generalidade não quer dizer que vão todos desatar à pancada.
Eu não mando nem levo uma boa murraça desde o 5º ano lá na escola em que havia um gordo que se andava a meter com uma miuda muita gira que eu andava a micar, e homem que é homem tem que defender o que é seu não é? Erm... estou a divagar

O que queria dizer é que estas espirais de violência surgem não porque há muitos homens mas porque há desequilibrios sociais gritantes que fazem com que as pessoas tentem lutar por maiores condições de vida que acham a que têm direito (e.g. Paris).
Um modelo social perfeito (enviem-me uma PM quando o inventarem) evitará certaremente este tipo de descalabro que, na minha opinião, aconteceria mesmo que a população fosse 90% femenina.
Já agora fica a reflexão... quem leu o 1984 reconhecerá.
1) No munde de hoje todas as sociedades se dividem por classes. Genéricamente podemos dividir a sociedade em classe alta, média e baixa.
2) É sempre objectivo da classe média passar a ser a nova classe alta (normalmente governante e poderosa). A nível histórico precisou sempre do apoio da classe baixa para conseguir este objectivo (e.g. revolução francesa)
3) É objectivo da classe alta permanecer como está. Isto normalmente é feito através da promoção de individuos cuidadosamente seleccionados para serem "promovidos" da classe media para alta (de forma a que se eliminem os possíveis cabecilhas de um movimento que prejudique a classe governante) ou através de medidas que criem um sentimento de lealdade na classe baixa em relação à classe governante de forma a que a classe média esteja isolada.
O capitalismo e o individualismo (no bom sentido) do século XX tiveram um impacto nestas filosofias. Foram criados mecanismos de mercado que permitem que as pessoas passem de uma classe para a outra individualmente, através das suas próprias capacidades. A classe alta não precisa de seleccionar ninguém da classe média para "promover"... o mercado selecciona, há vagas livres quem for capaz sobe de escalão.
Isto faz também com que a classe média não tente sequer buscar os apoios dos que estão abaixo. É mais fácil individualmente tentar subir a escada (já que estamos a falar de pessoas com formação que vão tentando descobrir o "sistema") do que planear uma revolução.
Também obviamente é mais fácil a alguém da classe baixa passar para a média (aliás muito mais fácil do que o passo seguinte) o que faz com que ao longo de gerações familias que eram pobres estejam hoje na lista das familias mais ricas do mundo. Acho que é este o "sonho americano" e vamos a ver ... há muitas desigualdades nos EUA mas, por enquanto, está tudo estável.
É necessário obviamente muita infraestrutura do Estado para que este sistema funcione como deve de ser. Actualmente na China seria impossível ter algo remotamente parecido devido à corrupção. Se quiserem ultrapassar movimentos de grande desordem social é urgente que se preocupem em criar um verdadeiro Estado de Direito o mais depressa possível.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
maverick Escreveu: Será que um país com 1 bilião de habitantes pode ter um modelo sócioeconómico sustentável no médio prazo?
Não, não pode mas a principal razão não é o bilião de habitantes mas sim as políticas de um só filho.
Males only and ageing: problems of the one-child policy
The government birth control policy has led families to prefer male sons. Selective abortions and other "selection" technology are widespread and according to predictions, the problem can only get worse in the future. Experts say a different social policy is called for, especially in rural areas.
Beijing (AsiaNews/SCMP) In 20 years time, 10% of Chinese men will find it difficult to get a bride. This is one consequence of government birth control and one-child policies that are increasingly coming under fire within the establishment.
A study by the Chinese Academy of Social Sciences' Institute of Population and Labour Economics ("Green Book of Population and Labour") released on 16 August said the newborn ratio was 121.2 boys to 100 girls in 2004 after more than two decades of a "one child" policy and parental attempts to select the sex of their child (in 2000 the ratio was 117 to 100). Researchers consider a ratio of 107 males to 100 females as normal. If the trend continues, many boys in the 1990s will be hard pressed to find a wife.
The study said the birth control policy was expected to result in a population of "only" 1.47 billion to 1.6 billion by 2050 from the existing 1.3 billion; other estimates point to "partial" success and predict an increase to 1.45 billion by 2030. The study does not hide the fact that the policy has had damaging consequences: "selection" preferring males in families and a progressive aging of the average age in large cities.
Co-author Zheng Zhenzhen said: "Chinese parents... still value a baby son more as Chinese men have to shoulder the responsibility of carrying on the family line and supporting their ageing parents later in life."
Chen Youhua of Nanjing University's Faculty of Sociology confirmed that the one-child policy had prompted many couples, especially those from rural areas, to resort to sex selection by aborting female fetuses. It has also led to abuse of selection technology like ultrasounds. Guangdong and Hainan have recorded the worst gender imbalance with 130.3 males for every 100 females and 135.6 for every 100 in 2000.
Such "selective" practices have been banned in many parts of the country and a Girl Care Project is under way that offers financial incentives to parents of girls in rural areas. Dr Zheng said the problem would persist "as long as the culture remains the same" and until "social inequalities are eradicated".
Another problem tied to a shortage of women and the obligation to have one son is an ageing population. In large cities, the average age is spiraling to vertiginous heights and the risk looms of a resident elderly population. Some statistics reveal that by 2050, elderly people will account for 30% of the total population, a factor that threatens to destroy the country's economic development. In Shanghai, declining birth rates have already prompted the authorities to encourage the birth of a second child.
Experts predict that the problem can only get worse, considering that today, 42% of the population lives in the cities, a rate held to be low compared to industrialization levels. Currently the rural population is younger: the percentage of children is higher and in many areas peasants are allowed to have a second child if the first is a girl.
Social services in rural areas (wanting in everything) must be boosted, say experts, adding that migrant workers in cities must be granted their proper rights: they are not resident so they cannot access social services and this makes it difficult for their families to join them. Others say an adequate social benefits and pension system is a must, especially in rural areas, to overcome the conviction that a male son is needed to support parents in their old age.
Mais interessante, mas também mais rebuscado é um estudo sociológico que li (se o voltar a encontrar poosto aqui) que defende que históricamente sociedades com um desiquilibrio tão grande a favor da população masculina, entram numa espiral de violência que em último caso gera um conflito a grande escala.
Conclusão: Não haja dúvida que as mulheres fazem mesmo falta.

- Mensagens: 150
- Registado: 29/11/2007 14:05
Ai... que ideias tão simplistas que para aí andam... entao as empresas dos states que andam a meter linhas de produção na china estão a criar desemprego nos States? Eles têm uma taxa de desemprego nos 4 e tal. Saltam a fronteira milhões de mexicanos, para fazer os trabalhos que os americanos não querem fazer!
E uma nova perspectiva?
Em qualquer sociedade moderna, o desenvolvimento económico, traz desenvolvimento social e já começa a surgir uma classe média na china.
Será que a China consegue manter a sua população a ganhar uma tosta mista e uma sandes de toresmos durante muito tempo?
Será que um país com 1 bilião de habitantes pode ter um modelo sócioeconómico sustentável no médio prazo?
Será que se os ordenados chineses passarem a ser 200 euros/mês e uma sandes de toresmos as empresas ocidentais continuam por lá?
Nem tudo na china é um mar de rosas,tão linear e simples como pintam.
P.S. O título deste tópico parece qualque coisa do correio da manha ou dum noticiário da TVI.

E uma nova perspectiva?
Em qualquer sociedade moderna, o desenvolvimento económico, traz desenvolvimento social e já começa a surgir uma classe média na china.
Será que a China consegue manter a sua população a ganhar uma tosta mista e uma sandes de toresmos durante muito tempo?
Será que um país com 1 bilião de habitantes pode ter um modelo sócioeconómico sustentável no médio prazo?
Será que se os ordenados chineses passarem a ser 200 euros/mês e uma sandes de toresmos as empresas ocidentais continuam por lá?
Nem tudo na china é um mar de rosas,tão linear e simples como pintam.
P.S. O título deste tópico parece qualque coisa do correio da manha ou dum noticiário da TVI.


Cumprimentos
Atomez Escreveu:kpt Escreveu:o valor acrescentado está nas ideias inovadoras
Permito-me discordar.
O valor acrescentado está na concepção de produtos, serviços, ideias, tecnologias que alguém compre.
Podes ter as maiores ideias altamente inovadoras, mas se não interessarem a ninguém não ganhas nada com isso.
Tal como se tiveres muito trabalho a imenso esforço a produzir coisas que não interessam a ninguém, também não ganhas nada com isso.
E é bem feito porque estiveste a desperdiçar recursos que deviam ter sido aplicados em coisas que interessem.
Se leres com atenção o que disse logo no primeiro parágrafo vês bem que foi precisamente isso que realcei. Normalmente, quando se usa o termo valor acrescentado para os produtos/serviços/ideias, esses já contêm em si o interesse e utilidade que terão para o mercado, logo serão valorizados pelo mesmo e essa valorização será incutida no preço dos produtos.
Não percebi qual foi a parte que não entendeste pois eu não dei nenhuma definição de valor acrescentado contrária à tua ou à que deixei aqui.
No entanto, o que parece que consigo concluir do teu post é que nós temos a capacidade de criar produtos de valor acrescentado mas os chineses não. Será isto? Porquê?
EDIT: Ah, quando falo de ideias inovadoras é um modo simplista de falar pois é natural que se pressuponha a execução prática de tais ideias. Tais ideias deverão ser materializadas, senão logicamente que ideias só por si não tem valor... Será que foi isto que não transmiti?
EDIT2: Devo também dizer que quando separei a concepção de ideias/produtos/serviços da sua produção foi precisamente para mostrar que só tem valor acrescentado quem concebe e põe em prática as ideias mas neste caso "nós" concebemos e os chineses produzem, ou seja, nós que idealizamos e detemos o controlo de venda dos produtos é que temos o valor acrescentado e não eles que meramente produzem.
Notícia no site do BiG Escreveu:Apple vende iTouch pelo dobro do preço de custo de produção
(19-12-2007 - 11:18)
A Apple, companhia norte-americana que se notabilizou com o iPod, está a vender o seu novo dispositivo multimédia, o iTouch, pelo dobro do preço de custo de produção do equipamento, segundo a iSuppli.
O modelo mais acessível do iTouch, que começou a ser comercializado em Setembro, é vendido nos EUA a 299 dólares, quando o custo dos componentes utilizados no fabrico do mesmo equipamento é de cerca de 147 dólares.
De acordo com a iSuppli, o preço dos componentes do iPod iTouch caiu dos 149,18 dólares em Outubro para 147 dólares, no mês de Novembro. Os custos de produção, montagem e teste adicionam 5,86 dólares ao preço final do dispositivo da Apple.
Entre os fornecedores de componentes para o iTouch estão a Samsung, a Toshiba, a Hynix Semiconductor e a Micro Technologies. Contactada pela Bloomberg, fonte oficial da Apple recusou comentar os preços dos materiais utilizados no iTouch.
O link para a notícia está aqui.
Acreditar que é através do sector secundário que se consegue a evolução da economia de um país desenvolvido (por exemplo, o nosso), está a ser cada vez mais provado pelo mercado como sendo um erro.
O maior valor acrescentado está nos serviços. Está na Investigação & Desenvolvimento. Não é em produção de artigos que se vai a algum lado. A produção deve ser entregue a países em desenvolvimento, que têm uma mão-de-obra pouco educada/formada e que é barata.
É natural que em Portugal a produção, grosso modo, vá definhar e terminar. Por um lado a mão-de-obra não evolui em termos de formação (ou sai da escola com má formação). Por outro, o aumento do salário mínimo (a sua existência, na verdade) limitam a livre definição de preços da hora/homem e retiram a competitividade (dúbia) de uma produção barata. Futuro em sector secundário está apenas em nichos de produção e artigos de luxo, em pequena quantidade, parcialmente artesanal e com um óptimo marketing/placement associado.
Voltando ao exemplo do iTouch, queremos ser quem fica com os $5,86 da montagem ou com os $152 da ideia/conceito/concepção?
Já agora, uma das grandes vantagens da globalização é uma melhor distribuição da riqueza. Não é mau que os chineses (ou os orientais) fiquem com mais riqueza. Não é mau que comprem activos nos países ocidentais.
E na verdade, se em breve eles começarem a "inventar" tal como os ocidentais fazem agora, não é um problema. Significa que terão evoluído para uma economia desenvolvida. Passará a produção para outras economias em desenvolvimento (África...). Ou, na pior das hipóteses, havendo um equilíbrio total dos custos de produção em todo o mundo, voltaremos a ter produção local em cada país/região. Mas mais provavelmente entrariamos num novo paradigma económico pós-globalização do que voltariamos a ter um sector secundário relevante nas economias desenvolvidas...
HappyFather
http://caprichosdebolsa.blog.pt/ (inactivo)
http://caprichosdebolsa.blog.pt/ (inactivo)
kpt Escreveu:o valor acrescentado está nas ideias inovadoras
Permito-me discordar.
O valor acrescentado está na concepção de produtos, serviços, ideias, tecnologias que alguém compre.
Podes ter as maiores ideias altamente inovadoras, mas se não interessarem a ninguém não ganhas nada com isso.
Tal como se tiveres muito trabalho a imenso esforço a produzir coisas que não interessam a ninguém, também não ganhas nada com isso.
E é bem feito porque estiveste a desperdiçar recursos que deviam ter sido aplicados em coisas que interessem.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Atomez, tens razão em parte no que dizes. É certo que o valor acrescentado está nas ideias inovadoras e não no fabrico dos produtos em si.
Tal como dizes, a produção de produtos ideologicamente ocidentais em países cujos custos de produção são mais baixos, permite elevar os ganhos das empresas ocidentais que os produzem, ou melhor, que concebem tais produtos. Dessa forma são mais os ocidentais a encherem os bolsos à pala dos orientais do que o contrário.
No entanto, estamos a esquecer-nos que os chineses são cada vez mais inovadores e possuem cada vez mais tecnologias de ponta. Quando eles deixarem de produzir o nosso valor acrescentado e começarem eles mesmos a idealizar e produzir o seu próprio valor acrescentado, aí é que estamos em maus lençóis e esse cenário está a ganhar cada vez mais terreno.
Irónico é que, ainda agora dizia que eram os ocidentais a encher os bolsos mas ao mesmo tempo que enchem os bolsos estão a proporcionar emprego nos países produtores e a destruir(não criam, ou poucos criam) emprego nos países que concebem. Ora, apesar de por agora os ganhos penderem para o lado dos ocidentais, estes ganhos estão cada vez mais concentrados, não na população mas sim em grandes grupos económicos, e por isso mesmo a maior riqueza da população ocidental está a ser canalizada aos poucos para a oriental.
Por sua vez, o crescimento das empresas chinesas, quer pelo incremento da sua inovação e tecnologias utilizadas, quer pelo crescimento da riqueza da população chinesa que permite um maior consumo, irá criar cada vez mais grandes grupos orientais. Dessa forma e com a fragilização constante da riqueza da população ocidental, os orientais terão cada vez mais possibilidades de começarem a dominar empresas ocidentais, pois nós andámos a dar-lhes emprego e dinheiro enquanto nos nossos países fizemos precisamente o contrário.
Em condições normais, o crescimento do nível de vida chinês fruto da expansão económica, faria com que deixassem de ser tão competitivos em relação a nós e aí já teríamos um mercado novamente mais equilibrado. Contudo, dado que é expectável a continuação do modelo socialista na china, o crescimento do nível de vida das populações não será tão acentuado como o nosso, portanto continuarão a beneficiar de custos de produção mais baixos que os nossos.
E para agravar tudo isto eles são apenas 1/6 da população mundial, enquanto que o mundo desenvolvido, ou seja, USA, UE, Japão e já agora Austrália constituem menos de 1/6, ou muito próximo disso.
Se considerarmos ainda mais o crescimento da Índia e de uma série de outros países orientais, então ainda maior é o efeito de tudo aquilo que falei.
Se eles já têm grande capacidade produtiva e inovadora, "nós" não poderemos continuar a dar-lhes o emprego e o crescimento que advêm das nossas ideias/produtos, portanto o problema tem que ser combatido pelas próprias pessoas e empresas ocidentais, de modo a manter a produção e concepção de produtos(leia-se, crescimento económico) em solo ocidental. Os governos também terão um papel significativo.
EDIT: Já agora é caso para dizer: "Compre o que é nosso"
Tal como dizes, a produção de produtos ideologicamente ocidentais em países cujos custos de produção são mais baixos, permite elevar os ganhos das empresas ocidentais que os produzem, ou melhor, que concebem tais produtos. Dessa forma são mais os ocidentais a encherem os bolsos à pala dos orientais do que o contrário.
No entanto, estamos a esquecer-nos que os chineses são cada vez mais inovadores e possuem cada vez mais tecnologias de ponta. Quando eles deixarem de produzir o nosso valor acrescentado e começarem eles mesmos a idealizar e produzir o seu próprio valor acrescentado, aí é que estamos em maus lençóis e esse cenário está a ganhar cada vez mais terreno.
Irónico é que, ainda agora dizia que eram os ocidentais a encher os bolsos mas ao mesmo tempo que enchem os bolsos estão a proporcionar emprego nos países produtores e a destruir(não criam, ou poucos criam) emprego nos países que concebem. Ora, apesar de por agora os ganhos penderem para o lado dos ocidentais, estes ganhos estão cada vez mais concentrados, não na população mas sim em grandes grupos económicos, e por isso mesmo a maior riqueza da população ocidental está a ser canalizada aos poucos para a oriental.
Por sua vez, o crescimento das empresas chinesas, quer pelo incremento da sua inovação e tecnologias utilizadas, quer pelo crescimento da riqueza da população chinesa que permite um maior consumo, irá criar cada vez mais grandes grupos orientais. Dessa forma e com a fragilização constante da riqueza da população ocidental, os orientais terão cada vez mais possibilidades de começarem a dominar empresas ocidentais, pois nós andámos a dar-lhes emprego e dinheiro enquanto nos nossos países fizemos precisamente o contrário.
Em condições normais, o crescimento do nível de vida chinês fruto da expansão económica, faria com que deixassem de ser tão competitivos em relação a nós e aí já teríamos um mercado novamente mais equilibrado. Contudo, dado que é expectável a continuação do modelo socialista na china, o crescimento do nível de vida das populações não será tão acentuado como o nosso, portanto continuarão a beneficiar de custos de produção mais baixos que os nossos.
E para agravar tudo isto eles são apenas 1/6 da população mundial, enquanto que o mundo desenvolvido, ou seja, USA, UE, Japão e já agora Austrália constituem menos de 1/6, ou muito próximo disso.
Se considerarmos ainda mais o crescimento da Índia e de uma série de outros países orientais, então ainda maior é o efeito de tudo aquilo que falei.
Se eles já têm grande capacidade produtiva e inovadora, "nós" não poderemos continuar a dar-lhes o emprego e o crescimento que advêm das nossas ideias/produtos, portanto o problema tem que ser combatido pelas próprias pessoas e empresas ocidentais, de modo a manter a produção e concepção de produtos(leia-se, crescimento económico) em solo ocidental. Os governos também terão um papel significativo.
EDIT: Já agora é caso para dizer: "Compre o que é nosso"
Os Chinos andam cheios de Papel qualquer dia OPÃO os EUA
Essa como cabeçalho não está mal para atrair as atenções. É uma boa anedota.
Ora vejamos uns factos (de 2006):
PIB UE - $14.6 T
PIB USA - $13.2 T
PIB RPC - $2.6 T
Quem é que vai OPAR quem?
karlitos Escreveu:os americanos (ou melhor as empresas americanas) para pouparem uns trocos mandam fazer tudo na china... depois claro, nao ha trabalho... sem trabalho as pessoas nao compram... e dá nisto...
Desemprego USA (Abril 2007): 4.5% ... não há trabalho?
Variação anual do consumo privado 2003-2007 USA: +3.5% ... as pessoas não compram?
Mas quando é que o pessoal se convence que fabricar coisas não dá rendimento? Isso é uma coisa boa é ... para o 3º mundo.
Como diz na caixa do iPod - "Designed by Apple in California, Assembled in China".
Onde é que julgam que fica a maior parte do cash flow gerado pela venda de milhões de iPods?
Outro exemplo aqui mais próximo - dos carros que saem da Autoeuropa bem se pode dizer "Designed by VW in Germany, Assembled in Portugal"...
- Anexos
-
- «Segundo avança a agência Reuters, a companhia chinesa será um investidor passivo e sem lugar na administração do Morgan Stanley»
Quere-me parecer que alguém enfiou um barrete... - santamao.jpg (5.5 KiB) Visualizado 1345 vezes
Editado pela última vez por atomez em 21/12/2007 4:24, num total de 1 vez.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
karlitos Escreveu:os americanos (ou melhor as empresas americanas) para pouparem uns trocos mandam fazer tudo na china... depois claro, nao ha trabalho... sem trabalho as pessoas nao compram... e dá nisto...
os chineses a enriquecer e os outros em recessao...
Esssa simplicidade e de análise está extremamente correcta e próxima da realidade. Por mais floreados que se tente adicionar à realidade para tentar desmentir esse princípio, a verdade é que estamos a dar a possibilidade dos outros trabalharem e criarem riqueza, abdicando nós de criar essa mesma riqueza global. Para nós fica a tarefa de consumir, mas só o faremos enquanto existir dinheiro para tal
Entretanto, a riqueza que estamos a permitir criar em grande parte devido ao nosso consumo, irá servir para que a China ganhe poder económico. Quando nós, europeus e americanos, não pudermos ser donos das nossas instituições, então será o capitalismo chinês a tomar conta delas. Mal por mal prefiro, de longe, o capitalismo selvagem europeu do que o capitalismo chinês.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

JAM Escreveu:Quem quiser que leia e fixe para o futuro:
A globalização da forma que está a ser feita vai acabar muito mal para o velho continente e para as gentes das terras do Tio Sam. Os chineses não são burros e daqui a uma década estarão a mandar no mundo. É um cenário terrível, mas é o que está a ser construído com a complacência da Europa e EUA.
Um dos efeitos da globalização é a transferência de dinheiro dos ricos para os pobres (o que é muito engraçado ver os manifestantes de esquerda contra a globalização). Não é de estranhar pois que os países mais ricos estejam a bancar o crescimento dos mais pobres, é apenas o resultado normal do mercado.
Quando Africa decidir ser honesta e acabar com as guerras civis e corrupção que assolam um dos continentes mais ricos em recursos naturais tem tudo para ser uma grande potência e enviar o resto do mundo ainda mais para baixo.
EDIT: Eu só não percebo porque é que é um cenário terrível. Um português a viver na miséria é pior que um chinês a viver na miséria porquê?
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Países asiáticos já investiram 25 mil milhões em firmas de Wall Street
19-12-2007 20:32 por Canal de Negócios
Com a crise do "subprime" a fazer mossa nos resultados das firmas de Wall Street, os bancos de investimento norte-americanos têm na China e noutros países asiáticos fortes aliados. Uma companhia estatal chinesa comprou 10% da Morgan Stanley, elevando para 25 mil milhões de dólares o investimento dos países asiáticos em Wall Street.
Depois de ter divulgado um prejuízo de 3,56 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2007, o pior de sempre, a Morgan Stanley anunciou que o China Investment (companhia estatal da China) vai comprar até 10% do capital da firma, num investimento de 5 mil milhões de dólares.
De acordo com os cálculos da Bloomberg, este negócio eleva para 25 mil milhões de dólares o montante já investido pelas empresas dos países asiáticos nos bancos de investimento.
Estas empresas estão a aproveitar a forte queda das cotações dos bancos de investimento e a necessidade que estes têm em receber injecções de capital, para assumirem uma importância cada vez maior no centro financeiro da maior economia do mundo.
O Citigroup, a Bear Stearns e o suíço UBS também já receberam injecções de capital por parte destas empresas estatais asiáticas, dinheiro que estão a utilizar para reequilibrar os seus balanços, depois das perdas relacionadas com o "subprime".
E não só as companhias estatais chinesas que estão a olhar para Wall Street com atenção. Fundos soberanos do Abu Dahbi e de Singapura são hoje accionistas de peso do Citigroup e da UBS.
Morgan Stanley, Citigroup, UBS e Bear Stearns já anunciaram perdas relacionadas com o "subprime" no valor de 39 mil milhões de dólares desde Junho. As acções de todos estes bancos caíram mais de 25% desde então.
19-12-2007 20:32 por Canal de Negócios
Com a crise do "subprime" a fazer mossa nos resultados das firmas de Wall Street, os bancos de investimento norte-americanos têm na China e noutros países asiáticos fortes aliados. Uma companhia estatal chinesa comprou 10% da Morgan Stanley, elevando para 25 mil milhões de dólares o investimento dos países asiáticos em Wall Street.
Depois de ter divulgado um prejuízo de 3,56 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2007, o pior de sempre, a Morgan Stanley anunciou que o China Investment (companhia estatal da China) vai comprar até 10% do capital da firma, num investimento de 5 mil milhões de dólares.
De acordo com os cálculos da Bloomberg, este negócio eleva para 25 mil milhões de dólares o montante já investido pelas empresas dos países asiáticos nos bancos de investimento.
Estas empresas estão a aproveitar a forte queda das cotações dos bancos de investimento e a necessidade que estes têm em receber injecções de capital, para assumirem uma importância cada vez maior no centro financeiro da maior economia do mundo.
O Citigroup, a Bear Stearns e o suíço UBS também já receberam injecções de capital por parte destas empresas estatais asiáticas, dinheiro que estão a utilizar para reequilibrar os seus balanços, depois das perdas relacionadas com o "subprime".
E não só as companhias estatais chinesas que estão a olhar para Wall Street com atenção. Fundos soberanos do Abu Dahbi e de Singapura são hoje accionistas de peso do Citigroup e da UBS.
Morgan Stanley, Citigroup, UBS e Bear Stearns já anunciaram perdas relacionadas com o "subprime" no valor de 39 mil milhões de dólares desde Junho. As acções de todos estes bancos caíram mais de 25% desde então.
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
Quem quiser que leia e fixe para o futuro:
A globalização da forma que está a ser feita vai acabar muito mal para o velho continente e para as gentes das terras do Tio Sam. Os chineses não são burros e daqui a uma década estarão a mandar no mundo. É um cenário terrível, mas é o que está a ser construído com a complacência da Europa e EUA.
A globalização da forma que está a ser feita vai acabar muito mal para o velho continente e para as gentes das terras do Tio Sam. Os chineses não são burros e daqui a uma década estarão a mandar no mundo. É um cenário terrível, mas é o que está a ser construído com a complacência da Europa e EUA.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

nao é de admirar....
é a inteligencia do mundo que está assim...
os americanos (ou melhor as empresas americanas) para pouparem uns trocos mandam fazer tudo na china... depois claro, nao ha trabalho... sem trabalho as pessoas nao compram... e dá nisto...
os chineses a enriquecer e os outros em recessao...
no outro dia houve uma noticia parecida, os chineses compraram tambem uma posiçao que penso ter sido de 10% no Fortis da belgica...
e depois aquela máxima... quem controla os bancos acaba por ter controlo sobre um pouco de tudo.
é a inteligencia do mundo que está assim...
os americanos (ou melhor as empresas americanas) para pouparem uns trocos mandam fazer tudo na china... depois claro, nao ha trabalho... sem trabalho as pessoas nao compram... e dá nisto...
os chineses a enriquecer e os outros em recessao...
no outro dia houve uma noticia parecida, os chineses compraram tambem uma posiçao que penso ter sido de 10% no Fortis da belgica...
e depois aquela máxima... quem controla os bancos acaba por ter controlo sobre um pouco de tudo.
Os Chinos andam cheios de Papel qualquer dia OPÃO os EUA
É verdade amigos, os Chinos é que estão a salvar os EUA do SubPrime, eu já tinha referido no passado que os Chinos íriam estar com execesso de líquidez
vejam que eles andam a comprar as financeiras (o sector que está mais fragíl e que controla a economia do EUA) eles andam a comprar os EUA a preços de Saldos, é só ver as notícias relacionadas com as posições financeiras que eles detêem no sector financeiro USA.
Aqui vai uma fresca!
Morgan Stanley recebe investimento chinês de 5 mil milhões de dólares
A China Investment Corp, uma empresa estatal criada para gerir parte das reservas de divisas chinesas, anunciou que irá investir 5 mil milhões de dólares (cerca de 3,473 milhões de euros), o que representa uma fatia de 9,9% do banco norte-americano.
Susana Teodoro
Segundo avança a agência Reuters, a companhia chinesa será um investidor passivo e sem lugar na administração do Morgan Stanley.
A página electrónica Invertia, informa ainda que a corporação asiática foi criada pelo Governo este ano com um capital registado de 200 mil milhões de dólares (cerca de 138 mil milhões de euros).
A mesma fonte indica que a companhia já havia dito que estimava investir um terço do seu capital nos mercados internacionais, segundo assegurou na semana passada o ministro das Finanças, Xie Xuren, que garantiu que a China Investment procura investimentos estáveis e a longo prazo, evitando a especulação a curto prazo.
Abraços e BN

Aqui vai uma fresca!
Morgan Stanley recebe investimento chinês de 5 mil milhões de dólares
A China Investment Corp, uma empresa estatal criada para gerir parte das reservas de divisas chinesas, anunciou que irá investir 5 mil milhões de dólares (cerca de 3,473 milhões de euros), o que representa uma fatia de 9,9% do banco norte-americano.
Susana Teodoro
Segundo avança a agência Reuters, a companhia chinesa será um investidor passivo e sem lugar na administração do Morgan Stanley.
A página electrónica Invertia, informa ainda que a corporação asiática foi criada pelo Governo este ano com um capital registado de 200 mil milhões de dólares (cerca de 138 mil milhões de euros).
A mesma fonte indica que a companhia já havia dito que estimava investir um terço do seu capital nos mercados internacionais, segundo assegurou na semana passada o ministro das Finanças, Xie Xuren, que garantiu que a China Investment procura investimentos estáveis e a longo prazo, evitando a especulação a curto prazo.
Abraços e BN
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
21 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], mjcsreis, niceboy, OCTAMA, PAULOJOAO, sergio.silva.vedor1976 e 50 visitantes