Fidelity recomenda aposta em grandes empresas e nas bolsas e
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Fidelity recomenda aposta em grandes empresas e nas bolsas e
Fidelity recomenda aposta em grandes empresas e nas bolsas europeias e asiáticas
17/12/2007
A Fidelity International considera que os investidores que queiram registar ganhos bolsistas devem afastar-se dos índices de referência, do sector bancário e apostar em empresas bem financiadas, nomeadamente grandes empresas, e não se expor tanto a pequenas e médias empresas.
A casa de investimento difundiu uma nota de análise onde destaca que a Europa e a Ásia vão oferecer as melhores oportunidades de ganhos em 2008, com a Ásia a destacar-se devido ao crescimento económico esperado.
O responsável realça que a Europa e a Ásia são os mercados com "melhores oportunidades de investimento" no próximo ano.
"Caso o mercado se torne volátil, os investidores estarão melhor protegidos se detiverem acções em empresas bem financiadas. De uma forma mais geral, dados os níveis mais elevados de incerteza, a diversificação será essencial", aconselha.
Michael Gordon diz ainda que "será importante que se afastem das classes de activos alavancadas. Na minha opinião, a Ásia é a melhor região para encontrar exposição ao mercado sem alavancagem", segundo um comunicado emitido.
Aposta em grandes empresas
Quanto a apostas, Alexander Scurlock, gestor do Fidelity Funds European Growth, aconselha a que a exposição a pequenas e médias empresa seja trocada por grandes companhias, que estarão melhor financiadas.
"Muitas das grandes empresas europeias têm um crescimento global semelhante e até algumas vezes mais forte que o das pequenas e médias empresas. Estas empresas possuem uma forte presença global e, como tal, beneficiam dos desenvolvimentos nos mercados emergentes, Ásia e América Latina".
"As grandes companhias desfrutam também de suficiente liquidez e, portanto, têm menos dificuldade em obter empréstimos. As grandes capitalizações tornaram-se demasiado baratas para serem ignoradas. Actualmente, são elas que oferecem as melhores oportunidades de investimento e o mais atractivo rácio de risco-retorno", a crescenta o especialista.
2008 será um ano "difícil" para os EUA
Para os EUA a casa de investimento prevê "um ano difícil", já que "vai levar tempo até que os excessos estruturais dos mercados de crédito sejam ultrapassados". O dólar "está fraco e é difícil prever o que é que vai inverter essa tendência".
Uma questão deixada em aberto pela Fidelity é a resposta que os bancos centrais vão dar se a inflação se situar em níveis elevados. Depois da Reserva Federal (Fed) dos EUA ter decidido cortar a taxa de juro de referência para o país de 5,25% para os actuais 4,25%, do Banco de Inglaterra ter optado por reduzir os juros de 5,75% para os 5,5% e do Banco Central Europeu (BCE) ter congelado o ciclo de subidas de juros para a Zona Euro, qual será a reacção dos bancos à subida dos preços no consumidor?
"A grande questão é saber se a resposta dos bancos centrais ocidentais ao abrandamento do crescimento será travada pela subida da taxa de inflação. As instituições financeiras podem fazer pressão para que as taxas desçam, mas será que os bancos centrais o farão?", questiona o responsável pela estratégia de investimento da Fidelity, Michael Gordon.
Um cenário de inflação muito elevada pode ditar subidas de juros e mesmo que não o dite, aumenta a especulação em torno de aumentos do preço do dinheiro, o que poderá afectar a negociação bolsista.
Michael Gordon destaca que o sentimento para 2008 é misto para os mercados accionistas mundiais, já que se vive no ambiente onde as restrições de crédito "se tornam mais restritivas".
Fonte: bpionline
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