Vitória na concessão do Baixo Tejo "ligeiramente positiva" para Brisa e Teixeira Duarte
Os analistas qualificam de "ligeiramente positivo" para a Brisa e a Teixeira Duarte a notícia de que o consórcio de que fazem parte ganhou o concurso para a concessão do Baixo Tejo. O BPI acrescenta que assumindo uma posição de 50% da concessionária na concessão, este projecto representaria 1,3% do "target" para a empresa.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
Os analistas qualificam de “ligeiramente positivo” para a Brisa e a Teixeira Duarte a notícia de que o consórcio de que fazem parte ganhou o concurso para a concessão do Baixo Tejo. O BPI acrescenta que assumindo uma posição de 50% da concessionária na concessão, este projecto representaria 1,3% do “target” para a empresa.
O Negócios avança na edição de hoje que o consórcio Auto-Estrada do Baixo Tejo, liderado pela Brisa e composto também pela Teixeira Duarte ganhou o concurso para a concessão do Baixo Tejo. A mesma fonte avança ainda que a concessão terá uma extensão de cerca de 70 quilómetros e um investimento em construção de cerca de 110 milhões de euros.
A equipa de “research” do BPI adianta, no “Iberian Daily” de hoje, que esta notícia deverá ter um impacto “potencialmente positivo” para as companhias. O banco de investimento sublinha que o “Baixo Tejo é um pequeno projecto no programa de infra-estruturas português”.
“Para a Brisa este é a primeira adjudicação do programa de infra-estruturas português. (...) Para a Teixeira Duarte isto deve ajudar a travar a quebra que a companhia está a enfrentar nas margens de construção e volume em Portugal”, conclui o BPI.
O BPI destaca que, assumindo uma posição de 50% da Brisa na concessão, este projecto representaria 1,3% do “target” para a empresa.
O BPI recomenda “acumular” acções da Brisa. O preço-alvo atribuído é de 7,20 euros por acção. Para a Teixeira Duarte, o “rating” é de “vender” e a avaliação é de 0,75 euros.
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) acreditam que esta notícia terá um impacto “ligeiramente positivo” na Brisa, mas frisam que precisam de “observar os detalhes da concessão antes de podermos avaliar o impacto na avaliação”. Estes responsáveis tem uma recomendação de “neutral” para as acções da concessionária, as quais avaliam em 6,20 euros.
As acções da concessionária seguiam a desvalorizar 1,51% para os 5,14 euros, enquanto a Teixeira Duarte somava 0,16% para os 0,63 euros.