Enviado: 6/2/2009 18:24
Teixeira Duarte afunda 16,6% na semana com situação financeira frágil
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
Os cortes agressivos nas avaliações das acções, por parte do BPI e do Santander, foram os catalizadores para a queda acentuada dos títulos da Teixeira Duarte, que este ano acumulam já uma queda de 22,91%,
Só o Banco Espírito Santo acumula este ano uma pior performance, com as acções do banco a perderem 23,77% em 2009.
A queda das acções da construtora acelerou depois de ontem o Negócios ter noticiado que a forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte.
O Santander e o BPI divulgaram notas de análise à Teixeira Duarte em que cortam para um terço a avaliação da empresa, devido às perdas nas participações no capital do BCP e Cimpor. Usando as cotações actuais destas empresas, o valor atribuído à construtora é inferior à sua dívida, deixando-a numa potencial situação de falência técnica.
Em causa estão as posições que a empresa tem no BCP, na Cimpor e no BBVA. No último ano as posições de 7,5% no BCP, 23,3% na Cimpor e de 0,03% no BBVA desvalorizaram 1.027 milhões de euros, segundo cálculos do Negócios.
O BPI reduziu o “target” para 0,15 euros e o Santander cortou a avaliação para 0,25 euros, preços que ainda se situam abaixo da cotação actual da Teixeira Duarte.
Ontem as acções desceram 9,72% e hoje, apesar do dia de fortes subidas nas bolsas, os títulos recuaram mais 4,55%, apesar da empresa ter ontem afirmado que está preparada para enfrentar o futuro. O mínimo histórico foi fixado ontem nos 0,45 euros.
O mercado está a avaliar a Teixeira Duarte em 193 milhões de euros, menos 39 milhões de euros face ao valor do final de 2008.
No final de Setembro do ano passado as acções valiam 1 euro e a empresa mais de 400 milhões de euros.
Jornal Negócios
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
Os cortes agressivos nas avaliações das acções, por parte do BPI e do Santander, foram os catalizadores para a queda acentuada dos títulos da Teixeira Duarte, que este ano acumulam já uma queda de 22,91%,
Só o Banco Espírito Santo acumula este ano uma pior performance, com as acções do banco a perderem 23,77% em 2009.
A queda das acções da construtora acelerou depois de ontem o Negócios ter noticiado que a forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte.
O Santander e o BPI divulgaram notas de análise à Teixeira Duarte em que cortam para um terço a avaliação da empresa, devido às perdas nas participações no capital do BCP e Cimpor. Usando as cotações actuais destas empresas, o valor atribuído à construtora é inferior à sua dívida, deixando-a numa potencial situação de falência técnica.
Em causa estão as posições que a empresa tem no BCP, na Cimpor e no BBVA. No último ano as posições de 7,5% no BCP, 23,3% na Cimpor e de 0,03% no BBVA desvalorizaram 1.027 milhões de euros, segundo cálculos do Negócios.
O BPI reduziu o “target” para 0,15 euros e o Santander cortou a avaliação para 0,25 euros, preços que ainda se situam abaixo da cotação actual da Teixeira Duarte.
Ontem as acções desceram 9,72% e hoje, apesar do dia de fortes subidas nas bolsas, os títulos recuaram mais 4,55%, apesar da empresa ter ontem afirmado que está preparada para enfrentar o futuro. O mínimo histórico foi fixado ontem nos 0,45 euros.
O mercado está a avaliar a Teixeira Duarte em 193 milhões de euros, menos 39 milhões de euros face ao valor do final de 2008.
No final de Setembro do ano passado as acções valiam 1 euro e a empresa mais de 400 milhões de euros.
Jornal Negócios