Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Petróleo...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 17/12/2008 19:08

Petróleo cai mais de 6% e toca em mínimos de mais de quatro anos em Nova Iorque
Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar tendo já tocado no valor mais baixo dos últimos quatro anos em Nova Iorque. A matéria-prima está a ser penalizada pela subida das reservas norte-americanas, pela décima primeira vez em 12 semanas.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam a desvalorizar tendo já tocado no valor mais baixo dos últimos quatro anos em Nova Iorque. A matéria-prima está a ser penalizada pela subida das reservas norte-americanas, pela décima primeira vez em 12 semanas.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, desvalorizava 5,50% para os 41,20 dólares depois de já ter tocado nos 40,20 dólares, o valor mais baixo desde Julho de 2004. Em Londres a queda é menor, com o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, cai 0,49% para os 46,42 dólares.

A penalizar a matéria-prima está o décimo primeiro aumento das reservas em 12 semanas, segundo divulgou o Departamento de Energia norte americano, segundo refere a Bloomberg.

Esta subida sugere uma redução da procura de produtos petrolíferos nas últimas semanas o que está a penalizar a matéria-prima.

Os inventários de crude subiram em 525 mil barris para os 312,3 milhões na semana passada. As reservas de gasolina subiram e de produtos destilados, que englobam gasóleo rodoviário e para aquecimento, também subiram e mais do que o esperado.

Os inventários de gasolina cresceram 1,295 milhões de barris, quando era esperado um aumento de 1,275 milhões, e os de produtos destilados somaram mais 2,936 milhões quando os analistas aguardavam uma subida de 1,5 milhões.

A desvalorização do petróleo surge depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que reuniu hoje na Argélia, ter surpreendido o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por MarcoAntonio » 17/12/2008 19:03

RiscoCalculado Escreveu:
A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!


A grande questão é que a OPEP normalmente actua mais só pela conversa que outra coisa.

Em geral dá ideia que pensam que só por ameaçarem conseguem influenciar o mercado, mas
na prática quando se olha para os números da produção:

http://www.eia.doe.gov/ipm/supply.html

verifica-se que nunca há grandes cortes da OPEP e sobretudo quando cortam durante um ou dois meses voltam logo a aumentar.


Eu tenho insistido imenso que na minha opinião a OPEP é sistematicamente sobrevalorizada. Há muito petroleo não OPEP (se não me falha a memória a parcela da OPEP na produção actualmente anda pelos 40% ou por aí).

É certo que em momentos extremos mais alguns países "como que se aliam" à OPEP mas...

Não é a OPEP sozinha que determina o preço do petróleo. O preço do petróleo é (como em qualquer mercado complexo) o resultado de vários factores: produtores, consumidores, estado da economia, etc.

Não é a OPEP que define o preço de forma unilateral (embora, naturalmente, tente pressionar no sentido que mais lhe interessa).


E a razão pela qual a OPEP na prática nunca limita muito a produção penso ser essa mesmo que indiquei lá atrás: os países da OPEP não são os unicos que vendem petróleo e se cortam muito na produção, perdem quota de mercado. E estar a cortar na produção para vender mais caro e acabar a vender menos não resulta. Também esses países precisam que o dinheiro entre e têm as suas próprias preocupações económicas. Não é só fechar a torneira e esperar que suba...

Contudo, quer-me parecer que esta "ideia" domina a generalidade das pessoas que vê a OPEP como um papão e como alguém que tem um poder enorme na definição do preço.

Aliás, quando falaram aqui do Chavez, a expressão que eu utilizei foi mesmo esta: o que o Chavez diz é conversa!

Eles tentam vender o seu peixe e tal como dizes, grande parte dessa "venda de peixe" é de boca...



Não obstante isso: a prazo estou quase certo que o petróleo vai voltar a um Bull Market. Mais lento do que vinha sendo nos últimos meses mas vai voltar num prazo razoável (digamos, no espaço dos próximos dois anos) para valores acima dos actuais.

Mas no imediato a coisa é muito mais dubia (tecnicamente para já está down) e o poder da OPEP para travar a descida é limitado.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38179
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

por RiscoCalculado » 17/12/2008 18:50

A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!


A grande questão é que a OPEP normalmente actua mais só pela conversa que outra coisa.

Em geral dá ideia que pensam que só por ameaçarem conseguem influenciar o mercado, mas
na prática quando se olha para os números da produção:

http://www.eia.doe.gov/ipm/supply.html

verifica-se que nunca há grandes cortes da OPEP e sobretudo quando cortam durante um ou dois meses voltam logo a aumentar.

Se de facto conseguissem levar a cabo os cortes anunciados de 4 milhões de barris face aos numeros de Setembro ( e outro país/países qq não respondesse com aumento de produção ), voltariam aos níveis de produção de 2003, e nesse caso estou a
ver os preços do petroleo a subirem e bem.

Agora a grande questão é se na prática o vão conseguir levar a cabo (o mercado parece estar a dizer que não) , e durante um período significativo de tempo...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 441
Registado: 11/11/2008 18:23
Localização: 16

por patacas » 17/12/2008 17:43

A Opep também já pedeu o controlo...eestá a cair 6% !!!!
 
Mensagens: 611
Registado: 3/4/2008 11:50

por lmmj » 17/12/2008 17:30

OPEP reduz produção em 4,2 milhões face a níveis de Setembro
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunida hoje na Argélia, surpreendeu o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.
--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), reunida hoje na Argélia, surpreendeu o mercado ao anunciar um corte de 4,2 milhões de barris por dia na sua produção face aos níveis de Setembro. Contudo, face ao plafond definido em Outubro, a redução é de cerca de 2,5 milhões. As novas quotas entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.

As reservas norte-americanas de crude aumentaram na semana passada, mas esse dado está a ser completamente ofuscado pela decisão do cartel petrolífero. As cotações, que seguiam em baixa, inverteram a tendência e estão a ganhar terreno nos mercados internacionais.

O West Texas Intermediate para entrega em Janeiro seguia a ganhar 1,01% em Nova Iorque, para 44,04 dólares por barril.

O Brent, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, avançava 1,29%, para 47,25 dólares por barril. O crude londrino está assim três dólares acima do seu congénere dos EUA.

A OPEP anunciou a retirada de 4,2 milhões de barris por dia do mercado face ao plafond de Setembro, que era de 29,045 milhões de barris diários. Mas em Outubro o cartel já tinha diminuído a sua produção em 1,5 milhões de barris, para um novo plafond global de 27,308 milhões de barris por dia, entrado em vigor no dia 1 de Novembro – o que reduz, teoricamente, este corte a “apenas” 2,463 milhões de barris diários. Teoricamente, porque o plafond não estava a ser cumprido rigorosamente pelos 11 membros a quem a OPEP destina quotas de produção. Segundo o presidente da organização, Chakib Khelil, o plafond de 27,308 milhões estava a ser cumprido a cerca de 80%.

O Azerbaijão, que não é membro do cartel, anunciou também uma redução concreta para sustentar os preços do “ouro negro”.

O ministro azeri da Energia, Natik Aliyev, afirmou à margem da reunião da OPEP que o seu país estava pronto a reduzir a produção de crude em 300.000 barris por dia, para 540.000 barris diários, salientou a Reuters. Se o fizer, colocará o seu nível de produção no patamar mais baixo dos últimos dois anos.

“Dispomos de uma capacidade de produção de um milhão de barris por dia, mas a actual produção está reduzida a 840.000 barris diários e estamos prontos a cortá-la mais, para 540.000 barris, e sustentar este nível durante vários meses”, afirmou aquele responsável.

Além disso, também a Rússia e o Casaquistão poderão anunciar cortes das suas produções de crude, salientou a Bloomberg. A Rússia poderá reduzir a extracção em 320.000 barris por dia, de acordo com a mesma fonte.

A Rússia, México e Noruega juntaram-se em 2002 aos esforços de corte de produção da OPEP, para ajudarem a fazer subir os preços, que tinham caído para níveis abaixo dos 20 dólares por barril.

Este ano, o petróleo atingiu um máximo histórico de 147,50 dólares por barril em Londres e de 147,27 dólares em Nova Iorque. Depois disso, as cotações iniciaram um movimento de queda, cedendo mais de 100 dólares.

Na reunião de hoje, a presidência da OPEP deixou de pertencer à Argélia, sendo Angola – membro do cartel desde 2007 – quem fica agora com o cargo.
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por mquinaz » 17/12/2008 15:52

majomo Escreveu:Onde é que vocÊs acompanham os preços do petróleo diariamente?


As cotações, pelo streamer do BIG

Sem ser pelo streamer, pode ser por aqui, também no BIG

http://www.bigonline.pt/pt/BolsaMercados/research.asp

Os gráficos vejo no prorealtime com o tick "QMXXXX"
Carteira mquinaz

Se me interesso rápidamente sei... Prof. Salete

Bons Negócios e melhor Saúde
mquinaz
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 821
Registado: 11/2/2008 18:54
Localização: Covilhã / Guarda

por majomo » 17/12/2008 15:38

Onde é que vocÊs acompanham os preços do petróleo diariamente?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2065
Registado: 25/7/2007 15:52
Localização: Porto

por lmmj » 17/12/2008 15:03

OPEC Will Make Record Output Cut to Revive Oil Prices (Update2)


By Ayesha Daya and Ahmed Rouaba

Dec. 17 (Bloomberg) -- OPEC, supplier of more than 40 percent of the world’s oil, will reduce production by a record 2 million barrels a day to shore up prices as a global recession cuts demand, Saudi Arabia’s oil minister said.

The Organization of Petroleum Exporting Countries is set to reduce production quotas from 27.3 million barrels a day starting on Jan. 1, Ali al-Naimi, who sets policy in the world’s largest oil exporter.

All ministers are in favor of cutting 2 million barrels a day,” he said earlier today in Oran, Algeria, where OPEC is meeting. Ministers began their closed-door meeting at 11 a.m. local time and a formal announcement is expected once the meeting is over later today.

Oil’s $100-a-barrel collapse from July’s record prices has curbed revenue for producers, threatening government budget shortfalls. Saudi Arabia’s King Abdullah said last month that his country needs crude at $75 to spur development. Russia, the largest non-OPEC producer, may join the group in cutting output as global oil demand falls for the first time since 1983.

“Now, the question mark is non-OPEC cooperation,” said Mike Wittner, head of oil market research at Societe Generale in London. “More importantly, will the market believe that Russia or other non-OPEC” producers will agree to further reductions on top of declines that are going to happen anyway.

Russian Help

Russia cut oil exports by 350,000 barrels a day last month and may reduce supply a further 320,000 barrels a day next year, in collaboration with OPEC, if prices remain weak, Russian Deputy Prime Minister Igor Sechin told OPEC ministers during opening speeches at today’s meeting in Oran.

Other non-OPEC producers, including Kazakhstan, may trim production as well, Sechin said. Azerbaijan may lower production as much as 300,000 barrels a day, Azeri Energy Minister Natig Aliyev said in Oran.

Al-Naimi said OPEC’s rate of compliance with a previous output cut was 85 percent. Asked if the latest reduction would start from Jan. 1, the minister replied: “Yes.”

Russia was among non-OPEC producers that helped OPEC reduce supply a decade ago, when oil was sinking toward $10 a barrel. Norway and Mexico lowered production during 1998 and 1998 during those efforts while Russia said it would trim exports.

Mexico’s View

Hector Escalante, chief of communications for Mexico’s energy ministry, said in an e-mail yesterday that moves to stabilize oil markets are “positive.” He declined to comment on whether Mexico would cut output too. Norway has no plans to lower production, Stein Hernes, an energy ministry spokesman, said on Dec. 10.

Crude oil for January delivery fell as much as $1, or 2.3 percent, to $42.60 a barrel on the New York Mercantile Exchange. Prices earlier rose as much as 4.4 percent to $45.50 a barrel.

The price slump since July spurred OPEC to reduce output for the first time in two years when it met in October. It delayed a decision on further cuts at its last meeting on Nov. 29 in Cairo.

Today’s decision will exceed the 1.9 million-barrel cut agreed on in March 2000. That was a bigger reduction in percentage terms than today’s likely 7.3 percent cut because Iranian production was excluded from the quota at that time.

The meeting started today with an opening session at 9:30 a.m. local time in the Sheraton Hotel in Oran, followed by a closed-door session at 11 a.m. A lunch with Algerian President Abdelaziz Bouteflika is planned for 1 p.m., with more closed- door talks later in the afternoon. A press conference is tentatively scheduled for 4 p.m. local time, 3 p.m. London time.

Investment Delay

Falling oil prices may delay or halt investment in exploration and production projects, setting up a possible “supply crunch” in future years, IEA Chief Economist Fatih Birol said on Dec. 10.

Oslo-based StatoilHydro ASA and Royal Dutch Shell Plc of The Hague postponed investments in Canada’s oil sands this year after tumbling prices reduced potential profits.

Goldman Sachs analyst Jeffrey Currie identified 30 oil projects that require a price of $55 to break even, according to a Dec. 10 research note, including Petroleo Brasileiro SA’s Tupi field, the biggest oil discovery in the Americas since 1976.

Saudi Arabia’s Manifa oil field will start in 2011 only if consumers require the extra crude, al-Naimi said in an interview today. “When we need it, it will be there,” he said, adding that the start of the field depends on the “market situation.”

To contact the reporters on this story: Ayesha Daya in Oran, Algeria at adaya1@bloomberg.net; Ahmed Rouaba in Oran, Algeria at arouaba@bloomberg.net.
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por Nyk » 17/12/2008 14:37

Preços caem
Azerbaijão junta-se à OPEP no corte de produção
No dia em que a OPEP está reunida na Argélia para decidir aquele que pode ser o maior corte de produção dos últimos 17 anos, o Azerbaijão tornou-se o único país produtor de crude não pertencente ao cartel a avançar com uma redução concreta para sustentar os preços do "ouro negro".

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


No dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está reunida na Argélia para decidir aquele que pode ser o maior corte de produção dos últimos 17 anos, o Azerbaijão tornou-se o único país produtor de crude não pertencente ao cartel a avançar com uma redução concreta para sustentar os preços do “ouro negro”.

A Rússia, apesar de ter dito que se juntaria a estes esforços de corte da oferta, não assumiu ainda qualquer compromisso nesse sentido.

O ministro azeri da Energia, Natik Aliyev, afirmou à margem da reunião da OPEP que o seu país está pronto a reduzir a produção de crude em 300.000 barris por dia, para 540.000 barris diários, salientou a Reuters. Se o fizer, colocará o seu nível de produção no patamar mais baixo dos últimos dois anos.

“Dispomos de uma capacidade de produção de um milhão de barris por dia, mas a actual produção está reduzida a 840.000 barris diários e estamos prontos a cortá-la mais, para 540.000 barris, e sustentar este nível durante vários meses”, afirmou aquele responsável.

A maioria da produção petrolífera do Azerbaijão é controlada por um consórcio liderado pela BP, que nos últimos meses reduziu a extracção devido a problemas técnicos numa plataforma offshore no Mar Cáspio.

A Rússia, México e Noruega juntaram-se em 2002 aos esforços de corte de produção da OPEP, para ajudarem a fazer subir os preços, que tinham caído para níveis abaixo dos 20 dólares por barril.

Este ano, o petróleo atingiu um máximo histórico de 147,50 dólares por barril em Londres e de 147,27 dólares em Nova Iorque. Depois disso, as cotações iniciaram um movimento de queda e neste momento já cederam cerca de 70% desde os recordes.

Hoje os preços negociaram em alta durante a manhã, mas já inverteram a tendência. O crude desce 0,80% para 43,25 dólares em Nova Iorque e em Londres cai 0,28% para 46,52 dólares.

A OPEP cortou a sua produção em 1,5 milhões de barris por dia na reunião de Outubro, tendo o novo plafond de 27,308 milhões de barris por dia entrado em vigor no dia 1 de Novembro.Uma vez que os preços continuam em queda, existe a forte convicção de que o cartel poderá anunciar hoje um corte de produção de dois milhões de barris por dia. É essa a previsão de 18 dos 33 analistas inquiridos pela Bloomberg.. Se for o caso, este será o maior corte de oferta dos últimos 17 anos por parte da OPEP – que fornece cerca de 42% do crude mundial.

Em Abril de 2000, o cartel procedeu a uma redução de 1,907 milhões de barris por dia. Mas é preciso recuar até 1991 para assistir a um corte com uma amplitude superior aos dois milhões que se prevê que a organização defina amanhã. Foi em Outubro de 1991 - ano em que se deu a operação “Tempestade no Deserto”, na sequência da invasão do Koweit pelo Iraque - que a OPEP reduziu o seu “plafond” de produção em 2,09 milhões de barris diários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por lmmj » 17/12/2008 10:04

In diário económico

OPEP vai cortar produção em dois milhões de barris 2008-12-17 07:58

Juros em nível zero nos EUA impulsionam petróleo
As cotações do crude seguem a negociar em alta, no dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prepara um corte acentuado na produção para travar a queda dos preços da matéria-prima. A impulsionar o petróleo está a decisão de ontem da Reserva Federal (Fed) de baixar os juros para um intervalo entre zero e 0,25%.

Mafalda Aguilar

Assim, às 7h49, o barril de 'brent', petróleo de referência para a economia portuguesa, avança 2,79 dólares, ou 6,26%, para 47,35 dólares por barril. À mesma hora, o petróleo negociado em Nova Iorque valoriza 0,61 dólares, ou 1,40%, para 44,21 dólares.

A Fed surpreendeu ontem a maioria dos economistas ao baixar os juros dos Estados Unidos para um intervalo entre 0% e 0,25%, o nível mais baixo desde 1954, o que pode estimular a procura de matérias-primas.

Outro factor que está a animar os preços do "ouro negro" é a desvalorização do dólar face ao euro e iene, aumentando o apetite dos investidores por matérias-primas como protecção contra a inflação.

A OPEP, que controla 40% da produção mundial, vai anunciar hoje um corte na produção de dois milhões de barris diários, antecipou o representante saudita do cartel. O objectivo é travar a queda
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por Nyk » 16/12/2008 18:54

Petróleo regressa aos ganhos com forte valorização do euro
O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 0,9% para os 44,93 dólares por barril e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, avança 2,35% para os 45,65 dólares.

O petróleo, que esteve a desvalorizar mais de 1%, regressou aos ganhos depois do euro acentuar a tendência positiva. A moeda única seguia a ganhar cerca de 1% e negoceia acima dos 1,38 dólares, o que não acontecia desde Outubro.

Estes ganhos da divisa única face à moeda da maior economia do mundo aumentam a atractividade da matéria-prima como forma de investimento, já que os contractos são cotados em dólares, tornando-se assim menos dispendiosos.

Apesar de ter estado a desvalorizar por alguns momentos, o petróleo tem negociado em alta durante grande parte da sessão a ser impulsionado pelas expectativas de um corte de produção por parte da OPEP, na reunião que se vai realizar amanhã na Argélia.

Os membros do cartel responsável por mais de 40% da produção de petróleo mundial, têm expressado a sua vontade de estabilizar os preços do petróleo em valores superiores a 70 dólares por barril, falando por diversas vezes na necessidade de cortar a produção como forma de atingir esse fim.

O Irão e a Venezuela já defenderam a necessidade de um corte de dois milhões de barris na produção diária de petróleo por parte da OPEP para reanimar os preços da matéria-prima, numa altura em que a procura recua.

“Temos que tomar uma decisão muito forte”, afirmou ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez, citado pela Bloomberg, à chegada a Oran para o encontro de amanhã. “O que é importante é que há consenso para cortar e que temos que fazer um grande corte”,
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

Russia estará na próxima reunião da OPEP

por lmmj » 13/12/2008 17:55

OPEC seen in consensus on output cut

#1 FX Broker - Shares Mag 2007 ALGIERS (Reuters) - OPEC ministers are in agreement on the need to cut output when they meet on Wednesday in Algeria to prop up sagging prices, OPEC President Chakib Khelil said on Saturday.

"There is an OPEC consensus on the reduction. But I can not tell you (more)," Khelil told reporters.

Since early September, the Organization of the Petroleum Exporting Countries has already agreed to reduce supply by a total of two million barrels per day (bpd).

OPEC oil ministers are scheduled to meet in the western Algerian city of Oran on Wednesday amid expectations they will endorse a large cut in supplies to prevent further falls in oil prices.

Khelil, who is also Algeria's energy and mining minister, said Russia and some other non-OPEC oil producing countries like Azerbijan are to due attend the Oran meeting.
But he gave no further details about their possible contribution in trimming oil crude supply. (Reporting by Hamid Ould Ahmed)
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por Nyk » 12/12/2008 21:46

Petróleo fecha em queda


Os preços do petróleo terminaram a última sessão da semana a perder mais de um dólar, tendo a queda sido limitada após o presidente norte-americano, George W. Bush, ter indicado que poderá recorrer aos fundos do Plano Paulson para ajudar o sector automóvel.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Janeiro caiu 1,03 dólares, ou 2,2%, para os 46,36 dólares.

No Nymex, o barril de West Texas Intermediate fechou a valer 46,40 dólares, uma descida de 1,58 dólares, ou 3,3%. Os preços chegaram a recuar 9,7% antes do anúncio da administração Bush.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 12/12/2008 20:03

Cai cerca de 2%
Petróleo atenua perdas com plano da Casa Branca para salvar sector automóvel
O petróleo atenuou as perdas nos mercados internacionais de mais de 8% para cerca de 2% nos mercados internacionais, depois de ter sido avançado que a administração Bush está a equacionar recorrer ao Plano Paulson de 700 mil milhões de dólares para salvar o sector automóvel norte-americano da falência, contornando assim o chumbo do projecto de apoio no Senado.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O petróleo atenuou as perdas nos mercados internacionais de mais de 8% para cerca de 2%, depois de ter sido avançado que a administração Bush está a equacionar recorrer ao Plano Paulson de 700 mil milhões de dólares para salvar o sector automóvel norte-americano da falência, contornando assim o chumbo do projecto de apoio no Senado.

O crude desce agora 2,31% para os 46,56 dólares, depois de ter afundado mais de 9%, enquanto o brent recua 1,93% para os 46,27 dólares, depois de uma queda superior a 8%.

“Como o Congresso falhou em agir, estamos prontos para prevenir o colapso iminente [das construtoras automóveis], até que o Congresso reúna novamente para encontrar um plano de viabilidade de longo prazo para a indústria”. Esta é a única frase que consta num comunicado emitido pela porta voz do Departamento do Tesouro, Brookly McLaughlin.

Estas notícias provocaram não só uma recuperação das bolsas norte-americanas, mas também do petróleo que está a cair muito menos.

Até aqui, a matéria-prima estava a afundar porque a rejeição do plano de salvamento do sector automóvel estava a levar os investidores a temerem um acentuar da deterioração económica e consequente queda do consumo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por lmmj » 12/12/2008 4:00

By Herbert Lash

NEW YORK (Reuters) - Renowned commodities investor Jim Rogers said on Thursday that he bought oil last week as crude prices collapsed to near four-year lows and that the world is running out of known oil reserves.Rogers told the Reuters Investment Outlook Summit in New York that he also closed his bets against the U.S. stock market in October, and plans to use the dollar's rally as an opportunity to exit dollar-denominated assets.

Rogers, who spoke via a conference call from Miami, said he is the world's worst market timer and a horrible short-term trader, but a sharp sell-off in oil prices suggested a bottom.
"Oil collapsed last week. Whenever you've had that sort of selling climax throughout any period in history, you are usually well-rewarded to buy it. It may not be the final bottom, but a bottom, so I'm buying oil again," he said.Rogers, who remains bullish on commodities, estimated known world oil reserves at today's consumption rate are about 16 years, which indicates crude prices will again trend higher.
"We're going to see $200 oil at some point, it may be by 2013. It's a sad fact but the world is running out of known oil," he said.
Many of Rogers's investments reflect a bearish view of the U.S. economy, which he said is poised to enter a period of stagnation, just as Japan suffered during its "lost decade" in the 1990s.

Rogers rose to fame in the investment world as co-founder with George Soros the Quantum Fund in 1970. The fund returned 4,200 percent over the next decade, compared with a 50 percent gain in the S&P 500 index.

"We have unbelievable mistakes every week coming out of Washington, just as Japan did in the 1990s, just as America did in the 1930s," he said. "This could turn into a gigantic mess."

Rogers attributed his grim outlook to worries about the size of the U.S. government's growing deficit and the unwillingness on the part of authorities to let banks fail. He said he expected the U.S. economy to be in bad shape for a considerable time.

"I am most worried about the United States and what's going on," said Rogers, who said he is proud to be American but he has serious doubts about the country's future.
Rogers also said he covered most of his bets that the U.S. stock market would decline in October, when "that too felt like a selling climax," he said.

He also said he plans to get out of U.S. securities he's owned for more than two decades if there is a rally soon.
"The market will probably rally for a while into January or March, and then we'll have more problems next year and perhaps into 2010," he said.

"I plan to get out of all of my U.S. dollars at some time throughout this rally. The dollar is a terribly flawed currency, and perhaps a doomed currency," he said.
Rogers said that he is investing on growth areas in China and Taiwan, such as shares in water treatment, tourism and agriculture.

He is bullish on Asia because the region has savers and thus creditor nations.

"This is where the money is, and throughout history the world has moved to where the money is," he said.
"To me it's incomprehensible that people would lend to the United States government for 30 years at 3 or 4 percent," he added.

Rogers sold his New York mansion in December and has been living in Singapore. He is long-term bull on China, where he first traveled on motorcycle in the early 1980s. He again traveled on motorcycle through China and six continents a decade later, a trip that formed his book "Investment Biker."
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por EuroVerde » 12/12/2008 2:46

Olha!!! :P

Lá está! :P
Como tinha referido à dias neste post...

Os indices vinham a descer e o petroleo afundou, agora, e desde minimos os indices sobem e o petroleo deu uma puxada para cima, subiu mais que o indice do SP500. Este, vai logo para baixo, e logo de imediacto o petroleo cai também e afundará mais que o SP500, depois começa a lenga lenga toda. O indice sobe e o petróleo só depois acorda e sobe também para fazer o indice cair. É o caso, 6ªf dia 12 Dez2008 o petróleo cai e indice cai devido ao movimento de subida do petróleo e do indice.
SP500 e Petróleo têm andado de mãos dadas.

Depois o indice tenta recuperar e sobe, e o petróleo vai a trás ultrapassa o indice e sobe também, para ambos cairem os dois.

Até quando isto? :roll:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4960
Registado: 29/11/2007 11:19

Especuladores

por lmmj » 12/12/2008 2:36

Contratos futuros mais caros do que crude para entrega imediata
Especuladores voltam a atacar mercado do petróleo
Os especuladores estão de volta ao mercado. Não através de fundos e outros instrumentos puramente financeiros, mas com a compra física de barris, para ganhar com o facto de os preços do petróleo estarem mais elevados no longo prazo do que no presente. O que origina um "prémio", conhecido como contango, que é o mais elevado desde 1998.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Os especuladores estão de volta ao mercado. Não através de fundos e outros instrumentos puramente financeiros, mas com a compra física de barris, para ganhar com o facto de os preços do petróleo estarem mais elevados no longo prazo do que no presente. O que origina um "prémio", conhecido como contango, que é o mais elevado desde 1998.

Há alguns meses, o grosso dos intervenientes estava a comprar contratos sem a posse efectiva do produto, fazendo com que o número de contratos fosse muito superior ao crude que realmente existia. O que levou o Congresso norte-americano a questionar as práticas de negociação, apontadas como a causa para a escalada dos preços, que a 11 de Julho atingiram máximos históricos acima dos 147 dólares por barril.

A gasolina estava a quatro dólares por galão nos EUA e os reguladores apertaram as regras. As casas de investimento e a OPEP citavam os fundamentos do mercado como os responsáveis pela valorização das cotações e os economistas apontavam dedos acusadores aos fundos de investimento.

Quando os preços começaram a cair, por força da contracção do consumo devido ao abrandamento económico, as preocupações deixaram de existir. Conforme salienta a revista "Fortune", não há necessidade de procurar bodes expiatórios quando o galão de gasolina está a 1,9 dólares. Sim, porque o preço daquele combustível caiu em mais de metade nestes cinco meses em que o crude perdeu mais de 70% nos mercados internacionais.

Mas a queda gerou uma nova oportunidade para os especuladores, através do contango. Enquanto a cotação no presente tem descido devido à recessão económica, a perspectiva de uma recuperação mantém elevados os preços dos contratos para o fim de 2009 e anos seguintes.

Um investidor que tivesse comprado ontem 1.000 barris por 45,84 dólares e assegurado a venda por 59,65 dólares em Dezembro de 2009 teria imediatamente um ganho de 13,81 dólares ou 30%. Para achar a rendibilidade efectiva é preciso deduzir custos, nomeadamente de armazenamento do produto por um ano. Esta estratégia está a beneficiar as empresas que alugam instalações de armazenamento. E quando não há em terra, alugam "espaço" no mar, em superpetroleiros.

Há duas razões para o forte contango no mercado de futuros de Nova Iorque, explicou o presidente da WTRG Economics, James Williams. "A primeira é o facto de haver oferta mais do que suficiente de petróleo, numa altura em que o consumo está a diminuir mais rapidamente do que a produção da OPEP. A segunda é que os inventários de crude para a indústria petrolífera são mais elevados do a que o necessário, colocando uma pressão em baixa no mercado para entrega imediata", comentou.

Não são apenas os investidores que estão a garantir preços de venda mais elevados para datas futuras. Os próprios produtores, segundo a Bloomberg, estão a vender contratos com prazos mais distantes para garantirem um preço mais alto quando fornecerem o produto. E parte dessa matéria-prima nem sequer está ainda a ser produzida.

A própria Goldman Sachs, citada pela Bloomberg, aconselha os investidores a venderem contratos sobre o petróleo para Dezembro de 2011 e até para prazos mais tardios, devido a este fenómeno de "super-contango" - que se registou também em 1988 e em 1998. Nos últimos dias, o "prémio" foi o mais elevado numa década para um período de 12 meses.

No entanto, Marc Faber, que previu o "crash" bolsista de 1987, sublinhou ao Negócios que o fenómeno do contango não tem amplitude suficiente para definir uma tendência de preços, já que é um mero exercício especulativo.
 
Mensagens: 145
Registado: 27/10/2008 12:15
Localização: 4

por Nyk » 11/12/2008 21:40

Petróleo fecha em forte alta após anúncio da OPEP


Os preços do petróleo terminaram a sessão de quinta-feira em forte alta após a OPEP ter indicado que vai proceder a uma «severa» redução na produção.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Janeiro subiu 4,91 dólares, ou 12%, para os 47,31 dólares.

No mercado nova-iorquino, o barril de West Texas Intermediate encerrou nos 47,67 dólares, uma subida de 4,15 dólares, ou 9,5%.

Os preços já subiram 17% esta semana, o maior ganho semanal desde Junho de 1998.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 11/12/2008 20:39

OPEP deve cortar na produção de petróleo
Há 8 mins
Numa altura em que os preços do petróleo têm estado em queda, o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, defendeu, esta quinta-feira, que a organização deve fazer um corte severo na produção para fazer subir os preços do crude. Esta decisão vai ser tomada na reunião da OPEP que está marcada para a próxima semana.
Chakib Khelil, que é também ministro do Petróleo da Argélia preferiu não dizer quantos barris a menos por dia devem ser produzidos, limitando-se a falar desse corte severo.

Estas declarações e a disponibilidade demonstrada pela Arábia Saudita para fazer cortes profundos na produção fizeram disparar os preços do petróleo, 7,5 por cento no mercado de Nova Iorque e de oito por cento no mercado londrino.

Os preços do crude já caíram mais de 100 dólares por barril desde o recorde que foi atingido no mês de Julho de 2008.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 11/12/2008 19:14

Petróleo acentua ganhos e dispara 10%
Os preços do petróleo acentuaram a tendência de ganhos com a matéria-prima no mercado londrino a valorizar mais de 10%. As cotações estão a ser impulsionada pelas expectativas de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo acentuaram a tendência de ganhos com a matéria-prima no mercado londrino a valorizar mais de 10%. As cotações estão a ser impulsionadas pelas expectativas de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a ganhar 9,97% para os 47,86 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, valoriza 10,80% para os 46,98 dólares, depois de já ter avançado mais de 11,72%.

A matéria-prima está a ser impulsionada pelos receios de um corte de produção por parte da OPEP na próxima semana. As declarações do presidente do cartel responsável por mais de 40% da produção petrolífera mundial, Chakib Khelil estão a suportar as expectativas.

“Na reunião deverá ser aprovado um corte mais severo” na produção de petróleo, como forma de impulsionar as cotações da matéria-prima, afirmou Khelil, que é também o ministro do petróleo da Argélia, em declarações à Algerie Presse Service, citadas pela Bloomberg.

Já esta manhã o ministro do Petróleo saudita, Ali al-Naimi, que afirmou que o seu país está a produziu 8,493 milhões de barris de petróleo por dia em Novembro, perto da sua quota de produção na OPEP de 8,477 milhões de barris por dia. Estas palavras foram as responsáveis pela valorização da matéria-prima durante a manhã.

A impulsionar as cotações petrolíferas está ainda a desvalorização da moeda norte-americana, que tornam o investimento em matérias-primas denominadas em dólares mais atractivas, uma vez que os contratos são cotados na divisa dos EUA. O euro avançava 1,85% para 1,3264 dólares a beneficiar dos dados económicos negativos divulgados na maior economia do mundo.

O petróleo está assim sem reagir às declarações da Agência Internacional de Energia (AIE) que disse hoje que a procura de petróleo a nível mundial vai contrair-se, este ano, pela primeira vez desde 1983 e reviu em baixa previsões para 2009.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 11/12/2008 16:38

Petróleo dispara mais de 8% com receios de um corte "severo" da OPEP
Os preços do petróleo voltaram a disparar mais de 8% em Londres, depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter afirmado que se deveria efectuar um corte "severo" na produção com o objectivo de fazer subir os preços da matéria-prima.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os preços do petróleo voltaram a disparar mais de 8% em Londres, depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter afirmado que se deveria efectuar um corte “severo” na produção com o objectivo de fazer subir os preços da matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI) subia, em Nova Iorque, 7,61% para os 46,67 dólares e o “Brent” avançava, em Londres, 8,63% para os 46,06 dólares.

Os preços da matéria-prima estão a reflectir as declarações do presidente da OPEP. Chakib Khelil considera que o cartel, responsável pela produção de 40% do petróleo mundial, deveria efectuar um corte “severo” na produção, para impulsionar os preços da matéria-prima.

A contribuir para a subida da matéria-prima está também a desvalorização do dólar, que acaba por tornar o investimento em “commodities” denominadas em dólares mais atractivas. O euro avançava 1,85% para 1,3264 dólares, com os investidores a recearem que o plano de incentivo ao sector automóvel seja chumbado pelo Senado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 11/12/2008 16:09

Presidente da OPEP recomenda corte "severo" na produção em Dezembro
Chakib Khelil, presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), considera que o cartel, responsável pela produção de 40% do petróleo mundial, deveria efectuar um corte "severo" na produção, para impulsionar os preços da matéria-prima.

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Chakib Khelil, presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), considera que o cartel, responsável pela produção de 40% do petróleo mundial, deveria efectuar um corte “severo” na produção, para impulsionar os preços da matéria-prima.

“Na reunião deverá ser aprovado um corte mais severo” na produção de petróleo, afirmou Khelil, que é também o ministro do petróleo da Argélia, em declarações à Algerie Presse Service, citadas pela Bloomberg.

Khelil não especificou a dimensão do corte da produção que defenderá na reunião da OPEP de Dezembro. Os responsáveis dos países membros do cartel vão reunir-se a 17 de Dezembro na Argélia.

Hoje, as cotações do petróleo estão em alta. O WTI, negociado em Nova Iorque, segue a valorizar 3,08% para 44,87 dólares, enquanto em Londres o Brent ganha 4,48% para 44,25 dólares. A impulsionar as cotações está, precisamente, a perspectiva de corte na produção da OPEP
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12115
Registado: 2/9/2005 12:45

por Jiboia Cega » 11/12/2008 15:41

Realmente é uma coisa que não percebo.
Se toda a gente sabe que não é possível adivinhar o futuro, por que razão as casas de investimento se dão ao trabalho de aventar estes palpites?? :roll:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1694
Registado: 21/3/2006 10:46
Localização: Madrid

por MarcoAntonio » 11/12/2008 15:32

Entretanto começo a ver os média a serem bombardeados com estimativas baixas (25USD, abaixo dos 30USD, etc).

Talvez seja sintoma que a queda se esteja a esgotar...

Este tipo de coisa tende a funcionar como bom indicador contrário. Bom, a ver vamos, é só uma espécie de alerta uma vez que os média e as casas de investimento desataram a começar a dar targets abaixo do preço actual. Normalmente eles vão "atrás" e quando passam para "a frente" (assim, tipo como quem acorda) é sinal que a coisa está para acabar.

Eu sou mesmo mauzinho às vezes...
:lol:
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38179
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

Re: Gasóleo a 0,964

por MarcoAntonio » 11/12/2008 15:21

rasteiro Escreveu:Foi a quanto eu meti hoje no meu carro no Forum de Coimbra.
Por isso se o petróleo for para os 30Dollares, de certeza absoluta que o vou meter na casa dos 0.80€.
Vamos aguardar
:?:
abraços


Bom, naturalmente eu não estou a contar com descontos e muito menos com preços de hipermercados (que vendem praticamente sem lucro). O valor a que me estou a referir é o valor de referência das grandes gasolineiras...

Na prática, é possível abastecer até uns 10 centimos, ou até um pouco mais, abaixo desse valor.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 38179
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Gaia

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot], iniciado1, IX Hispana, Metalor, PAULOJOAO, rtinto, serdom e 150 visitantes