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Caldeirão da Bolsa

Petróleo...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 3/12/2008 1:57

MarcoAntonio Escreveu:(...)

Eles apenas opinam (e a opinião deles é de que o preço certo anda pelos 70~80). E como players deste mercado, apenas controlam parte da produção.

(...)

E depois há (certamente) dentro da OPEP quem queira vender aos valores actuais porque precisa de ver o dinheiro entrar e não lhe "serve" estar a fechar a torneira. Se é $50 que pagam agora, lá terá de ser. E quando é assim, não te adianta muito dizer que não vendes a este preço se o teu vizinho vende, porque então vende o teu vizinho e ao preço que queres vender ficas tu com o teu...

E depois ainda há bastante petróleo não OPEP também.



Quando olhamos para os 17 países com maiores reservas de petróleo, 7 deles não são OPEP representando mais de 300 mil milhões de barris em reservas. A saber:

> Canada
> Russia
> Casaquistão
> Estados Unidos
> China
> Brasil
> México

Estes 7 países não pertencem à OPEP e são países com importantes reservas (há mais para além destes, aliás quase todos os restantes são não OPEP). Nesta lista os Estados Unidos são pouco importantes pois não têm que chegue para eles (note-se que são o maior consumidor do mundo de longe portanto não há que estranhar). Mas temos uma série de países que são grandes exportadores, não fazendo parte da OPEP, e alguns deles até têm vindo a escalar no ranking das reservas como a Russia, a China ou o Brasil...

A OPEP não controla estes países.

Depois, também como já sublinhei, mesmo dentro da OPEP, não podemos assumir que estão todos interessados no mesmo.

Portanto, antes de passarmos a discutir o estado da economia, o poder dos consumidores via consumo, a concorrência das energias alternativas (veja-se por exemplo o crescimento de soluções híbridas no mercado automóvel e energia eólica como fornecedora de energia eléctrica para não falar da nuclear), etc, etc, temos de ver qual a real importância da OPEP em si. Que diga-se, parece-me até que tem vindo a perder importância pois importantes players deste mercado não são OPEP e estão mais a subir no ranking do que a descer...

Mas depois ainda há todas as questões que lancei, que são pertinentes para a decisão do preço.


Já se sabe que todos os dias somos "bombardeados" com notícias da OPEP como se fosse a única coisa que contasse para o preço e para o rumo do mercado. Enfim, é a informação que temos (a tal que diz que os combustíveis não acompanham o preço do petróleo fazendo dos cálculos mais errados que podemos imaginar).


Há um ano atrás só se falava do peak-oil.

São modas...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 3/12/2008 1:35

Aliás, repara no seguinte e como os "consumidores" também "têm culpa" e são parte activa na formação do preço: a quebra forte de consumo deu-se já bastante depois do petróleo ter começado a cair. Em valores bem acima os consumidores não se tinham retraído...

O que é que isso quer dizer?

Que há um ano atrás, os consumidores estavam (bem) mais disponíveis para pagar $100 do que hoje estão disponíveis para gapar $50...

A OPEP não controla isto e mais uma data de coisas e tudo isto é importante para a definição do preço.

Não é uma decisão unilateral do tipo, ok, agora vamos deixar cair porque sim. É antes, isto agora tem de ir para baixo porque as pessoas pagavam 150 há 4 meses e pagavam 100 há um ano mas hoje, mesmo abaixo dos 70 continuam a retrair-se no consumo.

Também não controlam o surgimento crescente de energias alternativas (nomeadamente automóveis híbridos que começam a ter significativo sucesso comercial).

E depois há (certamente) dentro da OPEP quem queira vender aos valores actuais porque precisa de ver o dinheiro entrar e não lhe "serve" estar a fechar a torneira. Se é $50 que pagam agora, lá terá de ser. E quando é assim, não te adianta muito dizer que não vendes a este preço se o teu vizinho vende, porque então vende o teu vizinho e ao preço que queres vender ficas tu com o teu...

E depois ainda há bastante petróleo não OPEP também.

É assim que funciona o mercado, com uma data de intervenientes a formar o preço, incluindo os próprios consumidores.
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por MarcoAntonio » 3/12/2008 1:26

EuroVerde Escreveu:Eu não acredito a curto médio prazo que o petróleo vá mesmo ser mais caro. A OPEP controla muita coisa, manipulam o petróleo como querem e bem entendem.
Perante a debilidade economica, o petróleo tem vindo a cair mas nunca mais depressa do que a bolsa. últimamete, bolsa e petróleo têm andado mais ou menos de mão dada.

O petróleo vem a cair, mas se acelera a queda, a bolsa deixa de cair e valoriza, depois o petróleo vê a bolsa a valorizar e valoriza também, vai para cima, empurra para baixo. Lá vem a bolsa de novo em queda, e o petróleo últimamente a segue. Se a bolsa cai em demasia, o petróleo acelera a queda e faz aliviar a bolsa, e assim por diante. Ambos têm andado de mãos dadas.


Hmm...

A correlação tem sido de facto mais positiva do que negativa (com períodos de correlação negativa contudo) mas em termos gerais o petróleo começou a subir antes das Bolsas e começou a descer depois das Bolsas.

Isto o que quer dizer?

Que, pelo menos aparentemente, o rumo dos mercados só explica parte da evolução do preço do petróleo.

A relação está longe de ser exacta, consistente e em sintonia/sincronismo...


Ora, o petróleo não entra em Bolha Especulativa sempre que o mercado está em Bull Market. Isso aconteceu durante este último Bull Market mas não é sistemático. Esta correcção violenta terá de ser vista, na minha opinião, à luz dessa bolha especulativa. Que pelo menos a mim parece-me claramente identificável.

Nos mercados há sempre uma bolha qualquer, vamos saltando de bolha em bolha, ora as dotcoms, ora o imobiliário, ora o ouro, ora o petróleo, ora os cereais (e por vezes mais do que uma ao mesmo tempo).

Quanto a acelerar na queda, não é lá muito plausível. A queda no petróleo já vem sendo de uma violência brutal, é difícil imaginar que venha a cair mais depressa...

A questão é mais saber quando vai parar de cair.

Mas em relação a isso a OPEP tem pouco poder, como tinha pouco poder relativamente a quando o petróleo ia deixar de subir (isto é, até onde ia a bolha do petróleo).


Eu insisto: o poder da OPEP na definição do preço do petróleo é reduzido. Eles controlam parte da produção mas não controlam uma data de outras coisas que já enumerei. O processo da formação do preço não é definido de forma unilateral pelos produtores/vendedores (e ainda menos por apenas uma parte deles). É mais um processo de encontro entre compradores e vendedores e à luz de determinadas circunstâncias de mercado...


EuroVerde Escreveu:Até parece mesmo que Há Manipulação!
(é necessário andarmos atentos).

Agora o petróleo está a cair demais...



O petróleo tinha subido de mais.

Agora anda à procura do "preço certo", coisa que nem a OPEP sabe qual é. Têm uma opinião quanto a isso mas os outros players do mercado também têm uma palavra a dizer...

É assim que se formam os preços. No petróleo e no resto!
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 3/12/2008 2:01, num total de 1 vez.
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por EuroVerde » 3/12/2008 1:09

Eu não acredito a curto médio prazo que o petróleo vá mesmo ser mais caro. A OPEP controla muita coisa, manipulam o petróleo como querem e bem entendem.
Perante a debilidade economica, o petróleo tem vindo a cair mas nunca mais depressa do que a bolsa. últimamete, bolsa e petróleo têm andado mais ou menos de mão dada.

O petróleo vem a cair, mas se acelera a queda, a bolsa deixa de cair e valoriza, depois o petróleo vê a bolsa a valorizar e valoriza também, vai para cima, empurra para baixo. Lá vem a bolsa de novo em queda, e o petróleo últimamente a segue. Se a bolsa cai em demasia, o petróleo acelera a queda e faz aliviar a bolsa, e assim por diante. Ambos têm andado de mãos dadas.

Até parece mesmo que Há Manipulação!
(é necessário andarmos atentos).

Agora o petróleo está a cair demais...
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por MarcoAntonio » 3/12/2008 0:52

EuroVerde Escreveu:"Eles" estão a deixar até agora cair o petróleo, pois a bolsa vai dar um bom impulso a curto prazo, pelo menos em Dezembro. É esse o feito da OPEP. 8-)


Eu não acho que "eles" estejam a deixar cair na medida em que não considero de todo que seja a OPEP só por si que decide o valor do petróleo.

Nem tão pouco foram "eles" que levaram o petróleo para cima dos 145 usd. Pelo menos não foram eles sozinhos (em minha opinião até tiveram pouco peso nessa evolução, tendo sido ela mais fruto de especulação nos derivados e uma onda nos mass-media em torno do Peak Oil, estremamente exagerada - e volto a dizer, não estou a dizer isto agora, eu já defendia isto com o petróleo muito mais em cima como já mostrei).

O que estou a dizer é que o petróleo tem claros sinais de bolha especulativa. Uma bolha que já rebentou e agora já poucos questionam isso...

E nesta matéria a OPEP dita pouco. Não são eles que "estão a deixar cair". O petróleo está a cair porque tem/tinha de cair pois como todas as bolhas, inevitavelmente rebentou!

Agora, o petróleo anda à procura do "preço certo", coisa que ninguém sabe bem qual é. Nem a OPEP...

Eles apenas opinam (e a opinião deles é de que o preço certo anda pelos 70~80). E como players deste mercado, apenas controlam parte da produção.

Não controlam as reservas (o que existe e o que se vai descobrindo), não controlam o time-span do petróleo, não controlam a economia em geral e o consumo, não controlam o investimento em energias alternativas nem a evolução técnica nas energias alternativas...

A OPEP não controla muita coisa. Por isso, a sua capacidade para ditar o preço do petróleo é reduzida. Como se tem visto, de resto!


Julgo que já tinha discutido isto mais atrás neste tópico ou então no outro meu sobre os índices, mas reforço estas ideias. Não se sobrevalorize a importância e a capacidade de mexer no preço por parte da OPEP.



Deixo de novo o gráfico de 20 anos do petróleo onde se vê a bolha especulativa dos últimos anos com a escalada exponencial típica das bolhas:

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por EuroVerde » 3/12/2008 0:44

"Eles" estão a deixar até agora cair o petróleo, pois a bolsa vai dar um bom impulso a curto prazo, pelo menos em Dezembro. É esse o feito da OPEP. 8-)
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por José_P. » 2/12/2008 23:28

ah... bons velhos tempos! o petroleo a 10$... :D

bom, mas agora voltando à realidade, o que será estranho é se o petroleo não voltar aos 75-80$ nos proximos 6 meses.

lá para abril logo veremos.
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por MarcoAntonio » 2/12/2008 19:43

Nyk Escreveu:“A procura está a cair de semana a semana, de mão dada com o abrandamento económico da economia mundial”, afirmou Gerrit Zambo, da BayernLB citado pela Bloomberg. Zambo acrescentou que “se o sentimento ficar pior e as acções desvalorizarem mais podemos ver o petróleo a 40 dólares.”


Bom, agora que "começam" a falar dos 40 dolares (que por acaso era o meu segundo target), aqui fica um gráfico com mais de 20 anos de evolução do preço do crude...
Anexos
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Nyk » 2/12/2008 18:02

Receios de redução da procura levam petróleo de novo às quedas
Os preços do petróleo regressaram às quedas com os investidores a temerem uma recessão prolongada nos EUA, o maior consumidor de energia do mundo, o que se reflectiria numa queda da procura petrolífera. Este factor é aliás o principal responsável pela redução de cerca de 100 dólares desde os máximos de Julho.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo regressaram às quedas com os investidores a temerem uma recessão prolongada nos EUA, o maior consumidor de energia do mundo, o que se reflectiria numa queda da procura petrolífera. Este factor é aliás o principal responsável pela redução de cerca de 100 dólares desde os máximos de Julho.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, desvalorizava 1,1% para os 48,74 dólares, depois de já ter estado a negociar nos 47,36 dólares, por barril, o valor mais baixo desde Maio de 2005.

Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, seguia a perder 3,21% para os 46,43 dólares, depois de já ter tocado nos 46,02 dólares, o que corresponde a um mínimo de Fevereiro de 2005.

Os valores em que a matéria-prima negoceia representam uma queda de cerca de 100 dólares por barril, ou 67%, desde que foram superados os 147 dólares em Julho. A pressionar os preços do petróleo nos últimos seis meses têm estado os receios de uma redução da procura como consequência do abrandamento económico.

A agravar estes receios de forte deterioração da economia, e a penalizar a matéria-prima na sessão de hoje, está a divulgação dos dados do National Bureau of Economic Research (NBER) que anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007.

O organismo que é aceite como aquele que “decreta” a recessão nos EUA, revelou ontem que o período de expansão iniciado em Novembro de 2001 terminou em finais de 2007.

Estes dados surgem depois de já ter sido conhecido que a economia da Zona Euro entrou em recessão no terceiro trimestre.

“A procura está a cair de semana a semana, de mão dada com o abrandamento económico da economia mundial”, afirmou Gerrit Zambo, da BayernLB citado pela Bloomberg. Zambo acrescentou que “se o sentimento ficar pior e as acções desvalorizarem mais podemos ver o petróleo a 40 dólares.”
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por Nyk » 2/12/2008 14:51

Diz BP
Petróleo deve continuar a cair durante mais 12 a 18 meses
A descida dos preços do petróleo deverá continuar durante mais 12 a 18 meses, segundo o economista-chefe da BP, Christof Ruehl.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A descida dos preços do petróleo deverá continuar durante mais 12 a 18 meses, segundo o economista-chefe da BP, Christof Ruehl.

A economia mundial vai recuperar da recessão dentro de 18 a 24 meses, seguindo-se “possíveis subidas fortes” dos preços do crude, referiu Ruehl, citado pela Bloomberg.

A BP, segunda maior produtora petrolífera da Europa, mantém por enquanto os seus planos de investimento, mas poderá revê-los no futuro para conseguir manter o pagamento de dividendos, acrescentou ainda o mesmo responsável.

Os preços do crude já perderam 100 dólares desde os seus máximos históricos de 147,27 dólares em Nova Iorque e de 147,50 dólares em Londres, atingindos no passado dia 11 de Julho.
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por Nyk » 2/12/2008 14:48

Petróleo inverte e segue em alta ligeira
As cotações do crude inverteram a tendência e seguiam em terreno positivo, ainda que com pouca firmeza. A volatilidade continua a ser uma constante no mercado petrolífero, que ontem afundou em Londres e Nova Iorque, que hoje já esteve em mínimos de mais de três anos e que agora está a recuperar das perdas.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do crude inverteram a tendência e seguiam em terreno positivo, ainda que com pouca firmeza. A volatilidade continua a ser uma constante no mercado petrolífero, que ontem afundou em Londres e Nova Iorque, que hoje já esteve em mínimos de mais de três anos e que agora está a recuperar das perdas.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a ganhar 0,22% no mercado nova-iorquino, para 49,39 dólares por barril.

O contrato de Janeiro do Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, também inverteu o movimento de baixa, seguindo a ganhar 0,29%, para 48,11 dólares por barril.

Durante a manhã, o WTI caiu para o pior nível desde há mais de três anos, devido aos sinais de que os EUA, maiores consumidores mundiais de energia, poderão estar na mais longa recessão desde a Segunda Guerra Mundial.

No sábado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) esteve reunida no Cairo, mas decidiu não mexer no seu plafond de produção, deixando a eventual decisão de um novo corte para a reunião de 17 de Dezembro que se vai realizar na Argélia.
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por Nyk » 2/12/2008 11:51

Atinge mínimo de três meses
Petróleo já perdeu 100 dólares desde os máximos
Os preços do petróleo seguem a negociar em queda acumulando já uma redução de 100 dólares desde que foram atingidos os máximos históricos em Julho. A matéria-prima está a ser penalizada pelos receios de recessão económica global, uma vez que levará a uma redução da procura.

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Lara Rosa
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Os preços do petróleo seguem a negociar em queda acumulando já uma redução de 100 dólares desde que foram atingidos os máximos históricos em Julho. A matéria-prima está a ser penalizada pelos receios de recessão económica global, uma vez que levará a uma redução da procura.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, desvalorizava 1,58% para os 48,50 dólares, depois de já ter estado a negociar nos 47,36 dólares, por barril, o valor mais baixo desde Maio de 2005.

Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, seguia a perder 1,29% para os 47,35 dólares, depois de já ter tocado nos 46,02 dólares, o que corresponde a um mínimo de Fevereiro de 2005.

Os valores em que a matéria-prima negoceia representam a uma queda de cerca de 100 dólares por barril, desde que foram superados os 147 dólares em Julho. A pressionar os preços do petróleo nos últimos seis meses têm estado os receios de uma redução da procura como consequência do abrandamento económico.

A agravar estes receios de forte deterioração da economia, e a penalizar a matéria-prima na sessão de hoje, está a divulgação dos dados do National Bureau of Economic Research (NBER) que anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007.

O organismo que é aceite como aquele que “decreta” a recessão nos EUA, revelou ontem que o período de expansão iniciado em Novembro de 2001 terminou em finais de 2007.

Estes dados surgem depois de já ter sido conhecido que a economia da Zona Euro entrou em recessão no terceiro trimestre.

“A procura está a cair de semana a semana, de mão dada com o abrandamento económico da economia mundial”, afirmou Gerrit Zambo, da BayernLB citado pela Bloomberg. Zambo acrescentou que “se o sentimento ficar pior e as acções desvalorizarem mais podemos ver o petróleo a 40 dólares.”
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por Pata-Hari » 2/12/2008 9:02

Ainda vamos ver o petróleo a 25 dolares, cheira-me (e pela qualidade dos prite targets que temos tido, a minha previsão é tão boa quanto outra qualquer).
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por Pata-Hari » 2/12/2008 9:00

Petróleo desliza mais de 3% e atinge novo mínimo de mais de três anos


02/12/2008


Os preços do petróleo seguiam em queda, perdendo mais de 3% e recuando para novos mínimos de 2005, numa altura em que os receios de recessão económica mundial se intensificam.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recuava 3,73% para os 47,44 dólares, depois de já ter tocado nos 47,36 dólares por barril o que representa o valor mais baixo desde Maio de 2005.

O “Brent”, petróleo de referência para a Europa e que é negociado em Londres, cedia 3,56% para os 46,26 dólares, depois de ter transaccionado nos 46,03 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2005.

Os preços do petróleo estão a reflectir os receios de uma contracção económica severa um pouco por todo o mundo. Se se confirmarem os receios de recessão económica, o consumo de combustíveis tende a diminuir e consequentemente a procura de petróleo cai.

Ontem foram conhecidos novos dados económicos que reiteram o aproximar de uma recessão económica. Os EUA revelaram que a produção da indústria contraiu ao ritmo mais rápido dos últimos 26 anos, em Novembro, o que acentua as preocupações com a maior economia do mundo.

A contribuir para a queda acentuada dos preços do petróleo está ainda o facto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter adiado para a reunião de 17 de Dezembro um possível corte de produção por parte dos seus membros.

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por Pata-Hari » 2/12/2008 0:31

E, para o Marco, cá vai disto:
Cai mais de 10% em Londres
Petróleo atinge mínimo de três anos em Nova Iorque
O petróleo atingiu o valor de fecho mais baixo desde 2005 na bolsa de Nova Iorque e desce mais de 10% na praça londrina, reflectindo o adiamento do corte na produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a deterioração da economia mundial.

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O petróleo atingiu o valor de fecho mais baixo desde 2005 na bolsa de Nova Iorque e desce mais de 10% na praça londrina, reflectindo o adiamento do corte na produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a deterioração da economia mundial.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque desvalorizou 9,5% para 49,28 dólares, o valor de fecho mais baixo desde 23 de Maio de 2005. Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, perdia mais de 10%47,90 dólares, a escassos cêntimos do mínimo de 2007 ficado na semana passada.


O petróleo está a ser penalizado pelos receios de um acentuar da crise económica mundial, que se traduzirá numa queda da procura petrolífera. Estes receios aumentaram depois de ter sido conhecido que a actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro.

O índice ISM , que mede a actividade industrial, caiu para 36,2 pontos no mês em análise, o que corresponde a um mínimo desde 1982. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contracção. Semelhantes leituras tiveram os índices na China, Reino Unido, Zona Euro e Rússia, que deslizaram todos para níveis mínimos recorde.

A pressionar a matéria-prima está também o facto da OPEP não ter decidido recorrer a um corte de produção na reunião deste fim-de-semana, no Cairo, tendo adiado tal decisão para a reunião de 17 de Dezembro.

No encontro realizado sábado no Cairo, o cartel decidiu esperar para ver o impacto do anterior corte, de 1,5 milhões de barris por dia, definido em Outubro. Esta semana, o presidente da OPEP, Chakib Khelil, afirmou que o novo “plafond” de produção está a ser cumprido a 85% pelos seus membros.

Apesar de não ter sido tomada a decisão de alterar a produção petrolífera, o cartel responsável por mais de 40% da produção mundial, pretende que os preços regressem pelo menos aos 75 dólares por barril, o que levou o secretário geral da OPEP, Abdalla el-Bari, a afirmar que a organização deverá proceder a um corte na reunião deste mês.

“De certeza que vai haver uma acção” na reunião da OPEP em Oran na Argélia, no dia 17 de Dezembro, afirmou el-Bari em Tehran segundo a Bloomberg.
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por MarcoAntonio » 1/12/2008 21:54

Se vier a quebrar os 50 USD, a próxima paragem deve ser por volta dos 40 USD...

De notar que este pequeno ressalto até os 55USD acaba por diferir muito pouco do anterior junto dos 70USD. Isso pode ver-se perfeitamente no meu update de ontem aqui.
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por Nyk » 1/12/2008 21:50

Petróleo fecha em forte queda, abaixo dos 50 dólares


Os preços do petróleo recuaram mais de 9% esta segunda-feira, impulsionados pelo adiamento do corte de produção da OPEP.
Em Londres, o barril de Brent para entrega em Janeiro cedeu 5,28 dólares, ou 9,9%, para os 48,21 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de West Texas Intermediate encerraram nos 49,38 dólares, uma queda de 5,05 dólares, ou 9,3%.
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Petroleo

por Clinico » 1/12/2008 19:23

Tá bem TÁ BEM (não batam mais no ceguinho)!!! Hoje estive em casa e fiz umas jogaditas á JAS: fui vendendo acima de 5,05 e comprei no fim a 5 e 4,94 (que não sei porque não apareceu no cofs...)

Hoje foi um dia de pânico com os dados que sairam nos States em conjuntura com o estado da Europa e Japão. Mas vai haver "um esforço" para pôr o petróleo a níveis mais adequados para todos (espero eu)

Realmente, o Mundo desabou, e não sei se o desabamento acaba por aqui. É que ainda vão sair os resultados anuais das empresas lá para o princípio do ano e aí é que vão ser elas...e depois, apesar de tudo, o dólar continua (muito)alto.

Abraços
Clinico
 
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por Nyk » 1/12/2008 18:05

Petróleo afunda mais de 9% em Londres com receios do acentuar da crise económica
Os preços do petróleo acentuaram a tendência de queda depois de ter sido divulgada a actividade industrial nos EUA, o que aumenta os receios de um acentuar da situação económica mundial e consequente queda da procura petrolífera.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo acentuaram a tendência de queda depois de ter sido divulgada a actividade industrial nos EUA, o que aumenta os receios de um acentuar da situação económica mundial e consequente queda da procura petrolífera.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque desvaloriza 8,4% para os 49,84 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, perdia 9,01% para os 58,67 dólares.

O petróleo está a ser penalizado pelos receios de um acentuar da crise económica mundial, que se traduzirá numa queda da procura petrolífera. Estes receios aumentaram depois de ter sido conhecido que a actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro.

O índice ISM , que mede a actividade industrial, caiu para 36,2 pontos no mês em análise, o que corresponde a um mínimo desde 1982. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contracção. Semelhantes leituras tiveram os índices na China, Reino Unido, Zona Euro e Rússia, que deslizaram todos para níveis mínimos recorde.


A pressionar a matéria-prima está também o facto da OPEP não ter decidido recorrer a um corte de produção na reunião deste fim-de-semana, no Cairo, tendo adiado tal decisão para a reunião de 17 de Dezembro.

No encontro realizado sábado no Cairo, o cartel decidiu esperar para ver o impacto do anterior corte, de 1,5 milhões de barris por dia, definido em Outubro. Esta semana, o presidente da OPEP, Chakib Khelil, afirmou que o novo “plafond” de produção está a ser cumprido a 85% pelos seus membros.

Apesar de não ter sido tomada a decisão de alterar a produção petrolífera, o cartel responsável por mais de 40% da produção mundial, pretende que os preços regressem pelo menos aos 75 dólares por barril, o que levou o secretário geral da OPEP, Abdalla el-Bari, a afirmar que a organização deverá proceder a um corte na reunião deste mês.

“De certeza que vai haver uma acção” na reunião da OPEP em Oran na Algéria, no dia 17 de Dezembro, afirmou el-Bari em Tehran segundo a Bloomberg.
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por Nyk » 1/12/2008 11:04

Petróleo afunda mais de 3% após OPEP adiar decisão de corte de produção
O petróleo perdia mais de 3% em Nova Iorque e mais de 4% em Londres, depois da OPEP ter adiado a decisão de reduzir ou não a produção para a próxima reunião.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O petróleo perdia mais de 3% em Nova Iorque e mais de 4% em Londres, depois da OPEP ter adiado a decisão de reduzir ou não a produção para a próxima reunião.

O crude deslizava 3,91% para os 52,30 dólares em Nova Iorque enquanto o “brent” perdia 4,75% para os 50,95 dólares em Londres.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) adiou para a reunião de 17 de Dezembro a decisão de reduzir, ou não, novamente a sua produção.

No encontro realizado sábado no Cairo, o cartel decidiu esperar para ver o impacto do anterior corte, de 1,5 milhões de barris por dia, definido em Outubro. Esta semana, o presidente da OPEP, Chakib Khelil, afirmou que o novo “plafond” de produção está a ser cumprido a 85% pelos seus membros.

O cartel pretende que os preços regressem pelo menos aos 75 dólares por barril, segundo a Bloomberg.
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por Nyk » 1/12/2008 11:01

Energia 2008-12-01 08:39
Petróleo cai com decisão da OPEP de adiar para Dezembro eventual corte da produção
As cotações do crude encontram-se em queda nos mercados internacionais, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter adiado para o próximo mês um eventual corte da produção.

Mafalda Aguilar

Assim, às 08h29 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Janeiro era transaccionado no ICE de Londres a recuar 2,19 dólares, ou 4,04%, para os 51,3 dólares, enquanto que à mesma hora o contrato de Janeiro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a perder 1,74 dólares, ou 3,20%, para os 52,69 dólares.

O abrandamento do crescimento económico global significa que a procura será "muito mais baixa" que o esperado há um mês, afirma a OPEP, em comunicado, depois do encontro extraordinário de dia 29 de Novembro, no Cairo. Se os membros do cartel cumprirem a 80% o corte de produção, de 1,5 milhões de barris, decidido em Outubro, pode não ser necessário outra redução em Dezembro, escreve o diário 'Al Hayat', citando o ministro do Petróleo da Arábia Saudita Ali al-Naimi.
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por mcarvalho » 30/11/2008 14:35

OPEP adia para Dezembro decisão sobre quotas de produção


30/11/2008


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) adiou para a reunião de 17 de Dezembro a decisão de reduzir, ou não, novamente a sua produção.

No encontro realizado ontem no Cairo, o cartel decidiu esperar para ver o impacto do anterior corte, de 1,5 milhões de barris por dia, definido em Outubro. Esta semana, o presidente da OPEP, Chakib Khelil, afirmou que o novo “plafond” de produção está a ser cumprido a 85% pelos seus membros.

O cartel pretende que os preços regressem pelo menos aos 75 dólares por barril, segundo a Bloomberg.

As cotações do crude já caíram mais de 60% desde os seus máximos históricos atingidos a 11 de Julho, acima dos 147 dólares por barril, em Londres e Nova Iorque. A recessão global tem vindo a diminuir a procura de combustível, o que está a penalizar o “ouro negro”.

Ali al-Naimi, ministro saudita do Petróleo, afirmou, citado pela Bloomberg, que o petróleo a 75 dólares por barril representa um “preço justo”, que é necessário para sustentar o investimento em novos campos petrolíferos.

Este encontro no Cairo foi uma reunião extraordinária, estando a reunião oficial agendada para 17 de Dezembro em Oran, na Argélia.
 
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por trial » 30/11/2008 13:20

Qual a razão para uma tal diferença de preço? ,
O petroleo do Chavez é de inferior qualidade?






Caracas, 28 nov (EFE).- O barril de petróleo venezuelano fechou esta semana a um preço médio de US$ 39,59, uma queda de US$ 1,09 a respeito à média de venda da semana anterior (US$ 40,68), informou hoje o Ministério de Energia e Petróleo da Venezuela.



Os US$ 39,59 da média semanal representam menos da metade da média de US$ 92,76 por barril do preço de venda acumulado durante o ano, muito longe do recorde nacional de US$ 132,53 alcançados em julho.



O preço de US$ 92,76 deste ano supera, no entanto, os US$ 64,74 que o ministério informou como preço médio de venda de cada barril no ano passado, assim como os US$ 56,45 de 2006 e os US$ 45,39 de média do barril (159 litros) em 2005.

afs/an

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Petroleo

por Clinico » 29/11/2008 19:23

O debate não adiantou mais nada a não ser o que já se tinha afirmado antes da reunião. Adia-se para a reunião de Dezembro a decisão de diminuir a produção de petróleo e o preço considerado "justo" para produtores e consumidores é de 75 usd/barril.

Em suma ficou-se na mesma!! Não sei como é que o mercado irá reagir aos 2 factos actuais: por um lado a dimunuição marcada do consumo e o aumento das reservas, por outro o espectro da diminuição da produção, isto considerando que estamos a falar de futuros.

Logo se vê na segunda feira...

Abraços
Clinico
 
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por Nyk » 29/11/2008 12:55

OPEP debate redução da produção de petróleo

Os Países Exportadores de Petróleo vão reunir este sábado no Cairo. A OPEP vai debater a possível redução da produção do petróleo, numa altura em que o preço do barril caiu para o valor mais baixo dos últimos quatro anos.
O barril de petróleo está nesta altura a valer 50 dólares, depois de ter atingido valores próximos dos 150 dólares por barril.

Numa entrevista publicada por um jornal do Kwait, o Rei Abdalah da Arábia Saudita, refere que o valor de 75 dólares é um valor justo.

Uma posição que se gerar consenso na reunião da OPEP, no Cairo este sábado, pode ditar uma baixa da produção diária entre 1,5 e dois milhões de barris diários.
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