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MensagemEnviado: 9/11/2007 8:45
por Nyk
"Spin off" avalia Sonae Capital entre 2,68 e 2,88 euros por acção
A Sonae SGPS vai fazer o registo da cisão da Sonae Capital ainda este ano, para que no início de 2008 a financeira possa entrar em bolsa. O valor do grupo, de acordo com as estimativas do BPI, o assessor financeiro na operação, encontra-se num intervalo entre 670 e 720 milhões de euros, o que avalia cada acção da nova empresa entre 2,68 e 2,88 euros.

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José Pedro Luís
jpluis@mediafin.pt


André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt



A Sonae SGPS vai fazer o registo da cisão da Sonae Capital ainda este ano, para que no início de 2008 a financeira possa entrar em bolsa. O valor do grupo, de acordo com as estimativas do BPI, o assessor financeiro na operação, encontra-se num intervalo entre 670 e 720 milhões de euros, o que avalia cada acção da nova empresa entre 2,68 e 2,88 euros.

Cada accionista da Sonae SGPS receberá 0,125 acções da Sonae Capital por cada título detido na "holding". O que significa que, para ter direito a uma acção da nova empresa, é necessário deter oito títulos da Sonae SGPS. O capital social da Sonae Capital será de 250 milhões de euros, representados por 250 milhões de acções.

À cotação de fecho de ontem da Sonae SGPS, nos 2,02 euros, a nova empresa ficaria avaliada em cerca de 630 milhões de euros. O que significa que, na cisão, a Sonae SGPS ficaria a valer 3,53 mil milhões de euros, ou 1,77 euros por acção. As avaliações do BPI apontam para um ajuste para um intervalo entre 1,66 e 1,685 euros.

Tal como Paulo Azevedo, presidente da Sonae SGPS, afirmou recentemente, a Sonae Capital deverá entrar em bolsa em Janeiro do próximo ano. Antes disso, em Dezembro de 2007, esta proposta de cisão irá á votação das assembleias gerais de accionistas e obrigacionistas, procedendo-se depois ao registo do "spin off".

No início de 2008, será publicado o prospecto de admissão à cotação na Euronext Lisbon. O modelo adoptado prevê a possibilidade de negociação de direitos sobre acções da Sonae Capital. O que significa que os accionistas da SGPS que não queiram ficar com títulos da nova empresa poderão vender os direitos no mercado. Isto é também uma oportunidade para os investidores que não sejam accionistas da Sonae SGPS, tornarem-se titulares de acções da Sonae Capital através da compra de direitos e antes desta ser admitida à cotação.

No comunicado divulgado ontem ao mercado pela empresa liderada por Paulo Azevedo, o racional da operação é "focar o portfolio de negócios da Sonae SGPS em actividades próximas do consumidor final (retalho, centros comerciais e telecomunicações), bem como aumentar a visibilidade do portfolio de negócios da Sonae Capital".

A nova empresa ficará com os negócios de turismo, engenharia e promoção imobiliária e de refrigeração e ar condicionado, entre outras participações. As áreas com mais peso na actividade do grupo são as de imobiliário, turismo e resorts. A Sonae Turismo detém, por exemplo, o Tróia Resort e a cadeia de "health clubs" Solinca. Através da SC Engenharia e Promoções Imobiliárias, a Sonae Capital controla 36% da concessionária de auto-estradas Norscut e 15% da Operscut. Detém ainda 6,8% da Sonae Indústria.

Re: sonae capital

MensagemEnviado: 9/11/2007 2:32
por HappyGuy
Clinico Escreveu:Meu Caro Jotabil
Fazer estas contas a estas horas...Enfim, parecem-me correctas. No entanto, o interesse do spin off não é só o valor da sonae capital mas a hipótese de a sonae em si vir a subir de novo após o spin off. Veja o que sucedeu com a PT após o spin off da PTM! é que habitualmente a casa mãe volta a subir depois de se ver livre da filha!!
Aconteceu o mesmo com o spin off da soane ind. lembra-se?
Abraço
Clinico


Cuidado! Relembro o tombo que a ENGL deu após o spin-off da MAR1. Nem sempre o spin-off de um negócio representa um aumento da cotação da empresa mãe.

Se bem que, vindo esta do Belmiro e família, provavelmente irá dar dinheiro. ;)

sonae capital

MensagemEnviado: 9/11/2007 0:12
por Clinico
Meu Caro Jotabil
Fazer estas contas a estas horas...Enfim, parecem-me correctas. No entanto, o interesse do spin off não é só o valor da sonae capital mas a hipótese de a sonae em si vir a subir de novo após o spin off. Veja o que sucedeu com a PT após o spin off da PTM! é que habitualmente a casa mãe volta a subir depois de se ver livre da filha!!
Aconteceu o mesmo com o spin off da soane ind. lembra-se?
Abraço
Clinico

comentário

MensagemEnviado: 8/11/2007 23:39
por jotabil
Quer dizer.....um universo de 250 milhões de acções.....


Valor do capital social que variará entre 670 milhões e 720 milhões ....

Logo o valor provável de cada acção da SONAE CAP variará entre:

- 670/250.......2,68 euros
e
- 720/250.......2,88 euros


Será assim ...Caros?



cumps

sonae capital

MensagemEnviado: 8/11/2007 23:32
por Clinico
talvez seja amanha que a sonae sobe NYK! talvez... :roll:
Abraço
Clinico

MensagemEnviado: 8/11/2007 21:12
por Nyk
Sonae aprova cisão da Sonae Capital
O Conselho de Administração da Sonae aprovou hoje o projecto de cisão da Sonae Capital propondo a atribuição de 0,125 de uma acção da Sonae Capital por cada acção detida na Sonae.

Tiago Figueiredo Silva


Em comunicado hoje emitido, a Sonae adianta que "a operação projectada assegura a neutralidade fiscal, nos termos da legislação em vigor, prevendo a atribuição aos accionistas da Sonae de 0,125 de uma acção da Sonae Capital por cada acção Sonae detida".


"A nova Sonae Capital terá um capital social de 250 milhões de euros, dividido em 250 milhões de acções com o valor nominal de 1 euro cada", e será solicitada a admissão à negociação na Euronext Lisbon das acções da nova sociedade.

MensagemEnviado: 18/10/2007 16:11
por Nyk
Movimentos de consolidação no sector de retalho nacional vão continuar
O Millennium bcpi considera que, depois da Sonae Distribuição ter adquirido os supermercados Carrefour em Portugal, os movimentos de fusões e aquisições deverão continuar. A casa de investimento estima que o sector do retalho no país deverá continuar a crescer 4% por ano.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O Millennium bcpi considera que, depois da Sonae Distribuição ter adquirido os supermercados Carrefour em Portugal, os movimentos de fusões e aquisições deverão continuar. A casa de investimento estima que o sector do retalho no país deverá continuar a crescer 4% por ano.

"Acreditamos que a recente aquisição dos supermercados Carrefour pela Sonae Distribuição foi o motor de arranque para movimentos de consolidação no sector", sublinha o analista Luís Colaço do Millennium bcpi, numa nota de "research" sobre o sector.

O especialista afirma que, com os lucros das empresas sob pressão, e com as companhias internacionais a concentrarem os seus esforços em países onde são líderes, "esperamos que os movimentos de fusões e aquisições continuem a ter lugar no sector de retalho de alimentação em Portugal".

A quota de mercado total da Sonae Distribuição deverá aumentar de 25% para 30% com a aquisição do Carrefour, mas o conselho de administração já assumiu querer obter uma quota de 35% a longo prazo.

Já a Jerónimo Martins não descarta qualquer oportunidade de consolidação que possa surgir no mercado português, de acordo com a mesma fonte.

"Estas ambições fazem-nos acreditar que a Sonae Distribuição e a Jerónimo Martins vão ter um papel importante no processo de consolidação do sector", sublinha a mesma fonte.

SD poderá adquirir empresa com uma quota não superior a 5%

Com a aquisição do Carrefour e tendo em conta as perspectivas de crescimento da SD, "acreditamos que a empresa tem espaço para considerar a aquisição de uma empresa que não tenha mais do que uma quota de mercado de 5%", acrescenta o especialista.

A Jerónimo Martins poderá procurar efectuar uma aquisição no mercado interno para reduzir o diferencial entre a sua quota de mercado e a da Sonae, sublinha a mesma fonte, alertando, no entanto, que a Ahold ainda detém 49% da JM retalho.

O Millennium bcpi acredita que, havendo ou não consolidação, quer a JM quer a SD "deverão continuar a ganhar quota de mercado nos próximos anos".

MensagemEnviado: 17/10/2007 16:44
por Nyk
"'Spin-off' da Sonae Capital será concretizado em Janeiro"
Paulo Azevedo afirmou hoje que a cisão da Sonae Capital da Sonae SGPS vai ser concretizada em Janeiro. Falta ainda definir a estrutura de negócios e a gestão da futura empresa

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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt



Paulo Azevedo afirmou hoje que a cisão da Sonae Capital da Sonae SGPS vai ser concretizada em Janeiro. Falta ainda definir a estrutura de negócios e a gestão da futura empresa.

O presidente do grupo Sonae disse, à margem de uma conferência sobre "corporate governance" organizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) no âmbito da presidência da União Europeia, que os preparativos para a cisão da Sonae Capital deverão estar prontos até ao final do ano.

Paulo Azevedo, disse que para a separação ser efectiva falta "fazer muita coisa", nomeadamente decidir qual o "portfolio" de negócios que fará parte da Sonae Capital e criar os órgãos de governo da nova sociedade.

A Sonae Capital está presente em cinco áreas de negócio. Na área do turismo, detém o complexo Tróia Resort, o Porto palácio hotel, a Casa da Ribeira, o Aparthotel Aqualuz e a Solinca Eventos e Catering.

No sector de engenharia e imobiliário, a Sonae Capital possui a empresa Contacto, Cinclus, Praedium e Spinveste. Na área de gestão de equipamentos, a empresa conta com companhias como a Selfrio, SMP, Sistavec e a SKK.

Na corretagem de seguros, a Sonae Capital detém a Sonae Re, a mds e a Cooper Gay. A divisão de capital de risco agrega todos os outros investimentos da empresa, contando com companhias como a Box lines, Solinca, Choice Car. Em parceria com a Endesa, a Sonae Capital tem a Sodesa e a TP (energias renováveis)

A Sonae Capital está também presente em auto-estradas como a Norsut e a Operscut.

MensagemEnviado: 2/10/2007 10:49
por Nyk
JPMorgan avalia Sonae Capital em mil milhões de euros


02/10/2007


A JPMorgan considera que o "spin-off" da Sonae Capital vai contribuir para aumentar a visibilidade do Grupo Sonae e funcionar como catalisador dos títulos da "holding" liderada por Paulo Azevedo no curto-prazo. A casa de investimento avalia a Sonae Capital em mil milhões de euros, na nota de "research" em que iniciou a cobertura das acções da Sonae SGPS com um "target" de 2,15 euros.

"A planeada cisão da Sonae Capital deverá actuar como o principal catalisador [dos títulos da Sonae SGPS] no curto-prazo", refere a JPMorgan na nota de investimento emitida hoje, acrescentando que "avaliamos a Sonae Capital em mil milhões de euros, substancialmente acima do valor contabilístico".

Para a equipa de "research" da casa norte-americana "o processo de separação da Sonae Capital [da "holding"] será uma -pedra chave- no aumento da visibilidade do Grupo e do valor de mercado".

Esta análise à Sonae Capital está incluída na nota de investimento emitida hoje pela JPMorgan, onde a casa de investimento norte-americana iniciou a cobertura dos títulos da Sonae SGPS, com uma avaliação de 2,15 euros, com base no método da soma-das-partes, e uma recomendação de "overweight".

Este "target" está a impulsionar o papel em bolsa. Os títulos da Sonae SGPS [son] seguem em alta de 3,78%, a cotar nos 1,92 euros, apresentando ainda um potencial de valorização de 11,9% face ao preço-alvo definido pela JPMorgan.

A casa de investimento revela que reduziu o desconto de "holding" aplicado à empresa, "sublinhando a qualidade dos seus activos", com base na "movimentação pró-activa e deliberada da gestão [da Sonae SGPS] de aumentar a visibilidade do grupo".


Além da Sonae Capital, a JPMorgan refere-se também à aquisição da Carrefour Portugal "que deverá adicionar valor" à empresa. Os analistas consideram que a Sonae SGPS "pagou a totalidade" pelas unidades da cadeia francesa em Portugal, mas destacam a "capacidade da Sonae na gestão de hipermer cados, o que deverá permitir-lhe integrar com sucesso as novas lojas".

Sobre a Sonae Sierra, a casa de investimento destaca a "elevada qualidade dos activos" e acrescenta que a "linha de desenvolvimento [da empresa] fornece um elevado suporte à nossa avaliação".

Para a casa de investimento, o principal "risco face à nossa avaliação [da Sonae SGPS] seria um agravamento das condições no mercados imobiliário". As "dificuldades na integração das lojas do Carrefour ou o bloqueio da aquisição por parte da Autoridade da Concorrência" são outros dos factores de risco identificados pela JPMorgan.

MensagemEnviado: 17/9/2007 18:46
por Nyk
Sonae Capital financia-se em 37,5 milhões para comprar 14% da Cooper Gay
A participada da Sonae, SC Insurance and Risk Services financiou-se em 37,5 milhões de euros para comprar 14% da empresa Cooper Gay, informou a "holding" em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A participada da Sonae, SC Insurance and Risk Services financiou-se em 37,5 milhões de euros para comprar 14% da empresa Cooper Gay, informou a "holding" em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma fonte, a Sonae, SGPS, "informa que a sua participada SC Insurance and Risk Services, sociedade integralmente detida pela sua filial Sonae Capital, procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista, por subscrição particular, no montante de 15 milhões de euros, sem garantias, pelo prazo de 7 anos, organizado pela Caixa - Banco de Investimento e pela Caixa Geral de Depósitos".

Essa mesma participada procedeu ainda "à contratação de um Programa de Emissões de Papel Comercial, até ao montante máximo de 22, 5 milhões de euros, com garantia de subscrição e com vigência por um prazo de 6 anos, organizado pela Caixa - Banco de Investimento e pela Caixa Geral de Depósitos.

Estas emissões "têm como objectivo financiar a aquisição de 14% (com a possibilidade de subscrever até 28%) no capital da sociedade de direito inglês Cooper Gay (Holding) Limited, comunicada ao mercado em 4 de Maio e 29 de Junho de 2007", sublinha a mesma fonte.

A Sonae SGPS já tinha informado, em finais de Junho, que adquiriu 14% da empresa inglesa Cooper Gay, o sétimo maior "broker" de resseguro mundial.

A Insurance and Risk Services torna-se, assim, o único accionista empresarial da Cooper Gay, com o restante capital social a ser detido, de forma dispersa, por profissionais da sociedade.

A Cooper Gay, detentora de uma participação na também britânica Lloyds, tem, segundo o comunicado da altura, "uma importante actividade na corretagem de seguro na Alemanha".

A empresa conta com uma rede global e internacional com mais de 20 escritórios e mais de 450 colaboradores, actuando em vários países no continente Americano, Europa, Ásia e Austrália. As receitas no ano de 2006 atingiram cerca de 95 milhões de euros e os prémios geridos ascendem a 881 milhões de euros.

MensagemEnviado: 16/9/2007 11:31
por Nyk
Nyk Escreveu:acintra, não entendi o que quer dizer com isto:

"Estamos a falar de menos de 10€ na cotação actual."


Já percebi, esqueça.

MensagemEnviado: 16/9/2007 11:30
por Nyk
acintra, não entendi o que quer dizer com isto:

"Estamos a falar de menos de 10€ na cotação actual."

MensagemEnviado: 16/9/2007 11:22
por acintra
Nyk Escreveu:
acintra Escreveu:Penso que não será 1=1, porque senão a Sonae Capital teria que ter pelo menos o mesmo número de acções da SGPS.
Deverá ser género 5 para 1...
Tb estou interessado em saber.


Nesse caso quem tenha menos de 5 titulos da sonae, não tem direito a nenhuma da sonae capital???!!!


Dei 5 títulos como exemplo, mas até me parece bem que quem tenha poucos títulos <5 não tenha direito. Estamos a falar de menos de 10€ na cotação actual.

MensagemEnviado: 16/9/2007 11:05
por Nyk
acintra Escreveu:Penso que não será 1=1, porque senão a Sonae Capital teria que ter pelo menos o mesmo número de acções da SGPS.
Deverá ser género 5 para 1...
Tb estou interessado em saber.


Nesse caso quem tenha menos de 5 titulos da sonae, não tem direito a nenhuma da sonae capital???!!!

MensagemEnviado: 16/9/2007 9:46
por acintra
Penso que não será 1=1, porque senão a Sonae Capital teria que ter pelo menos o mesmo número de acções da SGPS.
Deverá ser género 5 para 1...
Tb estou interessado em saber.

Sonae Capital - Tópico Geral

MensagemEnviado: 16/9/2007 9:35
por Nyk
Como todos sabem vai ocorrer até ao fim deste ano o spin-off’ da Sonae Capital, a minha duvida é como isso é feito, ou seja para quem tem acções da sonae o que lhe vai acontecer? Penso e espero não estar enganado, que por cada titulo da sonae sgps se recebe um da sonae capital, ou pode não ser assim como digo :?: :-k