Re: Cofina - Tópico Geral
Enviado: 15/9/2019 21:32
Seguramente, o que menos quero é que fiques indisposto.
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Manuel_13 Escreveu:É muito prematuro falar sobre isso. É pura adivinhação, a não ser que saibas algo que não é público.
Manuel_13 Escreveu:É muito prematuro falar sobre isso. É pura adivinhação, a não ser que saibas algo que não é público.
Manuel_13 Escreveu:E os pequenos accionistas? Não teriam direito?
BOMBA99 Escreveu:A reacção na 2a feira pode ser pouco serena. Este preço apresentado seria excelente e um aumento de capital deste tipo seria pelo preço médio dos últimos 6 meses (pelo menos), ou seja, nunca inferior a 60 cêntimos ou superior se entrarem com prémio. Mas é claro que estas últimas notícias revelam que alguém mente e muito. Lamentável a falta de rigor do nosso jornalismo... Até por isso esta OPA tem tudo para ser uma lufada de ar fresco neste sector.
ativo Escreveu:A notícia do Expresso, do grupo Impresa, e do Eco, dando conta de que a Cofina teria chegado a acordo com a Prisa para aquisição da Media Capital e dos contornos desse acordo, perturba a negociação entre a Cofina e a Prisa, contribuindo para a criação de ruído à volta dela. A Cofina apressou-se, claro, a apagar o "fogo", vindo logo desmentir tal notícia.
Noticiar os contornos de um negócio que ainda não está efetuado é sempre meio caminho andado para o desfazer. A negociação conducente a um negócio deve-se sempre realizar em segredo, de modo que os possiveis contornos futuros do negócio não sejam divulgados antes da assinatura do acordo entre as partes em negociação.
É óbvio que a Impresa gostaria que o negócio de compra da Media Capital pela Cofina não se concretizasse ...
Àlvaro Escreveu:Ativo, empresas cotadas não deverão ter negócios escondidos. O Expresso prestou um serviço público e foi amigo dos pequenos investidores que um dia acordariam com um aumento de capital em cima da cabeça. O que critiquei e que desde o princípio me pareceu nada correcto foi o facto do "Sol", que é um jornal de um grupo interessado no negócio, ter trazido a público notícias falsas. (…)
ativo Escreveu:
Empresas cotadas não deverão esconder informação relativa a negócios suscetíveis de influenciar a sua cotação, que tenham sido realizados por elas, o que não será o caso, pois parece que ainda não houve acordo negocial.
Noticiar-se um negócio como acordado, não estando ele já acordado, é um mau serviço que se presta ao mercado de capitais, pois até lavar dos cestos é vindima.
Àlvaro Escreveu:
ativo, contra factos ficam difíceis os argumentos. Se fosses como dizes a CMVM não teria feito o que fez. E o que fez foi exactamente exigir que comunicassem ao mercado o que já tinham feito. E veremos se o "Sol" não será apalpado pelo regulador.
ativo Escreveu:A notícia do Expresso, do grupo Impresa, e do Eco, dando conta de que a Cofina teria chegado a acordo com a Prisa para aquisição da Media Capital e dos contornos desse acordo, perturba a negociação entre a Cofina e a Prisa, contribuindo para a criação de ruído à volta dela. A Cofina apressou-se, claro, a apagar o "fogo", vindo logo desmentir tal notícia.
Noticiar os contornos de um negócio que ainda não está efetuado é sempre meio caminho andado para o desfazer. A negociação conducente a um negócio deve-se sempre realizar em segredo, de modo que os possiveis contornos futuros do negócio não sejam divulgados antes da assinatura do acordo entre as partes em negociação.
É óbvio que a Impresa gostaria que o negócio de compra da Media Capital pela Cofina não se concretizasse ...
Àlvaro Escreveu:Ativo, empresas cotadas não deverão ter negócios escondidos. O Expresso prestou um serviço público e foi amigo dos pequenos investidores que um dia acordariam com um aumento de capital em cima da cabeça. O que critiquei e que desde o princípio me pareceu nada correcto foi o facto do "Sol", que é um jornal de um grupo interessado no negócio, ter trazido a público notícias falsas. (…)
Àlvaro Escreveu:otimiza, fazes uma boa leitura mas que considero demasiado otimista, o que para um otimiza deverá ser comum. Se leres o que foi dito após o contrato da Impresa com a Altice verás que ficou em aberto outro nível de relação. Penso que isso só acontecerá depois de haver certezas em relação a este negócio e, como tenho dito, não será antes da eleições que saberemos o que os reguladores têm a dizer. Dizes que o aumento de capital fica barato? Veremos quantas acções no mercado e a que preço. Será interessante ver em quanto o mercado avalia a Cofina com a Tvi. Mas, claro que quando as ações ajustarem ao aumento de capital porque não uma entrada na Cofina? Assim na dúvida -e com valentes doses de especulação no mercado que já metiam televisões brasileiras- é que não me apanham. É que são 80 milhões, mais que aquilo que vale agora.
Àlvaro Escreveu:Finalmente a compra. O prazo estava a esgotar-se:
https://expresso.pt/economia/2019-09-13 ... o-Ferreira
Faltam os detalhes e é nos detalhes que às vezes está o importante. Se as posições ficam diluídas quanto vale cada acção? Por alto temos então os 244 milhões mais os 6%, mais a dívida da Cofina...
Bem, se a Tvi vale 244 milhões, assim já fico mais esclarecido.
O otimiza tem razão: só poderá fazer sentido se houver um operador de telecomunicações a entrar posteriormente no negócio.