CALDEIRÃO DE BOLSA

Se tu achas isso, não achas que se deve investigar para se provar isso? Confesso que não te estou a entender. Como queres que haja provas numa investigação sem se ouvir as testemunhas e os visados?

Abraço,
Ulisses

Caro Ulisses,
Até e por acaso acho que quem manda na TVI é o Mário Ferreira. Mas isso não basta. Para o condenar é preciso provas. Provas concretas, palpáveis. E se existissem provas já as tinham apresentado.
Não é com achismos que a CMVM vai lá.

Nirsup, mas achas que neste momento a TVI é controlada por quem?

Abraço,
Ulisses

E se fossem chatear o Camões?

Cristina e Mário Ferreira ouvidos pela CMVM

Um sinal claro da falta de trabalho para justificar o emprego. Infelizmente, não é caso único. Conheço muitos casos destes.
A culpa não é da CMVM que até se tem esforçado por dar vida à bolsa.
Mas como se pode reanimar um moribundo que teima em morrer?
By Nirvana

Vale, ainda não está completamente perdido. Lê aqui:
eco.sapo.pt/2020/09/15/dono-da-caravela-seguros-fica-com-quase-12-da-media-capital/

Penso que os acionostas da Cofina devem estar a cruzar os dedos para não dar certo, pois caso dê certo a Cofina fica mesmo de mãos a abanar. Digo mãos para não dizer o corpo todo!

Vale, talvez ainda metas uns euros ao bolso, pois as notícias dão conta do que já se sabia: a Cofina ainda poderá comprar a Tvi. Não sendo provável há essa hipótese. E isso poderá fazer a Cofina subir um pouco apesar de já cotar acima das suas possibilidades.

“A Cofina entende que os pedidos da Prisa carecem de qualquer fundamento ..."

Então há um ACORDO escrito e assinado por ambas as partes e o pedido carece de qualquer fundamento?
Agora, se viessem dizer, publicamente, que a sanção pecuniária pelo incumprimento do ACORDO não é devida por ter havido uma alteração anormal das circunstâncias, aí até me calava.
Mas dizer que o pedido não tem fundamento, francamente ...
By Nirvana.

Ifa, já tinha visto essa da publicidade. Se, por acaso (ou não), se aguentar nos 0.21 então é caso para dizer que "à menina e ao borracho põe Deus a mão por baixo" .

Caro Optimiza,

Gostaria de ouvir a tua opinião sobre as contas da Cofina.

Penso que não estará 100% correcto confiar no destino.

Artigo:

quisição cancelada custou €1,6 milhões à Cofina. Empresa considera que não terá de devolver 10 milhões à Prisa por ter desistido da operação e optou por não colocar dinheiro de lado para essa eventualidade
Diogo Cavaleiro
DIOGO CAVALEIRO
ACofina apresentou prejuízos de 1,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um resultado que o grupo dono do Correio da Manhã atribui aos custos não recorrentes que teve com a compra falhada sobre a Media Capital, no início deste ano.

Segundo comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia presidida por Paulo Fernandes revela que os custos com a compra (mal sucedida) da Media Capital, que abortou no início deste ano, ascenderam a 1,6 milhões de euros. “Sem estes custos, a empresa registaria resultados líquidos positivos”, indica o documento.

A Cofina já tinha indicado que teria prejuízos semestrais, mas agora culpa-os por conta destes fatores extraordinários. Assim, o prejuízo foi de 1,3 milhões, quando no mesmo período de 2019 alcançara lucros de 3 milhões.

Em relação à atividade empresarial, as receitas da Cofina no primeiro semestre, afetadas pelos efeitos da covid-19, ascenderam a 34 milhões de euros, menos 20% do que no semestre homólogo. A maior quebra foi sentida nas receitas de publicidade (-28%). “Relativamente às receitas, tem-se vindo a assistir a uma recuperação face aos níveis atingidos no período de confinamento”, aponta a empresa.

Já os custos recorrentes da detentora de jornais como Record e Jornal de Negócios bem como das revistas Sábado e TV Guia deslizaram 15%, situando-se nos 30 milhões. “O grupo reforçou as medidas de contenção de custos, das quais se destacam, a revisão das tiragens dos produtos (ou seja, número de exemplares impressos), a redução do número de páginas, a redução dos custos editoriais, a redução de ações de marketing, a cessação temporária da distribuição do jornal Destak (gratuito) e a implementação de medidas de contenção de outros custos”, continua o documento.

O resultado operacional (EBITDA recorrente, antes do impacto de juros, impostos, depreciações e amortizações) deslizou assim 45,5% para 4,2 milhões. A Cofina assegura ter capacidade para "gerir eventuais necessidades adicionais de fundos para manutenção da atividade neste período de incerteza".

SEM PROVISÃO PARA CAUÇÃO DE 10 MILHÕES
Nas contas do semestre, a Cofina optou por não incluir qualquer provisão para a caução de 10 milhões que está bloqueada no BPI da compra da Media Capital à Prisa.

“A Cofina entende que os pedidos da Prisa carecem de qualquer fundamento e apresentou a sua resposta no âmbito do referido processo arbitral. É, por isso, entendimento do conselho de administração do Grupo Cofina, com base na informação disponível, atual e de conhecimento à data, suportado nos seus assessores legais, que o montante será devolvido ao grupo, motivo pelo qual não procedeu ao registo de qualquer provisão”, explica a empresa de media.

O caso está em discussão arbitral na Câmara do Comércio e Industria Portuguesa, onde a Prisa também pede uma eventual condenação por danos sofridos.

Na senda da compra falhada, a Cofina viu-se obrigada a lançar uma posterior oferta pública de aquisição sobre os 5% da Media Capital que não pertenciam à Prisa e optou por lançá-la sobre 100% do capital. Contudo, os espanhóis já acordaram a venda dessa participação a outros investidores

Abraço

Nirsup, não faz sentido essa insinuação.
Vale, a Cofina está numa situação verdadeiramente complicada, mesmo com controle máximo de custos apresentar 1.6 de prejuízo no semestre é complicado. Ainda por cima com um acionista a ameaçar vender... muito complicado.

Àlvaro Escreveu: Começa a parecer-me que o tubarão anda a meter-se em mares muito arriscados. É muito milhão para quem está num negócio sem futuro.
.

Ó Álvaro, ele está casado com uma juiza. E por sinal bem bonita. Aposto que vai dar a volta por cima a essa questão.

Percebo a ideia, tenho meia dúzia delas, mas a convição é nenhuma porque quem as costuma segurar tem a guilhotina do tubarão na cabeça. Esse é o problema, o problema é que o tubarão está mesmo a vender e quem costuma comprar está encolhido. Entretanto o tubarão hoje teve uma notícia terrível com as pessoas infetadas num dos barcos de cruzeiro. Começa a parecer-me que o tubarão anda a meter-se em mares muito arriscados. É muito milhão para quem está num negócio sem futuro.

Porém, o regulador, para quem pagamos, funciona assim:
https://expresso.pt/economia/2020-09-09 ... cas-na-TVI

Todo este processo moroso prejudica as empresas do setor.

Vale, a Cofina está em sobrevenda e a Impresa também, mas dificilmente mexerão enquanto não houver novidades. A Impresa, com uma avaliação abaixo da Cofina nem mexe, falta-lhe a mão de Deus, aquela que segura o borracho. A Cofina se não comprar a Tvi terá de fazer alguma coisa em grande. Espantoso como a Tina da Malveira está a perder em toda a linha.

Nirsup, acreditas que eu acredito que as campanha contra os jornais são inocentes. Pupões que o Telegram é de um senhor altruísta que quer fazer bem ao Mundo destruindo o jornalismo? Claro que acredito nos jornais, pela simples razão que os jornalistas estão vinculados à verdade e tanto tu, como eu, poderemos escrever aqui as mentiras sem daí decorrer problema. Acontece que se tivesses lido terias percebido. Assim, quem não lê, chapéu!

NirSup Escreveu:a Cofina (...) não passa de uma empresa irrelevante.

A maioria dos portugueses trabalha em empresas irrelevantes. Por isso qual é o problema de ser acionista de uma uma média empresa como a Cofina? Se der lucro, siga o carro...

Caro Álvaro,
No caso do Mário Ferreira ser obrigado a lançar uma OPA geral sobre a Media Capital, em que é que isso beneficia a Cofina? Não entendo.
Concordo que a Cofina sem uma TV generalista, melhor dizendo, sem poder utilizar o espectro radioeléctrico atribuído à TVI, não passa de uma empresa irrelevante.
Um conselho: não leves muito a sério o que se escreve nos jornais. A sério.
Continuação de uma boa tarde.

Nirsup, penso que já aqui linkei uma notícia do caderno de economia do Expresso onde isso é claro, é uma hipótese e enquanto não se souber o resultado não poderemos afirmei peremtoriamente que a Cofina perdeu definitivamente a Tvi.
Em relação à Cofina penso que terá de fazer alguma coisa para evitar o colapso, a Cofina sem produção de conteúdos, sem uma tv generalista tende para a irrelevância.

Vamos a mínimos, o cenário está negro para estes lados e não vejo meio de reverter a situação, o processo de compra da TVI foi mal gerido pela Cofina e criou muita desconfiança nos investidores

Àlvaro Escreveu:vieira, ainda nada está perdido, ainda poderão comprar, bastará que o regulador obrigue o tubarão a lançar uma OPA. Mas se não comprarem alguma coisa terão de fazer.

Ó Álvaro, podes explicar quais as razões legais que fundamentam/obrigam uma OPA por parte do Mário Ferreira?
Do que se conhece publicamente, o Mário Ferreira detém , através da Pluris, apenas 30,22% do capital social da Media Capital. Ora, com essa percentagem (e é isso o que é publicamente conhecido!) o Mário Ferreira não tem o controlo nem de perto nem de longe da Media Capital.
Onde é que a CMVM se vai agarrar para o obrigar a lançar uma OPA sobre a totalidade do capital da Media Capital, alegando que houve mudança de controlo da Media Capital?
E depois há uma questão de ordem prática. No caso de haver uma OPA obrigatória quem iria vender na OPA? Os recentes adquirentes da Media Capital? Não faz qualquer sentido. Os 0,26 do free float? Ridículo.
A haver uma OPA não será uma OPA obrigatória mas uma OPA voluntária por parte dos actuais acionistas da Media Capital e no seu próprio interesse, nomeadamente para retirar a empresa da bolsa. E aos preços ridículos a que está a ser cotada na bolsa.
Ter fé é uma coisa. Agora, querer tornar a realidade conforme à nossa vontade é outra bem diferente.
By Nirvana

vieira, ainda nada está perdido, ainda poderão comprar, bastará que o regulador obrigue o tubarão a lançar uma OPA. Mas se não comprarem alguma coisa terão de fazer.

O Paulo Fernandes só tem feito ***** nos últimos tempos.

Aquela treta da Nossa Aposta, que ia ser o novo Estoril Sol, a ação ia subir 1.000% blá blá blá, até o Borja dizia isso. Só que esqueceram-se que esse negócio tem de ter um investimento inicial em publicidade gigantesco, a concorrência desleal é brutal (casas sem licença em Portugal) e a Cofina só tinha 40%, nem deu para apropriar as vendas daquilo. Só treta.

E agora esta história da Media Capital foi completamente ridicula. Têm a compra feita, aumento de capital subscrito e desistem no último dia. Ok, o preço era mais alto do que agora mas as sinergias que iam poupar, compensava isso. E ainda por cima, enganaram o Mário Ferreira que vendeu o lixo das ações ao melhor, pressionando mais as cotações.

maturidade, é cedo para anunciar a morte da Cofina, a propaganda da Tina da Malveira não passa de propaganda, falta saber o que diz o regulador e o regulador pode obrigar o tubarão a lançar uma OPA. Se tiver de o fazer tem de elevar o preço para evitar uma contra OPA da Cofina e se elevar muito, como os negócios dos barcos tendem para afundar, aí é que a Impresa deixa entrar a MEO no capital e fazem um garrote ao par tubarão/Tina. Agora a loucura da Tvi é meter tudo no assador para fazer subir as audiências e o valor da empresa, mas a médio prazo é a Impresa que tem os melhores. Repara que o deslumbramento da rapariga leva-a a escrever nas redes sociais que oferece um camião ao Ben e que ele chora quando o Gouxa lhe diz que vai ter um camião. Isto é um forte sinal de decadência total, de acreditar que lida exclusivamente com tótós. Veremos, a Cofina ainda tem um jóker.

Boas.

Já que a COFINA não vai conseguir compra a TVI, Olhe que compre a IMPRESA.
Eu vendo as minhas acima de 0.50€/ação....

abraços