Enviado: 21/12/2007 11:32
Analistas
Acordo nas renováveis com a EDP é “muito positivo” para a Martifer
O acordo de princípios assinado entre a EDP e a Martifer, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as energias renováveis, foi bem recebido pelo analistas que destacam o impacto “muito positivo” na empresa liderada por Carlos Martins.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O acordo de princípios assinado entre a EDP e a Martifer, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as energias renováveis, foi bem recebido pelos analistas que destacam o impacto "muito positivo" na empresa liderada por Carlos Martins.
A EDP e a Martifer anunciaram ontem a celebração deste acordo, que tem por objectivo a identificação, análise e eventual desenvolvimento de projectos de produção de energia eléctrica a partir de fontes eólicas e hídricas.
O CaixaBI destaca que as duas empresas já tinham assinado um acordo para projectos de geração hidroeléctrica, acrescentando que o "acordo agora assinado é mais abrangente", com a EDP a Martifer a pretenderem "potenciar os seus negócios na área das renováveis, aproveitando as competências de cada uma das empresas".
"É muito positivo para a Martifer e neutral para a EDP", afirma o BPI no seu "Iberian Daily". O banco de investimento salienta que o "mercado já aguardava um anúncio deste género, depois do acordo na geração hidroeléctrica em Portugal".
"Este acordo é, no entanto, surpreendente na medida em que a EDP parece ter escala e presença geográfica suficiente, depois da aquisição na Polónia, para crescer sozinha, ou com parceiros locais", destaca o analista Enrique Manrique, acrescentando que "em termos de energia eólica, pensamos que a Martifer pode adicionar valor com um acesso preferencial a turbinas, resultante do seu acordo 50/50 em Portugal com a RePower".
O BPI recorda que a "Martifer tem projectos de desenvolvimento de mais de 1.000MW de capacidade para ser instalada na Europa de Leste até 2012, onde a EDP acabou de adquirir 1.022MW [na Polónia] com um plano de execução até 2014".
"Acreditamos que o mercado poderá começar a descontar um maior aprofundamento da aliança que poderá, em última instância, levar a cenários de colocação em bolsa de uma subsidiária de energias renováveis, ainda que por agora, os desenvolvimentos mais visíveis devam limitar-se à energia eólica na Europa de Leste".
O BPI manteve a sua recomendação de "reduzir" para a EDP, bem como o preço-alvo de 4,10 euros. Para a Martifer, o banco manteve a avaliação de 11,40 euros e a recomendação de "comprar". O CaixaBI avalia a empresa liderada por Carlos Martins em 9,50 euros (recomendação de "acumular") e está restrito para a EDP.
As acções da EDP [Cot] seguiam a negociar em alta de 0,45%, a cotar nos 4,49 euros, enquanto os títulos da Martifer [Cot] apreciavam 0,6% para serem negociados nos 8,35 euros.
Acordo nas renováveis com a EDP é “muito positivo” para a Martifer
O acordo de princípios assinado entre a EDP e a Martifer, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as energias renováveis, foi bem recebido pelo analistas que destacam o impacto “muito positivo” na empresa liderada por Carlos Martins.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O acordo de princípios assinado entre a EDP e a Martifer, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as energias renováveis, foi bem recebido pelos analistas que destacam o impacto "muito positivo" na empresa liderada por Carlos Martins.
A EDP e a Martifer anunciaram ontem a celebração deste acordo, que tem por objectivo a identificação, análise e eventual desenvolvimento de projectos de produção de energia eléctrica a partir de fontes eólicas e hídricas.
O CaixaBI destaca que as duas empresas já tinham assinado um acordo para projectos de geração hidroeléctrica, acrescentando que o "acordo agora assinado é mais abrangente", com a EDP a Martifer a pretenderem "potenciar os seus negócios na área das renováveis, aproveitando as competências de cada uma das empresas".
"É muito positivo para a Martifer e neutral para a EDP", afirma o BPI no seu "Iberian Daily". O banco de investimento salienta que o "mercado já aguardava um anúncio deste género, depois do acordo na geração hidroeléctrica em Portugal".
"Este acordo é, no entanto, surpreendente na medida em que a EDP parece ter escala e presença geográfica suficiente, depois da aquisição na Polónia, para crescer sozinha, ou com parceiros locais", destaca o analista Enrique Manrique, acrescentando que "em termos de energia eólica, pensamos que a Martifer pode adicionar valor com um acesso preferencial a turbinas, resultante do seu acordo 50/50 em Portugal com a RePower".
O BPI recorda que a "Martifer tem projectos de desenvolvimento de mais de 1.000MW de capacidade para ser instalada na Europa de Leste até 2012, onde a EDP acabou de adquirir 1.022MW [na Polónia] com um plano de execução até 2014".
"Acreditamos que o mercado poderá começar a descontar um maior aprofundamento da aliança que poderá, em última instância, levar a cenários de colocação em bolsa de uma subsidiária de energias renováveis, ainda que por agora, os desenvolvimentos mais visíveis devam limitar-se à energia eólica na Europa de Leste".
O BPI manteve a sua recomendação de "reduzir" para a EDP, bem como o preço-alvo de 4,10 euros. Para a Martifer, o banco manteve a avaliação de 11,40 euros e a recomendação de "comprar". O CaixaBI avalia a empresa liderada por Carlos Martins em 9,50 euros (recomendação de "acumular") e está restrito para a EDP.
As acções da EDP [Cot] seguiam a negociar em alta de 0,45%, a cotar nos 4,49 euros, enquanto os títulos da Martifer [Cot] apreciavam 0,6% para serem negociados nos 8,35 euros.