PS ultrapassa AD, Chega desce e BE duplica intenções de voto

[Nyk]

Preço de referência para o “spin off” da PTM fixado em 9,18 euros
A cotação média ponderada das acções da PT Multimédia na Euronext Lisbon durante a sessão de hoje foi de 9,18 euros por acção. Este será o valor de referência para o pagamento de impostos e para se calcular o valor a receber em "cash" (pela via do arredondamento) no "spin off" da PT Multimédia que se concretiza amanhã.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A cotação média ponderada das acções da PT Multimédia na Euronext Lisbon durante a sessão de hoje foi de 9,18 euros por acção. Este será o valor de referência para o pagamento de impostos e para se calcular o valor a receber em "cash" (pela via do arredondamento) no "spin off" da PT Multimédia que se concretiza amanhã.

Segundo um comunicado enviado pela Portugal Telecom [Cot] à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a cotação média ponderada das acções da PT Multimédia [Cot] na sessão de hoje foi de 9,18 euros por acção.

"Este é o preço de referência para efeitos de determinação dos montantes em dinheiro a entregar para liquidação da retenção na fonte de imposto e para compensação pelo arredondamento por defeito do número de acções a atribuir a cada accionista da PT, devendo tais montantes ser transferidos pela PT para os intermediários financeiros durante o dia de amanhã", diz a PT no comunicado.

Assim, quem tenha, até 29 de Outubro, 100 acções da PT em carteira, vai receber amanhã 14 acções da PTM, paga 32,33 euros de impostos (retidos na fonte) e, pelo efeito do arrendamento, recebe ainda 0,78 euros em "cash".

Neste exemplo, o Jornal de Negócios está a supor que o accionista é tributado a uma taxa liberatória de 20%.

As acções da PTM fecharam hoje em queda de 1,08% para os 9,20 euros.

[jone]

Não são da opinião que, quando o BCP diz que uma acção está cara ela dispara nos dias seguintes ?

Acham que amanhã a PTM vai descer ? Eu acho que vai subir

PT Multimedia, More Expensive Than Rivals, May Drop on Spinoff

By Anabela Reis

Nov. 6 (Bloomberg) -- PT Multimedia SGPS SA, Portugal's biggest cable-television company, may fall after its spinoff by parent company Portugal Telecom SGPS SA tomorrow as speculation about a takeover subsides.

Portugal Telecom investors may sell the PT Multimedia shares they receive because they're expensive compared with some of the company's European peers, analyst Nuno Vieira of Banco Comercial Portugues SA said. Buyout firms such as Apollo Management LP that expressed interest in buying Portuguese phone or cable businesses last year now face increased financing costs for deals.

``At this price it's not interesting for private equity firms,'' Vieira said in an interview. ``It doesn't have a breakup value, and it's not a turnaround story.''

The spinoff creates an independent competitor for Portugal Telecom. Lisbon-based PT Multimedia has started telephone services over its cable network and plans to provide wireless communications as well, while Portugal Telecom has started a TV offering over its phone lines. Both sell Internet access.

In 2006, PT Multimedia had 8 percent of Portugal's telecommunications market, while Portugal Telecom had a 45 percent share, said Vieira. Vodafone Group Plc, the country's second-biggest mobile-phone operator, had almost 20 percent and Sonaecom SGPS SA had 11 percent.

PT Multimedia shares have fallen 4.7 percent this year to 9.30 euros, giving the company a market value of 2.87 billion euros ($4.17 billion).

Relative Value

PT Multimedia's enterprise value, its market value plus debt minus cash, is about 12.6 times estimated 2008 earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, Vieira said. The median is about 9 times for a group of seven peers including the U.K.'s Virgin Media Inc. and British Sky Broadcasting Group Plc, and Spain's Sogecable SA, he said.

Of the seven analysts tracked by Bloomberg who follow PT Multimedia, five, including Vieira, recommend selling the shares. Two rate it a ``buy.''

``PT Multimedia stand-alone is expensive compared with similar companies in the market,'' said Pedro Rodrigues, who manages 250 million euros at Finivalor in Lisbon and doesn't own the shares. ``PT Multimedia is not an interesting stock.''

Portugal Telecom, the country's former phone monopoly, promised to give up its 58.4 percent PT Multimedia stake as part of a campaign to fend off hostile takeover bids for both companies from Sonaecom, a Portuguese rival. The offers failed in March.

Failed Bid

Analysts said Sonaecom's Multimedia offer was too low, at 2.79 billion euros ($4 billion), or 9.03 euros a share. The cable company's shares rose 10 percent in April on speculation it may attract a new bid. They have retreated 27 percent from this year's high of 12.74 euros on May 24.

``Consolidation is likely to happen, though not in the short term,'' said Pedro Pintassilgo, who helps manage 350 million euros at F&C Management in Lisbon.

Sonaecom is legally barred from making another bid until March, a year after the last bid failed. Luis Reis, Sonaecom's chief operating officer, said Oct. 30 a combination between the companies made sense, but that PT Multimedia expensive. A spokeswoman for PT Multimedia declined to comment.

``Funds like Brandes that have invested in Portugal Telecom will sell PT Multimedia shares after the spinoff,'' said Pedro Santos, an equity salesman at Banco Comercial. ``They won't want a cable company that's so expensive.''

Biggest Investors

Brandes Investment Partners LP will own 4.8 percent of PT Multimedia after the spinoff, according to an Oct. 15 Portugal Telecom securities filing. San Diego-based Brandes has no comment, spokesman Dan Hilley said. State-owned bank Caixa Geral de Depositos SA will be the biggest holder, with 15 percent.

When Portuguese antitrust regulators surveyed potential investors to measure interest in Portugal Telecom assets that Sonaecom intended to sell after a takeover, New York-based Apollo, London-based BC Partners Ltd. and Silver Lake Partners, based in Menlo Park, California, said they would be interested in buying the PT Multimedia cable network or other assets. Spokesmen for the firms declined to comment.

Vodafone, the world's largest mobile-phone company and a supplier of wireless and Internet service in Portugal, is open to acquisitions, Vodafone Portugal Chief Executive Officer Antonio Carrapatoso said in a newspaper interview Oct. 12.

To contact the reporter on this story: Anabela Reis in Lisbon at areis1@bloomberg.net .

[FRAGON]

Sim.
Cumprimentos.

[Horaclito]

Amanhã já se podem vender no mercado as acções da PTM referentes ao spin-off?

[Nyk]

PTM separa-se da PT
Amanhã, quando a Bolsa abrir, todos os accionistas da Portugal Telecom terão finalmente na sua posse acções da PTMultimedia. Formalmente, é a concretização do "spin-off", a cisão no Grupo PT, o dividendo em espécie que a dupla Henrique Granadeiro-Zeinal Bava foi forçada a entregar para vencer a OPA hostil lançada em 2006 pela Sonaecom.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt


Pedro Santos Guerreiro
psg@mediafin.pt



Amanhã, quando a Bolsa abrir, todos os accionistas da Portugal Telecom terão finalmente na sua posse acções da PTMultimedia. Formalmente, é a concretização do "spin-off", a cisão no Grupo PT, o dividendo em espécie que a dupla Henrique Granadeiro-Zeinal Bava foi forçada a entregar para vencer a OPA hostil lançada em 2006 pela Sonaecom.

Mas na substância, a autonomização da PTM vem criar um novo mercado de telecomunicações em Portugal. Qual? Aquele em que a PT tem um rival em toda a extensão do seu negócio.

[Meta-Barão]

Caro Comentador,

Não podia concordar mais consigo no seguinte:

E, claro, quanto menor a cotação no dia 6, menos dinheiro a PT pagará ao Estado. Mas as acções correspondentes a esse dinheiro também valerão menos e ficam na sua carteira por mais 6 meses.

A incógnita é a evolução da cotação da PTM, que será muito interessante observar no futuro. Depois de as alienar é que a PT assumirá uma perda ou um ganho.

Neste aspecto, pode haver vantagem para a PT numa cotação mais baixa mas não penso que a provoque nem possa provocar nem que seja do seu interesse entregar aos accionistas acções que valham menos.

Agora, o mercado pode muito bem ser de opinião que o preço desça até ao dia 6...

Penso que será muita coincidência se a cotação da PTM for descendo até ao dia 6 e subitamente no dia 7 (ou um ou dois dias depois para não dar tanto nas vistas) passar a valores superiores aos do dia 30/10 ...

Seria um negócio bom para a PT no final do dia 6 (menos dinheiro que paga ao Estado) e um óptimo negócio para os novos accionistas de referência da PTM no final do dia 7 (um negócio 2 em 1: ganham na valorização da PTM face ao dia 30/10 e no facto da PT ter pago menos dinheiro ao Estado - já que continuam a ser accionistas de referência da PT -) ...

Meras conjecturas e coincidências, no caso de tal vir a ocorrer ...

E se ocorrer, será que a CMVM investiga ?

Bons negócios,

MB

P.S. De notar que são meras conjecturas e poderá nem ocorrer nada disto ... mas vale a pena ficar atento.

[Jonhy Bigodes]

A PTM hoje encerrou as quedas pelos próximos dias, assim será de esperar um reacção de subida para os próximos dias e que deverá ser "tradavel", como zona objectivo desta correcção, e friso correcção, pois o trend é para baixo, temos a zona dos 9.70/9.90€. Esta subida, em nada, muda a análise de médio prazo, pois as acções não caem sempre como é sabido.

Aqui fica o gráfico.

[Comentador]

Caro Meta-Barão,

A PT retém o imposto, através da dedução parcial das acções PTM de que o novo accionista tem direito. Daí este não receber 17 acções da PTM por cada 100, mas sim 14.

Agora, todas as acções da PTM em causa são dadas pela PT, disso não há dúvida (é o tal equivalente de um dividendo em espécie). E, claro, quanto menor a cotação no dia 6, menos dinheiro a PT pagará ao Estado. Mas as acções correspondentes a esse dinheiro também valerão menos e ficam na sua carteira por mais 6 meses.

A incógnita é a evolução da cotação da PTM, que será muito interessante observar no futuro. Depois de as alienar é que a PT assumirá uma perda ou um ganho.

Neste aspecto, pode haver vantagem para a PT numa cotação mais baixa mas não penso que a provoque nem possa provocar nem que seja do seu interesse entregar aos accionistas acções que valham menos.

Agora, o mercado pode muito bem ser de opinião que o preço desça até ao dia 6...

Cumprimentos
Comentador

[Meta-Barão]

Caro Comentador,

Obrigado, desv117.

O que passou a variar foi a cotação que assim é mais equilibrada, já que só está em causa a questão fiscal da retenção de acções da PTM cujo valor em dinheiro, a essa cotação ponderada, a PT irá entregar (e também para os arredondamentos).

Mas, o accionista receberá sempre as mesmas 14 acções da PTM por cada 100 da PT (líquidas de impostos) - se o seu regime fiscal for de 20%, como é a maiora dos casos.

Cumprimentos
Comentador

Tinha lido estas noticias demasiado na diagonal e não me tinha apercebido que quem pagava o imposto era a PT - pensava que era o novo accionista.

Então se bem percebi, quanto mais baixa for a cotação da PTM no dia 6 de Novembro (média ponderada), menos montante em dinheiro tem a PT que entregar aos intermediários financeiros para liquidação da retenção na fonte de imposto e compensação pelo arredondamento do numero de acções a atribuir. Isso significaria que se as cotações da PTM forem descendo até dia 6 de Novembro, a PT terá que gastar menos dinheiro, certo ?

Bons negócios,

MB

[Comentador]

Obrigado, desv117.

O que passou a variar foi a cotação que assim é mais equilibrada, já que só está em causa a questão fiscal da retenção de acções da PTM cujo valor em dinheiro, a essa cotação ponderada, a PT irá entregar (e também para os arredondamentos).

Mas, o accionista receberá sempre as mesmas 14 acções da PTM por cada 100 da PT (líquidas de impostos) - se o seu regime fiscal for de 20%, como é a maiora dos casos.

Cumprimentos
Comentador

[desv117]

Caros Comentador e Meta-Barão.
Vejam esta noticia do Jornal de Negocios do dia 30/10.

Spin off”
PT considera a cotação média ponderada da PTM no dia 6 de Novembro para atribuição das acções
A Portugal Telecom alterou o factor de atribuição de acções da PT Multimedia, passando o mesmo a ter por base a cotação média ponderada das acções da dona da TV Cabo no dia 6 de Novembro e não o preço de fecho dessa sessão, como inicialmente tinha sido determinado.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt

A Portugal Telecom alterou o factor de atribuição de acções da PT Multimedia, passando o mesmo a ter por base a cotação média ponderada das acções da dona da TV Cabo no dia 6 de Novembro e não o preço de fecho dessa sessão, como inicialmente tinha sido determinado.

"Para efeitos de determinação dos montantes em dinheiro a entregar pela PT aos intermediários financeiros, para liquidação da retenção na fonte de imposto e compensação pelo arredondamento por defeito do número de acções a atribuir em resultado da aplicação do factor de atribuição, será considerada a cotação média ponderada das acções da PT Multimedia do dia 6 de Novembro", afirma a PT.

No mesmo comunicado, enviado ao regulador do mercado de capitais, a CMVM, a operadora liderada por Henrique Granadeiro altera assim a informação revelada inicialmente em que era considera a cotação de fecho das acções da PT Multimedia na mesma sessão (6 de Novembro). A PT afirma ser esta "de uma melhor prática". Com esta medida a PT evita uma pressão artificial para determinar o preço de fecho da empresa.

No dia 7 de Novembro, processa-se então a transferência das acções da PTM para as contas do accionistas da PT que mantinham acções da operadora nas suas carteiras até ao dia de ontem, 29 de Outubro.

Hoje, a PT e a PTM passaram a negociar "separadas", sendo a cisão oficial apenas na próxima quarta-feira. Os títulos da PT [Cot], que ajustaram ao preço teórico de 8,80 euros, avançaram 3,99% para encerrarem a sessão nos 9,15 euros, depois de terem atingido um máximo de 2001 durante o dia. A PTM [Cot] fechou com uma queda de 6%, nos 9,24 euros.

[Comentador]

Caro Meta-Barão,

Penso que não é assim.

De acordo com o que está estipulado:

"O spin-off da PT Multimédia configura um dividendo em espécie pelo que cada accionista da PT estará sujeito à retenção na fonte de imposto nos termos legais, devendo o imposto retido na fonte ser liquidado em dinheiro. Deste modo, será creditado pela PT junto dos intermediários financeiros um montante em dinheiro equivalente à retenção na fonte calculada com base no regime fiscal aplicável a cada accionista que deverá ser entregue à Administração Fiscal, retendo a PT o correspondente número de acções da PT Multimédia."

Desta maneira, a cotação é neutra pois qualquer que seja a cotação da PTM em 6 de Novembro, cada accionista receberá sempre o mesmo número de acções, só variando o imposto a reter - maior ou menor consoante a cotação.

Ora, o que interessa é o número de acções a receber e esse é sempre o mesmo, pelo que não interessa aos asccionistas que o preço baixe por eSte motivo (não teria qualquer vantagem, pelo contrário...).

Cumprimentos
Comentador

[Meta-Barão]

Vivam,

Está neste momento a descer 3.5% para os 9.10

Será agora uma boa oportunidade ou será que para a semana as coisas continuam negras?

Abraço

Daquilo que tenho lido neste tópico e no tópico da PT, fico com a ideia de que a PTM poderá continuar a descer até 7 de Novembro (dia do spin-off), de modo aos novos accionistas (que vão receber as acções devido ao spin-off) pagarem menos impostos ao Estado.

Será esta visão a mais correcta ?

Bons negócios,

MB

[Machado]

Está neste momento a descer 3.5% para os 9.10

Será agora uma boa oportunidade ou será que para a semana as coisas continuam negras?

Abraço

[Luka!]

a DESPERTAR mesmo...

[Luka!]

INTERESSANTE NOTICIA ... SOBRETUDO quando se pensa um pouco nas implicações ...

=> os fundos "indiciais" deverão aumentar as participações em PT Multimédia (devido ao aumento de free float de 20% a 70% e consequente aumento de peso no indice PSI-20)

"PTM vai pesar mais do que a Sonae SGPS e BPI no PSI-20
Com a alteração efectuada ontem, o divisor do PSI-20 foi ajustado para que a cotação do índice não sofresse alterações. A única modificação tem a ver com as ponderações no índice. Com o novo factor de correcção de “free float” da PTM (que aumentou de 20% para 70%), a cotada passará a ter um peso de 5,61% no índice, face aos actuais 1,63%.


(in Jnonline,hoje

TECNICAMENTE >>>
-Depois do SELL-OFF esta agora com um racio risco/beneficio interessante.
-Esta numa zona de suporte importante
-Completamente OVERSOLD

Sinal interessante

[Luka!]

DEPOIS DO MASSACRE ... a PTM esta a despertar ...

Como disseram os directivos "faz sentido" ...

[Nyk]

PTM entrega identidade da marca à My Brand
Rodrigo Costa, CEO da PT Multimédia, decidiu entregar à My Brand o processo de definição da futura marca e imagem institucional da empresa.

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Elisabete Sá
esa@mediafin.pt



Rodrigo Costa, CEO da PT Multimédia, decidiu entregar à My Brand o processo de definição da futura marca e imagem institucional da empresa.

A consultora de marketing terá a seu cargo o desenho de toda a identidade institucional da futura empresa que resultará do "spin off" entre a PT e a PT Multimédia.

Segundo a PTM, a escolha da My Brand foi feita após uma consulta ao mercado, a qual não envolveu concurso entre agências. Mas, até ao momento, a empresa liderada por Rodrigo Costa ainda não revelou quais as agências consultadas, nem quais os critérios que levaram à opção pela My Brand.

A consultora de marketing liderada por João Miguel Braz Frade tem uma relação histórica com a "holding" PT, tendo desenvolvido projectos como o lançamento da marca Vivo, no Brasil, e criação da marca UZO.

[Nyk]

PTM vai pesar mais do que a Sonae SGPS e BPI no PSI-20
Com a alteração efectuada ontem, o divisor do PSI-20 foi ajustado para que a cotação do índice não sofresse alterações. A única modificação tem a ver com as ponderações no índice. Com o novo factor de correcção de “free float” da PTM (que aumentou de 20% para 70%), a cotada passará a ter um peso de 5,61% no índice, face aos actuais 1,63%.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Com a alteração efectuada ontem, o divisor do PSI-20 foi ajustado para que a cotação do índice não sofresse alterações. A única modificação tem a ver com as ponderações no índice. Com o novo factor de correcção de "free float" da PTM (que aumentou de 20% para 70%), a cotada passará a ter um peso de 5,61% no índice, face aos actuais 1,63%.

Já o peso da PT vai baixar dos 15,89% para os 13,09%, segundo uma simulação do Jornal de Negócios, com base nos preços de fecho de ontem. Na próxima revisão ordinária do PSI-20, o factor de correcção pelo "cap" da PT deverá voltar a aumentar, de forma a que a empresa volte a ter um peso máximo de 15% no índice.

[Nyk]

Peso da PTM no PSI-20 triplica com separação da PT
O "spin off" da PT Multimedia vai trazer mais visibilidade à empresa, novos accionistas e uma maior importância no índice PSI-20. No processo de autonomização da Multimedia, a Portugal Telecom vai entregar, sob a forma de dividendos, os 58,48% que detêm na Multimedia aos seus accionistas.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



O "spin off" da PT Multimedia vai trazer mais visibilidade à empresa, novos accionistas e uma maior importância no índice PSI-20. No processo de autonomização da Multimedia, a Portugal Telecom vai entregar, sob a forma de dividendos, os 58,48% que detêm na Multimedia aos seus accionistas.

Com isto, a empresa ganha novos accionistas e fica com mais capital disperso em bolsa, o que vai elevar a sua importância para o cálculo do principal índice da bolsa de Lisboa.

A PT Multimedia tem actualmente um peso de 1,7% no índice PSI-20 (com base nos preços de fecho de quarta-feira), valor que deverá aumentar para os 4,54% após o ajuste no índice que será efectuado a 29 de Outubro. Esta alteração prende-se com o aumento do "free float" que se vai registar na empresa. Para o cálculo do índice e das ponderações, a Comissão Gestora do PSI-20 não considera todas as acções emitidas por uma cotada.

[luiz22]

Comunicações 2007-10-25 00:05
PT Multimédia está cara para Pereira Coutinho
A AR Telecom prefere avançar para a televisão digital terrestre.

Alda Martins

Expandir a rede e tomar uma decisão sobre a participação no concurso de Televisão Digital Terrestre (TDT). São estes os objectivos da AR Telecom de João Pereira Coutinho para o desenvolvimento do negócio das comunicações em Portugal até final do ano. A expansão internacional também se mantém no horizonte.

No dia em que a empresa apresentou os resultados do trimestre, Manuel Gonçalves, administrador financeiro da AR Telecom, disse ao Diário Económico que “as receitas anuais vão ficar acima das expectativas iniciais.” Quanto à PT Multimédia, Manuel Gonçalves reforça a posição da administração. A dona da TV Cabo está a preços muito elevados para despertar o interesse.

A AR Telecom registou um crescimento das receitas na ordem dos 60% para 31 milhões de euros no terceiro trimestre, face ao período homólogo. Um valor que permite antecipar receitas de 43 milhões de euros para o total de 2007.

Embora o plano de crescimento e de cobertura do território com rede própria tenha sofrido atrasos e alterações face às estimativas iniciais - de cobrir a costa litoral entre Lisboa e Porto até final de 2007, a administração da empresa está confiante. Manuel Gonçalves refere que as alterações têm muito mais a ver com opções estratégias do que quaisquer outras. Para já, a AR Telecom tem as áreas da Grande Lisboa e Porto cobertas e, apesar de não revelar o número de clientes, o administrador financeiro garante que a quota de mercado é superior em 20% em cada uma das zonas em que se encontram. Em termos de investimentos, os valores destinados à instalação de infra-estruturas deverão ter rondado os 30 a 40 milhões de euros este ano. A AR Telecom tem investido em infra-estrutura digital própria que permite serviços de voz, televisão e internet. A plataforma tecnológica digital - TMAX - permite acesso local sem fios com banda larga bidireccional.


Operadores relevantes deviam ficar fora da TDT
Manuel Gonçalves considera prematura qualquer opção sobre o concurso de TDT. O administrador garante que a AR Telecom continua pronta para a corrida mas para decidir se avança, ou não, será necessário que a Anacom anuncie oficialmente a data de arranque do concurso e as condições finais. A AR Telecom, tal como outros potenciais concorrentes, respondeu à consulta do regulador onde aponta alguns aspectos que, entende, deviam ser tido em conta. Entre eles, o facto de não dever ser permitido, a quem é um operador relevante no mercado, concorrer.

[Nyk]

PTC cobra 70 milhões de euros pela cedência de rede à PTM
O contrato entre a PT Multimédia (PTM) e a PT Comunicações (PTC) assinado em 2005 e que prevê a utilização pela dona da TV Cabo de infra-estruturas de rede da Portugal Telecom (PT), custou à Multimédia 70 milhões de euros, quase 50% dos quais ainda terão que ser pagos pela empresa de Rodrigo Costa até ao final de 2008.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt


O contrato entre a PT Multimédia (PTM) e a PT Comunicações (PTC) assinado em 2005 e que prevê a utilização pela dona da TV Cabo de infra-estruturas de rede da Portugal Telecom (PT), custou à Multimédia 70 milhões de euros, quase 50% dos quais ainda terão que ser pagos pela empresa de Rodrigo Costa até ao final de 2008.

"Em 2005 a TV Cabo e a PT Comunicações chegaram a um acordo de longo-prazo para a utilização da capacidade de rede que expira em Dezembro de 2008. A TV Cabo concordou em pagar um total de 70 milhões de euros pelos seus direitos ao longo do contrato", aponta um documento da PT sobre o "spin-off" entregue aos reguladores do mercado português e norte-americano.

Segundo o mesmo, o contrato em causa permite à "TV Cabo fornecer televisão por subscrição, acesso à internet e serviços de telefonia", sendo que a operadora liderada por Henrique Granadeiro estima fechar com a PTM "o prolongamento do contrato até 2010", até porque as "renegociações já estão em curso".

[Nyk]

UBS sobe “target” para a PT e desce avaliação da PT Multimédia
A UBS reviu em alta ligeira o preço-alvo para a PT, devido à expectativa de "bons" resultados para a Vivo. Para a PTM, a avaliação desceu para 10,20 euros. Os analistas tiveram um encontro com Rodrigo Costa, onde este deu indicações de que vai apresentar um "draft" do plano estratégico a 7 de Novembro, dia do "spin off". Costa pondere ainda uma expansão para fora de Portugal.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



A UBS reviu em alta ligeira o preço-alvo para a PT, devido à expectativa de "bons" resultados para a Vivo. Para a PTM, a avaliação desceu para 10,20 euros. Os analistas tiveram um encontro com Rodrigo Costa, onde este deu indicações de que vai apresentar um "draft" do plano estratégico a 7 de Novembro, dia do "spin off". Costa pondere ainda uma expansão para fora de Portugal.

Numa nota de análise publicada hoje, a UBS aumentou o preço-alvo para as acções da Portugal Telecom (PT) [Cot] de 10,70 euros para 10,80 euros.

Esta alteração visa não só incorporar os melhores resultados que a UBS espera por parte da Vivo (apresenta contas a 5 de Novembro), mas também o "spin off" da PT Multimédia [Cot].

O banco de investimento tem uma recomendação "neutral" para as acções da PT e a propósito da cisão da PTM (a PT vai entregar os 58,43% que detém na PTM aos seus accionistas), diz que "vai ser muito complexo" proceder à venda das acções da PTM por parte dos accionistas da PT, devido à quantidade de acções que irá estar disponível no mercado.

Para a PTM, numa outra nota de "research", o banco de investimento baixou a avaliação das acções dos 10,80 euros para os 10,20 euros, mantendo uma recomendação de "vender".

A justificação, segundo a UBS, é uma revisão em "ligeira" baixa das estimativas dos resultados de 2007 a 2009. A avaliação do preço-alvo incorpora ainda um prémio de fusões e aquisições de 20%.

Na semana passada, o novo CEO da empresa partiu em "road show" para apresentar a nova administração.

No encontro com a UBS, Costa e o CFO deram indicações que a empresa pretende apresentar um "draft" do plano estratégico a 7 de Novembro, o que coincide com a data em que os accionistas da PT recebem as acções da PTM sob a forma de dividendo.

Este documento será apenas um esboço do plano que ficará à consideração do conselho de administração e dos accionistas, sendo que plano estratégico propriamente dito só será apresentado no final do ano ou início de 2008.

Rodrigo Costa reiterou ainda a intenção de entrar no mercado móvel em Portugal, embora não tenha especificado se através de uma rede própria ou através de um operador virtual.

Avançou ainda que a PTM está atenta a uma expansão para fora de Portugal, embora isso não seja uma prioridade.

[Nyk]

PT Multimédia contrata anterior “Investor Relations” da Sonaecom
A PT Multimédia contratou Maria João Carrapato para liderar o Departamento de Relação com Investidores, numa altura em que Rodrigo Costa está a preparar a empresa para o "spin off". Carrapato trabalhou no IPO da Sonaecom e mais recentemente liderou a comunicação com investidores na Sonae Indústria durante a cisão.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A PT Multimédia contratou Maria João Carrapato para liderar o Departamento de Relação com Investidores, numa altura em que Rodrigo Costa está a preparar a empresa para o "spin off". Carrapato trabalhou no IPO da Sonaecom e mais recentemente liderou a comunicação com investidores na Sonae Indústria durante a cisão.

A PT Multimédia [Cot] contratou Maria João Carrapato para o cargo de directora do Departamento de Relação com Investidores.

A nova responsável vai liderar este departamento, numa altura em que a PT Multimédia [Cot] está a preparar-se para ser uma empresa autónoma da Portugal Telecom [Cot].

O "spin off" da Multimédia deverá estar concluído a 7 de Novembro e a empresa já tem uma nova administração liderada por Rodrigo Costa.

Para o departamento de Relação com Investidores, a Multimédia foi agora buscar Maria João Carrapato que até agora ocupava o mesmo cargo na Sonae Indústria [Cot], tendo ajudado na operação de cisão da empresa da esfera de activos da Sonae SGPS [Cot].

Carrapato também foi "Investor Relations" da Sonaecom [Cot] entre 2000 a 2005, onde também criou o Departamento de Relação com Investidores que ajudou a concretizar o IPO que culminou com a entrada da empresa em bolsa.

A Sonaecom, em Fevereiro de 2006, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a PT Multimédia que acabou por não avançar, já que esta operação estava condicionada ao sucesso da OPA sobre a Portugal Telecom.

[Nyk]

PT Multimédia negoceia linha de crédito para pagar dívida à PT
A PT Multimédia está a negociar uma linha de crédito com várias instituições financeiras, com vista a arrecadar entre 150 a 200 milhões de euros para financiamento do ciclo de exploração e para pagar dívida à Portugal Telecom. A empresa contratou a Morgan Stanley e a UBS para assessorar o "spin off".

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



A PT Multimédia está a negociar uma linha de crédito com várias instituições financeiras, com vista a arrecadar entre 150 a 200 milhões de euros para financiamento do ciclo de exploração e para pagar dívida à Portugal Telecom. A empresa contratou a Morgan Stanley e a UBS para assessorar o "spin off".

A PT Multimédia [Cot] está actualmente a negociar facilidades de crédito com "várias instituições financeiras" com o objectivo de embolsar cerca de 150 a 200 milhões de euros.

Esta verba servirá para financiar o fundo de maneio e para pagar dívida Portugal Telecom [Cot].

Enquanto pertencia ao grupo PT, a PTM recorria à tesouraria da PT para financiar algumas das necessidades de financiamento. Com a separação, a Multimédia terá de reembolsar a PT pelo valor acumulado do dinheiro que foi sendo utilizado da tesouraria.

A PT controla 58,43% do capital da PTM, mas no início de Novembro vai distribuir essas acções aos seus accionistas, passando a PTM a funcionar como uma empresa autónoma.

Esta informação consta de um documento que a PT publicou no "site" da Securities and Exchange Commission (SEC), onde alerta para os riscos do "spin off".

Nesta operação de cisão ou de "spin off", e segundo a mesma fonte, a empresa liderada por Rodrigo Costa contratou os serviços de assessoria da Morgan Stanley e da UBS, que vão receber uma comissão pelos serviços prestados.

Estes dois bancos de investimento foram os mesmos que ajudaram a montar a defesa da PTM na OPA lançada em Fevereiro de 2006 pela Sonae SGPS e pela Sonaecom.

No documento à SEC, a PT esclarece ainda que a PT Multimédia não planeia ter um plano próprio de reforma para os seus trabalhadores, e que estes "vão deixar de beneficiar do fundo de pensões da Portugal Telecom".

No âmbito do "spin off", houve uma transferência de alguns trabalhadores entre as duas empresas.

As acções da PT [Cot] fecharam estáveis nos 10,40 euros e a PTM [Cot] subiu 0,68% para os 10,30 euros.