Mais-valias com acções da REN reduzidas a quase metade
Para os accionistas que nunca venderam acções desde a Oferta Pública de Venda (OPV), a REN já foi um investimento mais vantajoso do que é agora. Com os títulos a transaccionarem no valor mais baixo do último mês, as mais-valias potenciais estão reduzidas a quase metade do valor atingido durante o máximo fixado a 20 de Julho.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Para os accionistas que nunca venderam acções desde a Oferta Pública de Venda (OPV), a REN já foi um investimento mais vantajoso do que é agora. Com os títulos a transaccionarem no valor mais baixo do último mês, as mais-valias potenciais estão reduzidas a quase metade do valor atingido durante o máximo fixado a 20 de Julho.
Ao encerrarem a sessão de ontem a valer 3,45 euros, as acções estão 70 cêntimos acima do preço a que foram compradas na OPV pela tranche do público em geral. Esta diferença expressa uma mais-valia potencial de 231 euros para os investidores que adquiriram o máximo de 330 acções e que, na altura, investiram 907,5 euros.
No entanto, este ganho já chegou a ser quase o dobro, quando atingiu os 438,9 euros na altura em que os títulos da REN negociaram no máximo histórico de 4,08 euros.
Mas para quem adquiriu acções da REN na tranche dos pequenos subscritores, emigrantes e trabalhadores, beneficiando assim de um desconto de 5%, os ganhos potenciais são mais baixos. Porque o máximo atribuído na OPV a este grupo de investidores foi de 160 acções, as mais-valias potenciais destes accionistas situam-se agora nos 134,4 euros. Tendo em conta a cotação máxima de 4,08 euros, o valor potencial chegou aos 235,2 euros. No entanto, estes investidores só poderão vender os seus títulos a 9 de Outubro.
A REN tem registado uma queda de liquidez nas últimas sessões e acompanhado a tendência de queda dos mercados. No dia em que o Millennium divulgou o preço-alvo de 2,50 euros, os títulos fecharam 38% acima deste valor, com os investidores já a incorporar melhorias na regulação do sector.