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Caldeirão da Bolsa

REN - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 17/12/2008 14:39

REN antecipa investimento e prepara nova emissão de dívida de 500 milhões
A REN vai antecipar a realização do plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros na área da electricidade, previsto até 2014, para o ano de 2011. Para financiar este reforço de investimento, a empresa vai emitir mais dívida.

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Tânia Ferreira
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A REN vai antecipar a realização do plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros na área da electricidade, previsto até 2014, para o ano de 2011. Para financiar este reforço de investimento, a empresa vai emitir mais dívida.

Esta decisão da empresa presidida por José Penedos pretende dar resposta ao pedido do Governo para relançar a economia portuguesa face à crise económica mundial e vai ser possível devido ao prémio sobre o custo de capital sobre que o regulador ERSE atribuiu esta semana aos novos investimentos da REN a partir de Janeiro (9,05%).

A empresa gestora de redes energéticas nacionais anunciou no ano passado um investimento anual na ordem dos 250 milhões de euros, que agora vai ser reforçado, anunciou esta manhã o presidente executivo da REN, José Penedos.

"O investimento que temos previsto está segmentado em parcelas anuais de 250 milhões de euros, admitimos um reforço desse investimento para demonstrar que a REN não é alheia à solicitação de contribuição para contrariar os efeitos da crise", afirmou o CEO da empresa em conferência de imprensa.

O gestor escusou-se, para já, a avançar com o valor do investimento que será realizado no próximo ano, assim como os projectos concretos em que o dinheiro será aplicado.

“O grande esforço da REN vai ser feito em preparar a rede eléctrica nacional para receber a nova produção de energia renovável”, precisou o gestor, dizendo que “também estamos disponíveis para reagir com novos projectos a uma eventual antecipação da concretização do plano nacional de barragens”.

O prémio aos novos investimentos da REN vai ter um impacto “desprezível” na factura de electricidade dos consumidores já que as redes de transporte pesam apenas entre 4 e 5% na estrutura tarifária.

Emite mais dívida

Para financiar este reforço de investimento, Penedos diz que a empresa está a preparar uma nova emissão internacional de dívida através de 'eurobonds' de cerca de 500 milhões de euros, valor equivalente à operação que a REN realizou recentemente.

Além de uma nova emissão, a REN está a negociar para 2009 uma nova linha de crédito com o Banco Europeu de Investimento (BEI), na ordem dos 100 milhões de euros, que soma aos 250 milhões de euros contratados este ano.

"A REN está confortável porque tem um horizonte de estabilidade do “cashflow que os mercados reconhecem e o prémio do novo capex reforça as condições em que a REN vai aceder ao financiamento", salientou.

Penedos estima fechar o ano com uma dívida próxima dos 1,7 milhões de euros e uma EBITDA (“cash-flow” operacional) entre os 450 e 500 milhões de euros.
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por mcarvalho » 16/12/2008 1:23

REN vai reforçar investimentos com novo prémio da ERSE


16/12/2008


Foi com "grande satisfação" que ontem a REN recebeu a notícia de que o regulador ERSE fixou em 9,05% o custo de capital dos novos investimentos na área da electricidade, a partir de Janeiro, contra os 7,55% dos activos em exploração.



O reforço e antecipação do plano de investimentos de cerca de 1,3 mil milhões anunciados para 2012 estará mesmo já em discussão no conselho de administração da REN - Redes Energéticas Nacionais, que hoje reúne no Porto, soube o Negócios.
 
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Será que isto vai ajudar ?

por sinatras » 11/12/2008 21:34

Roménia 2008-12-11 17:44
REN conclui primeiro projecto internacional e prevê ficar mais três anos no Leste
A REN foi a vencedora do concurso europeu para prestar assistência técnica e supervisão à construção de uma nova linha de 34 quilómetros, e já foi convidada pela congénere romena a prestar o mesmo serviço, durante três anos, para toda a rede eléctrica do país.

Diário Económico Online com Lusa


"Este projecto representou uma oportunidade de pôr ao serviço de outros países europeus a capacidade de engenharia da REN e foi o primeiro fora de Portugal que envolveu pessoas aqui deslocadas em permanência", afirmou hoje à Lusa em Arad, Nuno Ribeiro, sub-director e chefe da equipa da REN na Roménia.

A linha integra-se num conjunto de novas redes transfronteiriças, financiadas pela União Europeia, que estão em construção entre a Roménia e Hungria, e o objectivo é aumentar a segurança das redes e a capacidade comercial dos dois países de importar e exportar electricidade.

"Temos vontade de continuar a internacionalização e não só na Europa. Estamos também a aguardar o resultado do concurso de apoio à rede eléctrica angolana no que diz respeito ao planeamento de toda a rede", adiantou, por seu lado, o director da REN, Jorge Liça.

O responsável, que falava em Arad durante uma visita à nova infra-estrutura eléctrica, acrescentou que a empresa "vive um período de forte investimento (em Portugal) com o reforço das interligações com Espanha".

"A crise financeira pouco nos toca pois temos planos de desenvolvimento muito significativos em infra-estruturas de transporte eléctrico e de gás", disse o director da REN.

Jorge Liça especificou que já está em construção o reforço na zona do Douro Internacional entre Lagoaça (Bragança) e a Aldeia d'Avila, uma obra que estará concluída em 2010; adiantando que também existe um projecto em curso para a zona entre Vila do Conde e Vigo, com o objectivo de vir a servir o comboio de alta velocidade entre Porto e Vigo.

A REN vai ainda construir novas ligações entre Tavira e Huelva.
 
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por Nyk » 3/12/2008 19:15

REN acorda termos de emissão de dívida de 500 milhões com ‘spread’ de 3,25%
A REN acordou hoje os temos da emissão de dívida da empresa, no valor de 500 milhões de euros, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinhando que terá um "spread" de 3,25%.

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A REN acordou hoje os temos da emissão de dívida da empresa, no valor de 500 milhões de euros, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinhando que terá um ‘spread’ de 3,25%.

Segundo a mesma fonte, foram hoje acordados os termos da emissão inaugural da REN no mercado das Euro Bonds, que contemplam a emissão de instrumentos de dívida (notes) no montante de 500 milhões de euros, ao abrigo do respectivo programa de EMTN (European Médium Term Notes), com um prazo de vencimento de 5 anos e com uma taxa de juro

correspondente à mid swap rate a 5 anos, acrescida de 3,25%”.

“Esta emissão insere-se no programa de reestruturação da dívida da REN, anunciado aquando do IPO da empresa”, acrescenta a empresa.

José Penedos tinha dito, dia 25 de Novembro, que a REN-Redes Energéticas Nacionais iria fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.
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por sinatras » 25/11/2008 23:28

Preocupante deveria ser o facto a que temos vindo sucessivamente a assistir no período de leilão final, onde há alguém que continua atento e empenhadíssimo em fazê-las cair acentuadamente, com o claro fito de as ir empochando a preços convenientes, à custa de alguns patos.
Repito a minha opinião que, para uma maior transparência de mercado, sobretudo o leilão da tarde não deveria existir.Propicia muito jogo, muita manipulação, sobretudo tratando-se de um título muito pouco líquido, onde é notòriamente fácil concretizar essas operações ao longo do dia.
 
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por mcarvalho » 25/11/2008 21:53

Preocupante ???
 
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por Nyk » 25/11/2008 19:41

REN faz primeira emissão externa de dívida nos próximos dias
A REN-Redes Energéticas Nacionais vai fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.

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A REN-Redes Energéticas Nacionais vai fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.

Segundo o responsável, esta emissão provavelmente estará "na banda baixa" do intervalo entre 500 e 1.000 milhões de euros anunciado ao mercado, não querendo fixar um valor "porque depende das condições que o mercado oferecer".

Frisou ainda que, "em princípio, as emissões desta natureza que estão, neste momento, mais calibradas são emissões a cinco anos", adiantando: "portanto, será nessa banda que procuraremos obter a nossa emissão".

"Estamos na situação de 'radarizar' o mercado para escolher a melhor janela de oportunidade. Quando? Nos próximos dias e falo mesmo de dias e não de semanas", disse José Penedos em entrevista à Reuters.

"Admito que, no contexto dos instrumentos que estão à nossa disposição, possamos vir a ter um custo médio em torno de 5%", disse, lembrando que é sensivelmente o nível actual.

Adiantou que a REN tem ainda um crédito de 250 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), a 25 anos, que deve ser confirmado "ainda durante este mês".

Salientou que as empresas de rede, como a REN, "actuam em mercado regulado, o que lhes confere uma previsibilidade nos seus cash-flows que dá garantias a quem empresta dinheiro a estas empresas" e frisou que a REN tem os melhores “ratings” das cotadas no PSI20.

José Penedos revelou ainda que a REN ainda não sentiu a escassez de financiamento, o que se deverá também ao facto de, para o novo período regulatório que se inicia em 2009, o regulador estar disponível para considerar um prémio ao investimento novo.

"O facto de (o regulador) ter anunciado essa disponibilidade, coloca a REN em condições iguais à das suas congéneres europeias que têm todas prémio ao novo 'capex'", disse.

A Standard & Poor's, a 10 de Outubro, manteve o 'rating' de longo prazo de A+, com um outlook estável, enquanto a Moody's atribui-lhe um 'rating' de A2 e também 'outlook' estável.

A REN é a detentora das redes de transporte de electricidade em muito alta tensão e de gás natural em alta pressão de Portugal, querendo reestruturar a sua dívida pois, apesar de investir intensivamente em infraestruturas com longos períodos de vida, o seu endividamento é exclusivamente de curto-prazo.

Em Setembro de 2008, a REN tinha uma dívida líquida de 1.646 ME, essencialmente em emissões de Papel Comercial.

A ERSE-Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs que a taxa de remuneração dos activos (RAB) de transporte de electricidade da REN suba para 7,55% em 2009, contra os actuais 7% mas Penedos admite que passe os 8%.

No cálculo do RAB, a ERSE indexou o custo de capital às Obrigações do Tesouro a 10 anos, mas a proposta do regulador não contém incentivos aos novos investimentos, à manutenção de activos amortizados que apresentem condições de funcionamento e à disponibilidade da rede de transporte.

"Estou muito confiante que (o RAB) ultrapassará os 8%", disse.

Reafirmou que "não resulta nenhum prejuízo para o Estado" diminuir a sua posição na REN, salientando que congéneres europeias têm um 'free-float' muito superior à nacional.
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por Nyk » 12/11/2008 13:38

REN constrói novo gasoduto Carriço-Lares em projecto de 20 milhões de euros
Já está em fase de construção o novo gasoduto Carriço-Leirosa-Lares, que vai abastecer a gás natural as novas centrais de ciclo combinado da Iberdrola e EDP, na zona da Figueira da Foz. O projecto da REN representa um investimento de cerca de vinte milhões de euros.

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Já está em fase de construção o novo gasoduto Carriço-Leirosa-Lares, que vai abastecer a gás natural as novas centrais de ciclo combinado da Iberdrola e EDP, na zona da Figueira da Foz. O projecto da REN representa um investimento de cerca de vinte milhões de euros.

O novo gasoduto está incluído no Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Transporte, Infra-estruturas de Armazenamento e Terminais de GNL (RNTIAT), para o período entre 2008 e 2011.

Em Abril deste ano, o estudo de impacto ambiental do gasoduto obteve a declaração de impacto ambiental favorável. O traçado, que percorre mais de 20 km, foi considerado vantajoso devido à utilização das faixas de servidão do Ramal Industrial Leirosa, que acompanha a estrada florestal Mata do Urso, constituindo um importante corta-fogo.

Em Maio, foi concedida a declaração de utilidade pública e o respectivo licenciamento. A empreitada de construção foi consignada em Julho de 2008, prevendo-se a sua conclusão em Janeiro de 2009, conforme planeado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por sinatras » 9/11/2008 14:36

Viva, meus caros !
Permita-se-me, antes do mais,registar com agrado e agradecer as intervenções do pedromrsl e do mapaman sobre o tema apresentado e cujo teor respeito, embora sem uma completa adesão, que passo a explicitar, naturalmente sob uma perspectiva pessoal:

1. Aceito completamente a importância da máxima sobre o "meio caminho andado, como com o código postal",patente na absoluta necessidade de interiorizar as regras do mercado. O que pode estar em causa, digo eu, é se são boas ou más regras do ponto de vista do interesse num melhor funcionamento ao nível da maior transparência de mercado que todo o mundo proclama, o que mantenho não ser o caso do leilão de fecho.
2.Não se trata, também, a invocada "bricadeira de curto prazo"... Diria mesmo que, quem brinca num "curtissíssimo" prazo, no mínimo 2 vezes ao dia, são os que têm capacidade financeira para o fazer naquelas sessões e,fundamentalmente, porque as regras assim o propiciam !
3.De resto, quando se afirma "...se o título é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe" e com o devido respeito, acho ser manifesta uma forte abertura a esquemas nocivos,a instrumentos de intervenção inquinados os quais, pessoalmente, não preconizo.
4.Sobre o facto de se tratar de regras estabelecidas legalmente, não é isso que está em causa. Acho que perante este tipo de situações não basta uma atitude amorfa, de complacência, de mera interiorização, se foram entendidas como não razoáveis e pugnar pela sua melhoria. É isto que, nomeadamente ao longo da crise que se vem atravessando, todas as entidades com poderes para tal estão a concretizar por todo o mundo, com toda a razoabilidade para o fazerem, já que a simples interiorização, até hoje, mesmo dentro de portas - veja-se a actuação da supervisão do BdP e a sua falta de actuação face às regras estabelecidas - tem levado ao caós e vai infelizmente continuar ainda por muito tempo no mesmo registo...Em síntese, no mercado não pode/deve valer tudo e as regras nefastas devem ser banidas ou objecto de adequação equilibrada.

Um bom domingo a todos !
 
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por mapaman » 3/11/2008 22:30

Opinião: alguns não sabem mas assim se vê, que titulos pouco liquidos como a ren não servem para "brincadeiras" de curto prazo. Se o titulo é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe. Quanto ao leilão final idem idem, aspas aspas. O que tenho de conhecer são as regras do jogo. E o que é acima descrito faz parte do jogo da bolsa e da ren em particular. Com devido respeito por demais posições, interiorizar regras destas é como o codigo postal: é meio caminho andado...

boas,

concordo em absoluto e deixo uma situação ocorrida comigo: de um lote de 700 acções,foram vendidas 699 e deixaram-me 1 de presente!

conclusão: paguei para vender 1 única acção!

cumps
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Re: Os leilões de fecho e a sua (in)conveniência !

por pedromrsll » 3/11/2008 22:16

Viva

sinatras Escreveu:Meus caros
É, como em 17-Out o Resina perguntava : mas para que serve isto de maior liquidez ? e eu, na mesma data, punha a tónica noutros valores mais altos ("alguém")que, relativamente a este título se levantavam, continuo a verificar uma clara manipulação da cotação, sobretudo no pós-fecho/leilão (16H30-16H35). Acho que este período devia ser banido dos mercados,pelo menos no PSI20, pois parece-me, sem perceber muito disto, que é aquele onde se propiciam as mais eficazes manobras dos especuladores.
Por exemplo, hoje, a Ren abriu a 2,60€ foi subindo quase sempre até 2,68€, para, ao fecho (16H30) se apresentar estabilizado à volta dos 2,66€. Pois não é que, no período da malandrice, "alguém", com apenas cerca de 25 mil acções, fez a cotação baixar para um fecho efectivo de 2,57€, uma queda de quase 3,5%, mesmo fechando 0,01€ acima do fecho da passada 6ªfeira !?(...)
Gostava que os mais entendidos se pronunciassem sobre o tema, o que antecipadamente agradeço.



...entendido? quem, eu? Náá´.

Ainda assim deixo a minha opinião ilustrada.
Começando pela ilustração: hoje estive para entrar na ren. Razões: entre outras, o facto de a ema5 ter cruzado na ascendente a ema 15. Não entrei! Precisamente pela pouca liquidez do titulo, que o torna, digamos, vulneravel a estes "maus humores" do mercado.

Opinião: alguns não sabem mas assim se vê, que titulos pouco liquidos como a ren não servem para "brincadeiras" de curto prazo. Se o titulo é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe. Quanto ao leilão final idem idem, aspas aspas. O que tenho de conhecer são as regras do jogo. E o que é acima descrito faz parte do jogo da bolsa e da ren em particular. Com devido respeito por demais posições, interiorizar regras destas é como o codigo postal: é meio caminho andado...

Cumprimentos e BN
"Os padrões gráficos relevantes são como o surf. Não é preciso saber muito sobre física das marés, ressonância e dinâmica de fluidos; há apenas que ver o que se está a passar". Ed Seykota.
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Os leilões de fecho e a sua (in)conveniência !

por sinatras » 3/11/2008 20:14

Meus caros
É, como em 17-Out o Resina perguntava : mas para que serve isto de maior liquidez ? e eu, na mesma data, punha a tónica noutros valores mais altos ("alguém")que, relativamente a este título se levantavam, continuo a verificar uma clara manipulação da cotação, sobretudo no pós-fecho/leilão (16H30-16H35). Acho que este período devia ser banido dos mercados,pelo menos no PSI20, pois parece-me, sem perceber muito disto, que é aquele onde se propiciam as mais eficazes manobras dos especuladores.
Por exemplo, hoje, a Ren abriu a 2,60€ foi subindo quase sempre até 2,68€, para, ao fecho (16H30) se apresentar estabilizado à volta dos 2,66€. Pois não é que, no período da malandrice, "alguém", com apenas cerca de 25 mil acções, fez a cotação baixar para um fecho efectivo de 2,57€, uma queda de quase 3,5%, mesmo fechando 0,01€ acima do fecho da passada 6ªfeira !? "Alguém" precisou/entendeu que não devia, do ponto de vista dos seus interesses, deixar o título fechar tão alto, pressionando-o, para amanhã poder certamente recolher os frutos, a preço conveniente, pois quando alguém vende há sempre quem compre e vice-versa... Mas, voltando à questão, pergunto como o Resina : para que serve a anunciada história do aumento de liquidez se tudo continua ao sabor de uns poucos ? E isto verifica-se num dia em que o PSI20 até subiu quase 3,5% ! Infelizmente, pelo menos com este título que vou acompanhando, por motivos óbvios, tem sucedido cenas destas repetidamente. Portanto, salvo melhor opinião, mais avisada, preconizo com enorme veemência que se acabe na bolsa com esse período de 5 minutos referido, como via de ajudar a uma maior transparência do mercado.
Gostava que os mais entendidos se pronunciassem sobre o tema, o que antecipadamente agradeço.
 
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por Nyk » 29/10/2008 7:54

José Penedos em entrevista
"Só podemos melhorar "o rating" e nunca piorar"

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Que avaliação faz dos últimos resultados?

Tendo em conta os 108 milhões de euros de resultados líquidos é um excelente resultado sobre os primeiros nove meses do ano, quando comparado com o que é comparável no exercício de 2007. Porque esse estava inflacionado por uma provisão que foi libertada relativo a um conflito arbitral da REN com a Amorim, sobre dividendos anteriores da Galp. No contexto actual, o crescimento de 10% da REN tem de me satisfazer. Não é fácil. A maior parte das empresas está com graves problemas e a REN em função de ganhos operacionais e de uma gestão muito eficaz conseguimos garantir este procedimento.

Como é que é possível, no actual contexto de crise financeira, dar garantias do cumprimento do plano de investimentos?



Temos uma prática de anos consecutivos em que planeamos o investimento nacional de modo a realizar em torno de 100% do investimento projectado. Este ano, mais uma vez vamos conseguir cumprir essa meta, apesar das dificuldades que acontecem para estabelecer linhas aéreas, como as linhas de muito alta tensão. A relação com o território melhorou bastante e temos conseguido realizar as nossas obras, ainda que com dificuldades. Cumprir hoje a 100% um investimento é hoje mais difícil, não só pela situação de crise, mas também pelas situações de o território estar mais adverso às linhas aéreas de muito alta tensão. Por outro lado, com o pagamento do défice tarifário conseguimos reduzir a dívida em cerca de 15% para os 1,6 mil milhões de euros, que nos dá mais condições para enfrentamos o plano de infra-estruturação que temos pela frente, mas também o rescalonamento da dívida.

Qual é o impacto da crise na vossa dívida? Apesar de ter as condições de financiamento asseguradas até 2009, como disse, imagino que o custo de capital será mais elevado.

O custo médio da dívida da REN cresceu muito ligeiramente, porque tínhamos um custo médio de financiamento muito baixo, porque tínhamos a nossa dívida de curto prazo praticamente toda em papel comercial e vinha de um período anterior com taxas baixinhas. Até ao final do ano passado, conseguimos taxas de financiamento de cerca de 3%. Evidentemente isto não era sustentável num momento de problemas nos mercados financeiros. O próprio papel comercial subiu e, após o IPO, preparámos a empresa para uma reestruturação da dívida, que tem como intenção melhorar as partes de médio e longo prazo, as maturidades, e compor a dívida de forma diferente, com instrumentos mais variados.

Quais as vantagens?



Isto reduz a exposição a cada uma das áreas a que nos vamos endividar. Reduz o risco da dívida por segmento e melhora os meios à disposição da REN, em termos globais. Neste momento, estamos preparados para realizar uma emissão externa de dívida.

Aprovada na última AG, realizada na sexta-feira passada?



Sim, tivemos uma aprovação expressa de assembleia-geral e alterámos uma disposição nos estatutos para permitir ao conselho de administração poder fazer essas emissões se for necessário. Só em condições que seja vantajosa uma tal operação é que a faremos.

Já estão definidos os valores e as maturidades dessas emissões?

Temos um intervalo entre 500 milhões de euros e 1,5 mil milhões de euros, que será utilizado em função das necessidades e das condições do mercado. Não está fixado o valor exacto.

Disse que estão asseguradas as condições de financiamento até ao final de 2009, antevê que possa acontecer antes dessa data?

Tenho um horizonte de confiança absoluta para não fazer uma emissão sem a consideração absoluta das condições do mercado e das consequências que pode ter para a vida financeira da REN.

Qual é o actual custo médio da dívida?

Nas condições actuais, está entre os 4,5% e os 5%. Isto significa que

continuamos a ter um valor do mais modesto de financiamento que se pode encontrar nas empresas portuguesas.

Como prevê a próxima avaliação de rating da REN?



A REN tem o melhor rating do PSI 20 e dificilmente pode melhorar.

E teme que baixe?



Não, porque a fazermos uma emissão internacional de dívida como a que falei, será feita em melhores condições do que aquelas que temos hoje para gerir a dívida. Ou seja, só podemos melhorar e nunca piorar. Esta é a minha convicção. Como tenho 15 meses de horizonte de segurança para os financiamentos da REN, não tenho pressa, os mercados irão estar em melhores condições no próximo ano e a crise estará mais longe do que está hoje, ainda que não seja um profeta que possa adivinhar o futuro.
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por Nyk » 29/10/2008 7:53

José Penedos em entrevista
"Vou fazer a prova de que a regulação portuguesa é perversa para os consumidores"

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Os resultados da REN estão directamente relacionados com a base de remuneração dos activos regulados. Tem feito críticas ao modelo de regulação em Portugal e até à actuação da ERSE. O que é que está em causa?

O que está em causa é o custo médio ponderado do capital da empresa. O regulador tem o direito de fixar em Portugal a remuneração para as empresas reguladas. Em Espanha é o Governo que estabelece a remuneração em função dos planos de investimento das empresas. O Governo espanhol fixou que a REE tem de investir 800 milhões de euros até 2016. Ao mesmo tempo determinou 8,1% de taxa de remuneração em termos reais. Ou seja, que se for feita uma actualização à taxa de inflação isto vai para cerca de 10,6%. O regulador português fixa 7,55% para a REN, que está a fazer um plano de investimentos da mesma ordem de grandeza, em termos proporcionais. E não diz que há outras componentes que ainda não estão definidas. Mas que têm-nas já incluídas no regulamento tarifário.

Quais?



Um prémio ao novo investimento (capex), que está previsto pela ERSE no regulamento tarifário, mas que não disse qual é, argumentando que ainda não tinha condições para isso. Eu defendo que este prémio deve funcionar para todo o novo período (2009-2011). Caso contrário, na relação entre regulador e regulado há uma quebra de confiança, que é indesejável.

E a REN assumiu essa posição junto da ERSE?



Sim. Explicámos todo o nosso ponto de vista. O regulador pode fixar essas matérias sem nos ouvir, mas por uma questão de transparência, fizemos as nossas contas e apresentámo-las ao regulador. Há aqui um problema sobre o entendimento do papel que é fornecer dados sobre uma empresa regulada. Ela não tem nada que esconder.

A ERSE já devia ter disponibilizado esse valor?



Claro. Se tinha dificuldades tinha dito e pedido mais ajuda para chegar ao apuramento de valores. Há depois um outro terceiro elemento que tem a ver com um incentivo a manter em exploração os activos que já estão amortizados.

Qual é o papel desse incentivo?



Se não existir, pode haver uma perversidade que é a empresa retirar o activo amortizado e fazer um novo. Isto significaria uma “deseconomia” para o sistema e um ónus para os consumidores de energia eléctrica. Para estimular a manutenção de activos amortizados em exploração, pode haver um incentivo a mantê-los, mantendo uma percentagem desses activos no RAB (sigla em inglês para base remunerada de activos). Nenhuma destas três componentes (novo capex, remuneração à disponibilidade da rede e incentivos sobre activos amortizados) foi divulgada com os 7,55%, que não inclui. Logo, globalmente a remuneração da REN será maior.

No final do ano, quando conhecermos todas as componentes a taxa de remuneração da REN já vai estar ao nível da remuneração espanhola ou vai continuar a estar abaixo?



A minha ambição é que sim, que harmonizemos com Espanha, porque estamos a construir um mercado que tem uma visão integradora, dos dois Estados, que em cimeiras têm declarado a vontade de construir o Mibel e Mibgás. Isso tem o pressuposto da harmonização regulatória. Não podemos ter nos textos umas palavras e na prática outra. O caminho para a harmonização pode ser mais ou menos rápida. Aceito que tenhamos um horizonte de harmonização de dois ou três anos. Mas temos de dar sinais concretos e passos de harmonização. Não quero ir de uma só vez para o nível de remuneração da REE. Mas o investimento que estamos a fazer justificaria que estivessem em condições de ser suportados por meios financeiros, captados em mercado, de igual forma que a REE tem no exterior. E se a regulação da REN é desvantajosa e assimétrica, quando vou ao mercado buscar meios corro o risco de ser penalizado. E no final quem será penalizado são os consumidores de electricidade. Quando se faz uma regulação e se argumenta que as taxas são aquelas para proteger os consumidores, é uma protecção falaciosa.

Porquê?



Porque os consumidores no fim vão pagar os sobrecustos relativos à captação de recursos de financiamento que serão mais caros, porque são captados em ambiente competitivo. Se a regulação da REN é desvantajosa face à REE, eles que são nossos vizinhos captam melhores condições de financiamento. Isto significa que o investimento feito pela REN fica mais caro e, consequentemente, os consumidores vão pagar mais caro.

Já fez as contas a esse impacto para os consumidores?



Ainda não fiz porque depende da fixação final. Mas se não for corrigida, vou fazer a prova de que a regulação portuguesa é perversa para os consumidores.

Em que valores se deveriam então fixar a remuneração da REN no contexto de harmonização progressiva?



Não vou dizer agora, para o regulador não se queixar que estou a fazer o trabalho dele.
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por Nyk » 29/10/2008 7:52

José Penedos em Entrevista
"Com um maior ‘free-float’ a acção da REN não estaria onde está"
O presidente da REN não tem dúvidas: os maiores penalizados com baixas taxas de remuneração da REN "serão os consumidores" de energia eléctrica. Lei aqui na integra a entrevista de José Penedos ao Negócios, que fala também sobre o comportamento das acções em bolsa e as contas da empresa.

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Tânia Ferreira
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O presidente da REN não tem dúvidas: os maiores penalizados com baixas taxas de remuneração da REN "serão os consumidores" de energia eléctrica. Lei aqui na integra a entrevista de José Penedos ao Negócios, que fala também sobre o comportamento das acções em bolsa e as contas da empresa.

O pretexto desta entrevista, feita ontem ao final do dia, eram os resultados. Mas a conversa acabou por alargar-se à visão crítica que José Penedos, tem sobre a Entidade reguladora dos Serviços Energéticos - ERSE, e à performance da empresa na bolsa.

Como tem visto a evolução das acções da REN?

É imerecida. É um produto de ventania ciclónica. Acho que é um ciclone que leva tudo. O bom e o mau, e não distingue o que leva para baixo. A acção da REN não tem nada a ver com a situação do mercado. Não tem razão nenhuma para estar onde está.

Então porque é que está?

Porque os mercados são irracionais. A minha convicção é que se houvesse um maior “free-float” a REN não estaria onde está. Um “free-float” tão baixo como a REN tem, torna a empresa mais sensível a operações de liquidez ou de necessidade de liquidez de alguns accionistas, sobretudo, fundos, que em lotes pequenos, mas que são significativos para a liquidez existente, podem provocar abaixamentos sucessivos para as acções da REN.

Qual deveria ser o “free-float” da REN?

Contra os actuais 20%, deveria ser de 70% como é na REE. Tenho a convicção de que se fosse esse o valor os investidores portugueses, sobretudo as famílias, estariam nesta acção e nós estaríamos em muito melhor situação do que estamos hoje.

Mas a acontecer, a privatização teria de ter sido antes, certo? Este não é o momento...

Claro. Sabemos que o Governo não pode fazer privatizações nem este ano e nem mesmo no próximo. Mas se o “free-float” já fosse maior, a REN estaria mais defendida contra as actuais circunstâncias.

Perdeu-se a oportunidade?

O Estado vai reconsiderar, oportunamente, a possibilidade de vender mais capital. A REN é um produto que deve estar mais difundido nas poupanças familiares. Os portugueses precisam desta acção no mercado, mas mais líquida. Ou seja, de mais acções.

Mantém o discurso do “road-show” de que a REN é um bom investimento de longo prazo?

É um excelente investimento e, por isso, anunciei hoje (ontem) uma melhoria do dividendo. É um investimento seguro e previsível. Em que o dividendo só pode melhorar porque a performance operacional da REN não tem par. O PSI 20 desvalorizou 50% desde o início do ano. A REN perdeu metade disso. Há uma diferença de 50% a favor da REN. É uma excelente acção e não tem sido considerada assim no território, porque a bolsa portuguesa é muito pequena e a REN é muito pequenina nesse contexto, porque só tem 20% de “free-float”.

A proposta da administração da REN aos accionistas é para aumentar em quanto o dividendo?

O valor não vou dizer. Até porque será fixado em função das condições reais do fecho do ano. Mas está garantida uma melhoria sobre 2008.

Estão a planear algum aumento de capital?

Não temos necessidade nenhuma disso.
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por Nyk » 28/10/2008 19:30

Aprovada na AG de sexta-feira passada
REN adia emissão de dívida de longo prazo para o "momento mais oportuno dos mercados"
A Administração da REN decidiu adiar a emissão de dívida de longo prazo, aprovada na assembleia-geral de sexta-feira passada, para o "momento mais oportuno dos mercados", segundo José Penedos.

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Tânia Ferreira
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A Administração da REN decidiu adiar a emissão de dívida de longo prazo, aprovada na assembleia-geral de sexta-feira passada, para “o momento mais oportuno dos mercados”, segundo José Penedos.

O administrador financeiro da REN avançou agora aos jornalistas que em causa poderá estar uma operação entre 500 milhões e 1,5 mil milhões de euros. Rui Cartaxo explicou, no entanto, que “o valor assim como a maturidade da emissão obrigacionista serão decididos no momento de avançarmos com a operação”.

Já o presidente da companhia, José Penedos, salientou que “mesmo sem emissão de dívida temos assegurados todos os meios de financiamento”.

O responsável deu garantias de que “não temos qualquer pressão para realizar agora uma dívida de longo prazo e se resolvermos fazer uma operação deste tipo, podemos deixar outros produtos de parte”
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por Nyk » 28/10/2008 19:30

José Penedos
Plano de investimentos da REN "tem financiamento garantido até 2009" apesar da crise
O presidente da REN assegura que o plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros anunciado em Março "tem financiamento garantido até 2009, apesar da crise financeira que está a afectar os mercados internacionais".

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Tânia Ferreira
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O presidente da REN assegura que o plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros anunciado em Março “tem financiamento garantido até 2009, apesar da crise financeira que está a afectar os mercados internacionais”.

“Esta crise não tem impacto no plano de investimentos da REN e temos todos os meios de financiamento assegurados até ao final do ano”, afirmou José Penedos na apresentação de resultados do terceiro trimestre.

Até ao final de Setembro, a REN realizou um investimento de 180 milhões de euros, 20 milhões dos quais em infra-estruturas de gás e o restante em electricidade.

“Estes valores demonstram que este vai ser mais um ano em que a REN vai cumprir a 100% o investimento previsto”, destacou José Penedos.

O administrador financeiro, Rui Cartaxo, realçou que “os investimentos não dependem de mais ou menos meios no mercado financeiro”.

Para 2009, o investimento previsto é superior a 300 milhões de euros, de acordo com os responsáveis. José Penedos justificou a importância de manter o plano de investimentos em infra-estruturas energéticas “com razões de segurança de abastecimento e cumprimento da estratégia nacional de Energia” que pressupõe um reforço de ligação à rede de renováveis.
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por Nyk » 28/10/2008 19:29

Presidente da REN anuncia melhoria do dividendo
O presidente da REN acaba de anunciar que a empresa vai melhorar o dividendo pago aos accionistas, no próximo ano, face aos 16,3 cêntimos pagos em 2008. José penedos recusou-se, no entanto, a avançar com um valor.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


O presidente da REN acaba de anunciar que a empresa vai melhorar o dividendo pago aos accionistas, no próximo ano, face aos 16,3 cêntimos pagos em 2008. José penedos recusou-se, no entanto, a avançar com um valor.

O responsável revelou que o Conselho de Administração vai fazer uma proposta na próxima assembleia-geral de accionistas para que seja melhorado o dividendo sobre as contas deste ano, mas não concretizou em quanto.

“Temos condições para melhorar o dividendo”, assegurou José Penedos em conferência de apresentação de resultados.

Questionado sobre o valor em causa, o gestor argumentou que “ao Conselho de Administração compete fazer uma proposta de melhoria aos accionistas mas quem vai estabelecer o valor dos dividendos são os accionistas”.
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por Nyk » 28/10/2008 19:03

Primeiros nove meses do ano
Lucro da REN recua 25,3% mas empresa melhora dividendo
O resultado líquido da Redes Energéticas Nacionais (REN) recuou 25,3% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo, para os 108, 1 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, a empresa liderada por José Penedos informou que vai melhorar o dividendo referente ao exercício deste ano.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


O resultado líquido da Redes Energéticas Nacionais (REN) recuou 25,3% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo, para os 108, 1 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, a empresa liderada por José Penedos informou que vai melhorar o dividendo referente ao exercício deste ano.

No documento enviado à CMVM, a empresa informa que a quebra nos lucros se ficou a dever à anulação em Julho do ano passado de uma “provisão de 40 milhões de euros relacionada com o processo litigioso relativo ao dividendo da Galp de 2005”.

Já o resultado líquido recorrente aumentou 10%, para os 75,5 milhões de euros, impulsionado por uma evolução positiva na vertente operacional e financeira.

No que respeita ao terceiro trimestre do ano, os lucros da REN desceram para os 25,3 milhões de euros, face aos 70,2 milhões registados no mesmo período do ano anterior.

A companhia salientou que “a situação financeira da REN é sólida, não havendo razões para alterar o plano de investimentos face à situação dos mercados financeiros” e garantiu que vai melhorar a remuneração aos accionistas, não adiantando porém o valor dessa melhoria.

Quanto à dívida líquida do grupo verificou-se uma diminuição de 14,7% face ao período homólogo, para os 1.646 milhões de euros, enquanto o EBITDA recorrente subiu 2,5% para os 245 milhões de euros.

Já o resultado financeiro registou uma melhoria de 16,5% para um saldo negativo de 47,2 milhões de euros, devido “à redução do valor médio da dívida em relação ao período homólogo, graças à regularização, em Abril de 2008, do défice tarifário, à renegociação de financiamentos durante a segunda metade de 2007, e ao aumento de proveitos financeiros ligados aos dividendos da REE e Enagás e a aplicações financeiras”.

No mesmo período o investimento da empresa aumentou 18%, para os 180 milhões de euros, dos quais 160 milhões se destinaram à área de electricidade e 20 milhões à área de gás natural.
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por Nyk » 27/10/2008 20:06

Estimativa do CaixaBI
REN deve apresentar amanhã quebra de 24% nos lucros
A Redes Energéticas Nacionais (REN), que antecipou para amanhã a divulgação das contas dos primeiros nove meses, deverá registar uma quebra de 24% nos lucros, de acordo com as estimativas do CaixaBI.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Redes Energéticas Nacionais (REN), que antecipou para amanhã a divulgação das contas dos primeiros nove meses, deverá registar uma quebra de 24% nos lucros, de acordo com as estimativas do CaixaBI.

O banco de investimento espera que a empresa liderada por José Penedos apresente lucros de 110 milhões de euros, valor que compara com os 145 milhões obtidos em igual período do ano passado.

Em termos de EBITDA, as previsões da analista Helena Barbosa apontam para uma redução de 9%, para 299 milhões, já relativamente às receitas o Caixa BI antecipa um valor de 367 milhões de euros, igualmente uma redução de 5%.

A quebra nas receitas “reflecte a redução nos ‘ganhos comerciais’ e os juros no défice tarifário (devido ao pagamento antecipado)”, refere a analista na nota de investimento a que o Negócios teve acesso.

No mesmo documento, de antecipação de resultados, o CaixaBI salienta que não espera que os números, que serão divulgados amanhã, depois do fecho do mercado, funcionem como “catalisador para o título”, isto porque o mercado está mais atento à discussão relativa às taxas de remuneração.

“Lembramos que a ERSE propôs um aumento na taxa de retorno dos investimento para a electricidade de 7,55% (abaixo da nossa estimativa de 8%), além de outras alterações cujo impacto na avaliação ainda não é possível de quantificar”, acrescenta o CaixaBI.

As acções da REN encerraram a sessão de hoje a perder 3,76%, para 2,352 euros. Face ao “target” de 3,60 euros do CaixaBI, os títulos apresentam um potencial de valorização de 53%. A recomendação do banco de investimento é de “manter”.
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por Nyk » 27/10/2008 19:21

Lisbon Brokers
Lucros da REN terão descido 29,4% até Setembro
A Redes Energéticas Nacionais terá terminado Setembro com lucros de 102,3 milhões de euros, uma queda de 29,4% face ao período homólogo de 2007, de acordo com as estimativas da Lisbon Brokers.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Redes Energéticas Nacionais terá terminado Setembro com lucros de 102,3 milhões de euros, uma queda de 29,4% face ao período homólogo de 2007, de acordo com as estimativas da Lisbon Brokers.

A empresa liderada por José Penedos irá apresentar amanhã os resultados trimestrais, depois do fecho da sessão. As expectativas da Lisbon Brokers apontam para receitas de 389,2 milhões de euros, um aumento de 3,9% face ao período homólogo, com 281,1 milhões de euros a advirem do negócio de electricidade e os restantes 105,1 milhões de euros do gás.

A Lisbon Brokers antecipa um aumento significativo nos custos operacionais, pelo que o EBITDA deverá ter recuado 26,3% para 242,3 milhões de euros, o que implica uma descida nas margens de 81,2% para 62,3%.

Nas suas perspectivas, a Lisbpn Brokers incorpora já 44,4 milhões de euros de receitas antecipadas relacionadas com o défice tarifário.

A Lisbon Brokers manteve o “target” de 3,20 euros e a recomendação de manter para a REN, afirmando que favorece a aposta nos títulos numa altura de turbulência nos mercados.
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por Nyk » 24/10/2008 13:03

ESR estima
Lucros da REN terão descido 30% até Setembro
A Redes Energéticas Nacionais (REN) terá terminado os primeiros nove meses do ano com uma descida de 30% nos seus resultados líquidos para os 101,1 milhões de euros, a reflectir a redução do EBIT, estima o Espírito Santo Research (ESR).

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


A Redes Energéticas Nacionais (REN) terá terminado os primeiros nove meses do ano com uma descida de 30% nos seus resultados líquidos para os 101,1 milhões de euros, a reflectir a redução do EBIT, estima o Espírito Santo Research (ESR).

A empresa liderada por José Penedos deverá anunciar as suas contas relativas ao período entre Janeiro e Setembro deste ano, a 30 de Outubro.

A equipa de “research” do banco de investimento espera que o EBIT (resultados operacionais) dos primeiros nove meses do ano tenha descido 20% para 190 milhões de euros principalmente devido aos baixos ganhos comerciais, dado o final dos contratos de aquisição de energia (CAE). “O resultado líquido deve descer em 30% para 101 milhões de euros principalmente a reflectir a redução no EBIT”, conclui o ESR.

O banco relembra que a empresa terminou o primeiro semestre com lucros de 82,8 milhões de euros, e incluía 32,6 milhões de euros de um ganho não-recorrente relativo ao pré-pagamento do défice tarifário.

Nos primeiros nove meses do ano, o EBITDA recorrente deverá ter cedido 16,8% para os 245,1 milhões de euros, enquanto as receitas terão crescido 14,8% para os 464,8 milhões de euros.

Quanto ao terceiro trimestre, o ESR aponta para que a REN tenha sofrido uma quebra homóloga de 74% nos seus lucros para os 18,3 milhões de euros.

O banco de investimento tem uma recomendação de “neutral” para a empresa à qual atribui um preço-alvo de 3,80 euros. As acções da REN seguiam a desvalorizar 3,15% para os 2,46 euros.
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por Nyk » 24/10/2008 7:45

REN vai negociar carbono na bolsa da Nord Pool
A REN terá, este ano, de ir ao mercado comprar licenças de emissão equivalentes a cerca de 1,1 milhões de toneladas (mt) de CO2, o que implica um investimento próximo dos 22 milhões de euros, soube o Negócios.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


A REN terá, este ano, de ir ao mercado comprar licenças de emissão equivalentes a cerca de 1,1 milhões de toneladas (mt) de CO2, o que implica um investimento próximo dos 22 milhões de euros, soube o Negócios.



A REN Trading faz a gestão das centrais da Tejo Energia (600 megawtts a carvão) e da Turbogás (990 MW de ciclos combinados a gás natural), que emitem perto de cinco mt de CO2 por ano, e a empresa tem licenças gratuitas para apenas 3,9 mt, tendo de recorrer ao mercado para cobrir o diferencial.



Para minimizar o impacto negativo deste custo para os consumidores de electricidade - já que, por imposição do regulador ERSE, parte do valor é reflectido nas tarifas - a REN Trading vai começar na próxima semana a negociar a compra de carbono na Nord Pool.

"O objectivo é conseguir fazer melhores negócios, comprando no mercado à vista ["spot"] aos preços mais baixos e nas condições mais atractivas, já que também vamos continuar na francesa Bluenext, onde somos já membros", explicou fonte da REN ao Negócios.
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por sinatras » 17/10/2008 22:24

Viva, meus caros!
Eu confesso que também não alcanço muito bem o objectivo pretendido pela criação da maior liquidez anunciada e, portanto, agradecia que um dos gurus cá do sitio pudesse adiantar o que lhe aprouver.
Em todo o caso, linearmente, maior liquidez é maior número de transacções, em quantidade e volume, pelo que desde logo acho que, pelo menos, poderá ajudar a combater o que se tem verificado até agora da parte de alguns manobradores que, com meia dúzia de acções, têm levado a cotação para valores convenientes à sua estratégia de acumular a baixo preço. Repare-se que, por exemplo esta semana, variou de um mínimo de 2,10 ( 6ªf =10.Out) para um máximo de 2,79 (3ª f =14.Out ), isto é, cerca de 33% ! Isto para um título como a REN, com resultados mais ou menos estabilizados/previsíveis face às regras de remuneração dos seus activos, não será justificável apenas com a verdadeira turbulência vivida... certamente que outros valores mais altos se levantam... Aguardemos com alguma calma relativamente a este activo, ok ?
 
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por - GOE - » 17/10/2008 19:47

Resina Escreveu:
Nyk Escreveu:BIG vai dar liquidez às acções da REN
A Redes Energéticas Nacionais anunciou hoje que celebrou um contrato de criação de liquidez com o Banco de Investimento Global.


Mas para que serve isto????
Sinceramente não entendo...


Provavelmente para se manter no PSI20 ..
 
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