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Caldeirão da Bolsa

REN - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por hugob0ss » 22/1/2009 19:02

Deixa-me acrescentar que hoje andou a testar novamente a SMA200, em caso de quebra em alta, pode-se considerar inversão da tendência de longo prazo?
O mercado tem sempre razão, a não ser que esteja obviamente errado.
 
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por tiagopt2 » 20/1/2009 0:52

Deixo uma actualização gráfica à RENE, numa altura que se pode vir a revelar como decisiva. A análise mantém-se
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Análise Semanal - REN

por tiagopt2 » 12/1/2009 1:14

A vencedora desta semana foi uma enorme surpresa para mim, por dois motivos. Normalmente a REN passa ao lado de todas as votações e esta semana teve uma vitória esmagadora. Por outro lado, confesso que nunca a tinha analisado a fundo, sempre que olhava para ela classificava-a erroneamente como desinteressante tecnicamente. É incrível a quantidade de pormenores importantes que nos passam ao lado quando fazemos as coisas à pressa.

Nesta análise vou fazer algo que provavelmente nunca mais me verão fazer: Substituir, no gráfico, o volume pelo RSI. Não é por acaso que esta empresa está no topo da lista de preferências para sair do PSI-20 na próxima revisão (se houver saídas, claro está). Os volumes são muitas vezes miseráveis, o que torna o título facilmente manipulável. A única informação pertinente que extraí do volume vai ser adiantada mais à frente.
Já agora explico porque optei por substituir um pelo outro em vez de os colocar aos dois em simultâneo. Quantos mais indicadores tivermos em simultâneo, mais achatado ficará o gráfico. Isso deturpa a informação que nos é transmitida especialmente pelas tendências secundárias, pois fá-las parecer menos relevantes. Não é por acaso que muitas vezes indico o grau de inclinação de uma linha de tendência secundária à tendência principal (neste caso as LTa's de médio prazo). E se isso for facilmente visível, tanto melhor.

Desde que foi lançada em Bolsa que a REN vive num bear market. Apesar disso, é uma acção defensiva, característica própria do sector em que se insere. Em 2008 caiu "apenas" 21%. Confesso que não vi todas as constituintes do PSI-20, mas provavelmente esta foi uma das que melhor se aguentou, batendo o próprio índice. Para um ano de crise profunda, é algo fantástico!
Tecnicamente, é visível que ainda está longe de inverter definitivamente a tendência de longo prazo. Tem feito uma sequência quase perfeita de lower-highs e lower-lows. Após um lower-low reage sempre em alta com uma vela díspar (relativamente ao habitual, neste título tão defensivo), pela sua extensão e por ser bastante bullish (perdoem a redundância). Este acontecimento é sempre acompanhado por um aumento significativo nos volumes. Após essa vela, inicia uma tendência secundária de alta, formando uma LTa de médio prazo. Quando essa LTa é quebrada, a cotação afunda-se e faz novo lower-low.

Actualmente está a formar-se nova LTa. Embora a cotação ainda esteja longe de a quebrar, penso que a subida estará a terminar. Olhemos para o RSI. Desde que há dados suficientes para traçar o RSI que os 70 pontos servem de resistência. Neste momento estamos a assistir a uma divergência entre o indicador e a cotação, o que pode indiciar a presença de um topo de médio prazo.
Se fosse possível shortar, seria uma boa oportunidade já que a baixa volatilidade implícita transmite alguma segurança. Se eu estivesse longo, começava a pensar em sair, só voltando a entrar caso o anterior topo fosse quebrado. Na minha modesta opinião, os 7% que nos separam desse lower-high não compensam o risco de ter uma posição aberta neste momento. Se ela começar a cair com convicção e quebrar a LTa, provavelmente ultrapassará o anterior mínimo, resultando numa perda potencial de mais de 25%. Mas, como sempre, onde uns vêem uma casa de palha outros vêem um palácio.

Disclaimer
Este comentário é uma opinião pessoal, não deve ser confundido com uma recomendação de compra ou venda. As compras e vendas são da responsabilidade do investidor, bem como os lucros ou perdas resultantes.
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por Nyk » 8/1/2009 22:08

REN investe 1400 milhões até 2014 no reforço da redeNegócios07/01/09, 13:11
OJE/Lusa
A Redes Energéticas Nacionais (REN) vai investir cerca de 1.400 milhões de euros até 2014 na modernização e reforço da rede eléctrica.


O investimento na rede tornou-se prioritário devido ao aumento da produção esperada com a entrada em funcionamento das quatro centrais de ciclo combinado a gás natural, com um total de 3.200 megawatts (MW) de capacidade instalada.

O plano vai viabilizar igualmente os cerca de 8.000 MW de potência eólica esperada para 2019 e os 7.000 MW de capacidade hídrica esperada com a construção de 10 novas barragens.

Por outro lado, a REN tem de dar resposta ao programado reforço da interligação com Espanha que deverá subir dos 1.000 para os 1.300 MW em 2013.Entretanto, a REN anunciou hoje que já entrou em funcionamento a nova subestação de Macedo de Cavaleiros e respectiva linha de alimentação que envolveram o investimento de 18 milhões de euros.

A infra-estrutura, que foi colocada em tensão no dia 20 de Dezembro, tem como principais finalidades alimentar a rede regional de alta tensão da EDP e reforçar a capacidade de recepção de energia eólica, refere a REN em comunicado.

A subestação tem uma potência de transformação instalada de cerca de 126 MVA (megavolts/ampere) e a linha de transporte tem cerca de 30 quilómetros de comprimento.

Na zona de Trás-os-Montes, em especial no Douro Internacional, existe actualmente um valor bastante significativo de potência instalada em parques eólicos, em centrais hidroeléctricas e um valor elevado na capacidade das interligações de energia eléctrica entre as redes portuguesa e espanhola, afirma a REN.

A nova subestação vai permitir o escoamento da energia eléctrica produzida, contribuindo também para a melhoria das condições de fornecimento de energia à região de Trás-os-Montes.

http://www.oje.pt/noticia.aspx?channeli ... 9532656CCF
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por Nyk » 23/12/2008 19:32

Administrador da REN compra mais de 18 mil acções em bolsa
Rui Manuel Janes Cartaxo, membro do Conselho de Administração da REN, adquiriu em bolsa, no passado dia 22 de Dezembro, 18.182 acções da empresa, num investimento de 50 mil euros.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


Rui Manuel Janes Cartaxo, membro do Conselho de Administração da REN, adquiriu em bolsa, no passado dia 22 de Dezembro, 18.182 acções da empresa, num investimento de 50 mil euros.

De acordo com informação divulgada pela REN à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), comprou 18.182 acções representativas do capital social da companhia, ao preço de 2,75 euros, o que se traduz um investimento de 50.000,5 euros.

Com esta aquisição, o administrador da REN passou a deter 18.672 acções da empresa.
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por artista_ » 23/12/2008 11:17

"Nada se perde tudo se transforma"... na versão actual podia dizer-se que o dinheiro é o mesmo e não estica! Neste caso o dinheiro até será menos já que os lucros vão cair!

De qualquer forma é sempre uma notícia que agrada os accionistas (e ao estado) já que vão receber mais alguma coisa (depois de impostos nem um cêntimo deve ser a mais) e o que vier para cá já não fica lá!

abraços

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por lmmj » 23/12/2008 6:49

REN entrega 70% dos lucros para aumentar dividendo
Mesmo em crise, os accionistas da REN - Redes Energéticas Nacionais vão ter motivos para sorrir. Apesar da quebra de resultados prevista para 2008, a empresa presidida por José Penedos vai ser uma das mais generosas do PSI-20 e aumentar o valor do próximo dividendo, face ao que foi pago em 2007.

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Mesmo em crise, os accionistas da REN - Redes Energéticas Nacionais vão ter motivos para sorrir. Apesar da quebra de resultados prevista para 2008, a empresa presidida por José Penedos vai ser uma das mais generosas do PSI-20 e aumentar o valor do próximo dividendo, face ao que foi pago em 2007.



Isto vai obrigar a REN a distribuir mais de 70% dos lucros aos accionistas, contra a percentagem de 60% do ano passado, segundo apurou o Negócios. O compromisso de remunerar em 2009 com um dividendo mais alto do que o deste ano, de 16,3 cêntimos por acção, foi assumido por José Penedos. "Temos condições para melhorar o dividendo", afirmou o presidente da REN na conferência de imprensa de apresentação dos resultados dos primeiros nove meses, sem se comprometer, no entanto, com um valor.
 
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por ferfre » 20/12/2008 22:12

Boa noite
casualmente dei com esta noticia do dia 12 que não me lembro de aqui ter visto comentar.

serà que a valorização da REN desde o dia 13 e a desvalorizaão da SONC desde o dia 12 terão a ver com
a possibilidade disto vir a acontecer?

bom fim de semana
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por Nyk » 18/12/2008 19:34

Reforça no seu capital para 0,4679%
REN compra mais de um milhão de acções próprias
A Redes Energéticas Nacionais (REN) detalhou hoje as operações de compra de acções próprias que efectuou desde 15 de Outubro, período em que adquiriu mais de um milhão de títulos.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Redes Energéticas Nacionais (REN) detalhou hoje as operações de compra de acções próprias que efectuou desde 15 de Outubro, período em que adquiriu mais de um milhão de títulos.

A empresa transaccionou em bolsa 1.257.394 acções próprias, o que corresponde a cerca de 0,2355% do seu capital.

A 15 de Dezembro, tendo já em conta estas operações, a REN detinha 2.498.702 acções próprias, o que corresponde a 0,4679% do seu capital social.

As acções da REN, em forte alta nas últimas sessões, fecharam hoje a subir 3,85% para 2,70 euros.
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por Nyk » 18/12/2008 11:22

REN ganha quase 10% desde a revisão do prémio da ERSE
A Redes Energéticas Nacionais (REN) está a negociar em alta pela terceira sessão consecutiva. Chegou a subir mais de 5%, hoje, acumulando uma valorização de quase 10% desde que o regulador, a ERSE, revelou o aumento da taxa de retorno para os investimentos.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Redes Energéticas Nacionais (REN) está a negociar em alta pela terceira sessão consecutiva. Chegou a subir mais de 5%, hoje, acumulando uma valorização de quase 10% desde que o regulador, a ERSE, revelou o aumento da taxa de retorno para os investimentos.

A ERSE determinou, no início desta semana, que, em 2009, a taxa de remuneração sobre os novos investimentos da REN irá aumentar para 9,05%. Para os activos já em exploração da empresa liderada por José Penedos, o incentivo irá manter-se nos actuais 7,55%.

O aumento da taxa tem tido um impacto positivo nas acções da REN, na sessão seguinte ao anúncio, subiram mais de 2%. Ontem avançaram 3,17% e hoje seguem em alta de 3,85% para 2,70 euros. A REN já esteve a valorizar um máximo de 5,31%, na sessão de hoje.

No acumulado, em três sessões, os títulos avançaram 9,31%. Para a subida de hoje está também a contribuir a recomendação de “comprar” do CaixaBI. O banco reviu as estimativas, para incorporar a nova taxa de retorno dos investimentos, descendo o preço-alvo para 3,30 euros, dos anteriores 3,60 euros. Face ao novo “target”, a REN tem margem para subir mais de 22%.
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por Nyk » 17/12/2008 19:07

CaixaBI revê em baixa preço-alvo mas recomenda "comprar" acções da REN
O CaixaBI reviu em baixa o preço-alvo para as acções da Redes Energéticas Nacionais para os 3,30 euros, mas aumentou a recomendação para "comprar".

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O CaixaBI reviu em baixa o preço-alvo para as acções da Redes Energéticas Nacionais para os 3,30 euros, mas aumentou a recomendação para “comprar”.

Numa nota de “research”, a analista Helena Barbosa, explica que actualizaram as estimativas para a REN, “principalmente para incluir a nova taxa de retorno dos investimentos (7,55% dos activos em exploração e 9,05% para os novos investimentos).

A ERSE determinou que, em 2009, a taxa de remuneração sobre os novos investimentos da REN irá aumentar para 9,05%. Para os activos já em exploração da Redes Energéticas Nacionais, o incentivo irá manter-se nos 7,55%, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. O regulador optou por não dar ainda um incentivo à disponibilidade da rede, como reclamava o presidente da REN.

“O nosso novo preço-alvo [para 2009] é de 3,30 euros por acção”, contra os antariores 3,60 euros, explica o CaixaBI.

A mesma fonte acrescenta que tendo em conta o potencial de valorização, revê em alta a recomendação de “neutral” para “comprar”.

“Na nossa opinião, a REN é provavelmente a acção mais defensiva no mercado nacional, tendo em conta o seu desempenho de baixo risco”, conclui a especialista.
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por Nyk » 17/12/2008 14:39

REN antecipa investimento e prepara nova emissão de dívida de 500 milhões
A REN vai antecipar a realização do plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros na área da electricidade, previsto até 2014, para o ano de 2011. Para financiar este reforço de investimento, a empresa vai emitir mais dívida.

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


A REN vai antecipar a realização do plano de investimentos de 1,4 mil milhões de euros na área da electricidade, previsto até 2014, para o ano de 2011. Para financiar este reforço de investimento, a empresa vai emitir mais dívida.

Esta decisão da empresa presidida por José Penedos pretende dar resposta ao pedido do Governo para relançar a economia portuguesa face à crise económica mundial e vai ser possível devido ao prémio sobre o custo de capital sobre que o regulador ERSE atribuiu esta semana aos novos investimentos da REN a partir de Janeiro (9,05%).

A empresa gestora de redes energéticas nacionais anunciou no ano passado um investimento anual na ordem dos 250 milhões de euros, que agora vai ser reforçado, anunciou esta manhã o presidente executivo da REN, José Penedos.

"O investimento que temos previsto está segmentado em parcelas anuais de 250 milhões de euros, admitimos um reforço desse investimento para demonstrar que a REN não é alheia à solicitação de contribuição para contrariar os efeitos da crise", afirmou o CEO da empresa em conferência de imprensa.

O gestor escusou-se, para já, a avançar com o valor do investimento que será realizado no próximo ano, assim como os projectos concretos em que o dinheiro será aplicado.

“O grande esforço da REN vai ser feito em preparar a rede eléctrica nacional para receber a nova produção de energia renovável”, precisou o gestor, dizendo que “também estamos disponíveis para reagir com novos projectos a uma eventual antecipação da concretização do plano nacional de barragens”.

O prémio aos novos investimentos da REN vai ter um impacto “desprezível” na factura de electricidade dos consumidores já que as redes de transporte pesam apenas entre 4 e 5% na estrutura tarifária.

Emite mais dívida

Para financiar este reforço de investimento, Penedos diz que a empresa está a preparar uma nova emissão internacional de dívida através de 'eurobonds' de cerca de 500 milhões de euros, valor equivalente à operação que a REN realizou recentemente.

Além de uma nova emissão, a REN está a negociar para 2009 uma nova linha de crédito com o Banco Europeu de Investimento (BEI), na ordem dos 100 milhões de euros, que soma aos 250 milhões de euros contratados este ano.

"A REN está confortável porque tem um horizonte de estabilidade do “cashflow que os mercados reconhecem e o prémio do novo capex reforça as condições em que a REN vai aceder ao financiamento", salientou.

Penedos estima fechar o ano com uma dívida próxima dos 1,7 milhões de euros e uma EBITDA (“cash-flow” operacional) entre os 450 e 500 milhões de euros.
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por mcarvalho » 16/12/2008 1:23

REN vai reforçar investimentos com novo prémio da ERSE


16/12/2008


Foi com "grande satisfação" que ontem a REN recebeu a notícia de que o regulador ERSE fixou em 9,05% o custo de capital dos novos investimentos na área da electricidade, a partir de Janeiro, contra os 7,55% dos activos em exploração.



O reforço e antecipação do plano de investimentos de cerca de 1,3 mil milhões anunciados para 2012 estará mesmo já em discussão no conselho de administração da REN - Redes Energéticas Nacionais, que hoje reúne no Porto, soube o Negócios.
 
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Será que isto vai ajudar ?

por sinatras » 11/12/2008 21:34

Roménia 2008-12-11 17:44
REN conclui primeiro projecto internacional e prevê ficar mais três anos no Leste
A REN foi a vencedora do concurso europeu para prestar assistência técnica e supervisão à construção de uma nova linha de 34 quilómetros, e já foi convidada pela congénere romena a prestar o mesmo serviço, durante três anos, para toda a rede eléctrica do país.

Diário Económico Online com Lusa


"Este projecto representou uma oportunidade de pôr ao serviço de outros países europeus a capacidade de engenharia da REN e foi o primeiro fora de Portugal que envolveu pessoas aqui deslocadas em permanência", afirmou hoje à Lusa em Arad, Nuno Ribeiro, sub-director e chefe da equipa da REN na Roménia.

A linha integra-se num conjunto de novas redes transfronteiriças, financiadas pela União Europeia, que estão em construção entre a Roménia e Hungria, e o objectivo é aumentar a segurança das redes e a capacidade comercial dos dois países de importar e exportar electricidade.

"Temos vontade de continuar a internacionalização e não só na Europa. Estamos também a aguardar o resultado do concurso de apoio à rede eléctrica angolana no que diz respeito ao planeamento de toda a rede", adiantou, por seu lado, o director da REN, Jorge Liça.

O responsável, que falava em Arad durante uma visita à nova infra-estrutura eléctrica, acrescentou que a empresa "vive um período de forte investimento (em Portugal) com o reforço das interligações com Espanha".

"A crise financeira pouco nos toca pois temos planos de desenvolvimento muito significativos em infra-estruturas de transporte eléctrico e de gás", disse o director da REN.

Jorge Liça especificou que já está em construção o reforço na zona do Douro Internacional entre Lagoaça (Bragança) e a Aldeia d'Avila, uma obra que estará concluída em 2010; adiantando que também existe um projecto em curso para a zona entre Vila do Conde e Vigo, com o objectivo de vir a servir o comboio de alta velocidade entre Porto e Vigo.

A REN vai ainda construir novas ligações entre Tavira e Huelva.
 
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por Nyk » 3/12/2008 19:15

REN acorda termos de emissão de dívida de 500 milhões com ‘spread’ de 3,25%
A REN acordou hoje os temos da emissão de dívida da empresa, no valor de 500 milhões de euros, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinhando que terá um "spread" de 3,25%.

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A REN acordou hoje os temos da emissão de dívida da empresa, no valor de 500 milhões de euros, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinhando que terá um ‘spread’ de 3,25%.

Segundo a mesma fonte, foram hoje acordados os termos da emissão inaugural da REN no mercado das Euro Bonds, que contemplam a emissão de instrumentos de dívida (notes) no montante de 500 milhões de euros, ao abrigo do respectivo programa de EMTN (European Médium Term Notes), com um prazo de vencimento de 5 anos e com uma taxa de juro

correspondente à mid swap rate a 5 anos, acrescida de 3,25%”.

“Esta emissão insere-se no programa de reestruturação da dívida da REN, anunciado aquando do IPO da empresa”, acrescenta a empresa.

José Penedos tinha dito, dia 25 de Novembro, que a REN-Redes Energéticas Nacionais iria fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.
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por sinatras » 25/11/2008 23:28

Preocupante deveria ser o facto a que temos vindo sucessivamente a assistir no período de leilão final, onde há alguém que continua atento e empenhadíssimo em fazê-las cair acentuadamente, com o claro fito de as ir empochando a preços convenientes, à custa de alguns patos.
Repito a minha opinião que, para uma maior transparência de mercado, sobretudo o leilão da tarde não deveria existir.Propicia muito jogo, muita manipulação, sobretudo tratando-se de um título muito pouco líquido, onde é notòriamente fácil concretizar essas operações ao longo do dia.
 
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por mcarvalho » 25/11/2008 21:53

Preocupante ???
 
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por Nyk » 25/11/2008 19:41

REN faz primeira emissão externa de dívida nos próximos dias
A REN-Redes Energéticas Nacionais vai fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.

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A REN-Redes Energéticas Nacionais vai fazer a primeira emissão externa no âmbito do programa de Euro Medium Term Notes (EMTN) nos próximos dias, disse José Penedos, Chief Executive Officer (CEO) à Reuters.

Segundo o responsável, esta emissão provavelmente estará "na banda baixa" do intervalo entre 500 e 1.000 milhões de euros anunciado ao mercado, não querendo fixar um valor "porque depende das condições que o mercado oferecer".

Frisou ainda que, "em princípio, as emissões desta natureza que estão, neste momento, mais calibradas são emissões a cinco anos", adiantando: "portanto, será nessa banda que procuraremos obter a nossa emissão".

"Estamos na situação de 'radarizar' o mercado para escolher a melhor janela de oportunidade. Quando? Nos próximos dias e falo mesmo de dias e não de semanas", disse José Penedos em entrevista à Reuters.

"Admito que, no contexto dos instrumentos que estão à nossa disposição, possamos vir a ter um custo médio em torno de 5%", disse, lembrando que é sensivelmente o nível actual.

Adiantou que a REN tem ainda um crédito de 250 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), a 25 anos, que deve ser confirmado "ainda durante este mês".

Salientou que as empresas de rede, como a REN, "actuam em mercado regulado, o que lhes confere uma previsibilidade nos seus cash-flows que dá garantias a quem empresta dinheiro a estas empresas" e frisou que a REN tem os melhores “ratings” das cotadas no PSI20.

José Penedos revelou ainda que a REN ainda não sentiu a escassez de financiamento, o que se deverá também ao facto de, para o novo período regulatório que se inicia em 2009, o regulador estar disponível para considerar um prémio ao investimento novo.

"O facto de (o regulador) ter anunciado essa disponibilidade, coloca a REN em condições iguais à das suas congéneres europeias que têm todas prémio ao novo 'capex'", disse.

A Standard & Poor's, a 10 de Outubro, manteve o 'rating' de longo prazo de A+, com um outlook estável, enquanto a Moody's atribui-lhe um 'rating' de A2 e também 'outlook' estável.

A REN é a detentora das redes de transporte de electricidade em muito alta tensão e de gás natural em alta pressão de Portugal, querendo reestruturar a sua dívida pois, apesar de investir intensivamente em infraestruturas com longos períodos de vida, o seu endividamento é exclusivamente de curto-prazo.

Em Setembro de 2008, a REN tinha uma dívida líquida de 1.646 ME, essencialmente em emissões de Papel Comercial.

A ERSE-Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs que a taxa de remuneração dos activos (RAB) de transporte de electricidade da REN suba para 7,55% em 2009, contra os actuais 7% mas Penedos admite que passe os 8%.

No cálculo do RAB, a ERSE indexou o custo de capital às Obrigações do Tesouro a 10 anos, mas a proposta do regulador não contém incentivos aos novos investimentos, à manutenção de activos amortizados que apresentem condições de funcionamento e à disponibilidade da rede de transporte.

"Estou muito confiante que (o RAB) ultrapassará os 8%", disse.

Reafirmou que "não resulta nenhum prejuízo para o Estado" diminuir a sua posição na REN, salientando que congéneres europeias têm um 'free-float' muito superior à nacional.
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por Nyk » 12/11/2008 13:38

REN constrói novo gasoduto Carriço-Lares em projecto de 20 milhões de euros
Já está em fase de construção o novo gasoduto Carriço-Leirosa-Lares, que vai abastecer a gás natural as novas centrais de ciclo combinado da Iberdrola e EDP, na zona da Figueira da Foz. O projecto da REN representa um investimento de cerca de vinte milhões de euros.

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Já está em fase de construção o novo gasoduto Carriço-Leirosa-Lares, que vai abastecer a gás natural as novas centrais de ciclo combinado da Iberdrola e EDP, na zona da Figueira da Foz. O projecto da REN representa um investimento de cerca de vinte milhões de euros.

O novo gasoduto está incluído no Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Transporte, Infra-estruturas de Armazenamento e Terminais de GNL (RNTIAT), para o período entre 2008 e 2011.

Em Abril deste ano, o estudo de impacto ambiental do gasoduto obteve a declaração de impacto ambiental favorável. O traçado, que percorre mais de 20 km, foi considerado vantajoso devido à utilização das faixas de servidão do Ramal Industrial Leirosa, que acompanha a estrada florestal Mata do Urso, constituindo um importante corta-fogo.

Em Maio, foi concedida a declaração de utilidade pública e o respectivo licenciamento. A empreitada de construção foi consignada em Julho de 2008, prevendo-se a sua conclusão em Janeiro de 2009, conforme planeado.
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por sinatras » 9/11/2008 14:36

Viva, meus caros !
Permita-se-me, antes do mais,registar com agrado e agradecer as intervenções do pedromrsl e do mapaman sobre o tema apresentado e cujo teor respeito, embora sem uma completa adesão, que passo a explicitar, naturalmente sob uma perspectiva pessoal:

1. Aceito completamente a importância da máxima sobre o "meio caminho andado, como com o código postal",patente na absoluta necessidade de interiorizar as regras do mercado. O que pode estar em causa, digo eu, é se são boas ou más regras do ponto de vista do interesse num melhor funcionamento ao nível da maior transparência de mercado que todo o mundo proclama, o que mantenho não ser o caso do leilão de fecho.
2.Não se trata, também, a invocada "bricadeira de curto prazo"... Diria mesmo que, quem brinca num "curtissíssimo" prazo, no mínimo 2 vezes ao dia, são os que têm capacidade financeira para o fazer naquelas sessões e,fundamentalmente, porque as regras assim o propiciam !
3.De resto, quando se afirma "...se o título é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe" e com o devido respeito, acho ser manifesta uma forte abertura a esquemas nocivos,a instrumentos de intervenção inquinados os quais, pessoalmente, não preconizo.
4.Sobre o facto de se tratar de regras estabelecidas legalmente, não é isso que está em causa. Acho que perante este tipo de situações não basta uma atitude amorfa, de complacência, de mera interiorização, se foram entendidas como não razoáveis e pugnar pela sua melhoria. É isto que, nomeadamente ao longo da crise que se vem atravessando, todas as entidades com poderes para tal estão a concretizar por todo o mundo, com toda a razoabilidade para o fazerem, já que a simples interiorização, até hoje, mesmo dentro de portas - veja-se a actuação da supervisão do BdP e a sua falta de actuação face às regras estabelecidas - tem levado ao caós e vai infelizmente continuar ainda por muito tempo no mesmo registo...Em síntese, no mercado não pode/deve valer tudo e as regras nefastas devem ser banidas ou objecto de adequação equilibrada.

Um bom domingo a todos !
 
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por mapaman » 3/11/2008 22:30

Opinião: alguns não sabem mas assim se vê, que titulos pouco liquidos como a ren não servem para "brincadeiras" de curto prazo. Se o titulo é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe. Quanto ao leilão final idem idem, aspas aspas. O que tenho de conhecer são as regras do jogo. E o que é acima descrito faz parte do jogo da bolsa e da ren em particular. Com devido respeito por demais posições, interiorizar regras destas é como o codigo postal: é meio caminho andado...

boas,

concordo em absoluto e deixo uma situação ocorrida comigo: de um lote de 700 acções,foram vendidas 699 e deixaram-me 1 de presente!

conclusão: paguei para vender 1 única acção!

cumps
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Re: Os leilões de fecho e a sua (in)conveniência !

por pedromrsll » 3/11/2008 22:16

Viva

sinatras Escreveu:Meus caros
É, como em 17-Out o Resina perguntava : mas para que serve isto de maior liquidez ? e eu, na mesma data, punha a tónica noutros valores mais altos ("alguém")que, relativamente a este título se levantavam, continuo a verificar uma clara manipulação da cotação, sobretudo no pós-fecho/leilão (16H30-16H35). Acho que este período devia ser banido dos mercados,pelo menos no PSI20, pois parece-me, sem perceber muito disto, que é aquele onde se propiciam as mais eficazes manobras dos especuladores.
Por exemplo, hoje, a Ren abriu a 2,60€ foi subindo quase sempre até 2,68€, para, ao fecho (16H30) se apresentar estabilizado à volta dos 2,66€. Pois não é que, no período da malandrice, "alguém", com apenas cerca de 25 mil acções, fez a cotação baixar para um fecho efectivo de 2,57€, uma queda de quase 3,5%, mesmo fechando 0,01€ acima do fecho da passada 6ªfeira !?(...)
Gostava que os mais entendidos se pronunciassem sobre o tema, o que antecipadamente agradeço.



...entendido? quem, eu? Náá´.

Ainda assim deixo a minha opinião ilustrada.
Começando pela ilustração: hoje estive para entrar na ren. Razões: entre outras, o facto de a ema5 ter cruzado na ascendente a ema 15. Não entrei! Precisamente pela pouca liquidez do titulo, que o torna, digamos, vulneravel a estes "maus humores" do mercado.

Opinião: alguns não sabem mas assim se vê, que titulos pouco liquidos como a ren não servem para "brincadeiras" de curto prazo. Se o titulo é ou não manipulado, não sei, não quero saber e tenho raiva a quem sabe. Quanto ao leilão final idem idem, aspas aspas. O que tenho de conhecer são as regras do jogo. E o que é acima descrito faz parte do jogo da bolsa e da ren em particular. Com devido respeito por demais posições, interiorizar regras destas é como o codigo postal: é meio caminho andado...

Cumprimentos e BN
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Os leilões de fecho e a sua (in)conveniência !

por sinatras » 3/11/2008 20:14

Meus caros
É, como em 17-Out o Resina perguntava : mas para que serve isto de maior liquidez ? e eu, na mesma data, punha a tónica noutros valores mais altos ("alguém")que, relativamente a este título se levantavam, continuo a verificar uma clara manipulação da cotação, sobretudo no pós-fecho/leilão (16H30-16H35). Acho que este período devia ser banido dos mercados,pelo menos no PSI20, pois parece-me, sem perceber muito disto, que é aquele onde se propiciam as mais eficazes manobras dos especuladores.
Por exemplo, hoje, a Ren abriu a 2,60€ foi subindo quase sempre até 2,68€, para, ao fecho (16H30) se apresentar estabilizado à volta dos 2,66€. Pois não é que, no período da malandrice, "alguém", com apenas cerca de 25 mil acções, fez a cotação baixar para um fecho efectivo de 2,57€, uma queda de quase 3,5%, mesmo fechando 0,01€ acima do fecho da passada 6ªfeira !? "Alguém" precisou/entendeu que não devia, do ponto de vista dos seus interesses, deixar o título fechar tão alto, pressionando-o, para amanhã poder certamente recolher os frutos, a preço conveniente, pois quando alguém vende há sempre quem compre e vice-versa... Mas, voltando à questão, pergunto como o Resina : para que serve a anunciada história do aumento de liquidez se tudo continua ao sabor de uns poucos ? E isto verifica-se num dia em que o PSI20 até subiu quase 3,5% ! Infelizmente, pelo menos com este título que vou acompanhando, por motivos óbvios, tem sucedido cenas destas repetidamente. Portanto, salvo melhor opinião, mais avisada, preconizo com enorme veemência que se acabe na bolsa com esse período de 5 minutos referido, como via de ajudar a uma maior transparência do mercado.
Gostava que os mais entendidos se pronunciassem sobre o tema, o que antecipadamente agradeço.
 
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por Nyk » 29/10/2008 7:54

José Penedos em entrevista
"Só podemos melhorar "o rating" e nunca piorar"

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Que avaliação faz dos últimos resultados?

Tendo em conta os 108 milhões de euros de resultados líquidos é um excelente resultado sobre os primeiros nove meses do ano, quando comparado com o que é comparável no exercício de 2007. Porque esse estava inflacionado por uma provisão que foi libertada relativo a um conflito arbitral da REN com a Amorim, sobre dividendos anteriores da Galp. No contexto actual, o crescimento de 10% da REN tem de me satisfazer. Não é fácil. A maior parte das empresas está com graves problemas e a REN em função de ganhos operacionais e de uma gestão muito eficaz conseguimos garantir este procedimento.

Como é que é possível, no actual contexto de crise financeira, dar garantias do cumprimento do plano de investimentos?



Temos uma prática de anos consecutivos em que planeamos o investimento nacional de modo a realizar em torno de 100% do investimento projectado. Este ano, mais uma vez vamos conseguir cumprir essa meta, apesar das dificuldades que acontecem para estabelecer linhas aéreas, como as linhas de muito alta tensão. A relação com o território melhorou bastante e temos conseguido realizar as nossas obras, ainda que com dificuldades. Cumprir hoje a 100% um investimento é hoje mais difícil, não só pela situação de crise, mas também pelas situações de o território estar mais adverso às linhas aéreas de muito alta tensão. Por outro lado, com o pagamento do défice tarifário conseguimos reduzir a dívida em cerca de 15% para os 1,6 mil milhões de euros, que nos dá mais condições para enfrentamos o plano de infra-estruturação que temos pela frente, mas também o rescalonamento da dívida.

Qual é o impacto da crise na vossa dívida? Apesar de ter as condições de financiamento asseguradas até 2009, como disse, imagino que o custo de capital será mais elevado.

O custo médio da dívida da REN cresceu muito ligeiramente, porque tínhamos um custo médio de financiamento muito baixo, porque tínhamos a nossa dívida de curto prazo praticamente toda em papel comercial e vinha de um período anterior com taxas baixinhas. Até ao final do ano passado, conseguimos taxas de financiamento de cerca de 3%. Evidentemente isto não era sustentável num momento de problemas nos mercados financeiros. O próprio papel comercial subiu e, após o IPO, preparámos a empresa para uma reestruturação da dívida, que tem como intenção melhorar as partes de médio e longo prazo, as maturidades, e compor a dívida de forma diferente, com instrumentos mais variados.

Quais as vantagens?



Isto reduz a exposição a cada uma das áreas a que nos vamos endividar. Reduz o risco da dívida por segmento e melhora os meios à disposição da REN, em termos globais. Neste momento, estamos preparados para realizar uma emissão externa de dívida.

Aprovada na última AG, realizada na sexta-feira passada?



Sim, tivemos uma aprovação expressa de assembleia-geral e alterámos uma disposição nos estatutos para permitir ao conselho de administração poder fazer essas emissões se for necessário. Só em condições que seja vantajosa uma tal operação é que a faremos.

Já estão definidos os valores e as maturidades dessas emissões?

Temos um intervalo entre 500 milhões de euros e 1,5 mil milhões de euros, que será utilizado em função das necessidades e das condições do mercado. Não está fixado o valor exacto.

Disse que estão asseguradas as condições de financiamento até ao final de 2009, antevê que possa acontecer antes dessa data?

Tenho um horizonte de confiança absoluta para não fazer uma emissão sem a consideração absoluta das condições do mercado e das consequências que pode ter para a vida financeira da REN.

Qual é o actual custo médio da dívida?

Nas condições actuais, está entre os 4,5% e os 5%. Isto significa que

continuamos a ter um valor do mais modesto de financiamento que se pode encontrar nas empresas portuguesas.

Como prevê a próxima avaliação de rating da REN?



A REN tem o melhor rating do PSI 20 e dificilmente pode melhorar.

E teme que baixe?



Não, porque a fazermos uma emissão internacional de dívida como a que falei, será feita em melhores condições do que aquelas que temos hoje para gerir a dívida. Ou seja, só podemos melhorar e nunca piorar. Esta é a minha convicção. Como tenho 15 meses de horizonte de segurança para os financiamentos da REN, não tenho pressa, os mercados irão estar em melhores condições no próximo ano e a crise estará mais longe do que está hoje, ainda que não seja um profeta que possa adivinhar o futuro.
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por Nyk » 29/10/2008 7:53

José Penedos em entrevista
"Vou fazer a prova de que a regulação portuguesa é perversa para os consumidores"

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Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt


Os resultados da REN estão directamente relacionados com a base de remuneração dos activos regulados. Tem feito críticas ao modelo de regulação em Portugal e até à actuação da ERSE. O que é que está em causa?

O que está em causa é o custo médio ponderado do capital da empresa. O regulador tem o direito de fixar em Portugal a remuneração para as empresas reguladas. Em Espanha é o Governo que estabelece a remuneração em função dos planos de investimento das empresas. O Governo espanhol fixou que a REE tem de investir 800 milhões de euros até 2016. Ao mesmo tempo determinou 8,1% de taxa de remuneração em termos reais. Ou seja, que se for feita uma actualização à taxa de inflação isto vai para cerca de 10,6%. O regulador português fixa 7,55% para a REN, que está a fazer um plano de investimentos da mesma ordem de grandeza, em termos proporcionais. E não diz que há outras componentes que ainda não estão definidas. Mas que têm-nas já incluídas no regulamento tarifário.

Quais?



Um prémio ao novo investimento (capex), que está previsto pela ERSE no regulamento tarifário, mas que não disse qual é, argumentando que ainda não tinha condições para isso. Eu defendo que este prémio deve funcionar para todo o novo período (2009-2011). Caso contrário, na relação entre regulador e regulado há uma quebra de confiança, que é indesejável.

E a REN assumiu essa posição junto da ERSE?



Sim. Explicámos todo o nosso ponto de vista. O regulador pode fixar essas matérias sem nos ouvir, mas por uma questão de transparência, fizemos as nossas contas e apresentámo-las ao regulador. Há aqui um problema sobre o entendimento do papel que é fornecer dados sobre uma empresa regulada. Ela não tem nada que esconder.

A ERSE já devia ter disponibilizado esse valor?



Claro. Se tinha dificuldades tinha dito e pedido mais ajuda para chegar ao apuramento de valores. Há depois um outro terceiro elemento que tem a ver com um incentivo a manter em exploração os activos que já estão amortizados.

Qual é o papel desse incentivo?



Se não existir, pode haver uma perversidade que é a empresa retirar o activo amortizado e fazer um novo. Isto significaria uma “deseconomia” para o sistema e um ónus para os consumidores de energia eléctrica. Para estimular a manutenção de activos amortizados em exploração, pode haver um incentivo a mantê-los, mantendo uma percentagem desses activos no RAB (sigla em inglês para base remunerada de activos). Nenhuma destas três componentes (novo capex, remuneração à disponibilidade da rede e incentivos sobre activos amortizados) foi divulgada com os 7,55%, que não inclui. Logo, globalmente a remuneração da REN será maior.

No final do ano, quando conhecermos todas as componentes a taxa de remuneração da REN já vai estar ao nível da remuneração espanhola ou vai continuar a estar abaixo?



A minha ambição é que sim, que harmonizemos com Espanha, porque estamos a construir um mercado que tem uma visão integradora, dos dois Estados, que em cimeiras têm declarado a vontade de construir o Mibel e Mibgás. Isso tem o pressuposto da harmonização regulatória. Não podemos ter nos textos umas palavras e na prática outra. O caminho para a harmonização pode ser mais ou menos rápida. Aceito que tenhamos um horizonte de harmonização de dois ou três anos. Mas temos de dar sinais concretos e passos de harmonização. Não quero ir de uma só vez para o nível de remuneração da REE. Mas o investimento que estamos a fazer justificaria que estivessem em condições de ser suportados por meios financeiros, captados em mercado, de igual forma que a REE tem no exterior. E se a regulação da REN é desvantajosa e assimétrica, quando vou ao mercado buscar meios corro o risco de ser penalizado. E no final quem será penalizado são os consumidores de electricidade. Quando se faz uma regulação e se argumenta que as taxas são aquelas para proteger os consumidores, é uma protecção falaciosa.

Porquê?



Porque os consumidores no fim vão pagar os sobrecustos relativos à captação de recursos de financiamento que serão mais caros, porque são captados em ambiente competitivo. Se a regulação da REN é desvantajosa face à REE, eles que são nossos vizinhos captam melhores condições de financiamento. Isto significa que o investimento feito pela REN fica mais caro e, consequentemente, os consumidores vão pagar mais caro.

Já fez as contas a esse impacto para os consumidores?



Ainda não fiz porque depende da fixação final. Mas se não for corrigida, vou fazer a prova de que a regulação portuguesa é perversa para os consumidores.

Em que valores se deveriam então fixar a remuneração da REN no contexto de harmonização progressiva?



Não vou dizer agora, para o regulador não se queixar que estou a fazer o trabalho dele.
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