CALDEIRÃO DE BOLSA

Pensei ter sido óbvio, mas afinal não, o que interessa é o P&L da nossa conta, isso sim.

O preço do aumento de capital nesta situação deve ser o preco de mercado com algum desconto, não acham?
Agradece-se palpites!

O P&L
dívida a aumentar 34 milharões
grupo com 5 milharões de prejuízo

não há idiotice que vá para lá da razão

Nirsup,o que interessa é o P&L, o resto são balelas. Na bolsa, o P&L sobrepõe-se á razão.

Há coincidências felizes. Não fossem os chineses e a Mota estaria, hoje, abaixo de 1 euro.
Se eu acredito em bruxas, oops, coincidências? Não, não acredito. Mas sei que as coincidências existem.
O Covid-19 pode explicar muita coisa mas não explica tudo. Há caras, oops, coisas que não enganam!
By Nirvana

Spiff69 Escreveu:Não digo aos preços actuais nem aos 3,15, mas pelos 2,xx e muito acredito que seja.

Mmmm.. penso que nao

Não digo aos preços actuais nem aos 3,15, mas pelos 2,xx e muito acredito que seja.

forza algarve Escreveu:O passo seguinte é um Aumento de capital geral ou reservado??

Será por aí... Mas aos preços actuais, nao aos 3 euros e tal que compraram a posiçao à familia (belo negocio vender ao dobro do preço de mercado).

O passo seguinte é um Aumento de capital geral ou reservado??

E com isto o perfil de risco diminuí bastante, ao mesmo tempo que a empresa passa a poder ir para obras e projetos de outro campeonato. Com avaliação nos 3,15 resta-nos aguardar serenamente.

E a Martifer acabará por ir atrás, vamos a ver se mais logo com os resultados também não virá notícia semelhante.hehe

Pelo que li dá 3,16 euros por ação!

Segundo o comunicado a venda da participação será “muito acima” da atual cotação.

https://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/FR76712.pdf

Chinesa CCCC vai ter mais de 30% da Mota-Engil
A quarta maior construtora do mundo vai adquirir uma posição na Mota-Engil à holding da família Mota e participar num aumento de capital, assegurando mais de 30% do grupo. A Mota Gestão e Participações reduz para 40%.

A Mota-Engil anunciou esta quinta-feira que tem em fase final de negociação um acordo de parceria estratégica e investimento com "um dos maiores grupos de infraestruturas do mundo (top 5), com uma atividade significativa a nível mundial", que se irá tornar "um acionista relevante e um parceiro de longo prazo" do grupo hoje controlado pela família de António Mota.

No comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil não identifica o novo acionista, mas o Negócios sabe, pela descrição feita, que se trata da China Communications Construction Company (CCCC), a quarta maior construtora do mundo com a qual o grupo português assinou em abril de 2019 uma parceria estratégia, e com quem tem concorrido em consórcio a projetos de grande dimensão este ano.

Segundo explica na mesma nota, no âmbito deste acordo a Mota Gestão e Participações (MGP), a holding da família que responde hoje por quase 65% do grupo português, "aceitou vender uma participação relevante no capital social da sociedade a um preço que reflete uma valorização que está muito acima do preço atual de mercado".


Ainda nos termos do acordo - que a Mota-Engil diz esperar que seja concluído "em breve", necessitando ainda das autorizações do regulador e do cumprimento de várias outras condições precedentes -, o novo parceiro "comprometer-se-á a subscrever uma participação relevante num aumento de capital social de até 100 milhões de novas ações que será submetido brevemente a deliberação em assembleia geral", mas também a estabelecer "um acordo de parceria e investimento com o grupo Mota-Engil para desenvolver em conjunto oportunidades comerciais".


Após este aumento do capital social, acrescenta o grupo no mesmo comunicado, passará a ser imputável à MGP uma participação de cerca de 40% do capital social da Mota-Engil, "sinal de total empenho e alinhamento com a sua posição histórica no grupo", e o novo acionista "atingirá uma participação ligeiramente superior a 30%".


A cotada frisa ainda no comunicado que "esta nova estrutura acionista e o quadro desta parceria, que se baseia na avaliação do grupo de cerca de 750 milhões de euros, irá reforçar as capacidades financeiras, técnicas e comerciais do grupo Mota-Engil, a fim de aumentar as suas atividades em todos os mercados e abrir novas oportunidades para novos desenvolvimentos".


A Mota-Engil tem atualmente mais de 237,5 milhões de ações, o que à cotação a que fechou a sessão desta quarta-feira (1,448 euros) significa um "market cap" de quase 344 milhões de euros.

O grupo português fechou no ano passado, por ocasião da visita de Marcelo Rebelo de Sousa à China, uma parceria estratégia com a CCCC, que este ano começou a dar resultados.

Ainda em fevereiro, a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins ganhou um contrato de 270 milhões de euros na Colômbia para um projeto hidroelétrico de uma sociedade detida pela CCCC e pela China Three Gorges, e em abril, o consórcio que lidera (com 58%) com o seu parceiro chinês assegurou o contrato para a construção do primeiro lote do Tren Maya, no México, no valor de 636 milhões de euros.

Agora, segundo noticiou o Negócios no dia 21 de agosto, o agrupamento que formaram foi pré-qualificado num concurso para a construção de uma ponte em Lagos, na Nigéria, no valor de 2.250 milhões de dólares (cerca de 1.900 milhões de euros). Um montante que mais do que duplica o maior projeto da história do grupo português.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... mota-engil

Semestre não muito positivo mas o acordo com a gigantee construtora chinesa para entrar no capital social é fantástica noticia

jorgemvm Escreveu:

andraderui Escreveu:Tanto andaime para tão pouco lucro!

Mais os 440M no Gana, mais os 2.2MM agora na Nigéria... terá que subir!

Na Nigéria, calma. Foi apenas pré seleccionada juntamente com outros 5 consórcios.

andraderui Escreveu:Tanto andaime para tão pouco lucro!

Mais os 440M no Gana, mais os 2.2MM agora na Nigéria... terá que subir!

ME

NirSup Escreveu:Pois acredito que em países civilizados (e estou a incluir nestes Portugal) e em concursos públicos não seja fácil chegar ao tal meio por meio. Nem sequer é fácil ganhar concursos.
E não é por acaso, por mero acaso, que a Mota & Companhia ganha concursos, ganha muitos concursos, em Àfrica e na América Latina. Lá mais para trás publiquei um mapa a dar conta disso mesmo.
O pior cego é aquele que não quer ver.

Nirsup,

Estás completamente fora da realidade.
Nesses mercados, onde julgas que o lucro liquido devia ser maior, estás enganado. Os custos das receitas são maiores e às despesas operacionais, juntas outras, que são as despesas extra-operacionais.
No final o lucro é praticamente o mesmo, a dimensão da empresa é que cresce. Nesses mercados, há trabalho em infraestruturas para as próximas 10 gerações.
Olha uma coisa, o Warren Buffett não entrou no imobiliário em Portugal? Sabes porquê?

Vamos ver dia 27.os resultados do semestre para saber o que podera acontecer nas contas se começar a segunda vaga do covid(como ja começou em toda europa)

Pois acredito que em países civilizados (e estou a incluir nestes Portugal) e em concursos públicos não seja fácil chegar ao tal meio por meio. Nem sequer é fácil ganhar concursos.
E não é por acaso, por mero acaso, que a Mota & Companhia ganha concursos, ganha muitos concursos, em Àfrica e na América Latina. Lá mais para trás publiquei um mapa a dar conta disso mesmo.
O pior cego é aquele que não quer ver.

NirSup Escreveu:

forza algarve Escreveu:É o tipo de business que tem margens quase nulos.. Isso acontece com quase todas as construtoras do mundo

Não é essa a ideia que eu tenho. Aqui há uns anos atrás, andava eu pelas capitais do Reino, uma Amiga cujo pai era construtor (onstruia casas para habitaçáo) dizia-me ela (seria para me impressionar?) que aquilo era meio por meio.
Mas o que tinha mais piada era o facto de pagar um IRS correspondente ao salário mínimo nacional pago pela empresa, obviamente, como gestor da mesma. Seria verdade?

Kurt,

Meio por meio, é num circuito completamente diferente na qual a Mota Engil e Teixeira Duarte concorrem.
Talvez nas moradias/prédios, sem contratação pública, poderás chegar ao meio por meio ( e tens de lhe dar bem). Mas, faz uma obra e depois logo avisas a malta, do meio por meio.
Relativamente a concursos públicos, nem lá perto chegas. Como alguém já disse aqui no fórum, lucros líquidos de 5%, não são bons, são excelentes!
Mas vamos ver como serão as obras como o hidrogénio verde.

forza algarve Escreveu:É o tipo de business que tem margens quase nulos.. Isso acontece com quase todas as construtoras do mundo

Não é essa a ideia que eu tenho. Aqui há uns anos atrás, andava eu pelas capitais do Reino, uma Amiga cujo pai era construtor (onstruia casas para habitaçáo) dizia-me ela (seria para me impressionar?) que aquilo era meio por meio.
Mas o que tinha mais piada era o facto de pagar um IRS correspondente ao salário mínimo nacional pago pela empresa, obviamente, como gestor da mesma. Seria verdade?

É o tipo de business que tem margens quase nulos.. Isso acontece com quase todas as construtoras do mundo

Confiança na Gestão

Faz-me confusão, muita confusão, como é que uma empresa que ganha conscursos atrás de concursos, em África e na América latina, no valor de centenas de milhões de euros tenha tido um lucro mixuruco de 19 ME no ano passado.
E agora até já se fala num concurso em Lagos (Nigéria) de 1,9 mil milhões de euros em consórcio com uma empresa chinessa.
Cadê os lucros?
Enquanto a empresa não apresentar números credíveis, enquanto a gestão da empresa não for mercedora de confiança por parte dos investidores, não acredito que as cotações atinjam os valores do passado.
Como avisa Warren Buffett: a confiança na gestão é fundamental para um investidor avisado.
By Nirvana