Re: Mota Engil - Tópico Geral
Enviado: 13/2/2021 12:03
O ano de 2020 vai Æcar na história
como aquele em que uma
pandemia varreu o mundo,
trazendo impactos severos em
termos sanitários, sociais e
económicos em todo o mundo. Mas,
na já longa história da Mota-Engil,
que vai assinalar este ano o seu 75.º
aniversário, o ano passado vai Æcar
marcado também por ter
conseguido fechar a maior carteira
de encomendas de sempre, com
cerca de seis mil milhões de euros.
Esta dinâmica comercial da
empresa, que trabalha
simultaneamente em três
continentes, acabou por dar o mote
ao anúncio, feito já em Janeiro deste
ano, daquele que é até agora o seu
maior contrato de sempre: 1860
milhões de euros para fazer uma
ligação ferroviária de 370
quilómetros entre a Nigéria e o seu
vizinho Níger. Foi também dos mais
rápidos a chegar simbolicamente ao
terreno: na passada terça-feira, o
ministro dos Transportes nigeriano
assinalava o lançamento da
primeira pedra da futura estação de
Makira, no estado de Katsina. O
contrato celebrado entre a
Mota-Engil e Ministério dos
Transportes da Nigéria inclui o
projecto, a contratação, a
construção e o Ænanciamento da
linha férrea, que tem o extenso
nome de forma a nele caberem
todas as importantes cidades onde
terá estações: “Kano-Danbatta-
-Kazaure-Daura-Mashi-Katsina-
Jibiya-Maradi”, com uma ligação a
Dutse. Maradi é a estação que Æca
do outro lado da fronteira, já na
República do Níger. Na cerimónia
de lançamento da obra, Manuel
Mota, neto do fundador da empresa
e responsável pela Mota-Engil
África, disse que, quando estivesse
o Ænanciamento aprovado e
concluído, as obras podem demorar
36 meses.
A questão do Ænanciamento traz
também algumas novidades, como
assinalou a Bloomberg quando
noticiou o lançamento desta obra:
este é também o primeiro projecto
em África que não é impulsionado
por empresas de construção e
bancos chineses, e que vai contar
com Ænanciamento europeu. Este
contrato ferroviário vai obrigar o
grupo português a construir
também um hospital no âmbito da
responsabilidade social que quer
dar ao projecto.
Ainda sem ter Ænalizado as
questões formais que vai colocar
uma das maiores empresas estatais
chinesas, a CCCC — China
Communications Construction
Corp, com uma posição de 30% no
capital do grupo, a Mota-Engil não
se quer pronunciar sobre a
importância deste parceiro na
obtenção e no Ænanciamento destes
contratos. Fonte oÆcial do grupo
refere apenas que o projecto
conseguiu o envolvimento de
entidades Ænanceiras de muitos
países, o que demonstra “a
atractividade do projecto e a
credibilidade das entidades que o
irão executar”. As entidades
Ænanceiras que estão a coordenar a
estruturação de Ænanciamento do
projecto são o Credit Suisse, o
banco promocional alemão KfW e o
AFC — African Finance Corporation.
Segundo a mesma fonte do
grupo, o projecto “mereceu um
acompanhamento de três anos e
um profundo envolvimento técnico
e Ænanceiro”, com o propósito de
encontrar as melhores soluções
“para dotar o Estado nigeriano de
uma infra-estrutura eÆciente",
como aquele em que uma
pandemia varreu o mundo,
trazendo impactos severos em
termos sanitários, sociais e
económicos em todo o mundo. Mas,
na já longa história da Mota-Engil,
que vai assinalar este ano o seu 75.º
aniversário, o ano passado vai Æcar
marcado também por ter
conseguido fechar a maior carteira
de encomendas de sempre, com
cerca de seis mil milhões de euros.
Esta dinâmica comercial da
empresa, que trabalha
simultaneamente em três
continentes, acabou por dar o mote
ao anúncio, feito já em Janeiro deste
ano, daquele que é até agora o seu
maior contrato de sempre: 1860
milhões de euros para fazer uma
ligação ferroviária de 370
quilómetros entre a Nigéria e o seu
vizinho Níger. Foi também dos mais
rápidos a chegar simbolicamente ao
terreno: na passada terça-feira, o
ministro dos Transportes nigeriano
assinalava o lançamento da
primeira pedra da futura estação de
Makira, no estado de Katsina. O
contrato celebrado entre a
Mota-Engil e Ministério dos
Transportes da Nigéria inclui o
projecto, a contratação, a
construção e o Ænanciamento da
linha férrea, que tem o extenso
nome de forma a nele caberem
todas as importantes cidades onde
terá estações: “Kano-Danbatta-
-Kazaure-Daura-Mashi-Katsina-
Jibiya-Maradi”, com uma ligação a
Dutse. Maradi é a estação que Æca
do outro lado da fronteira, já na
República do Níger. Na cerimónia
de lançamento da obra, Manuel
Mota, neto do fundador da empresa
e responsável pela Mota-Engil
África, disse que, quando estivesse
o Ænanciamento aprovado e
concluído, as obras podem demorar
36 meses.
A questão do Ænanciamento traz
também algumas novidades, como
assinalou a Bloomberg quando
noticiou o lançamento desta obra:
este é também o primeiro projecto
em África que não é impulsionado
por empresas de construção e
bancos chineses, e que vai contar
com Ænanciamento europeu. Este
contrato ferroviário vai obrigar o
grupo português a construir
também um hospital no âmbito da
responsabilidade social que quer
dar ao projecto.
Ainda sem ter Ænalizado as
questões formais que vai colocar
uma das maiores empresas estatais
chinesas, a CCCC — China
Communications Construction
Corp, com uma posição de 30% no
capital do grupo, a Mota-Engil não
se quer pronunciar sobre a
importância deste parceiro na
obtenção e no Ænanciamento destes
contratos. Fonte oÆcial do grupo
refere apenas que o projecto
conseguiu o envolvimento de
entidades Ænanceiras de muitos
países, o que demonstra “a
atractividade do projecto e a
credibilidade das entidades que o
irão executar”. As entidades
Ænanceiras que estão a coordenar a
estruturação de Ænanciamento do
projecto são o Credit Suisse, o
banco promocional alemão KfW e o
AFC — African Finance Corporation.
Segundo a mesma fonte do
grupo, o projecto “mereceu um
acompanhamento de três anos e
um profundo envolvimento técnico
e Ænanceiro”, com o propósito de
encontrar as melhores soluções
“para dotar o Estado nigeriano de
uma infra-estrutura eÆciente",