CALDEIRÃO DE BOLSA

TAP ocupa terceiro lugar no crescimento do tráfego das europeias em 2002

A TAP Air de Portugal registou um crescimento de 8,9% no tráfego de passageiros em 2002, quando o tráfego dentro da Europa caiu 4,5%. A transportadora aérea nacional encontra-se entre as três melhores performances face a congéneres europeias.
De acordo com os dados divulgado, ontem, pela Association of European Airlines (AEA), que agrega as 30 maiores transportadoras aéreas europeias, o tráfego de passageiros para o Norte Atlântico, registou quebras de 7,6%. Em resultado, o número de passageiros que recorreu ao transporte aéreo atingiu os 287 milhões, cerca de 15 milhões a menos do que em 2001.

Esta quebra não foi motivada pelo comportamento da actividade da TAP que alcançou uma subida de 8,9% no tráfego em 2002 e de 6,6% na capacidade na mesma data face ao ano anterior.

Das 30 maiores transportadoras europeias, a TAP, quanto ao tráfego, só foi superada pela companhia jugoslava e pela britânica British Midland. A espanhola Iberia atingiu perdas de 2,1% nesse indicador, enquanto a congénere francesa Air France subiu em 2,9% o tráfego de passageiros em 2002.

O secretário-geral da AEA, Ulrich Schulte-Strahaus, citado em comunicado, afirmou «2002 foi um ano incrivelmente difícil para as transportadoras aéreas europeias».

O ano de 2003 «será um ano de novos desafios e incertezas», acrescenta a mesma fonte, em comunicado, assegurando que «a AEA está totalmente preparada para os enfrentar».

2003/02/06 19:17:00

Inapa quer aumentar quota e rentabilizar operações espanholas em 2003

O Grupo Inapa, que foi premiado na semana passada pela sua presença em Espanha, prevê aumentar, em 2003, a actual quota de 10% naquele mercado, aliada à rentabilização das operações, disse ao Negocios.pt fonte oficial da empresa.
O Grupo Inapa, através da sua participada, IDISA- Inapa Distribuición Ibérica, foi distinguido pela Câmara Hispano Portuguesa de Comércio Indústria em Espanha (CHP) com o prémio da «Empresa Portuguesa estabelecida em Espanha» em 2002.

Com um volume de negócios, em Espanha, na ordem dos 80 milhões de euros, a distribuidora de papel nacional pretende «racionalizar e rentabilizar as operações em Espanha no presente ano», não prevendo, de momento, novos investimentos após a inauguração, em Dezembro passado, de um novo centro logístico que representou investimentos de 12 milhões de euros, revelou a mesma fonte.

«Temos todo o interesse em aumentar a quota, mas principalmente rentabilizar as operações naquele mercado», referiu o mesmo responsável da empresa liderada por Vasco Pessanha, não querendo especificar metas.

A empresa nacional de papel [INA], que ocupa a terceira posição do «ranking» dos distribuidores de papel em Espanha, gera receitas totais de 1,2 mil milhões de euros.

As acções da Inapa encerraram inalteradas nos 3,50 euros.

2003/02/06 18:52:00

BPI mantém “sell” mas eleva preço-alvo do BES

6-2-2003 18:40



O Banco Português de Investimentos (BPI) manteve a recomendação de “sell” para as acções do Banco Espírito Santo (BES), mas reviu o preço-alvo em alta de 2%, para 10,45 euros.
Em nota emitida ontem, o BPI justifica a recomendação com o prémio a que o BES está a negociar face ao sector, que já reflecte as boas notícias. A analista responsável pelo research sublinha também os favoráveis resultados anuais.

O BES subiu 0,41% para 12,35 euros

BPN reforça para 165 balcões

6-2-2003 19:9



O Banco Português de Negócios (BPN) anunciou que vai reforçar para 165 balcões, em território nacional, através da abertura de mais cinco agências, este mês. As novas agências situam-se na Nazaré, Canidelo, Oliveira de Frades, Castro Daire e Portela de Sintra

Corpfin Capital faz ultimato à Avanzit

6-2-2003 19:24



A Corpfin Capital fez um ultimato à direcção da Avanzit para que conclua, até amanhã, o acordo definitivo com as entidades financeiras credoras, a fim de avançar com a compra da filial de media Telson.
Caso contrário, a Corpfin poderá alterar ou mesmo retirar a oferta de compra lançada sobre a Telson, alegando que não foram cumpridos os prazos estabelecidos no acordo assinado a 17 de Janeiro.

A Avanzit perdeu 1,5% para 1,31 euros, em Madrid.

Lucros da Cepsa crescem 6%

6-2-2003 19:16



A Cepsa obteve 460 milhões de euros (ME) de lucros, em 2002, num acréscimo de 6% face ao ano anterior. Segundo os dados provisórios da empresa, trata-se de um máximo histórico.
A petroquímica participada pela TotalFina Elf e pelo Santander Central Hispano pretende investir 2.389 ME, entre 2003 e 2007, a fim de aumentar em 59% os lucros operacionais.

Euro sobe com quebra produtividade EUA e cenário de guerra

O euro seguia a subir, após o Departamento do Trabalho norte-americano ter anunciado que a produtividade nos EUA ficou abaixo do esperado. O cenário de guerra e a manutenção das taxas de juro pelo BCE também enfraqueceram o dólar.
O euro [EUR] seguia a subir 0,48% para os 1,0837 dólares.

No quarto trimestre, a produtividade dos EUA caiu 0,2% em termos homólogos, a primeira quebra desde o segundo trimestre do ano passado. Os economistas, citados pelas agências internacionais estimavam que este indicador subisse 0,7% neste período.

Após o discurso de ontem de Collin Powell, secretário de Estado dos EUA, os analistas especulam que a guerra entre o país liderado por George W. Bush e o Iraque poderá estar para breve, sendo que a ofensiva poderá realizar-se unilateralmente, sem a aprovação da ONU.

O Banco Central Europeu (BCE) deixou hoje o preço do dinheiro da Zona Euro inalterado nos 2,75%, enquanto o Banco da Inglaterra cortou as taxas de juro em 25 pontos, para 3,75%, o nível mais baixo dos últimos 48 anos.

2003/02/06 18:17:00

Preço do crude sobe com aumento da possibilidade de guerra no Iraque

O preço do crude em Nova Iorque subiu pelo terceiro dia consecutivo, para perto do máximo de dois anos, com a possibilidade do cenário de guerra no Iraque afectar o fornecimento de petróleo nos Estados Unidos.
Mohamed ElBaradei, presidente da Agência Internacional de Energia Atómica, afirmou que o Iraque continua a não cooperar com os inspectores das Nações Unidas.

O receio de uma eventual intervenção militar, aliado ao facto dos «stocks» de petróleo dos Estados Unidos estarem abaixo do nível de 2001, tem vindo a impulsionar o preço do crude.

De acordo com os analistas, uma acção militar no Iraque poderá levar à interrupção do carregamento de crude no Golfo Pérsico. Nos últimos três meses, o preço do petróleo já valorizou 33%.

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude [CL1], para entrega em Março, subia 1,39%, para os 34,40 dólares (31,87 euros).

Em Londres, o preço do barril de «brent» [CO1], para entrega em Março, seguia nos 31,63 dólares (29,30 euros), a valorizar 0,86%.

Os Estados Unidos e o Reino Unidos estão a enviar mais de 215 mil militares para o Golfo Pérsico, para o caso de se avançar com uma acção militar contra o Iraque.

2003/02/06 17:31:00

Nokia lança consola móvel de jogos Nokia N-Gage

A Nokia apresentou hoje na conferência «Get Ready to N-Gage», que decorreu no Reino Unido e na Austrália, a consola móvel de jogos Nokia N-Gage e os novos jogos móveis, divulgou a empresa em comunicado.
A consola móvel de jogos Nokia N-Gage «proporciona uma experiência de jogos interactivos enriquecida, através da introdução de uma inovadora plataforma wireless para vários jogadores, que tanto pode servir para jogar localmente, como remotamente», segundo a mesma fonte.

Anssi Vanjoki, vice presidente executivo da Nokia Mobile Phones, disse, em comunicado que «o Nokia N-Gage introduz o início de uma nova experiência de jogos no mercado, com um desenho ergonómico optimizado para a acção de jogar».

A Nokia está a trabalhar com editores como a Activision, a Eidos, a Sega, a Taito e a THQ, para fornecer um catálogo de jogos a lançar para o mercado.

Os jogos para a consola móvel de jogos «serão vendidos em separado em cartões de jogos (utilizando o standard MultiMediaCard)», revelou ainda a Nokia.

O Nokia N-Gage, além de permitir jogar, inclui um leitor de música digital MP3 e um rádio FM estéreo, além de um telefone móvel de banda tripla. Este novo terminal também inclui a tecnologia de mensagens multimedia (MMS).

A consola móvel de jogos deverá estar disponível nos cinco continentes no quarto trimestre de 2003 a tempo da época das compras de Natal.

2003/02/06 17:20:00

Bolsas europeias desvalorizam em média 2%; DAX cai 2,56%

As Bolsas europeias encerram em queda, com os índices de referência a acumularem perdas entre 1% a 3%, numa sessão pautada pela queda das petrolíferas. Na Alemanha, o DAX caía 2,56%, pressionado pelas eléctrica E.ON e RWE.
O DJ Stoxx 50 fechou desvalorizava 3,54% para 2.180,51 pontos, num dia em que o Banco de Inglaterra (BoE) surpreendeu os mercado baixando os juros em 25 pontos base. O Banco Central Europeu (BCE), tal como esperado, manteve a taxa de refinanciamento nos 2,75%.

O DAX [DAX] alemão deslizava 2,56% nos 2.656,02 pontos. A eléctrica E.ON caía 4,6% para 38,80 euros, depois da JP Morgan ter baixado a recomendação para o papel de «overweight» para «neutral». A congénere RWE deslizava 5,2% nos 23,41 euros.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] caiu 1,68% nos 2.836,18 pontos, arrastado pela Suez Lyonnaise, pela Axa e pela Total Fina Elf que desvalorizaram 4,1%, 3,9% e 3,7%, respectivamente.

Em Amesterdão, o AEX desceu 2,24% a cotar em 284,35 pontos, e a petrolífera Royal Dutch perdeu 4,53% para 36,89 euros. Os resultados líquidos do Grupo Royal Dutch/Shell, a maior petrolífera da Europa, aumentaram 46% no quarto trimestre de 2002.

O FTSE 100 [UKX] de Londres recuou 2,22% para 3.597 pontos, com a petrolífera Shell a perder 4,9%. A britânica Shell controla 40% do grupo Grupo Royal Dutch/Shell.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] deslizou 1,95% para 5.885,60 pontos, pressionado pela Telefónica que escorregou 2,5%, a acompanhar o deslize do real que caiu pela terceira sessão consecutiva. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o Santander Central Hispano (SCH) desvalorizaram ambos mais de 3%.

2003/02/06 17:13:00

Banca sustenta Lisboa

6-2-2003 17:28



A Euronext Lisbon contrariou a queda do exterior, graças à banca, com o PSI 20 a subir 0,25% para 5.651,26 pontos.
O Banco Português de Investimentos (BPI) ganhou 0,99% para 2,05 euros, a reflectir com algum atraso os resultados de 2002. Os lucros cresceram 5% para 140,1 milhões de euros, acima das estimativas dos analistas sondados pela agência Reuters (120,6 milhões a 130,2 milhões de euros).

O Banco Comercial Português (BCP) somou 1,02% para 1,99 euros e o Banco Espírito Santo (BES) valorizou 0,41% para 12,35 euros. O BCP Investimento manteve a recomendação de “reduzir” para as acções do BES, mas avisou que poderá rever em alta o preço-alvo de 10,40 euros, à luz dos resultados anuais. O BPI reiterou a recomendação de “sell”, mas elevou o preço-alvo em 2% para 10,45 euros.

A EDP – Electricidade de Portugal perdeu 1,29% para 1,53 euros, com 4,28 milhões de acções negociadas, travando a subida ao mercado. A Brisa desceu 0,2% para cinco euros.

A Portugal Telecom subiu 0,46% para 6,56 euros e a PT Multimédia avançou 1,52% para 11,37 euros. A entidade reguladora das telecomunicações brasileiras – Anatel – aprovou um aumento de até 22% para as tarifas móveis. A Vodafone Telecel somou 0,47% para 8,54 euros.

A Jerónimo Martins valorizou 0,9% para 6,70 euros, ainda a beneficiar da notícia da venda do polaco Eurocash. O comprador é um grupo de colaboradores e ex-colaboradores, por um montante aproximado do capital investido na empresa (cerca de 30 milhões de euros).

A SAG – Soluções Automóvel Globais perdeu 1,44%, para fechar no mínimo histórico de 1,37 euros.

Também em contra-ciclo, a Corticeira Amorim perdeu 1,32% para 0,75 euros e a Ibersol cedeu 0,29% para 3,45 euros.

O sector dos media negociou a perder, com a Impresa a cotar nos 1,94 euros (-0,51%) e a Cofina nos 2,18 euros (-0,46%).

As principais bolsas europeias fecharam a perder, desiludidas com a manutenção das taxas de juro europeias, em contraste com o corte efectuado pelo Banco de Inglaterra, e com a indecisão das Nações Unidas em relação ao Iraque, após a apresentação das provas norte-americanas.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Wim Duisenberg, afirmou hoje que, de uma maneira geral, a política monetária se mantém apropriada à preservação de uma perspectiva favorável, a médio prazo, em matéria de estabilidade de preços. Como tal, a instituição decidiu manter a taxa de juro directora inalterada nos 2,75%, considerando que o seu baixo nível deverá contribuir para contrabalançar os efeitos negativos que a grande incerteza mundial exerce sobre a actividade económica.

O Banco de Inglaterra decidiu baixar, contra todas as expectativas, as taxas de juro em 25 pontos base, de 4% para 3,75%, o mínimo em mais de 50 anos.

Os mercados norte-americanos reflectem a desilusão provocada pela queda inesperada da produtividade, nos últimos meses de 2002. Só o índice Nasdaq procura manter-se à tona da água.

A produtividade diminuiu 0,2%, no quarto trimestre, mas não impediu que 2002 fosse o ano com maior eficiência desde 1950. Segundo o Departamento de Trabalho, o número de horas trabalhadas cresceu 1%, enquanto a produção aumentou apenas 0,8%, levando a uma quebra de 0,2% da produtividade, no quarto trimestre, ostentando o pior desempenho desde a queda de 1,4% do primeiro trimestre de 2001. Os analistas esperavam um aumento de 0,5% da produtividade, face à subida de 5,5% do período anterior.

Colgate-Palmolive revê dividendo em alta de 33%

6-2-2003 17:48



A norte-americana Colgate-Palmolive reviu em alta de 33% o dividendo trimestral para 24 cêntimos por acção. O dividendo estará a pagamento a partir de 15 de Maio. A empresa sublinha que tem vindo a aumentar o dividendo há 40 anos consecutivos.
Pelas 17h55, o título descia 0,7% para 51,14 dólares, em Nova Iorque.

PepsiCo deixa de fornecer estimativas de resultados

6-2-2003 17:44



A norte-americana PepsiCo afirmou hoje que vai deixar de fornecer mais estimativas de resultados.
Segundo o Chief Executive Steve Reinemund, trata-se de uma prática que toma muito tempo e que exige grande precisão. No entanto, o responsável afirmou que se sente confortável com as previsões dos analistas de lucros de 2,19 dólares por acção em 2003.

Pelas 17h50, a PepsiCo desvalorizava 3,48% para 39,65 dólares, em Nova Iorque.

Confiança dos consumidores cai para nível mais baixo de sempre em Janeiro (act)

A confiança dos consumidores portugueses caiu pelo oitavo mês consecutivo em Janeiro, tendo atingido o valor mais baixo desde que o indicador é calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelou hoje aquela instituição.
O resultado ficou a dever-se ao comportamento negativo evidenciado pelas opiniões sobre as perspectivas de evolução do desemprego e da oportunidade de constituição de poupança nos próximos meses.

O indicador publicado pelo INE não é expresso em números, mas os dados revelam que desde que a série é publicada - 1990 - a confiança das famílias nunca esteve num nível tão reduzido.

Os portugueses têm estado preocupados com o aumento do desemprego resultante do abrandamento económico. A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 5,8% em Dezembro passado, contra os 4,2% registados no período homólogo de 2001.

Empresas como a CJ Clarks, a RTP ou a ONI Way têm vindo a proceder a despedimentos por forma a combater prejuízos crescentes ou quebra de competitividade perante uma redução da actividade e uma concorrência apertada.

Os principais bancos nacionais, como o Banco BPI, o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Espírito Santo (BES) têm vindo igualmente a reduzir custos com pessoal para aumentar a eficiência e compensar quedas na actividade.

O Produto Interno Bruto nacional caiu 0,5% no terceiro trimestre de 2002 face ao período homólogo, evidenciando uma descida, em volume, de 2,5% contra o segundo trimestre.

De Janeiro a Setembro de 2002 o PIB registou um crescimento de 0,6%. O Banco de Portugal estima que a riqueza nacional tenha terminado o ano passado com um crescimento indicativo de 0,5%, menos que os 1,8% de 2001.

«Um quadro pessimista continua a ser observado nas respostas às questões sobre as intenções de aquisição de automóvel e de compra ou construção de habitação própria», afirma o INE, acrescentando que «as expectativas das famílias inquiridas prolongaram o perfil descendente iniciado no terceiro trimestre de 2001, tendo as respectivas séries alcançado novos mínimos».

2003/02/06 15:32:00

Insuficiência da procura continua a condicionar a confiança do comércio

Em Janeiro o indicador de confiança do comércio manteve a evolução negativa dos últimos meses, registando um novo mínimo desde que se iniciou o inquérito em Junho de 1994, segundo dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No conjunto do sector e durante o último trimestre de 2002, a proporção de empresas declarando a existência de obstáculos ao desenvolvimento da actividade aumentou significativamente, face ao período homólogo, devido à «insuficiência da procura», diz o INE citando as empresas inquiridas.

A mesma fonte estatística avança que as perspectivas sobre a evolução do volume de vendas mantêm-se «muito desfavoráveis», sendo ainda de esperar que ao longo do primeiro trimestre haja uma redução das existências em armazém.

«Perspectiva-se também um aumento do ritmo de crescimento dos preços de vendas do sector», acrescenta o INE.

O comportamento negativo das apreciações sobre a actividade mais recente foi comum aos sectores do retalho e de vendas a grosso, registado-se novos mínimos desta série nos dois sub-sectores.

As perspectivas de encomendas a fornecedores mantiveram-se num nível baixo, embora se tenha registado uma evolução favorável dos «stocks» no comércio por grosso. As perspectivas a seis meses sobre a actividade continuam desfavoráveis, sendo, todavia, de registar alguma melhoria no comércio por grosso.

2003/02/06 15:29:00

Emprego na indústria cai 4,4% em Dezembro

O índice que mede a evolução do emprego na indústria portuguesa desceu 4,4% em Dezembro de 2002 contra o período homólogo, registando uma queda de 0,9% face ao mês de Novembro, anunciou o INE.
O índice elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística cai para ao 93,5 pontos em Dezembro, a que corresponde o valor mais baixo de todo o ano 2002.

«A descida do emprego foi praticamente generalizada a todas as Divisões, destacando-se a Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, n.e. (-15,6%)», explica o INE.

Já as remunerações na indústria registaram uma subida de 0,2% em termos homólogos, verificando uma subida de 18,3% contra o Novembro do ano passado.

O volume de trabalho, medido pelo número de horas trabalhadas, caiu 2,8% contra Dezembro de 2001 e desceu 7,2% face a Novembro de 2002, penalizado pelo sector da energia.

2003/02/06 15:49:00

Dexia emite empréstimo de mil milhões de euros

6-2-2003 15:22



A Dexia Municipal Agency, filial do grupo financeiro Dexia, emitiu um empréstimo obrigacionista de mil milhões de euros, a 10 anos. O cupão foi fixado em 4,25%, com expiração da 20 de Fevereiro de 2013.

Galp Energia realiza primeiro concurso público electrónico

6-2-2003 14:31



A Galp Energia anunciou que vai realizar o primeiro concurso público electrónico nacional, para o fornecimento de contadores de gás, a partir de sexta-feira.

Amper angaria contrato de 16 ME

6-2-2003 14:36



A Amper anunciou que angariou o contrato de fornecimento do Sistema Integrado de Vigilância Exterior da Direcção Geral da Guarda Civil espanhola para as costas de Cádiz e Málaga, no valor de 16 milhões de euros (ME).
Pelas 14h45, a empresa subia 0,52% para 1,92 euros, em Madrid.

Cap Gemini diz serviços «online» nacionais para cidadãos crescem 12% em 2002

Em Outubro de 2002, Portugal registou um aumento dos serviços «online» para cidadãos de 12%, em comparação com período homólogo, revela um estudo realizado pela Cap Gemini Ernst & Young.
No âmbito dos serviços electrónicos para empresas, «o crescimento foi zero», adiantou ao Negocios.pt, João Batalha, responsável comercial da área da Administração Pública da Cap Gemini Ernst & Young (CGEY).

De acordo com o mesmo responsável, o crescimento nulo na área de empresas deve-se ao facto de «partirmos de uma base bastante desenvolvida. Por isso evoluímos nos serviços para cidadãos».

«De facto, os serviços orientados para empresas estão mais desenvolvidos neste momento em Portugal do que os serviços para os cidadãos, de acordo com as tendências europeias. Não é uma característica nacional», refere a mesma fonte.

O aumento de serviços electrónicos para cidadãos, no período em análise, representa «uma preocupação em ter estes serviços disponibilizados, em aproximar os graus de sofisticação dos mesmos aos utilizadores».

Os graus de sofisticação correspondem à maior ou menor interactividade entre o sistema implementado e o utilizador.

«Em Portugal, os serviços que têm maior grau de sofisticação são os destinados às empresas, o que não quer dizer que não haja exemplos a este nível nos serviços dirigidos aos cidadãos», salienta o mesmo responsável.

João Batalha dá o exemplo dos impostos «online», como é o caso do pagamento do IRS, IVA ou IRC, que «são serviços muito avançados», e que estão inseridos no «cluster» de geração de receitas.

Em termos de sofisticação, Portugal, quando comparado com os 18 países que compõem o estudo, está em nono lugar, o que para João Batalha é «um dado positivo».

Este estudo, encomendado à CGEY pela Comissão Europeia, abrangeu os 15 estados membros da União Europeia, mais a Noruega, Islândia e a Suíça.

Entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002, os serviços «online» em Portugal registaram um aumento de 7%, adianta o estudo.

Portugal no bom caminho
Segundo João Batalha, «este estudo pode ser utilizado para comparar, identificar as melhores práticas e permitir que haja um estímulo ao desenvolvimento de serviços electrónicos».

Para este responsável, «Portugal está no bom caminho», mas ainda «há muito trabalho a ser feito e investimento a ser aplicado», acrescentado que «a área da saúde e das bibliotecas terão de ser mais desenvolvidas».

Sobre a área da saúde, João Mata, responsável pelo departamento estatístico da Unidade Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), entidade do Governo para o «e-Government», adianta que «estamos à espera do plano de acção do Ministério da Saúde», que será anunciado em breve.

O mesmo responsável salienta que «estamos na média da União Europeia», recordando que «há projectos que estão a ser lançados e que no próximo estudo colocarão Portugal num nível diferente».

Os países nórdicos e a Irlanda são os que maior desenvolvimento registaram no âmbito da administração pública electrónica, contra a Bélgica e o Luxemburgo que ocupam os dois últimos lugares do «ranking» do estudo da CGEY.

2003/02/06 13:56:00

Mundicenter convoca AG para 20 de Março

6-2-2003 13:46



A Mundicenter convocou os accionistas para a Assembleia Geral (AG) Anual que decorre a 20 de Março.
Em cima da mesa estarão o relatório de gestão e as contas do exercício de 2002 e a proposta de aplicação de resultados, será efectuada a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade, será divulgado o parecer da auditoria externa e será deliberada a dispensa de caução dos membros do Conselho de Administração.

BCE: Actual política monetária é adequada à estabilidade dos preços

6-2-2003 13:54



O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Wim Duisenberg, afirmou hoje que, de uma maneira geral, a política monetária mantém-se apropriada à preservação de uma perspectiva favorável, a médio prazo, em matéria de estabilidade de preços.
Como tal, a instituição decidiu manter as taxas de juro inalteradas, considerando que o seu baixo nível deverá contribuir para contrabalançar os efeitos negativos que a grande incerteza mundial exerce sobre a actividade económica.

Recorda-se que o BCE anunciou hoje que mantém a taxa directora nos 2,75

EUA: Produtividade caiu 0,2% no 4º trimestre; 2002 foi o melhor ano desde 1950

6-2-2003 13:34



A produtividade norte-americana diminuiu 0,2%, no quarto trimestre, mas não impediu que 2002 fosse o ano com maior eficiência desde 1950.
Segundo o Departamento de Trabalho, o número de horas trabalhadas cresceu 1%, enquanto a produção aumentou apenas 0,8%, levando a uma quebra de 0,2% da produtividade, no quarto trimestre, ostentando o pior desempenho desde a queda de 1,4% do primeiro trimestre de 2001. Os analistas esperavam um aumento de 0,5% da produtividade, face à subida de 5,5% do período anterior.

Em 2002, a produtividade cresceu 4,7%, o maior aumento desde os 6,9% de 1950, face aos 1,1% de 2001.

Vendas da Toyota sobem 16,6% em Portugal

6-2-2003 12:50



A Toyota registou um crescimento de 13,5% nas vendas na Europa, para os 755.633 veículos em 2002, face a 2001, anunciou a empresa em comunicado. Por seu lado, em Portugal, a marca japonesa também se destacou pela positiva, tendo em conta que o mercado global apresentou um decréscimo de 14%. A Toyota obteve um crescimento de 16,6% nas vendas em Portugal, conquistando a 6ª posição no ranking, correspondente a uma quota de mercado de 5,8%

Accionistas Semapa aprovam financiamento de 290 milhões para compra da Secil (act)

A Assembleia Geral de accionistas da Semapa aprovou a compra e o financiamento, no valor de 290 milhões de euros, da posição detida pelos dinamarqueses na Secil, disse Pedro Queiroz Pereira, que pediu à Cimpor, que votou contra esta decisão, para nomear um administrador na Semapa.
Na reunião realizada, esta manhã, no edifício da Secil, os accionistas «aprovaram por maioria a compra e o financiamento da compra da posição dos dinamarqueses», disse o presidente da Semapa, aos jornalistas, à saída da AG.

A Semapa realizou um acordo com a FLS Industries e a Hojgaard Holdings para a aquisição às empresas dinamarquesas dos 41,05% que ainda não detém na Secil, tendo para o efeito já garantido um empréstimo no valor de 290 milhões de euros.

Este financiamento de sete anos será garantido pelo Banco Santander, explicou a mesma fonte.

A cimenteira nacional prevê pagar este empréstimo com o «cash» gerado pelas actividades da empresa, garantiu Pedro Queiroz Pereira.

A Semapa e as companhias dinamarquesas tinha já um acordo estabelecido, com vista à aquisição de 41,05% do capital da Secil por 304 milhões de euros.

Cimpor vota contra
A deliberação da AG da Semapa foi objecto de voto desfavorável pela accionista e rival cimenteira Cimpor que invocou «desconhecimento do dossier» para tomar aquela decisão.

A Cimpor controla 20% do capital da Semapa. A concretização da aquisição está marcada para 25 de Março de 2003, depois da aprovação do financiamento pela maioria dos accionistas.

Semapa convida Cimpor para administração
Na reunião de hoje, Pedro Queiroz Pereira convidou a accionista Cimpor a «indicar o nome para que na próxima AG, que é de eleições, possamos integrá-lo para a administração», revelou aos jornalistas.

A Secil, que lutou pelo controlo da Cimpor, tem José Honório, seu administrador financeiro, na administração da Cimpor. A gestão da maior cimenteira nacional, pretende, segundo apurou o Negocios.pt, afastar Honório daquela administração para colocar um substituto da confiança da líder Teixeira Duarte.

Secil opta por não impugnar última AG da Cimpor; apresenta queixa na CMVM
Na AG da Cimpor que se realizou na sexta-feira passada, que aprovou a alteração dos estatutos que permitirá à maioria dos accionistas votar o representante dos minoritários, abrindo a possibilidade de afastamento de José Honório, a Secil admitiu estar a estudar a hipótese de impugnar aquela decisão.

Esta ideia foi recusada pela Secil. «Já decidimos que não vamos impugnar a AG», afirmou hoje Pedro Queiroz Pereira.

O líder da Semapa justifica esta decisão pelo facto de «consideramos que a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não pode ser alheia a esta situação. Não pode mais ficar na sombra».

A referida decisão da AG da Cimpor prejudica a Semapa, «mas é mais prejudicial para o mercado de capitais», reiterou a mesma fonte.

Neste sentido, a cimenteira nacional vai, antes optar, por «transmitir esta posição à CMVM», em vez de enveredar por uma impugnação judicial da deliberação, acrescentou a mesma fonte.

Com esta posição a Semapa pretende acautelar os seus investimentos na Cimpor que rondam os 250 milhões.

As acções da Semapa, que passará a deter 100% do capital da Secil, no final daquela operação, cotavam nos 3,08 euros a subir 0,33%, enquanto os títulos da Cimpor ao cotarem nos 16,10 euros subiam 0,12%.

Por Bárbara Leite

2003/02/06 12:53:00