Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

BES - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: BES - Tópico Geral

por 5element » 7/9/2014 20:56

+Valias Escreveu:Caríssimos solicito ajuda para esclarecer uma conversa que tive recentemente, esta é para juristas ou alguém com conhecimentos na área:

Se houver algum processo em tribunal a pedir a anulação do último AC do BES,SA, em caso de sucesso todos os accionistas são reembolsados?

Eu acho que sim mas gostava de confirmar.

Obrigado,


Em caso de sucesso, penso que só os accionistas que compraram no AC ou após este podem ser reembolsados. Tudo vai depender dos jurados, e como esta solução tem custos para os contribuintes, pode haver outra solução benéfica para todos. O importante agora é aguardar com o desenrolar dos processos, para impedir a venda de activos.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 107
Registado: 10/6/2011 20:28
Localização: Porto

Re: BES - Tópico Geral

por cliente1 » 7/9/2014 20:08

+Valias Escreveu:Caríssimos solicito ajuda para esclarecer uma conversa que tive recentemente, esta é para juristas ou alguém com conhecimentos na área:

Se houver algum processo em tribunal a pedir a anulação do último AC do BES,SA, em caso de sucesso todos os accionistas são reembolsados?

Eu acho que sim mas gostava de confirmar.

Obrigado,


Eu não sou jurista e vou apenas comentar como um "curioso" que depois do que tem visto.. acha que tudo é possível... acho que tanto pode calhar de aplicar-se a um como a todos.

Mas eu tenho uma questão prévia: que efeitos práticos pode ter uma decisão dessas, isto é, quem é que iria reembolsar todo esse dinheiro? Alguém conhece alguma decisão de anulação de algum aumento de capital em alguma parte do mundo???
 
Mensagens: 232
Registado: 13/8/2014 17:30

Re: BES - Tópico Geral

por Mr_L » 7/9/2014 20:05

+Valias Escreveu:Caríssimos solicito ajuda para esclarecer uma conversa que tive recentemente, esta é para juristas ou alguém com conhecimentos na área:

Se houver algum processo em tribunal a pedir a anulação do último AC do BES,SA, em caso de sucesso todos os accionistas são reembolsados?

Eu acho que sim mas gostava de confirmar.

Obrigado,


Reembolsados ? Por quem ? Pelos depositantes ? Por mim, que não tenho nada a ver com o assunto ? Só faltava agora que se atribuísse uma pensão vitalícia aos "espoliados" do BES. Não tarda estão a pedir para criar uma contribuição especial aos reformados e aos funcionários públicos ( que como se sabe são os principais responsáveis pela falência do BES) para pagar aos " papeis comerciais" e aos "AC" , os quais, coitados, nunca souberam de nada...!

:evil:
"All people are most credulous when they are most happy"
Lombard Street, London (John Murray), 1922
 
Mensagens: 113
Registado: 7/5/2014 12:40

Re: BES - Tópico Geral

por +Valias » 7/9/2014 19:48

Caríssimos solicito ajuda para esclarecer uma conversa que tive recentemente, esta é para juristas ou alguém com conhecimentos na área:

Se houver algum processo em tribunal a pedir a anulação do último AC do BES,SA, em caso de sucesso todos os accionistas são reembolsados?

Eu acho que sim mas gostava de confirmar.

Obrigado,
 
Mensagens: 70
Registado: 6/8/2014 22:08

Re: BES - Tópico Geral

por Tio_Moedas » 5/9/2014 11:06

 
Mensagens: 79
Registado: 18/2/2010 15:30
Localização: 20

Re: BES - Tópico Geral

por Pedro Filipe Santos » 3/9/2014 22:05

+Valias Escreveu:Folga curta de solidez pressiona venda do Novo Banco
29 Agosto 2014, 00:01 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Bruno Simão - Fotografia

O rácio de solidez do banco é de 8,5%, pouco acima do mínimo de 8% exigido pelo supervisor. E ainda haverá imparidades para registar. Pressão de capital e liquidez é argumento a favor da venda. Prioridade é evitar injecção de capital.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... banco.html

Ai,ai,ai.....



tenham calma que ainda existem valores da realização de activos do banco mau para passarem para capital do Novobanco :twisted:
 
Mensagens: 42
Registado: 10/5/2014 23:35

Re: BES - Tópico Geral

por katz » 2/9/2014 7:37

 
Mensagens: 536
Registado: 29/11/2007 9:32
Localização: 16

Re: BES - Tópico Geral

por Lion_Heart » 30/8/2014 23:36

A Espírito Santo Financial Group diz que ainda é dona da Tranquilidade e ameaça contestar judicialmente uma eventual venda do capital da seguradora à Apollo Global Management.

A Espírito Santo Financial Group (ESFG) veio hoje reclamar a titularidade das acções da Tranquilidade, alegando que continua a ser a legal proprietária das mesmas apesar de não ter concretizado o pagamento do reembolso aos clientes de retalho que subscreveram papel comercial pelo qual a seguradora havia sido dada como garantia.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a ESFG explica que foi notificada pelo Novo Banco do "fim do acordo financeiro que dava as acções como garantia", pelo que qualquer transacção envolvendo as acções é ilegal. A ESFG diz que “não foi notificada da execução do penhor, seja pela apropriação ou pela venda a terceiros, e portanto concluí que ainda é dona das acções” da Tranquilidade.
A empresa diz que a garantia “pode ser ilegal” e que informou “o Novo Banco e outros entidades relevantes desta conclusão preliminar”. A ESFG, que se encontra em processo de gestão controlada, em tudo semelhante a um processo de protecção de credores, diz que se as conclusões confirmarem as suas suspeitas vai “actuar legalmente contra a garantia, a sua execução e qualquer venda das acções que possa ser realizada pelo Novo Banco”, procurando assim “garantir os interesses dos seus accionistas, nomeadamente os credores”.

A Tranquilidade foi dada como garantia, já em 2013, pelo grupo BES para as emissões de papel comercial do grupo por exigência Banco de Portugal, tendo sido avaliada em 700 milhões de euros. Ao que o Diário Económico apurou o Novo Banco terá entretanto reembolsado papel comercial no valor de 48 milhões de euros, verba que terá que ser agora paga pela Apollo Global Management. A Apollo Global Management foi seleccionada no concurso de venda da Tranquilidade, estando actualmente a negociar os termos finais do acordo de venda. O prazo da negociação exclusiva terá terminado ontem.


In http://economico.sapo.pt/
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

Re: BES - Tópico Geral

por Tio_Moedas » 30/8/2014 16:22

Para os nossos amigos que acreditam na bondade das pessoas e ainda não conhecem a história na sua amplitude, aqui vão uns pózinhos. O que se lê lá fora acerca do caso BES... :shock: :shock: :shock:

BANCO ESPIRITO SANTO : The billion-dollar fall of the house of Espirito Santo

Fonte: http://www.4-traders.com/BANCO-ESPIRITO-SANTO-5822/news/BANCO-ESPIRITO-SANTO--The-billion-dollar-fall-of-the-house-of-Espirito-Santo-18971690/

On June 9, with his 150-year-old Portuguese corporate dynasty close to collapse, patriarch Ricardo Espirito Santo Salgado made a desperate attempt to save it.

Salgado signed two letters to Venezuela’s state oil company, which had bought $365 million in bonds from his family’s holding company. The holding company was in financial trouble. But the letters, according to copies seen by Reuters, assured the Venezuelans that their investment was safe.

The "cartas-conforto" – letters of comfort – were written on the letterhead of Banco Espirito Santo, a large lender controlled by the family. They were co-signed by Salgado, who was both the bank’s chief executive and head of the family holding company.

"Banco Espirito Santo guarantees ... it will provide the necessary funds to allow reimbursement at maturity,” said the letters.

There were problems, though: By promising that the bank stood behind the holding company’s debt, the letters ignored a directive from Portugal’s central bank that Salgado stop mixing the lender’s affairs with the family business. The guarantees were also not recorded in the bank’s accounts at the time, which is required by Portuguese law.
The following week, after intense pressure from regulators, Salgado resigned. Within a month, the holding company, Espirito Santo International, filed for bankruptcy, crumbling under 6.4 billion euros ($8.4 billion) in debt. In August, Banco Espirito Santo was rescued by the Portuguese state, after reporting 3.6 billion euros in losses.

The two letters, whose existence was made public last month but whose details are revealed here for the first time, are a key part of an investigation into the spectacular fall of one of Europe’s most prominent family businesses. Portuguese regulators and prosecutors are examining them along with the bank’s accounts and other evidence to determine whether there was unlawful activity behind the fall of the Espirito Santo empire.

So far, shareholders and investors in the family companies and Banco Espirito Santo have lost more than 10 billion euros, making this one of Europe’s biggest corporate collapses ever.

The letters offer a glimpse into how Salgado ran the Espirito Santo empire and its crown jewel, the bank, virtually unhindered. In addition, interviews with family members, company officials and Portuguese regulators, as well as financial documents, show how the 70-year-old patriarch consistently blurred the lines between the bank’s interests and those of his family and even his country.

Around the time he signed the letters, Salgado sought public funds to save the family empire, arguing that it was important for Portugal.

"This is not just my problem, it’s a national problem,” he told officials at Portugal’s central bank, according to people at a meeting they held.

Salgado declined to comment for this story. One person close to him said Salgado had asked Portuguese authorities to help him fix the family business in 2013. The bank’s collapse, the source said, could have been avoided.

The corporate meltdown also shines a light on Portuguese and Luxembourg regulators and the gaps that can open up when companies span different jurisdictions. The Espirito Santo family companies were mostly registered in Luxembourg, while their main asset – Banco Espirito Santo – was in Lisbon. Little information was exchanged between regulators in the two countries. That helped hide the true state of the family companies’ affairs.

Portuguese financial regulators knew in January about deep financial problems at Espirito Santo International, the family’s Luxembourg-based umbrella holding. ESI, though, continued to borrow heavily in the months that followed, with deepening consequences for the Lisbon-based bank.

Luxembourg’s regulator CSSF said it did not supervise any holding companies of the Espirito Santo family, while the country’s central bank said it had no responsibility for supervising Espirito Santo entities.

Portugal’s central bank and its markets watchdog CMVM both say they acted promptly and efficiently. Portugal’s central bank says Banco Espirito Santo former managers repeatedly violated its directives. CMVM chief Carlos Tavares told a parliamentary committee earlier this year that the watchdog had examined Espirito Santo companies various times over the past six years and alerted prosecutors about possible wrongdoing after finding “signs of abuse of insider information” and a “possible crime of abuse of confidence.”

Portugal’s prosecutor general says there are now several investigations under way regarding the Espirito Santo empire, but has given no details.

Antonio Roldan, an analyst for Portugal and Spain at Eurasia Group in London, says the European Union, the European Central Bank and the International Monetary Fund, who arranged the 78 billion euro bailout of the Portuguese state in 2011, should also have spotted problems.

“Portugal was supposed to be under very close supervision” by international authorities as a condition of the bailout, he said.
A EUROPEAN TALE

In many ways, the rise of the Espirito Santo empire is a quintessentially European tale. Family dynasties such as the Agnellis in Italy or Germany’s Quandts have helped define the continent’s corporate history using their stable shareholder base and long-term planning as a recipe for growth. But Europe’s debt and financial crisis, which has left one in five out of work across the continent’s southern rim, has changed things.

The Espirito Santo business was founded in 1869 by lottery dealer and currency exchange broker Jose Maria do Espirito Santo e Silva. The family guided its banking empire through World War Two by helping finance Europe’s trade in tungsten, a crucial ore found in Portugal and used to make weapons.

By the early 1970s, Portugal was in the last years of the Antonio Salazar regime, a dictatorship that looked favourably upon the Espirito Santos and their glamorous connections. After 1974’s peaceful “Carnation” revolution, the country’s left-wing government nationalised the banks and the Espirito Santo clan lost the business.

The following year members from the family’s five branches decided to rebuild their empire with $20,000 (around $90,000 at today’s value) of their own money and loans from several international banks.

The move offered a chance to shine for Ricardo Espirito Santo Salgado, great-grandson of the bank’s founder. He had joined the family business a few years earlier as a mild-mannered 31-year-old to head Banco Espirito Santo’s economic studies unit. Once the family set out to rebuild he opened a bank in Brazil, together with French lender Credit Agricole. In the mid-1980s, when Portugal began to encourage private investment again, Salgado returned to Lisbon and set up a new bank, again with Credit Agricole. He bought back an insurance firm, called Tranquilidade, that the family had once owned.

The family business grew. So did its ownership structure. At the top was Espirito Santo Control, a non-listed holding company that owned Espirito Santo International, the umbrella for businesses spanning hotels, property and finance. Luxembourg-registered ESI was 57 percent owned by the family, with the rest held by friends and Portuguese executives who wanted “a seat at the Espirito Santo table,” according to a person close to the family. Through an intermediary company, ESI owned Espirito Santo Financial Group (ESFG) which in turn owned Banco Espirito Santo.

A family council, with representatives of the five branches, ran the shop.

Salgado’s big break came in 1991 when the Portuguese state sold Banco Espirito Santo back to the family and Credit Agricole. Salgado became chief executive. Under his leadership the bank more than doubled its share of the Portuguese lending market to 20 percent in 2013, becoming Portugal’s second-largest lender after a state-run bank.

According to people who worked with him, Salgado was courteous but distant. Every year, at a meeting with senior staff in a Lisbon hotel, he would sit in the middle of the room, shooting detailed questions to department bosses. At family company board meetings, he rarely faced dissent. “People never turned around and said, ‘no, you can’t’,” said a person who attended the meetings.

The Espirito Santos lived in style. Isabel de Melo, matriarch of one family branch, hosted grand parties in her country estate outside Lisbon, a mansion whose dining room comfortably seats 75. On her piano sat silver-framed photos of the family with Richard Nixon, the Rockefellers and the King and Queen of Spain.

Salgado himself built a holiday home in the coastal estate of Comporta, a sprawling estate larger than Lisbon that the family has been developing into an up-market tourist spot. Every Christmas Eve he gathers 50 family members for lunch at Visconde da Luz, a traditional wood-panelled restaurant near Lisbon.

FAMILY TENSIONS
Portugal fell into recession after seeking its international bailout in 2011. As part of the bailout terms, Banco Espirito Santo, like other Portuguese banks, was no longer allowed to pay dividends to its shareholders, including the Espirito Santo clan, who at that time owned a majority stake in the lender. That meant a big source of the family’s income was gone.

The stock market value of Banco Espirito Santo fell to 1.97 billion euros at the beginning of 2012 from 3.5 billion a year earlier – costing the family 420 million euros on paper. Most banks sought state-backed loans. Banco Espirito Santo did not. Salgado boasted the bank had maintained "strategic independence.”

Turnover at the family’s hotel, property and other businesses suffered. To avoid selling assets or losing their controlling stake in the bank, the family companies, led by Salgado, simply borrowed more – including from the bank, and from the bank’s customers.

For the first time, though, not everyone agreed with the patriarch’s approach. Among the dissenters was Jose Maria Ricciardi, a cousin of Salgado’s who headed the bank’s investment arm. In early November of 2013, Ricciardi organised a small gathering of family members at his father’s house.

According to a source with knowledge of the meeting, Ricciardi said he was worried about the family empire’s debt. In particular, Ricciardi was concerned about the way the empire was financing itself by selling bonds of the family businesses to clients of Banco Espirito Santo. He argued that Salgado should step down.

Ricciardi went public with his criticism of “practices” at the group but did not give details. He urged Portuguese financial regulators to order an overhaul.

But at another family meeting on November 7, he was overruled. Even his own father voted to keep Salgado on. “I did not support my son ... to avoid an immediate institutional break” within the family, said Ricciardi’s father, Antonio Ricciardi, in an email to Reuters at the time.
The reason for the family tensions soon became clear to Portuguese regulators. The Bank of Portugal had earlier reviewed the top borrowers at the country’s largest banks and discovered Banco Espirito Santo’s heavy loans to Espirito Santo family companies. The central bank asked auditors KPMG to go through ESI’s accounts and the results were shocking: ESI’s accounting had “materially relevant” irregularities that put into question the “veracity and completeness of accounting records,” according to a copy of the KPMG report seen by Reuters. The report’s contents have not been detailed before.

KPMG found that ESI had either not recorded or had under-reported financial liabilities and risks, had grossly overvalued its assets, and had scant evidence for its reported transactions. The 6.4 billion euros of debt it held at the end of September 2013 was an “atomic bomb,” according to a person close to ESI, because most of it had to be paid back within one year.

KPMG would not comment for this story.

After the audit, the Bank of Portugal moved to protect Banco Espirito Santo from its founding family.

It ordered the bank to make sure any loans it had made or would make to family businesses were secured by assets, in case the family could not repay its debts. The central bank also ordered that any of the bank’s retail clients who had bought bonds from the family business be given guarantees that their money was safe.

The existence of the audit was not made public at the time. But Reuters has learned that four months later, in April, the board of ESFG – the family company that owned a 27.4 percent stake in Banco Espirito Santo – was alerted to the problems at its parent company ESI.

During a teleconference meeting, some directors argued that they should publicly disclose the problems, because ESFG’s other shareholders and creditors had a right to know. But Salgado, who was both CEO of ESI and ESFG chairman, argued for silence. "He recommended the board let him deal with the situation. The board believed in him and that his recommendations were the right things to follow,” said a person with knowledge of the board meeting.
Salgado decided that ESFG would provide guarantees to Banco Espirito Santo’s retail clients who had invested in family bonds, according to a person familiar with the decision. Salgado had previously argued within ESFG that it was in ESFG’s interest to guarantee bank clients, because the lender was its most valuable asset.

Some at ESFG, however, thought this was unfair to the company’s other shareholders and creditors, the person with knowledge of the board meeting said.

Parent company ESI set out to repay the bonds it had sold to Banco Espirito Santo retail clients. There was a problem, though: The reimbursements didn’t come from new revenue. Instead, ESI and other family companies issued even more debt.

The companies issued bonds through an opaque transatlantic ping pong, involving an ESFG holding company in Panama and another family-linked firm, according to people familiar with the family company accounts. Many of the bonds – whose value could reach five billion euros – ended up back in the hands of Banco Espirito Santo clients. That opened up the prospect that the bank would have to compensate clients in the event that the holding company could not repay the bonds.

The problems at ESI were publicly disclosed on May 20, as Banco Espirito Santo told investors that it would raise more capital. The empire kept up a brave face. Earlier that month, the bank had prepared a slide show for investors titled “Wisdomland,” playing up the family’s history and reputation. "Wisdom is something that needs time to grow."

Now, though, in addition to disclosing the financial problems at ESI, the bank told investors that it had sold debt in family parent company ESI to its customers. It said this posed a “reputational risk” for the bank. If ESI defaulted, customers could start asking questions about how the debt was sold, and the bank’s brand could suffer, especially if there was any hint it knew the bonds were risky.
Salgado told a Portuguese business newspaper that the extent of ESI’s problems hadn’t previously been known. “We didn’t know that there was such sickness as we have subsequently found inside ESI,” said Salgado, ESI’s chief executive at the time. “There was serious negligence. I don’t think there was wilful misconduct.”

These assurances helped the bank complete its one billion euro capital increase.

In the weeks that followed, the true extent of the bank’s links with its troubled founding family began to emerge. Investors panicked. Shares in Banco Espirito Santo would dive 87 percent in the following two and a half months.

In early June, Salgado made his move to save the business, and his name.

He first visited members of the Portuguese government and central bank governor Carlos Costa. Salgado asked both for loans worth 2.5 billion euros to avoid the collapse of the family company. He said an implosion of the Espirito Santo group would reverberate throughout the economy.

The officials refused. “We will not use public instruments to solve problems of a private nature,” Prime Minister Pedro Passos Coelho said. “When private companies do bad business they have to bear the costs.”

Salgado and his cousin, Jose Manuel Espirito Santo, signed the letters for the bank to guarantee the family debt bought by PDVSA, Venezuela's state oil company. PDVSA and a Venezuelan state-owned fund, to whom one of the letters was addressed as a proxy of the state oil firm, declined to comment on the correspondence. It is unclear whether PDVSA will get its money back.

The letters were not shown to the bank’s internal audit committee and were not recorded at the time in the bank’s accounts. The Bank of Portugal later said this violated the law.

In late June, Portugal’s central bank chief organised a meeting with representatives of the five Espirito Santo family branches. At the meeting, Costa ordered family members, including Salgado, to step down from top management of the bank. New executives would be named.
Weeks later, Espirito Santo International filed for creditor protection in Luxembourg, and most of the other family firms followed suit. Salgado presided over a July 18 meeting to discuss the bankruptcies. "He was cerebral and polite, but imperial as always," said a person who saw him at that time.

A few days after Banco Espirito Santo reported a record loss of 3.6 billion euros for the first half of 2014, Portugal bailed it out. The state formed a new bank, called Novo Banco from the healthy parts of the old lender.

Salgado has now set up an office at a high-end hotel in the coastal resort town of Estoril. He has mostly stayed silent throughout the affair. In a brief interview with a local newspaper, he said: "I will fight for honour and dignity, mine and my family's."

Quoting Pope Francis, he added: “Don’t cry for what you have lost; fight for what you have.”

(With additional reporting by Axel Bugge; Writing by Alessandra Galloni; Edited by Simon Robinson)

By Sergio Goncalves, Laura Noonan and Andrei Khalip
 
Mensagens: 79
Registado: 18/2/2010 15:30
Localização: 20

Re: BES - Tópico Geral

por Polahvski » 30/8/2014 15:17

Artista... Daqui a um ano falamos, é depois avalias os reais custos desta decisão. Não é a mim, que como já referi aqui, a minha perda foi pouco significativa e ainda por cima tinha tido na quinta feira anterior um ganho relativamente confortável. Aliás, digo te mais, a minha perda está praticamente recuperado, pois as principais cotadas afetadas permitiam a um investidor atento, e responsável perceber onde se devia posicionar para recuperar o investimento perdido.
Mais, podem chamar me o que quiserem, mas o que eu sinto, foi que foi aldrabado ( obviamente por pessoas que dizem ou fazem aldrabices de forma voluntária ou involuntária) por 2 seres. Vossa excelência dr Carlos Costa e o tal... Salgado. Até mais pelo primeiro que pelo segundo.
Fui excessivo ULISSES? ;)
 
Mensagens: 45
Registado: 20/5/2014 20:39

Re: BES - Tópico Geral

por Artista Romeno » 30/8/2014 15:05

Polahvski Escreveu:
+Valias Escreveu:Folga curta de solidez pressiona venda do Novo Banco
29 Agosto 2014, 00:01 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Bruno Simão - Fotografia

O rácio de solidez do banco é de 8,5%, pouco acima do mínimo de 8% exigido pelo supervisor. E ainda haverá imparidades para registar. Pressão de capital e liquidez é argumento a favor da venda. Prioridade é evitar injecção de capital.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... banco.html

Ai,ai,ai.....


Malta, vai se a ver bem e o melhor é implorar ao salgado para voltar a tomar conta daquilo tudo, fingimos que agosto não aconteceu, esquecemos aquela borboleta ridícula símbolo do novo banco com nome ainda mais ridículo e arranjamos uma forma de resolver isto como gente grande, que isto de separar o bom do meu, meter de castigo uns porquê são gulosos e deixar os meninos que gostam de partilhar no recreio não está com nada. Ricardo volta lá que os investidores já estão educados...
PS. Não será bem espio, mas daqui a um ano falamos...


Suplicas que o tipo que te roubou, e levou o banco à falencia volte :mrgreen: esta é demais, vá deiam ao tio e a profissional da diretora financeira mais 15 dias emitir umas obrigações a desconto pelas eurofins desta vida.... edit isto é o que o raposo tavares designou desindrome de estocolmo, o ricardo salgado lixou te o banco mas tu queres que ele volte :oh:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: BES - Tópico Geral

por Polahvski » 30/8/2014 15:03

+Valias Escreveu:Folga curta de solidez pressiona venda do Novo Banco
29 Agosto 2014, 00:01 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Bruno Simão - Fotografia

O rácio de solidez do banco é de 8,5%, pouco acima do mínimo de 8% exigido pelo supervisor. E ainda haverá imparidades para registar. Pressão de capital e liquidez é argumento a favor da venda. Prioridade é evitar injecção de capital.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... banco.html

Ai,ai,ai.....


Malta, vai se a ver bem e o melhor é implorar ao salgado para voltar a tomar conta daquilo tudo, fingimos que agosto não aconteceu, esquecemos aquela borboleta ridícula símbolo do novo banco com nome ainda mais ridículo e arranjamos uma forma de resolver isto como gente grande, que isto de separar o bom do mau, meter de castigo uns porquê são gulosos e deixar os meninos que gostam de partilhar no recreio não está com nada. Ricardo volta lá que os investidores já estão educados...
PS. Não será bem assim, mas daqui a um ano falamos...
Editado pela última vez por Polahvski em 30/8/2014 15:06, num total de 1 vez.
 
Mensagens: 45
Registado: 20/5/2014 20:39

Re: BES - Tópico Geral

por marathmartin » 29/8/2014 23:33

Ulisses Pereira Escreveu:So podes estar a brincar... Entao um jornalista faz uma noticia a citar o governador do banco de Portugal e por causa disso a helena garrido é mentirosa? Enfim...


Como diz o Ulisses, e muito bem, não podemos acusar uma jornalista por ela acreditar no regulador. Num Estado de direito democratico é isso que acontece. Acreditamos nos orgão de soberania e nos reguladores.

Como sempre, respeito todas as opiniões mas...como é que alguém pode dizer que não percebe onde está a omissão, mentira ou incompetência do regulador!!!???

Vamos lá ver, mais uma vez. O tal sr, disse no dia 31 de Julho de 2014, atenção, de 2014 e não de 2013...31...de Julho...de 2014, que "reafirma que a solidez da instituição está salvaguardada pelo facto de continuar disponível a linha de capitalização pública criada no âmbito do programa de assistência económica e financeira para suportar eventuais necessidades de capital do sistema bancário.E volta a reafirmar que estão reunidas as condições necessárias à continuidade da actividade desenvolvida pela instituição"

Ora é publico que a preparação da resolução (def: filme experimentalista português orçado em dezenas de milhões de euros que vamos todos pagar) do BES começou mais de uma semana antes, quer com alterações legislativas relâmpago, quer com outras medidas conducentes à preparação do cenário previamente definido, como poderão ler, por exemplo em http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... ao-1665900 .

Enfim, defendam o mercado, as regras do investimento em bolsa mas não tentem atirar areia para os olhos do Povo. O homem sabia, participou nos factos e não informou o mercado.

Se me disserem que ele não podia alarmar ainda mais o sistema. Certo, eu compreendo. Tinha 2 soluções. Ou estava calado, ou colocava todos os cenários possíveis em cima da mesa.

Vender banha da cobra é que não pode ser, pelo simples facto de que, assim como enganou a Drª Helena Garrido, que tem acesso a bastante mais informação que o Povo, enganou também milhares de pequenos accionistas.

Só não vê quem não quer ver, ou quem têm interesses ligados ao Governo e por táctica politica quer defender o indefensável, o que, não deixa de ser legitimo em Democracia e em Liberdade, pelo que merece, ainda assim, o meu respeito.

Já o disse e repito sempre que for preciso: salvar o BES não teria sido um grande táo táo no Salgado, como o Coelho, por birra, pretendeu dar, mas teria poupado milhares de milhões de euros a Portugal.

Que Deus nos dê saúde e na próxima década todos o comprovarão.

A incompetência desta medida ficou bem patente na apresentação do oitavo OE rectificativo (o governo não tem nada a ver com ele, a culpa, neste caso, é do TC). A própria Ministra, professora do coelho, disse na aula, que o Governo nem sequer se preocupou em fazer uma estimativa do impacto da resolução do BES na economia!!! Seria possível dizer pior? A verdade, é que os custos intangíveis desta birra, ou seja, o táo táo ao Salgado, vai-nos sair muito, mas mesmo muito caro (neste caso a culpa também não é do governo é do BCE, que queria os 10000 milhões de volta que afinal sempre ficaram por cá...mas estão a desaparecer muiiiito depressa).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 46
Registado: 5/8/2014 9:37

Re: BES - Tópico Geral

por +Valias » 29/8/2014 18:11

Eurofin despediu 40 trabalhadores após o colapso do GES
29 Agosto 2014, 17:18 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt

O presidente da Eurofin diz que está "à disposição das autoridades de supervisão ou dos tribunais". Em entrevista ao Les Temps, Alexandre Cadosch afirma que a financeira suíça está a realizar uma auditoria interna para apurar os factos, e garante que não é amigo de Ricardo Salgado.
O colapso do Grupo Espírito Santo teve repercussões na Suíça. A empresa de serviços financeiros Eurofin despediu 40 dos seus 120 trabalhadores desde a queda do Grupo Espírito Santo (GES).

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_ges.html

Trabalhido feito vamos limpar a casa.........é o mercado a funcionar!!
 
Mensagens: 70
Registado: 6/8/2014 22:08

Re: BES - Tópico Geral

por +Valias » 29/8/2014 18:08

Folga curta de solidez pressiona venda do Novo Banco
29 Agosto 2014, 00:01 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Bruno Simão - Fotografia

O rácio de solidez do banco é de 8,5%, pouco acima do mínimo de 8% exigido pelo supervisor. E ainda haverá imparidades para registar. Pressão de capital e liquidez é argumento a favor da venda. Prioridade é evitar injecção de capital.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... banco.html

Ai,ai,ai.....
 
Mensagens: 70
Registado: 6/8/2014 22:08

Re: BES - Tópico Geral

por +Valias » 29/8/2014 18:07

GES admite que penhor da Tranquilidade a favor do Novo Banco seja ilegal
29 Agosto 2014, 17:12 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... banco.html

Vamos ver se tb não vai haver um processo a bloquear a venda do Novo Banco.......
 
Mensagens: 70
Registado: 6/8/2014 22:08

Re: BES - Tópico Geral

por _Bullish_ » 29/8/2014 15:16

setas1 Escreveu:
Minha não é de certeza



Isso diz o Governador do banco de Portugal, pois tentou acalmar o sistema financeiro português e evitar o pânico generalizado, tendo em conta a informação que tinha até aquela data.
DF's essas que são auditadas.

Querem culpar alguem culpem o salgado em primeiro e depois o mea culpa. Conheço pelo menos um caso de quem entrou a 20 mins das acções serem suspensas.
Porque se entra nesta altura? Fácil, para especular e ganhar muito dinheiro. Mas tudo isto tem um risco.

Estou solidário com todos os que perderam dinheiro, mas para mim há 2 culpados já mencionados acima.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 84
Registado: 21/7/2014 21:24

Re: BES - Tópico Geral

por Ulisses Pereira » 29/8/2014 15:07

So podes estar a brincar... Entao um jornalista faz uma noticia a citar o governador do banco de Portugal e por causa disso a helena garrido é mentirosa? Enfim...
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

Clickar para ver o disclaimer completo
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 31013
Registado: 29/10/2002 4:04
Localização: Aveiro

Re: BES - Tópico Geral

por Artista Romeno » 29/8/2014 15:05

ovelhaxone Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:A solução muito provavelmente já era conhecida pelo regulador, mas achas que carlos costa podia dizer provavelmente o bes vai ser intervenido :?: :mrgreen: :arrow: panico nas ruas deste pais com balcoes do bes
mas a pergunta é foi melhor existirem 2 dias para sair, ou o banco ser logo nacionaliado naquela noite :roll: :?: :arrow: eu creio que foi melhor terem existido 2 dias....


artista romeno, isto assim parece uma redução ao absurdo. o governador esteve mal. uma coisa é não poder dizer que as coisas estão mal, outra é mentir á tripa forra. ele era almofadas, eram investidores, era BES não GES, foi um aumento de capital que estava tudo bem (sim, claro, estava lá nos prospecto do AC os riscos. fica resolvida a questão!). não alinho com o discurso dos coitadinhos que perderam o dinheiro por causa dos reguladores que mentiram mas tb não me parece correcto limpar o que se passou e dizer apenas: a vida é dura, quem nao sabe isto nao deve estar nos mercados. são ambos discursos simplistas.

o existirem dois dias para sair é uma lógica completamente surreal. e quem comprou aos que sairam? otários né? se calhar o BES não devia ter negociado durantes as duas semanas de indefinição. e esta alternativa, será mais descabida do que a de ter negociado durante dois dias para a malta sair?

antes seria muito pior entao ias suspender o bes para sempre antes de ser publico que o banco era um cancro, 2- quem as comprou dados os numeros serem publicos, nesses 2 dias assumiu um risco altissimo, o mercado é feito mesmo disso pessoas com diferentes perfis de risco, o banco tinha um tier 1 de 5 e em basel iii é melhor nem repetir qual era, mas carregaram no botão, se calhar nao tinham bem noção do risco, acredito que sim, mas o mercado pressupõe que carregas no botão porque queres , não porque foste compelido a isso e carregar no botão num banco com tao má posiçao de capital podia ter um preço alto demais...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: BES - Tópico Geral

por setas1 » 29/8/2014 15:00

Quando se transcreve uma noticia tem de assumir as responsabilidades .
Bom o Carlos costa mentiu ao dizer que o banco estava solido .Depois veio a saber que foi enganado pelo salgado e aí desculpamos.

Então a Drta Helena garrindo ao assumir estas noticias que depois se veio a saber que tinha sido o salgado que enganou o Costa que por sua vez enganou a CMVM e que depois enganou os políticos e depois a redacção , a direcção do jornal que veio a saber mais tarde disto tudo , tinha falado verdade ?

Pode ter-se enganado , ou pode ter sido iludida pelos acontecimentos mas ao assumir as noticias da falsa verdade , disse o que não era verdade assim com o governador .
De quem é a culpa não sei ...

Minha não é de certeza

A verdade seja noticia ou facto era se o Banco Estava mesmo sólido como todos anunciavam
 
Mensagens: 57
Registado: 1/8/2014 14:27

Re: BES - Tópico Geral

por ovelhaxone » 29/8/2014 14:58

Artista Romeno Escreveu:A solução muito provavelmente já era conhecida pelo regulador, mas achas que carlos costa podia dizer provavelmente o bes vai ser intervenido :?: :mrgreen: :arrow: panico nas ruas deste pais com balcoes do bes
mas a pergunta é foi melhor existirem 2 dias para sair, ou o banco ser logo nacionaliado naquela noite :roll: :?: :arrow: eu creio que foi melhor terem existido 2 dias....


artista romeno, isto assim parece uma redução ao absurdo. o governador esteve mal. uma coisa é não poder dizer que as coisas estão mal, outra é mentir á tripa forra. ele era almofadas, eram investidores, era BES não GES, foi um aumento de capital que estava tudo bem (sim, claro, estava lá nos prospecto do AC os riscos. fica resolvida a questão!). não alinho com o discurso dos coitadinhos que perderam o dinheiro por causa dos reguladores que mentiram mas tb não me parece correcto limpar o que se passou e dizer apenas: a vida é dura, quem nao sabe isto nao deve estar nos mercados. são ambos discursos simplistas.

o existirem dois dias para sair é uma lógica completamente surreal. e quem comprou aos que sairam? otários né? se calhar o BES não devia ter negociado durantes as duas semanas de indefinição. e esta alternativa, será mais descabida do que a de ter negociado durante dois dias para a malta sair?
 
Mensagens: 1585
Registado: 18/7/2013 15:16

Re: BES - Tópico Geral

por Ulisses Pereira » 29/8/2014 14:48

Setas, repito o que perguntei: Onde é que a Helena Garrido mentiu?

É que isto de chamar mentiroso em alguém publicamente tem que ser suportado em factos.

Eu sei que no Facebook e afins vale tudo. Aqui não.

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

Clickar para ver o disclaimer completo
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 31013
Registado: 29/10/2002 4:04
Localização: Aveiro

Re: BES - Tópico Geral

por Artista Romeno » 29/8/2014 14:44

cadilhaman Escreveu:"tenham sido assim tao maus em dar 2 dias para sair, só nao vendeu quem nao quis vender, logo assumiu o risco, estava a faze-lo de forma consciente, talvez .... mas assumiu, ou pensavam que compravam acções de um banco aquele preço e nao havia possibilidade de perda após aqueles resultados...."

Estás a partir do pressuposto que apenas se ficaram a conhecer os resultados no dia em que foram apresentados, julgo que é necessário fazer uma distinção entre apresentação e conhecimento de resultados, como é evidente o BdP já tinha conhecimento dos resultados antes da apresentação destes ao público, ou foi no dia da apresentação que alguém abriu uma folha de Excel e começou a fazer as contas para que os resultados fossem divulgados?

O BdP se queria apenas tranquilizar os depositantes do BES nas suas intervenções anteriores à divulgação dos resultados, não deveria de se ter pronunciado de forma tão genérica quando aludiu à almofada financeira que cobria qualquer surpresa que eventualmente surgisse, deveria de ter marcado claramente essa distinção.

Quero com isto dizer que a situação e a solução já eram seguramente conhecidas pelo regulador que mesmo assim ia transmitindo informações contrárias publicamente.


A solução muito provavelmente já era conhecida pelo regulador, mas achas que carlos costa podia dizer provavelmente o bes vai ser intervenido :?: :mrgreen: :arrow: panico nas ruas deste pais com balcoes do bes
mas a pergunta é foi melhor existirem 2 dias para sair, ou o banco ser logo nacionaliado naquela noite :roll: :?: :arrow: eu creio que foi melhor terem existido 2 dias....
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: BES - Tópico Geral

por setas1 » 29/8/2014 14:21

A situação do BES é "sólida", diz o Banco de Portugal. Apesar dos problemas do Grupo Espírito Santo, o seu principal accionista, o regulador defende ter determinado medidas que isolaram o banco.


Depois do silêncio dos últimos dias, o Banco de Portugal decidiu responder aos jornalistas e enviar respostas às redacções para garantir que o Banco Espírito Santo é um banco "sólido", apesar dos problemas que afectam as sociedades da área não financeira do Grupo Espírito Santo, o principal accionista do banco.



"A situação de solvabilidade do BES é sólida, tendo sido significativamente reforçada com o recente aumento de capital", aponta o esclarecimento do regulador liderado por Carlos Costa em resposta a perguntas enviadas por vários órgãos de comunicação social.



O Banco de Portugal assegura que os riscos do ramo não financeiro do grupo não deverão afectar o banco ainda liderado por Ricardo Salgado porque este já foi isolado. "O Banco de Portugal tem vindo a adoptar um conjunto de acções de supervisão, traduzidas em determinações específicas dirigidas à ESFG e ao BES, para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES".



BES está isolado



O regulador do sector financeiro quis deixar claro que "tem a responsabilidade de supervisionar apenas parte do ramo financeiro do GES: a Espírito Santo Financial Group (EFSG) que, até ao último aumento de capital concluído no passado dia 16 de Junho, detinha a maioria do capital do Banco Espírito Santo (BES)". "Na medida em que o BES constitui a instituição de crédito do grupo ESFG com um total de balanço mais elevado, cabe ao Banco de Portugal a competência pela supervisão em base consolidada da ESFG".



Ou seja, BES e ESFG são as sociedades com que o Banco de Portugal se preocupa e foi sobre elas que desenhou um plano para que ficassem isolados de problemas da parte não financeira, como as "irregularidades" detectadas na contabilidade da Espírito Santo International, uma das sociedades de topo do GES.

O Banco de Portugal tem vindo a adoptar um conjunto de acções de supervisão, traduzidas em determinações específicas dirigidas à ESFG e ao BES, para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES".


Banco de Portugal


Uma das questões que o supervisor decidiu foi, precisamente, o controlo das operações realizadas entre a instituição financeira e as entidades do ramo não financeiro do grupo. "O cumprimento desses limites e os impactos das operações na situação patrimonial e prudencial das instituições de crédito ou do grupo bancário são objecto de acompanhamento pelo Banco de Portugal", indicam as respostas do regulador enviadas às redacções. O Banco de Portugal quis separar, totalmente, a área financeira da área não financeira, limitando até as operações entre ambas.

"Essas operações são igualmente avaliadas do ponto de vista do risco de crédito e do risco reputacional. O Banco de Portugal, no âmbito das suas competências de supervisão prudencial, pode adoptar acções ou determinações específicas para acautelar esses riscos", garante o esclarecimento enviado pela instituição sob o comando de Carlos Costa.

A defesa pública do BES

Esta quarta-feira, 2 de Julho, o Negócios escreveu que o BES tem bóias para se salvar do abalo do grupo Espírito Santo. E, no campo da supervisão, a lei dá poderes para o Banco de Portugal intervir.O regulador pode, por exemplo, fazer a defesa pública do banco. As medidas de isolamento do BES têm sido implementadas de forma discreta. Mas o regulador, caso perceba que a protecção não está a ser suficiente, pode pronunciar-se publicamente sobre a defesa da solidez do banco. Algo parecido com isso foi feito esta quinta-feira: "A situação de solvabilidade do BES é sólida", defendeu o regulador nas respostas aos jornalistas.


O Banco de Portugal pode, ainda, facilitar o acesso a liquidez ao BES, caso este se encontre numa situação de pressão. Além disso, resta o dinheiro da troika (12 mil milhões de euros que foram disponibilizados para a banca e que apenas sensivelmente metade foi utilizado), a que o banco poderá recorrer se estiver sob condição de emergência.

O esclarecimento do Banco de Portugal chega depois de vários dias em que, no mercado regulamentado, o banco foi castigado pela difícil situação vivida por várias sociedades do grupo que, através do Espírito Santo Financial Group, detêm 25,1% do seu capital social. As acções da instituição financeira afundaram, as taxas de juro associadas à dívida subiram, os seguros que servem de protecção face a um incumprimento também.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... olida.html


Carlos Costa diz que há accionistas interessados em participar em eventual aumento de capital do BES










O governador do Banco de Portugal disse hoje, em declarações à TVI, que o BES está capitalizado, mas que se for necessário há accionistas interessados em participar num aumento de capital.


"Se algum capital adicional fosse necessário, por força de riscos que neste momento não estamos a ver, seguramente que há accionistas interessados em participar num aumento de capital do BES", disse hoje o Governador do Banco de Portugal, em declarações à TVI.



Carlos Costa voltou ainda a garantir o que a instituição que lidera tem dito em público nos últimos dias: "O BES está capitalizado, tem uma almofada de capital para fazer face aos riscos com que está confrontado, que tem a ver com a evolução da área não financeira da família".



Ainda assim, adiantou, se for necessário o BES "tem capacidade para mobilizar capital", pelo que "os depositantes podem estar tranquilos". O governador garantiu ainda que "se o banco está sólido, não há crise sistémica".



Nas últimas semanas, foram tornados públicos vários problemas no Grupo Espírito Santo (GES), que têm levantado receios do contágio ao BES.



Para já, a mensagem do Banco de Portugal tem-se mantido a mesma, de que "a situação de solvabilidade do BES é sólida, que foram tomadas medidas "para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES e que os depositantes não correm riscos.



O novo presidente executivo do BES, Vítor Bento, que substituiu o líder histórico Ricardo Salgado, disse hoje que a prioridade no banco é "reconquistar a confiança dos mercados" e pôr fim à especulação.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... pital.html

BES mais sólido vai atrair investidores para o aumento de capital

22 Maio 2014, 00:01 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt

Os analistas são unânimes: o banco vai ficar mais sólido após o aumento de capital. Um facto que torna, só por si, atractivas as novas acções. Com recuperação da economia, há margem para ganhos. Dividendos? Talvez.


O BES tem em marcha mais um aumento de capital. Desta vez, o objectivo do banco liderado por Ricardo Salgado é o de angariar 1.045 milhões de euros junto dos investidores. Tem argumentos para os convencer? Sim, dizem os analistas. Logo ...


http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... pital.html


O que falta para concluir a fusão PT/Oi?

29 Abril 2014, 10:36 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt

Depois do aumento de capital da Oi, já faltam poucos passos até à conclusão final da fusão com a PT.


As acções emitidas no aumento de capital da Oi começam a ser negociadas no mercado norte-americano esta terça-feira, 29 de Abril. Um dia depois, a 30 de Abril, começarão a ser negociadas na bolsa de São Paulo.



Decorrerá agora o período para que a supervisora dos mercados norte-americano, a SEC (Securities and Exchange Comission) aprove a fusão, tendo já iniciado os procedimentos. É aliás esta aprovação da SEC que poderá levar a algum ligeiro deslizamento dos prazos da operação. Mas foi por cautela que Henrique Granadeiro admitiu que a operação pudesse ficar concluída apenas no segundo semestre deste ano.



Para que a fusão se conclua os accionistas da PT e da Oi vão voltar a reunir-se, o que deverá acontecer em Junho, de acordo com o calendário previsto.



Depois destas assembleias, a PT e a OI tornar-se-ão numa nova empresa.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _ptoi.html

etc etc etc muito mais existe mas tornaria o topico maçador e não vale a pena
 
Mensagens: 57
Registado: 1/8/2014 14:27

Re: BES - Tópico Geral

por Andre vez » 29/8/2014 13:36

Pedro André Escreveu:
andre.vez Escreveu:Bom dia,

Continuo achar que este tipo de comentários e revolta não leva a lado nenhum.
Isto é como andar a procura de um culpado para o NOSSO erro, e para justificar um mau investimento NOSSO.
Não adianta andar a culpar as pessoas pelas declarações que fizeram. Nunca podíamos estar a espera que viessem dizer que o banco estava mau e ia falir.....
Quanto a chamar as pessoas de "mentirosas" é ultrapassar os limites, pois eu imagino que ninguém sabe realmente se isso aconteceu.


Bom dia,

Eu acho o contrário, as pessoas não deviam ter dito o que disseram. Mentiram e não o deviam ter feito. A quem devemos então confiar?

Estiveram muito mal.



Eu não disse que estiveram bem ou mal, mas porque dizes que mentiram?
Abraço
André
 
Mensagens: 328
Registado: 25/5/2009 14:38
Localização: 16

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Bing [Bot], Google [Bot] e 240 visitantes