HFCA Escreveu:Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.
Vamos sempre partir do princípio que esta aquisição/fusão entre Grupos de Media (Media Capital+Cofina) terá sempre subjacente uma aliança (parceria/acordo de cavalheiros/aquisição prospectiva), com um Grupo de telecomunicações/distribuidor.
Media: emissão,conteúdos, publicidade e audiências, e
Telecomunicações: Distribuição e Clientes (Internet/4G/ 5G/Inter e Social Media), são as partes estruturantes, simbióticas e integrantes do mesmo sector Global (em termos humanos, financeiros, clientelares+targets+segmentos estratificados , de difusão e de expansão).
Key-Words (próximos 2 anos): Convergência/Sinergias/Copyrights(law)/Aquisição
Não faz sentido em termos de mass market estarem separados (financeiro+humano+clientelar). Brevemente, nem será sustentável (capitalização de audiências/new markets) ou sequer viável (financeiramente) essa separação. E a Anacom+ADC são sensíveis à inexorável mudança (não são entidades Anacrónicas porque que conseguem supervisionar actividades post-fusões e não pretendem proibir/destruir centros de produção nacionais).
Face a essa realidade, as capitalizações MC (apesar da falida Prisa precisar mesmo do dinheiro da venda e vender por metade dos 440 milhões que ofereceu a Altice há 2 anos), Cof e muito mais a IPR, estão extremamente sub-avaliadas (ainda por cima ambas têm equipas de gestão bem acima da média).
Em todo o Globo, a fusão macro-sectorial (Media, Streamers, Telecom operators, Internet e Social Media) é inexorável. Da Coreia, China, ao Japão passando pelos USA (5), França, UK, México....e estamos apenas no princípio.