Agora que parece inevitável (e 100% desejável para todos os stakeholders), operação de aquisição do Grupo Mediacapital pela Cofina, que o valor da mesma rondará os propalados 255M (após AC ficaria uma dívida líquida consolidada (Cof+MC) de apenas 215M, e tendo a opinião que a operação será sempre aprovada pelos reguladores, com insignificantes "remédios" ( ver
viewtopic.php?f=3&t=57374&start=4075#p1488097 ), e tendo a noção que é preferível para as empresas do sector existirem apenas 2,5 em Portugal (fora a pequena SportTV que mais tarde será destroçada pelos canais de desporto da Cof+MC, só existirão "CMTVI" e Impresa, mais um imóvel grupo RTP),
surgem 6 Questões Impresa a considerar na timeline de resultados de 28 Outubro de 2019 a Abril de 2020 A)
Dívida líquida abaixo de 159M a 31 de dez? (em Junho estava nos 167,5M e corresponde ao valor da compra em 2005 de 48% da SIC pela Impresa) “Estamos convictos de que vamos melhorar os nossos resultados em 2019, aumentando não só o EBITDA como ainda os resultados líquidos, e mantendo igualmente a tónica na redução da dívida, que reduzimos em 18,2 milhões de euros neste primeiro semestre”, estima o presidente executivo do grupo. Facto que permitiu à empresa fechar o
mês de junho com
uma dívida líquida de 167,5 milhões de euros, uma redução de 9,8%.
https://eco.sapo.pt/2019/07/24/sic-aume ... -semestre/ 24 julho 2019 Francisco Pedro Balsemão (CEO e parte da "Dream Team Impresa", com Daniel Oliveira e Cristina Ferreira)
B) Chamadas de valor acrescentado cresceram 115% no semestre (127% no 2º trimestre) 6,4 milhões de euros versus 6,2 milhões de euros de publicidade semestral no Expresso. Conseguirá alcançar no ano os 13 milhões de receitas nas chamadas VA?
C) Líder com 23% de market share de todos os canais SIC em Agosto, tem dívida líquida de 167,5M+39M capitalização bolsista = 206,5M / oferta sobre Mediacapital. com 13,5% de market share de todos os canais TVI, vale 255M (valor já de si a fortissimo desconto face aos 450M que valia ainda há menos de 2 anos, graças ao estado quasi-insolvente do acionista Prisa que detém cerca de 95% da Mediacapital)
D) Publicidade digital e streaming views nos sites do Grupo crescem acima dos 60% no segundo semestre. Pode manter-se este crescimento?
E) Grande questão: Após lucros semestrais de 3,5M, em que o segundo semestre já reflete o crescimento da facturação e das margens da liderança (embora só exacerbada a distância e a redução de disccounts nos packages publicitários apartir de Junho),
será possível considerar que os 4,7 milhões de lucro do 2º trimestre podem ser replicados no 3º, 4º trimestres e no 1º trimestre de 2020? no que daria um PER de 2 para os actuais 0,234 de cotação?
F) Impresa, com uma facturação estimada 2019 de 180 milhões de euros vs 270 milhões do Grupo Mediacapital+Cofina (com acionista bancário galego e de 2 grupos económicos nacionais excelentes top perfomers e com capacidade de investimento congregada de mil milhões), como pondera a Impresa expandir e internacionalizar suas actividades, streaming+5G e ganhar capacidade de investimento e optimizar o funding? (partner internacional de streaming? partner internacional de telecomunicações? orgulhosamente sós?
G) Se Admin. equaciona stock buy-backs (aprovados na última reunião de shareholders), e se pretende regressar ao PSi20 e aos mínimos necessários 150M de capitalização (0,90€) ou se tem um objectivo o mispricing da ação (actuais 0,234 vs quando estava longe de ser líder e com um passivo muito maior, nos 0,48 em 2017, 0,70 em 2016, 2€ em 2014 e 6,10€ em 1999)? Como promover a manutenção da liquidez do título nos 1º semestres (acima do milhão/dia) para os 2º semestres (abaixo dos 300.000/dia)?
nota - Claro que os 60% de probabilidade de ocorrer uma guerra que envolve 2 dos 3 países que podem causar uma enorme correção de curtissimo prazo (Arábia Saudita e USA), e de uma enorme recuperação logo a seguir, faz com que a timeline este ano deva ser alterada.