Na realidade, a superação do actual SF0,25 (antigo topo de canal, na demorada lateralização), e a ultrapassagem das 3MMs, propicia o decisivo "ataque à grande muralha da china" ( LTD3Y nos 0,295). Mas, primeiro, existe uma (difícil) prova de fogo no RF 0,264.
Expectativas baixas para os resultados trimestrais (4 Fundamentos):
1 - Como tradicionalmente os resultados Impresa do 3º trimestre (quase sempre os piores do ano), são de "limpeza de balanço", abarcam o declínio de receitas das férias (chamadas de valor acrescentado tendem a cair abruptamente), e este ano ainda têm de assumir cerca de 500.000 euros em comissões e publicidade do emp. obrigacionista.
2 -
Na comparação YoY 3ºtrim 2018 vs 3ºtrim 2019 espero crescimento da facturação acima dos 5% (publicidade mais 6% e chamadas de valor acrescentados mais 80%), mas que não se vão traduzir num RL condizente.
3 - Volume de negociação muito baixo nos últimos 3 meses (e sem particular acréscimo nas últimas 2 semanas): 182.000 ações/dia versus média de Janeiro a março de 1.330.000 ações dia (
capitalização bolsista em ridículos 41M versus CB's médias de 320M nos anos de desnorte (2011/2017), de híper-dívida e de ausência de qualidade e de liderança nos dois níveis).
4 - Longa e demorada Lateralização de 6 meses (apenas posta em causa na sexta feira e hoje - mesmo assim com volumes banais), o que demonstra as expectativas baixas do mercado.
Por conceber um RL trimestral à volta de meio milhão - o último trimestre, até historicamente, é que terá tudo para ir aos 5/6M de RL - não reforçei posição (Mantenho apenas 25% de posição antes de resultados).
nota - Mais importante que o actual crescimento da facturação por via da publicidade digital e clássica, das chamadas de valor acrescentado, das receitas de subscrição (ex: Altice), mais importante ainda que a
liderança esmagadora dos 7 canais SIC+plataformas digitais (e já agora do Expresso) face à soma dos 2 concorrentes é a imagem que o público faz do trabalho do Grupo (vence, por larga margem, inquéritos sobre qualidade de programas, qualidade dos sites/approach digital, qualidade de imagem), e são os comentários dos fornecedores e trabalhadores dos concorrentes:
Rui Vilhena mostra-se desiludido com a atual realidade da TVI e aproveitou para se desfazer em
elogios à SIC, dizendo que a estação rival "tem uma frescura, um glamour e um star system que a TVI já não tem". Eu acrescentaria, que quem tem Daniel Oliveira (e a equipa/meios técnicos), será sempre líder e será sempre o driver da inovação multicanal e multi-plataformas.
https://www.cmjornal.pt/tv-media/detalh ... sNoticias2