Re: Impresa - Tópico Geral
Enviado: 29/10/2019 11:59
Dou o meu comentário depois de Boas análises e comentários do Casino Lisboa, Daniel J Pires, maturidade, Álvaro entre outros.
O título: "Impresa duplica lucros até setembro para 2,9 milhões" é demasiado marketizado!
https://expresso.pt/economia/2019-10-28 ... ses-do-ano
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... _Destaques
Porque este 3º trimestre foi de encontro à tradição do sector e do Grupo Impresa - resultados fracos no sempre fraco 3º trim., coloca-se o acento tónico no CRESCIMENTO (facturação, liderança, resultados, publicidade, chamadas VA, digital), mas desgosta-se a desaceleração na redução de dívida e a perda de receita na importantissima rúbrica "subscrição de canais".
Como notas positivas:
1 - Crescimento de 17% no Ebitda: Ebitda ajustado de indemnizações nos 15,2M /// 22M anualizados 2019 (falta o eterno melhor trimestre) versus 18M em 2018 e 15,2M de Ebida ajustado em 2017. Rácio de 1 para 2 entre Ebitda (22) e Capitalização Bolsista (42) é Notável.
2 - Crescimento de 94% nas chamadas de valor acrescentado (12,5M ano com margem bruta de 90%)
3 - Crescimento da facturação Grupo Impresa em 4% (como mais de metade do crescimento só se verificou apartir de Abril (liderança SIC 7 canais de mais de 6%, este crescimento vai-se acentuar) . Receitas consolidadas acima dos 130 milhões em 9 meses (180M em 2019
4 - Resultados de 9 meses no melhor nível nos últimos 5 anos - duplicando os lucros face a 2018
5 - Resultado anual nunca inferior a 7 Milhões de euros (PER 6)
6 - Crescimento das receitas publicitárias Grupo SIC em 6,2% anualizados (como mais de metade do crescimento só se verificou apartir de Abril, este crescimento vai-se acentuar)
7 - Redução constante do Passivo do Grupo líder esmagador (mais share do que TVI e RTP juntas), desde há 8 anos, de apenas 179M face ao futuro passivo Cofina de 52M + 257 Milhões da compra (Prisa+minoritários+passivo media Capital), mais 85M de aumento de capital (que reduzirá dívida de 309M para 224M). Serviço de dívida anual Grupo Impresa baixou 11,3% (via redução de juros e de capital em dívida)
Como notas negativas:
1 - Redução do passivo desacelerou: Decepcionante a redução de 10M YoY para 179M, a) quando as receitas aumentam 4% (e vão aumentar mais no último trim), b) quando as taxas de juro médias baixaram 1,2% para o Grupo Impresa, c) quando as despesas de investimento/sede/meios técnicos/estúdios ficaram largamente no 1º e 2º trim.
2 - No passado, a redução anual do passivo era de 9M/média ano mas para uma estrutura de receitas e de margens deprimidas pela posição de mercado e por não ter a explosão de receitas de valor acrescentado (no digital e nas chamadas de valor acrescentado)
3 - Incompreensível Perda de receitas na subscrição de canais em 11,8% para uns meros 35M anualizados (com outros operadores) após terem aumentado de forma impactante apenas o contrato com a Altice.
4 - O facto de a Mediacapital ter liabilities éticas, deontológicas e jurídicas BANIF até 984 milhões de euros, suja a imagem de todo o sector e desvaloriza os activos Media como um todo. https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... taques3notíciascompatro
5 - Quebra incompreensível de 1% na receita do publishing para 25M anualizados, quando se esperava um crescimento de 4% graças a contratos transversais de publicidade e sponsors.
Porque o efeito monetizado da liderança, nas suas 5 vertentes, está ainda em crescendo (e a negociação dos disccounts só se começou a sentir em Abril/Maio), as perspectivas de curto e de médio prazo são de facto as melhores (reforço de 25% para 50% em Dez), mas deve-se ter uma Gestão mais assertiva financeira e comercialmente (esperava melhor no 3º trim.).
CEO “conta melhorar os resultados até ao final do ano, tanto no que respeita ao crescimento das receitas como através de uma melhoria da eficiência operacional, com vista a aumentar o EBITDA e os resultados líquidos, mantendo-se igualmente a tónica na redução da dívida, para diminuir o rácio dívida líquida/EBITDA do Grupo”.
nota - GRUPO Impresa falha teste de rutura no canal (0,264), afastando-se de da decisiva LTD3Y. Para cumprir a tradicional curva ascensional entre Dezembro e Abril, é ESSENCIAL a manutenção acima da base do canal nos 0,219, preferencialmente acima da MMS50 e da LTA10M nos 0,23.
O título: "Impresa duplica lucros até setembro para 2,9 milhões" é demasiado marketizado!
https://expresso.pt/economia/2019-10-28 ... ses-do-ano
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... _Destaques
Porque este 3º trimestre foi de encontro à tradição do sector e do Grupo Impresa - resultados fracos no sempre fraco 3º trim., coloca-se o acento tónico no CRESCIMENTO (facturação, liderança, resultados, publicidade, chamadas VA, digital), mas desgosta-se a desaceleração na redução de dívida e a perda de receita na importantissima rúbrica "subscrição de canais".
Como notas positivas:
1 - Crescimento de 17% no Ebitda: Ebitda ajustado de indemnizações nos 15,2M /// 22M anualizados 2019 (falta o eterno melhor trimestre) versus 18M em 2018 e 15,2M de Ebida ajustado em 2017. Rácio de 1 para 2 entre Ebitda (22) e Capitalização Bolsista (42) é Notável.
2 - Crescimento de 94% nas chamadas de valor acrescentado (12,5M ano com margem bruta de 90%)
3 - Crescimento da facturação Grupo Impresa em 4% (como mais de metade do crescimento só se verificou apartir de Abril (liderança SIC 7 canais de mais de 6%, este crescimento vai-se acentuar) . Receitas consolidadas acima dos 130 milhões em 9 meses (180M em 2019
4 - Resultados de 9 meses no melhor nível nos últimos 5 anos - duplicando os lucros face a 2018
5 - Resultado anual nunca inferior a 7 Milhões de euros (PER 6)
6 - Crescimento das receitas publicitárias Grupo SIC em 6,2% anualizados (como mais de metade do crescimento só se verificou apartir de Abril, este crescimento vai-se acentuar)
7 - Redução constante do Passivo do Grupo líder esmagador (mais share do que TVI e RTP juntas), desde há 8 anos, de apenas 179M face ao futuro passivo Cofina de 52M + 257 Milhões da compra (Prisa+minoritários+passivo media Capital), mais 85M de aumento de capital (que reduzirá dívida de 309M para 224M). Serviço de dívida anual Grupo Impresa baixou 11,3% (via redução de juros e de capital em dívida)
Como notas negativas:
1 - Redução do passivo desacelerou: Decepcionante a redução de 10M YoY para 179M, a) quando as receitas aumentam 4% (e vão aumentar mais no último trim), b) quando as taxas de juro médias baixaram 1,2% para o Grupo Impresa, c) quando as despesas de investimento/sede/meios técnicos/estúdios ficaram largamente no 1º e 2º trim.
2 - No passado, a redução anual do passivo era de 9M/média ano mas para uma estrutura de receitas e de margens deprimidas pela posição de mercado e por não ter a explosão de receitas de valor acrescentado (no digital e nas chamadas de valor acrescentado)
3 - Incompreensível Perda de receitas na subscrição de canais em 11,8% para uns meros 35M anualizados (com outros operadores) após terem aumentado de forma impactante apenas o contrato com a Altice.
4 - O facto de a Mediacapital ter liabilities éticas, deontológicas e jurídicas BANIF até 984 milhões de euros, suja a imagem de todo o sector e desvaloriza os activos Media como um todo. https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... taques3notíciascompatro
5 - Quebra incompreensível de 1% na receita do publishing para 25M anualizados, quando se esperava um crescimento de 4% graças a contratos transversais de publicidade e sponsors.
Porque o efeito monetizado da liderança, nas suas 5 vertentes, está ainda em crescendo (e a negociação dos disccounts só se começou a sentir em Abril/Maio), as perspectivas de curto e de médio prazo são de facto as melhores (reforço de 25% para 50% em Dez), mas deve-se ter uma Gestão mais assertiva financeira e comercialmente (esperava melhor no 3º trim.).
CEO “conta melhorar os resultados até ao final do ano, tanto no que respeita ao crescimento das receitas como através de uma melhoria da eficiência operacional, com vista a aumentar o EBITDA e os resultados líquidos, mantendo-se igualmente a tónica na redução da dívida, para diminuir o rácio dívida líquida/EBITDA do Grupo”.
nota - GRUPO Impresa falha teste de rutura no canal (0,264), afastando-se de da decisiva LTD3Y. Para cumprir a tradicional curva ascensional entre Dezembro e Abril, é ESSENCIAL a manutenção acima da base do canal nos 0,219, preferencialmente acima da MMS50 e da LTA10M nos 0,23.