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Pormenores de planos militares do Pentágono para uma possível guerra contra o Iraque incluindo um primeiro ataque dez vezes mais forte do que o da guerra do Golfo de 1991 foram divulgados nas edições de ontem de dois jornais, o britânico "The Observer" e o norte-americano "New York Times".
A previsão inicial é a do lançamento de 3000 bombas e mísseis teleguiados logo nas primeiras 48 horas da ofensiva, precisa o "New York Times". Os alvos são os palácios presidenciais de Saddam Hussein, quartéis-generais das forças armadas, ministérios, infra-estruturas de comunicações e locais onde se suspeite que haja desenvolvimento de armas químicas ou biológicas. O "Observer" cita também como alvos prioritários a cidade natal de Saddam, Tirkit, e propriedades de membros da família do ditador de Bagdad e de altos responsáveis políticos. A ideia é mostrar que a guerra não é contra povo iraquiano mas sim contra Saddam.
O ataque aéreo será conduzido por cerca de 500 caças e aviões de apoio provenientes de bases no Golfo Pérsico e redondezas, e de quatro ou cinco porta-aviões com 80 aparelhos cada. Os Estados Unidos têm já cerca de 300 aviões de guerra em aeródromos a Norte e a Sul do Iraque e dois dos porta-aviões estão já na região.
Na preparação da ofensiva, os responsáveis norte-americanos apontam a sua preocupação em limitar os danos nas infra-estruturas, já que os Estados Unidos tencionam ajudar depois na reconstrução.
Os raides aéreos serão então seguidos de um ataque terrestre através do Kuwait e de um assalto aéreo para proteger as jazidas de petróleo, para evitar que sejam incendiadas, como aconteceu em 1991, segundo o "Observer". Esta ofensiva terrestre poderá ser feita segundo o "modelo" aplicado na invasão do Panamá, em 1989, com aviões a levarem soldados até alvos vários separados, atacando-os quase simultaneamente.
Durante o conflito no Iraque a verdadeira luta - "se é que vai haver uma" -, dizem as fontes do jornal britânico, será com a Guarda Nacional (corpo de eleite de Saddam) às portas de Bagdad. O "Observer" nota que estes planos reflectem a grande confiança dos aliados na sua supremacia militar, mesmo com a ameaça das armas químicas e biológicas.
Pormenores de planos militares do Pentágono para uma possível guerra contra o Iraque incluindo um primeiro ataque dez vezes mais forte do que o da guerra do Golfo de 1991 foram divulgados nas edições de ontem de dois jornais, o britânico "The Observer" e o norte-americano "New York Times".
A previsão inicial é a do lançamento de 3000 bombas e mísseis teleguiados logo nas primeiras 48 horas da ofensiva, precisa o "New York Times". Os alvos são os palácios presidenciais de Saddam Hussein, quartéis-generais das forças armadas, ministérios, infra-estruturas de comunicações e locais onde se suspeite que haja desenvolvimento de armas químicas ou biológicas. O "Observer" cita também como alvos prioritários a cidade natal de Saddam, Tirkit, e propriedades de membros da família do ditador de Bagdad e de altos responsáveis políticos. A ideia é mostrar que a guerra não é contra povo iraquiano mas sim contra Saddam.
O ataque aéreo será conduzido por cerca de 500 caças e aviões de apoio provenientes de bases no Golfo Pérsico e redondezas, e de quatro ou cinco porta-aviões com 80 aparelhos cada. Os Estados Unidos têm já cerca de 300 aviões de guerra em aeródromos a Norte e a Sul do Iraque e dois dos porta-aviões estão já na região.
Na preparação da ofensiva, os responsáveis norte-americanos apontam a sua preocupação em limitar os danos nas infra-estruturas, já que os Estados Unidos tencionam ajudar depois na reconstrução.
Os raides aéreos serão então seguidos de um ataque terrestre através do Kuwait e de um assalto aéreo para proteger as jazidas de petróleo, para evitar que sejam incendiadas, como aconteceu em 1991, segundo o "Observer". Esta ofensiva terrestre poderá ser feita segundo o "modelo" aplicado na invasão do Panamá, em 1989, com aviões a levarem soldados até alvos vários separados, atacando-os quase simultaneamente.
Durante o conflito no Iraque a verdadeira luta - "se é que vai haver uma" -, dizem as fontes do jornal britânico, será com a Guarda Nacional (corpo de eleite de Saddam) às portas de Bagdad. O "Observer" nota que estes planos reflectem a grande confiança dos aliados na sua supremacia militar, mesmo com a ameaça das armas químicas e biológicas.