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Caldeirão da Bolsa

Euronoticias - frescas...imperdivel

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Jimbras. » 3/2/2003 7:27

Amigo Martins,

acho que não se deve deixar influenciar pelo género de afirmações que aqui foram colocadas. São pura especulação e penso que ficará muito melhor servido se seguir as análises constantemente publicadas por pessoas de confiança deste fórum.

Estas afirmações, normalmente colocadas por visitantes cuja credibilidade é nula, das duas uma: ou são feitas por pessoas que não percebem nada do assunto ou por pessoas que tentam influenciar negativamente potenciais investidores por forma a lucrarem com isso. Assim sendo, devem ser desprezadas ou então encaradas como indicadores inversos de investimento.

Neste caso particular da EDP, a acção encontra-se numa consolidação em torno dos 1.60 com suporte nos 1.47 e resistencia nos 1.70
Uma entrada longa neste momento com stop a 1.46 pode ser considerada de baixo risco. A quebra dos 1.47 pelo contrário dará lugar à abertura de posições curtas.

Os fundamentais são bons, os dividendos vão ser elevados e isto já foi reconhecido por casas de investimento internacionais. Penso que novas quedas só se for por causa da conjuntura internacional, ou dos agentes de mercado que pretendem ver a EDP com cotação baixa para lucrarem milhões daqui a uns tempos...

Isto penso ser a única coisa que será possível dizer sobre a acção.
Tudo o resto é ficção.

Boa Sorte!

ps - irónico mas neste post vou ficar como visitante... :oops:
Jimbras.
 

espera que elas vão lá!

por diogo » 3/2/2003 3:07

Com uma mentirinha à mistura até pode ser que elas vão ao preço que o amigo Martins pretende. No entanto, penso ser melhor esperar sentado!
diogo
 

por MARTINS » 1/2/2003 2:35

já tive 20.000 edps, vendias a 2.98, desde esta cotação nunca mais comprei , estava a pensar em entrar no papel 1.48, agora espero por elas na casa dos 1.30....
MARTINS
 

Essa é pró Ticker

por Escombreira » 1/2/2003 1:39

Pois se ele diz que o target é 1,3 ou menos, certamente não vai comprar e se as tem o melhor é vendê-las enquanto não chegarem lá


Não implica que outros as aproveitem, não lhe parece amigo Martins?
Escombreira
 

por Martins » 1/2/2003 1:14

A afirmação que faz de não comprar edp é séria, ou está a brincar, é que afirmaçoes desse conteudo não são para brincar...
Martins
 

Se tens algumas vende

por Escombreira » 31/1/2003 22:59

....se não tens não compres
Escombreira
 

Bla Bla Bla Bla

por Ticker » 31/1/2003 22:19

o destino está traçado, depois do fecho sobre a resistencia, the only way is down... baby u and me now!!! :twisted:,

Target 1.3 euros se não for mais a baixo
Ticker
 

noticia

por edp-to » 31/1/2003 21:59

aqui vai a noticia inteirinha - made euronoticias:

Tavares e Talone
Energia em Portugal pode ficar com italo-americanos

Os espanhóis da Mckinzey têm tido reuniões frequentes em Portugal com o ministro da Economia, Carlos Tavares, para o desenho de cenários com vista à reorganização das empresas do sector energético em Portugal. O Santander Espanha tem um papel crucial porque é o maior accionista da Union Fenosa, a eléctrica que o Governo português quer para parceiro estratégico. Mas o destinatário final de uma grande posição no sector energético a nível ibérico pode o Carlyle Group, um megafundo de investimento, que tem Frank Carlucci como o nome de referência e como sócio exclusivo para Portugal o Banco Espírito Santo.

O ministro Carlos Tavares anunciou a intenção há algumas semanas, e rapidamente surgiram reacções de todos os tipos. E a par das reacções surgiram cenários.

Os intervenientes directos e indirectos foram convidados a um “black-out” e do ministério da tutela não foi possível saber novidades até à hora de fecho da edição. No mercado financeiro os cenários que vão surgindo começaram a tomar alguns contornos mais definidos nos últimos dias. No palco central de todos os movimentos está, para além do ministro, também João Talone, ex-administrador do BCP e ex-presidente da holding de seguros Eureko, que está em sintonia com as ideias de Carlos Tavares. Mas também o professor da Universidade Nova Paulo de Pinho estará envolvido em algumas reuniões (uma das mais recentes aconteceu em Sintra), assim como outras personalidades, que conhecem bem os investidores norte-americanos.

A estratégia de reestruturação visará criar um grupo energético mais coeso, capaz de gerar interesses de investidores externos e, dessa forma, proporcionar mais-valias, quer a nível da EDP quer da Galpenergia, para além de ser importante a manutenção dos centros de decisão nacionais.

Dos cenários que analistas financeiros do sector têm lançado como prováveis, há dois que merecem importância: a ligação vai fusão ou via holding de controlo da EDP e da Galpenergia, oferecendo-se aos italianos da ENI que estão na Galp uma posição de referência na futura empresa, mas que ficaria diluída. Ou ainda uma 2.ª solução mais rebuscada, e que fontes políticas afirmam agradar ao ministro Carlos Tavares e ao coordenador da operação, João Talone, a qual passa pela aproximação da EDP e da Union Fenosa. Esta opção pressupõe que previamente seja destacada da Galpenergia a operação de gás natural, o que valorizaria a EDP, mas deixaria a Galpenergia a valer metade.

A questão que aqui se coloca é também a de saber a reacção dos italianos da ENI, que controla 33,4% da Galpenergia, e ainda dos restantes accionistas, entre os quais a CGD e o BCP. Este último tem de valorizar a sua posição, nomeadamente na EDP, e o que lhe conviria seria a junção da EDP e da Galp e não a pura destruição da Galp, com saída da parte do “lombo”. Ainda nesta 2.ª opção, e sobre a qual as mesmas fontes políticas acreditam que possa vingar, questionam-se o envolvimento e os interesses da ENI.


Espanhóis,

americanos

e italianos

A ligação estratégica da Galp com a ENI pressupunha o ataque ao mercado ibérico de petróleos e gás, mas a relação, que começou no ano 2000, esteve longe de ser proveitosa, porque desde o início estava viciada por um acordo para-social que condicionava a actuação do accionista Estado na privatização e incluía penalizações, que poderiam levar à perda de controlo por parte do grupo português. As negociações de adiamento do IPO foram sendo resolvidas e mais recentemente a tutela anunciou um novo entendimento que obriga a um IPO até final deste ano.

Entretanto, a ENI toma iniciativas em Espanha e fecha algumas oportunidades à Galpenergia, onde é accionista. Compra 50% da Fenosa Gás, e torna-se parceira da Union Fenosa, que tem o restante capital, e compra uma rede de distribuição, a rede Saras, quando a Galpenergia estava igualmente a comprar uma rede de postos de combustível em Espanha.

A ENI tem uma actuação paralela em Portugal e em Espanha. Do lado espanhol, a atitude não é bem-vista politicamente, tanto mais que a ENI é uma entidade participada do Tesouro italiano e está a tomar posições em sectores estratégicos.

Entretanto, a opção Union Fenosa traz outras preocupações. O seu principal accionista é o Santander Central Hispano que ainda esta semana reforçou a posição de 21,3 para 24,3% no capital da Union Fenosa. A situação é de alguma forma bizarra porque se comenta em Madrid que o Santander está vendedor da Fenosa. Ora, assim sendo, a compra só pode ser entendida como uma estratégia de valorizar para vender.

E aí entra o mais recente cenário: a compra por parte dos americanos do Carlyle Group, um megafundo de investimento norte-americano, ao nível dos fundos de George Soros, e que teve até há pouco como “charman” o ex-embaixador e ex-responsável da CIA, Frank Carlucci. O Carlyle tem o BES como sócio em Portugal.

A tomada de uma posição de capital no futuro grupo energético nacional não é descabida, tendo em conta que Carlucci conhece bem Portugal, conhece os negócios recentes, sobretudo no imobiliário (onde pessoalmente terá estado ligado à Euroamer), mas sobretudo tem feito grandes investimentos em Espanha, onde em 2001 nomeou um novo responsável. No país vizinho as orientações foram sobretudo para o sector das telecomunicações, tendo sido dado particular destaque às ligações aos sectores familiares tradicionais. Ora uma ligação à família Botin aparece neste cenário como lógica.

Esta opção não afastaria o grupo italiano, que continua no sector, via Fenosa Gás, mas que deixaria a posição em Portugal, onde investiu cerca de 1100 milhões de euros. Os fundos de Frank Carlucci poderiam pagar uma posição de controlo que agrupasse o valor da ENI em Portugal e o valor de conjunto da Fenosa e, desta forma, entrarem em força no mercado energético ibérico.

É ainda possível, no cenário de ligação à Fenosa, que os espanhóis da Iberdrola sejam convidados a vender a posição que detêm na Galpenergia, podendo ser trocados pela Cepsa, como empresa estratégica especializada. O círculo fecha-se, considerando que o Santander é um dos accionistas de referência da Cepsa.

O modelo acaba por substituir a opção socialista de entregar uma minoria de bloqueio aos italianos por uma opção italo-americana. A posição espanhola seria assegurada pela Fenosa e pela Cepsa, embora o esforço financeiro do accionista Santander deva ser diluído junto do fundo americano. Aos accionistas portugueses pouco restará, porque nada indica que injectem mais dinheiro, de acordo com analistas do sector que elaboraram cenários alternativos de concentração. CGD, BCP e Brisa poderão, no seu conjunto, vir a ter cerca de 5% do valor final da empresa a criar, enquanto não é expectável a entrada de novos accionistas nacionais. No mercado circulou o rumor de que parte do capital poderia ser colocado em fundações nacionais, mas de acordo com fontes financeiras esse cenário está praticamente afastado.


Vítor Norinha


Energia / Pelouros Dança de lugares Este modelo de reorganização está a gerar os típicos rumores sobre a futura alocação de nomes a lugares. João Talone, o coordenador do sector energético, aparece claramente como muito bem posicionado para ser um eventual presidente da nova empresa do sector em Portugal ou então da EDP caso seja ela a concentrar todos esses poderes. Isto significa que outros candidatos já lançados, como Jorge Godinho ou mesmo Rui Horta e Costa, poderão ter grande dificuldade. Um outro nome de que se fala é o de Paulo de Pinho, um dos mais influentes conselheiros de Carlos Tavares e que, sendo professor de Finanças, poderá ascender a um lugar de CFO na nova estrutura organizativa.
edp-to
 

Euronoticias - frescas...imperdivel

por EDP-to » 31/1/2003 21:48

Para todos os edipistas.

Energia em Portugal pode ficar com italo-americanos

Americanos e italianos podem ser os futuros donos das empresas energéticas portuguesas. Os espanhóis do Santander poderão ser apenas o intermediário de um dos maiores negócios jamais feitos em Portugal.

Euronoticias 31-01-2003

cumprimentos
EDP-to
 


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