CALDEIRÃO DE BOLSA

O morto-vivo voltou a arrebitar.

Bom dia.
Ontem estive a ler o J.Negocios e mandam acumular a CIMPOR.
estive a ver o gráfico, e já vêm recuperando desde o mínimo de 0.21, e já vai nos 0.40€
este ano leva ganhos de 17%
Será que é de entrar?

abraços

Dr. Tretas,

Obrigado.

Bons negócios,

jm

Dr Tretas Escreveu:

pinamiranda Escreveu:

Dr Tretas Escreveu:Há acções suficientes até 28 cêntimos.

Caro Dr Tretas,
ok, obrigado. No Big só tenho acesso aos 5 primeiros níveis dos cofres. De qualquer modo, e de acordo com o que vejo no Big, fico com a ideia que essa venda à melhor de 20.000 acções não foi concretizada. Há alguma regra de que uma acção não pode descer 10% no "after hours"?

Bons negócios,

jepm

Creio que há. Repara aqui no site da euronext, que foi de onde tirei a profundidade:

https://www.euronext.com/en/products/equities/PTCPR0AM0003-XLIS

Por baixo da cotação actual, há uma pequena caixa a dizer "threshold" onde estão os limites para as fases de leilão. Repara que o limite inferior é 0,284€ e como não havia acções suficientes até esse preço para satisfazer a venda ao melhor de 20k acções, foi suspenso o leilão de fecho, penso eu (as compras maiores estão abaixo do limite).

cimpor_limites.png

Outra coisa, tens aqui um site bom para ver as profundidades (o da euronext tem atraso), não tens que estar limitado ao que o BIG fornece (eu tb sou cliente do BIG):

https://marketviewer.equiduct.com/

Não tem é as acções todas.

pinamiranda Escreveu:

Dr Tretas Escreveu:Há acções suficientes até 28 cêntimos.

Caro Dr Tretas,
ok, obrigado. No Big só tenho acesso aos 5 primeiros níveis dos cofres. De qualquer modo, e de acordo com o que vejo no Big, fico com a ideia que essa venda à melhor de 20.000 acções não foi concretizada. Há alguma regra de que uma acção não pode descer 10% no "after hours"?

Bons negócios,

jepm

Creio que há. Repara aqui no site da euronext, que foi de onde tirei a profundidade:

https://www.euronext.com/en/products/equities/PTCPR0AM0003-XLIS

Por baixo da cotação actual, há uma pequena caixa a dizer "threshold" onde estão os limites para as fases de leilão. Repara que o limite inferior é 0,284€ e como não havia acções suficientes até esse preço para satisfazer a venda ao melhor de 20k acções, foi suspenso o leilão de fecho, penso eu (as compras maiores estão abaixo do limite).



Outra coisa, tens aqui um site bom para ver as profundidades (o da euronext tem atraso), não tens que estar limitado ao que o BIG fornece (eu tb sou cliente do BIG):

https://marketviewer.equiduct.com/

Não tem é as acções todas.

Dr Tretas Escreveu:Há acções suficientes até 28 cêntimos.

Caro Dr Tretas,
ok, obrigado. No Big só tenho acesso aos 5 primeiros níveis dos cofres. De qualquer modo, e de acordo com o que vejo no Big, fico com a ideia que essa venda à melhor de 20.000 acções não foi concretizada. Há alguma regra de que uma acção não pode descer 10% no "after hours"?

Bons negócios,

jepm

Há acções suficientes até 28 cêntimos.



Agora onde isto vai parar, quem sabe... com o Brasil no estado em que está...

Vivam,

20.000 na venda ao melhor, 5.000 na compra ao melhor + 4.469 até aos 0,296 € ... E o leilão de fim de sessão parece que não fechou ...
Será que não havia em todos os cofres 20.000 acções do lado da compra? Ou será que era agora que o preço ia aos 0,001 € se a compra ainda lá continuar ?

Bons negócios,

jepm

Caros,

Alguém sabe porque é que a CIMPOR vai nesta "corrida" descendente? Até já há compras a 0.001 € ...


Bons negócios,

jepm

Há.... O camargo querer comprar mais barato....

Entrei está semana a 0,59 só mesmo para apanhar alguma especulação.

Fundamentalmente existe alguma razão para a cotação estar nestes valores e com grande probabilidade de ir conhecer novos minimos?

Poderá considerar-se hoje um duplo fundo, com esta diferença temporal?

Porque de outra forma, com a quebra do ultimo minimo relativo, a projecção leva a ação lá para baixo. Com os resultados dia 17, se estes mostrarem uma melhoria, poderá estar aqui um bom ponto de entrada, mas pelo comportamento da ação é previsivel que não existam melhorias, resta aguardar.

ricardmag Escreveu:Uma nota:

SHAREHOLDERS
Camargo Corrêa 94,19%
Outros accionistas 5,80%
Source: Cofisem - Last Update: 03 Sep 2014

Não sabendo a resposta, julgo que a explicação não é técnica nem fundamental e radica da estratégia do accionista hegemónico indicado pelo Ricardmag.

A OPA há 1,5 anos foi a 5,5€ e a ação caiu deliberadamente até aos .8€, porque a Camargo queria comprar posições remanescentes a preços de saldos (quando o sector subia consistentemente, do México à Turquia).

Como no Brasil, após o escândalo Lava jato (que afectou e muito a Camargo - tem 3 altos quadros presos), a banca começou a exigir reforço de colaterais sobre as linhas de crédito à Camargo Correia, estes estão a sentir a necessidade de recompôr o valor dos activos - e o principal activo da Camargo é a Cimpor - estava destruída a sua capitalização bolsista (internacional e o mais vendável).

Uma nota:

SHAREHOLDERS
Camargo Corrêa 94,19%
Outros accionistas 5,80%
Source: Cofisem - Last Update: 03 Sep 2014

Todos sabemos que se deve justificar aquilo que se pensa e diz, os porquês das coisas.
A Cimpor já sabemos, é uma cimenteira, porém o que justifica esses movimentos tão intensos?
Alguém pode ajudar-me a entender isto?



Bons negócios

DATA QUANT. VAR. P.ABERTURA P.MÍNIMO P.MÁXIMO P.FECHO

02-03-2015 350.769 12,80% 1,05 1,05 1,17 1,163
27-02-2015 249.746 8,76% 0,96 0,96 1,05 1,031
26-02-2015 75.359 6,52% 0,904 0,904 0,96 0,948
25-02-2015 54.941 -3,26% 0,949 0,87 0,949 0,89
24-02-2015 95.472 9,52% 0,85 0,85 0,929 0,92
23-02-2015 24.685 0,48% 0,831 0,82 0,85 0,84
20-02-2015 76.724 -1,65% 0,851 0,82 0,86 0,836

3 dias de fortes subidas e a sair do "buraco" que se encontrava, possibilidade de fazer um bom trade.

Suspensa?

Desculpem, foi momentâneo, talvez para consolidação de ordens.

Será que existem muitos erros destes nos relatórios e ninguém os detecta?

3º trimestre 2014 Português pag. 25

A reconciliação entre a taxa de imposto aplicável em Portugal e a taxa de imposto efetiva no
Grupo nos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2014 e 2013, não
considerando os resultados líquidos, de cerca de 131 milhões de euros e 164 milhões de
euros, respetivamente, das entidades detentoras de dívida, sobre os quais não foram
registados os correspondentes efeitos fiscais por neste momento não existirem projeções que
permitam antecipar a respetiva recuperação, pode ser apresentada do seguinte modo:

3º trimestre 2014 Inglês pag. 25

The reconciliation between the tax rate applicable in Portugal and the effective tax rate in the
Group in the periods of nine months ended 30 September 2014 and 2013, not considering the
losses, around 131 million euros and 164 million euros, respectively, of entities with liabilities on
which the corresponding tax effects were not recognized, since at present there are no
projections that enable them to be expected to be recovered, is as follows:

Ulisses Pereira Escreveu:A ligação da PT com a Vivo foi, proavelmente, o melhor negócio da história da PT e rendeu um verdadeiro balúrdio...

Abraço,
Ulisses

Sim, para queimar tudo isso e muito mais a seguir com a entrada na Oi.

np40af Escreveu:

HCC1 Escreveu:A ligação a empresas brasileiras está a revelar-se desastrosa para as portuguesas.

De facto! De momento não me lembro de alguma grande empresa portuguesa ter tido um resultado positivo com a entrada no mercado brasileiro.
JM e Sonae saíram há anos com elevados prejuízos.
A TAP acumula prejuízos com a operação lá sedeada.
A PT e a Cimpor é o que estamos a ver.

Como é possível tanta incompetência e estupidez no nosso relacionamento com brasileiros?

E tens outras não cotadas como por exemplo a EFACEC.

O problema é a desculpa do market share, fazem preços abaixo do custo para se estabelecerem, mas em vez disso criam má imagem porque os recursos são escassos para operações ambiciosas e o dinheiro todo que entra rápidamente é consumido para suportar a operação.

A ligação da PT com a Vivo foi, proavelmente, o melhor negócio da história da PT e rendeu um verdadeiro balúrdio...

Abraço,
Ulisses

HCC1 Escreveu:A ligação a empresas brasileiras está a revelar-se desastrosa para as portuguesas.

De facto! De momento não me lembro de alguma grande empresa portuguesa ter tido um resultado positivo com a entrada no mercado brasileiro.
JM e Sonae saíram há anos com elevados prejuízos.
A TAP acumula prejuízos com a operação lá sedeada.
A PT e a Cimpor é o que estamos a ver.

Como é possível tanta incompetência e estupidez no nosso relacionamento com brasileiros?

A cotação deste titulo em bolsa não faz sentido nenhum, do meu ponto de vista.

De certa forma, concordo. Por outro lado, para os infelizes que não venderam na OPA, o facto de estar cotada em Bolsa sempre facilita um pouco as coisas se quiserem alienar as suas acções.

Mas, sinceramente, também creio que empresas com um "free float" tão baixo não deveriam estar cotadas.

Abraço,
Ulisses

A ligação a empresas brasileiras está a revelar-se desastrosa para as portuguesas.



Fitch corta nota de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato
Jornal do Brasil
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A agência de classificação de risco Fitch rebaixou as notas da Construtora Queiroz Galvão S.A., da Galvão Participações S.A. (GalPar), da Galvão Engenharia S.A. (Gesa) e da Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. (MJTE). As classificações destas companhias permanecem em Observação Negativa, exceto as da MJTE, cuja Observação Negativa foi removida.

Ao mesmo tempo, a agência manteve em Observação Negativa os ratings da Camargo Corrêa S.A., da CCSA Finance Limited, da Construtora Andrade Gutierrez S.A., da Andrade Gutierrez International S.A., da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (CNO) e da Odebrecht Finance Limited.

Segundo a agência, a manutenção da Observação Negativa das companhias reflete, principalmente, a natureza da Operação Lava-Jato, que está em curso e poderá levar a novas constatações negativas; a redução das alternativas de financiamento para a maioria das empresas do setor; medidas punitivas a serem determinadas; as condições desafiadoras para o recebimento de pagamentos pelos projetos concluídos e o reconhecimento das reivindicações relativas a aditivos contratuais; além da potencial reestruturação, da suspensão ou de atrasos nos contratos existentes com a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

O rebaixamento dos IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) da MJTE para 'CC', de 'B-' (B menos), e de seu Rating Nacional de Longo Prazo para 'CC(bra)', de 'BB(bra)’, resultou da fraca posição de liquidez da companhia e de seu reduzido acesso a linhas de crédito.

A empresa não tinha acesso a financiamentos de instituições financeiras públicas há vários anos, o que se traduzia em uma base de crédito menor do que a de muitos de seus pares. Juntamente com outros 22 grupos comerciais, a MJTE foi temporariamente impedida pela Petrobras de participar de licitações com a companhia, ou de ser contratada por ela. Cerca de 90% da carteira de obras da Mendes Júnior estão ligados a entidades públicas, e esta carteira, em sua totalidade, abrange projetos no Brasil.

Os IDRs em Moedas Estrangeira e Local da GalPar foram rebaixados para ‘B-’ (B menos), de ‘B+’(B mais), enquanto o Rating Nacional de Longo Prazo e as debêntures locais foram rebaixados para ‘BB+(bra)’ (BB mais (bra)), de ‘BBB+(bra)’(BBB mais (bra)). Ao mesmo tempo, a Fitch rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo da Gesa para ‘BB+(bra)’ (BB mais (bra)), de ‘BBB+(bra)’(BBB mais (bra)).

O rebaixamento do Rating Nacional de Longo Prazo da Construtora Queiroz Galvão para ‘A (bra)’, de ‘AA-(bra)’(AA menos (bra)), reflete o aumento das incertezas no setor e na companhia. Da mesma forma que a Gesa e a MJTE, a empresa também foi afetada pela proibição temporária da Petrobras. A Construtora Queiroz Galvão apresenta demonstrativos financeiros fortes e menos exposição a projetos no Brasil do que a Gesa e a MJTE.

A Fitch manteve os ratings ‘BB’ e ‘AA-(bra)’(AA menos (bra)) da Camargo em Observação Negativa. O segmento de engenharia e construções responde por menos de 15% do EBITDA consolidado do grupo. A maior divisão de negócios da Camargo é a sua subsidiária de cimento, InterCement Brasil, que gera mais de 40% do EBITDA. O grupo Camargo Corrêa está entre os 23 grupos que foram temporariamente impedidos de participar de licitações ou de projetos futuros da Petrobras. Os membros seniores da equipe de engenharia e construção da Camargo foram presos ao longo da investigação Lava-Jato, inclusive o CEO, o vice-presidente e o presidente do Conselho. Se a proibição da Petrobras continuar por seis meses e for estendida à divisão de cimento, deverá ocorrer uma ação de rating negativa.

A Fitch manteve os ratings ‘BBB-’ (BBB menos) e ‘AA (bra)’da Construtora Andrade Gutierrez S.A. em Observação Negativa. A companhia também integra a lista das 23 empresas temporariamente impossibilitadas de firmar contratos com a Petrobras.

Os ratings ‘BBB’ e ‘AAA (bra)’ da Construtora Norberto Odebrecht S.A., bem como os ratings ‘BBB’ de sua financiadora de veículos, Odebrecht Finance Limited, também foram mantidos em Observação Negativa. As classificações se apoiam na forte liquidez e na diversificada posição de negócios da companhia. A Odebrecht é outra empresa que faz parte da lista de companhias impedidas de participar de contratos futuros da Petrobras.

A agonia continua, hoje foi abaixo de 1€...

responsáveis da Camargo Corrêa, entre outros, foram presos e acusados de corrupção (não foi por cá, foi no Brasil)


mais uma para ajudar nas quedas da CIMPOR empresa que foi das maiores do PSI


Brasil sacudido pelo que promete ser o maior escândalo de corrupção da sua história
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http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/americas/detalhe/brasil_sacudido_pelo_que_promete_ser_o_maior_escandalo_de_corrupcao_da_sua_historia.html