Enviado: 14/9/2012 15:05
Elias Escreveu:Sim, recordo que os suportes se encontram em zonas e não em valores exactos.
Claro que sim
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Elias Escreveu:Sim, recordo que os suportes se encontram em zonas e não em valores exactos.
Elias Escreveu:É uma boa questão. E de resposta difícil.
Vou elaborar um pouco para ver se eu próprio chego a alguma conclusão.
Pontos a considerar:
- suporte nos 25,39 (correspondente ao mínimo de Junho de 2012 e também ao máximo de Julho de 2012)
- o fecho de hoje foi 1% abaixo deste valor.
- no entanto se considerarmos o valor máximo de fecho em Julho de 2011 o suporte ficaria nos 25,04.
- o fecho de hoje foi 0,4% acima desse valor e o mínimo intradiário escassos 2 cêntimos acima.
- RSI entrou hoje em sobrevenda
Convém ter presente que os suportes e resistências não são valores exactos mas sim zonas. E que uma quebra de 1% nem sempre é conclusiva.
Mas neste ponto vale a pena olhar para o gráfico intradiário. A sessão de hoje teve uma evolução digna de nota: o título abriu em forte gap down e fez o mínimo do dia logo nos primeiros 10 minutos. Nesta zona surgiu forte interesse comprador. Seguiu-se um forte rebound durante uma hora e depois começou a escorregar o resto do dia, mas sem quebrar os mínimos da manhã, ainda que fechando muito perto dos mesmos.
Eu diria assim que surgiu interesse comprador e que se confirmou a existência de um suporte nos 25-25,10 que não foi quebrado.
Mas o suporte que activaria o duplo fundo está nos 25,39 e esse é que interessa para a questão que me colocaste.
Há quem considere que é necessário um movimento de 3% para confirmar uma ruptura. Neste caso tal não aconteceu e eu, pelas razões apresentadas, diria que não foi activado.
De qualquer forma, a partir daqui vejo três cenários:
1 - Amanhã continua o movimento de queda e fecha abaixo dos 25 - aí a figura foi activada, sem espinhas
2 - Amanhã e nos dias seguintes tens um forte ressalto que ninguém sabe muito bem até onde vai
3 - Este é o cenário mais chato: fica durante uns tempos a moer nesta zona, sem se perceber muito bem para onde vai a seguir.
Resumindo: vamos ver o que acontece amanhã, se quiseres volta a colocar-me a pergunta depois do fecho icon_wink.gif
Rags Escreveu:Elias consideras o duplo fundo activado com este fecho abaixo dos 25,4€?
Se ainda não, o que que te fará afirmar que sim?
Elias Escreveu:Vai fechar nos mínimos do dia a cair mais de 10% e com o volume mais alto desde Junho de 2006 (nessa ocasião caiu mais de 30% com um volume de 68 milhões).
Elias Escreveu:A sessão ainda vai a meio e o volume já é o mais elevado desde Março de 2008.
Quedas acentuadas com volume estrondoso não costumam ser grande agoiro...
Defesa: BAE e EADS anunciaram negociações para a fusão
12 Setembro 2012 | 22:41
Lusa
A concretizar-se, a fusão destas entidades resultará num conglomerado com uma facturação superior a 70.000 milhões de euros e mais de 220.000 empregados.
Os grupos britânico BAE Systems, da área da defesa, e europeu EADS, do sector aeroespacial, anunciaram hoje que estão a negociar a sua fusão, noticia a AP. A concretizar-se, a fusão destas entidades resultaria num conglomerado com uma facturação superior a 70.000 milhões de euros e mais de 220.000 empregados.
O negócio criaria uma empresa 'gigante' nos domínios da defesa e aeroespacial, quando a conjuntura nestas áreas é dominada por desafios e incertezas, perante os cortes orçamentais na Europa e nos Estados Unidos.
A EADS já é uma das maiores empresas europeias, envolvida na produção de aviões (Airbus), helicópteros (Eurocopter), satélites (Astrium) e eletrónica de defesa (Cassidian). A Airbus e a EADS têm disputado o mercado da aviação civil e militar à norte-americana Boeing.
As empresas confirmaram as negociações, através de uma declaração enviada hoje às autoridades da bolsa de Londres, adiantando que, sobre a proposta fusão, os accionistas da BAE Systems ficariam com 40% da nova entidade e os da EADS com 60%.
Se concluído, o negócio vai fundir as administrações e as equipas de gestão das duas entidades, mas estas continuariam a ser cotadas separadamente.
A BAE e a EADS destacaram "uma longa história de colaboração" em projectos como o avião de combate "Eurofighter Typhoon", que é montado parcialmente no Reino Unido e depois acabado pela EADS na Europa Continental.
A EADS vai ter de pagar 200 milhões de libras (250 milhões de euros) aos seus accionistas antes de concretizar qualquer associação, de forma a alinhar as diferentes políticas de dividendos.
A BAE, baseada no Reino Unido, e a European Aeronautic Defense & Space Company, sedeada nos Países Baixos, realçaram a natureza sensível da sua actividade e adiantaram que começaram negociações com "uma série de governos" sobre as implicações da fusão.
O analista de defesa Guy Anderson, da revista especializada IHS Jane's, disse que se o negócio se concretizar vai mudar o mercado europeu de defesa, para além do que se pode imaginar, o que vai colocar grandes desafios aos reguladores.
"Isto é potencialmente maior do que a fusão feita em 1999 que conduziu à criação da EADS", disse, acrescentando que "esta iniciativa de concentrar para salvar as indústrias europeias de defesa é falada desde há anos, mas parece estar a acontecer a uma escala maior do que alguma vez esperado".
Com a BAE e a EADS já a cooperarem no Eurofighter e possuindo dois terços do grupo MBDA, fabricante de mísseis, a sua fusão poderia mudar estruturas accionistas na Europa, o que leva Anderson a admitir que os reguladores vão precisar de ser convencidos de que não vai prejudicar a concorrência.
"É possível que leve algum tempo até que sejam conhecidos todos os detalhes e apurado o grau de sobreposição", acrescentou.
As empresas já disseram saber que tencionam emitir acções especiais, na BAE e na EADS, aos governos francês, alemão e britânico, que substituam as posições que detêm nas duas empresas.
As negociações têm de estar concluídas até 10 de Outubro, sendo então revelado se tiveram êxito ou se as empresas permanecem separadas.
A BAE, que produz o submarino de propulsão nuclear Astute e é o maior fornecedor de veículos terrestres às forças armadas dos Estados Unidos, divulgou uma ligeira baixa nos lucros verificada no primeiro semestre e alertou para as perspectivas do mercado norte-americano, perante a incerteza quanto ao orçamento para a defesa.
Airbus prevê que sejam precisos 28,2 mil aviões até 2030
04 Setembro 2012 | 12:03
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt
A fabricante europeia de aviões Airbus prevê que sejam precisos mais de 28 mil aviões até 2030, acima dos 27,8 mil aviões.
A Airbus prevê que sejam necessários 28,2 mil aviões de passageiros e de carga, com 100 ou mais lugares, nos próximos 20 anos, segundo o Global Market Forecast. Este volume está avaliado em 4 biliões de dólares (3,1 biliões de euros).
Do total, a Airbus estima que a maioria sejam dedicados a passageiros (27.350 aviões), estando estes avaliados em 3,7 biliões de dólares (2,9 biliões de euros), de acordo com o comunicado da Airbus.
A Airbus recorda que o tráfego de passageiros deverá registar um crescimento anual de cerca de 4,7%, durante os próximos 20 anos, um período em que cerca de 10.350 aviões serão substituídos por outros mais eficientes.
Em 2031, o número de aviões irá crescer 110%, passando dos 15.550 aviões de hoje, para os 32.550.
A Airbus acredita que o número de “mega” cidades irá mais do que duplicar para as 92, representando que irão representar mais de 90% do tráfego mundial.
Na previsão anterior, como o Negócios noticiou, em Fevereiro último, a Airbus previa que Lisboa fosse uma 87 “mega” cidades. “Em 2030, Lisboa sera um dos destinos com mais de 10 mil passageiros/ dia de longo curso, tornando-se uma das 87 ‘mega cidades’da aviação mundial, que actuam como ‘hubs’principais”, segundo Andrew Gordon, director de marketing estratégico da Airbus.
Os maiores fluxos de tráfego aéreo serão gerados pelos EUA; China, intra-Europeu e India, adiantou em comunicado, John Leahy, Airbus Chief Operating Officer Customers.
Quanto às entregas de avões, a região da Ásia Pacifico irá representar 35, seguindo-se a Europe e a América do Norte.
No que concerne às tipologias, a Airbus prevê que sejam entregues 1.700 aviões de grandes dimensões, como a A380, até 2031, avaliados em mais de 600 mil milhões de dólares (476,9 mil milhões de euros). Já os os aviões que comportam entre os 250 e os 400 assentos, como os A330 ou A350 XWB (tipologia encomendada pela TAP), deverão ser entregues 6.970 aviões, avaliados em 1,7 bilões de dólares (1,3 biliões de euros).
Nos próximos 20 anos serão entregues 19.500 aviões mais pequenos, avaliados em 1,6 biliões de dólares (1,2 mil milhões de euros).
A Airbus entregou, no ano passado, 534 aeronaves comerciais a 88 clientes e registou encomendas líquidas de 1.419 aviões.
correia1978 Escreveu:Alguém sabe o motivo desta queda de hoje, de cerca de 5%?!
Obrigado...