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Caldeirão da Bolsa

Portugal Telecom - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alunes » 15/9/2006 20:46

Fico admirado com os disparates ditos por certos senhorees aqui no forum.Falam de serviços, de empresas dão a sua opinião e não tem conhecimento nenhum do que são essas empresas o que elas comercializam os serviços que prestam.Sejamos mais rigorosos naquilo que afirmamos e sejamos humildes quando opinamos.obrigado
 
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por Nyk » 15/9/2006 17:28

PT vai instalar redes Wi-Fi nos jardins e parques da cidade de Lisboa
A Portugal Telecom está a colaborar com a Câmara Municipal de Lisboa na disponibilização de acesso gratuito à Internet de banda larga sem fios (Wi-Fi) em diversos parques e jardins da cidade, anunciou a operadora de telecomunicações nacional.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Portugal Telecom está a colaborar com a Câmara Municipal de Lisboa na disponibilização de acesso gratuito à Internet de banda larga sem fios (Wi-Fi) em diversos parques e jardins da cidade, anunciou a operadora de telecomunicações nacional.

A companhia, que já possui 334 "HotSpots" - pontos de ligação à Internet sem fios – diz que o acordo com a Câmara Municial de Lisboa vai ser formalizado na próxima segunda-feira.

Este projecto prevê que a partir de Outubro deste ano o serviço da PT Wi-Fi esteja disponível nos seguintes locais públicos: Parque Eduardo VII, Parque da Bela Vista, Jardim da Estrela, Miradouro de Santa Catarina, Alameda Afonso Henriques -Jardim da Fonte Luminosa e Jardim do Príncipe Real.

O projecto, da autoria da C.M.L chama-se "Jardins Digitais" e visa permitir o acesso grátis, sem limite de tempo e de tráfego, à Internet sem fios em diversos espaços verdes da cidade.

A PT Wi-Fi, empresa do Grupo PT que presta o serviço de acesso à Internet através da tecnologia wireless em locais públicos ("HotSpots"), já instalou mais de 1000 HotSpots no território português e é líder do mercado nacional.

Os 334 "HotSpots" de Lisboa estão distribuídos por 59 hotéis, no aeroporto da Portela, em 74 restaurantes, 16 Centros de Congressos, 85 Centros de Serviços - CTTs, Lojas do Cidadão etc-, 28 espaços comerciais, 12 espaços desportivos – estádios e ginásios -, 23 centros de transportes, 4 espaços de lazer e 5 autarquias.

O serviço PT Wi-Fi permite que os utilizadores de Internet tenham um acesso on-line onde quer que se encontrem, como se estivessem em casa ou no escritório. Basta levarem o seu PC portátil ou PDA para aceder ao seu e-mail e sites preferidos sem terem que efectuar quaisquer ligações a fios.
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por Nyk » 12/9/2006 18:26

Portugal Telecom negoceia com novo valor nominal a 18 de Setembro
A Portugal Telecom PT procedeu ontem à escritura pública de redução do seu capital social, que passa a ser representado por 395 milhões de euros. O objectivo é o de libertar reservas que servem de garantia ao plano de remuneração traçado pela administração.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A Portugal Telecom PT procedeu ontem à escritura pública de redução do seu capital social, que passa a ser representado por 395 milhões de euros. O objectivo é o de libertar reservas que servem de garantia ao plano de remuneração traçado pela administração.

Num comunicado enviado à CMVM, a Portugal Telecom (PT) [Cot] diz que procedeu ontem "à outorga da escritura pública de redução do seu capital social no montante de 1.072.413.675 euros, por libertação de excesso de capital através da criação de reservas livres nesse montante, passando o seu capital social a ser de 395.099.775 euros".

Esta operação implica que as acções da operadora de telecomunicações passem, a partir do próximo dia 18 de Setembro, a negociar com um valor nominal de 0,35 euros.

Para os accionistas, esta é uma mera alteração contabilística que não terá impacto no preço das acções.

O objectivo da operadora é o de libertar as reservas necessárias que vão servir de garantia ao plano de remuneração dos accionistas.

Nos próximos três anos, a PT deverá desembolsar cerca de 3,5 mil milhões de euros com dividendos e é obrigada por lei a ter no balanço uma parte desse valor em reservas.
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por Nyk » 11/9/2006 21:13

O tráfego total, que inclui voz e Internet , originado na rede fixa atingiu cerca de 2.264 milhões de minutos, entre Abril e Junho, menos 5,2% que no trimestre anterior.

Face ao mesmo período do ano passado a quebra é superior, 13,9%. A descida do tráfego prende-se, sobretudo, com a redução do tráfego de Internet através de acesso dial-up, informa a ANACOM.

No que diz respeito a tráfego de voz, foram originados na rede fixa cerca de 1.993 milhões de minutos, menos 3% que no trimestre anterior e menos 6,5% em termos homólogos. Do total de tráfego de voz, 20,9% do total de minutos de voz foram originados através de acesso indirecto.

«O Grupo PT viu a sua quota no tráfego de voz cair 1,2 pontos percentuais no trimestre, para 71%. Em comparação com o trimestre homólogo, os novos prestadores aumentaram as suas quotas em cerca de 3,6 pontos percentuais», diz a ANACOM em comunicado.

No segundo trimestre de 2006, o número de clientes de serviço telefónico fixo na modalidade de acesso directo rondava 3,077 milhões, menos 0,6% que no trimestre anterior e menos 3% em termos homólogos.

Novos prestadores aumentam número de clientes de acesso directo

Em contrapartida, os novos prestadores registaram um aumento significativo do número de clientes de acesso directo face ao trimestre anterior (15,6%), para o que contribuíram as novas ofertas suportadas em tecnologia GSM e as ofertas em pacote de telefonia fixa e de televisão por cabo e/ou Internet.

Em matéria de acesso indirecto, através de pré-selecção, registou-se uma descida de 3,2% do número de clientes, para 483 mil, o que acontece pela primeira vez desde o final de 2003. Não obstante, em termos homólogos, o número de clientes de pré selecção cresceu 7%.

No segundo trimestre deste ano existiam cerca de 77 mil clientes activos de acesso através de selecção chamada-a-chamada, valor inferior em 16,6% ao registado no trimestre anterior e inferior em 21,2% quando comparado com o trimestre homólogo.

Clientes de acesso directo do grupo PT cai 7,2 pontos percentuais em termos homólogos

A quota de clientes de acesso directo do grupo PT no final de Junho era de 84,8%, em quebra de 2,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 7,2 pontos percentuais em termos homólogos. No acesso indirecto, os restantes prestadores continuam a possuir quotas de mercado acima dos 99%.

No período em análise, o parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes atingiu 4,07 milhões, correspondendo a uma penetração de cerca de 39 acessos por 100 habitantes.

As empresas do grupo PT continuam a ter a maioria dos acessos instalados, 85,5%, menos 1,9 pontos percentuais do que no trimestre anterior e menos 6 pontos percentuais que no final de período homólogo do ano anterior.

A redução da quota de acessos do grupo PT prende-se com a diminuição da utilização do serviço telefónico fixo tradicional e com o crescimento das ofertas em pacote dos operadores de televisão por cabo e de Internet, bem como ao aparecimento, no início de 2005, de uma oferta que utiliza a tecnologia GSM como tecnologia de acesso.
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por Nyk » 11/9/2006 7:26

PT ganha concurso de dois milhões na Hungria
A participada da Portugal Telecom (PT) Hungaro Digitel (HDT) ganhou um concurso para o fornecimento de serviços de banda larga a 600 escolas e instituições públicas na Hungria, um negócio que significa um encaixe de dois milhões de euros para a empresa do Grupo PT.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt


A participada da Portugal Telecom (PT) Hungaro Digitel (HDT) ganhou um concurso para o fornecimento de serviços de banda larga a 600 escolas e instituições públicas na Hungria, um negócio que significa um encaixe de dois milhões de euros para a empresa do Grupo PT.

A assinatura deste contrato realiza-se hoje e servirá para reforçar a posição da HDT como complemento à rede pública de telecomunicações na Hungria, noticia hoje o Jornal de Negócios. Segundo fonte oficial do grupo português "este projecto (...) é muito importante não só pela dimensão, como também por ser uma boa referência replicável noutros países".
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por Nyk » 25/8/2006 13:16

Previsão da Lisbon Brokers
Resultados da PT marcados pela deterioração da Vivo e queda das receitas da TMN
Os resultados do primeiro semestre da Portugal Telecom deverão ser marcados pela continuação da deterioração da Vivo, unidade brasileira, e pela queda das receitas da TMN, de acordo com a Lisbon Brokers.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os resultados do primeiro semestre da Portugal Telecom deverão ser marcados pela continuação da deterioração da Vivo, unidade brasileira, e pela queda das receitas da TMN, de acordo com a Lisbon Brokers.

A Portugal Telecom (PT) deverá registar um resultado líquido de 341,2 milhões de euros, no primeiro semestre, o que representa um aumento de 31,7% face ao mesmo período do ano passado. Contudo se analisados os trimestres, nos três meses terminados em Junho os lucros caíram 38,2% face ao primeiro trimestre do ano, segundo os cálculos da casa de investimento.

No que respeita às receitas, os números deverão crescer 3,3% para os 3,12 mil milhões de euros no primeiro semestre. A casa de investimento manteve o preço-alvo de 11,70 euros para a PT, com uma recomendação de «comprar».

«A principal história do segundo trimestre de 2006 será a continuação da deterioração da Vivo» não apenas no que respeita à quota de mercado como também na «diminuição das margens», segundo uma nota de «research» da Lisbon Brokers, assinada pelo analista John dos Santos.

A casa de investimento prevê que as receitas da Vivo aumentem em 5,7% no segundo trimestre, apesar «de representar uma evolução trimestral» reduzida. Para o semestre, a Lisbon Brokers estima que a operadora móvel brasileira contribua com 1,1 mil milhões de euros para as receitas, o que corresponde a um aumento de 17,2% face ao período homólogo.

A margem de EBITDA da Vivo deverá atingir o «nível mais baixo de sempre no segundo trimestre de 2006, nos 11%», adianta a mesma fonte.

Redução de tarifas e tráfego fixo-móvel afectam TMN

As telecomunicações móveis continuam a ser afectadas pela diminuição do tráfego fixo-móvel, assim como da redução programada das tarifas de terminação móvel.

Estes factores devem ter um impacto significativo nos resultados da TMN, defende a Lisbon Brokers. A empresa de telecomunicações móveis do grupo PT deverá verificar uma quebra de 22% das receitas para os 679,6 milhões de euros, apesar dos números representarem um aumento de 1,1% em termos trimestrais, devido ao contributo do campeonato de futebol do Mundo, que decorreu na sua maioria no segundo trimestre.

O EBITDA da TMN deverá cair 5m4% para os 316 milhões de euros no primeiro semestre.

Crescimento da PT Multimédia «saudável» mas não «espectacular»

John dos Santos considera que a PT Multimédia, que continua «virtualmente sem concorrência», deve ter registado um desempenho «como habitual», o que significa que é «um crescimento saudável, mas não espectacular nem melhor», e que está aquém dos pares.

«Dizemos isto porque o mercado dominante [da PT Multimédia] de serviços de televisão paga falhou em cativar subscritores com as ofertas dos novos produtos», de acordo com a casa de investimento.

A Lisbon Brokers prevê que as receitas da PT Multimédia aumentem 2,4% para os 312,8 milhões de euros, com um acréscimo de 10% do EBITDA para os 104,2 milhões de euros.

A casa de investimento manteve inalterada a recomendação de «comprar» e o preço-alvo de 11,00 euros para a PT Multimédia.

John dos Santos considera que, com o aproximar da data e, que deverá ser conhecida a decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom ao Grupo PT, «os resultados do primeiro semestre vão ser na maior parte ignorados».
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por Nyk » 23/8/2006 18:58

Vodafone diz AdC não deve autorizar OPA PT nem com remédios


23/08/2006


LISBOA, 23 Ago (Reuters) - A Vodafone Portugal é contra a OPA lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT) porque limita a concorrência no sector móvel e considera que nem com 'remédios' esta operação deve ser autorizada pela Autoridade da Concorrência (AdC), anunciou a Vodafone.

"A Vodafone Portugal entende que nenhum dos potenciais compromissos (ou remédios) implicitamente apresentados pela AdC - isoladamente ou em conjunto - é adequado e eficaz para assegurar a manutenção de uma concorrência efectiva, não devendo por isso a presente OPA ser aprovada", revelou a Vodafone Portugal que integra o grupo Vodafone .

Acrescenta que os remédios referidos no questionário enviado pela AdC sobre a OPA à PT não são suficientes para assegurar a "concorrência efectiva".

A AdC enviou um questionário a uma série de empresas para se pronunciarem sobre os remédios que poderiam ser utilizados para que a operação pudesse ser aprovada e também questionando o eventual interesse na aquisição de activos da PT após a OPA, tendo terminado hoje o prazo para a entrega das respostas.

A Vodafone acrescenta que apesar da aplicação de remédios, a autorização da OPA nos "moldes apresentados comporta um conjunto de riscos que cumulativamente se traduzem na criação ou reforço de posições fortemente dominantes em diversos mercados".

Uma das condições impostas pela Sonaecom para o sucesso da OPA passa pela autorização da fusão entre a sua operadora móvel, a Optimus, --número três no mercado-- com a líder TMN da PT, criando um novo operador com uma quota entre 60 e 70 pct.

O comunicado enviado pela Vodafone refere ainda que o "operador concorrente que permanece no mercado (Vodafone)" será a entidade mais afectada.

"A passagem de uma situação concorrencial com três operadores para uma situação de forte concentração num operador e (eventualmente) dois operadores de menor escala a disputarem entre si a migração de clientes dada a inexistência de novos Clientes de serviços móveis prejudica claramente os segundos favorecendo o operador dominante", considera a Vodafone.

A Vodafone acrescenta que não se consegue vislumbrar como esta a "criação artificial de desequilíbrios acentuados de quotas de mercado" pode beneficiar os consumidores.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros (ME).

Anunciou, também, outra oferta sobre a PTM, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção.

A Portugal Telecom é detida em 9,96 pct pela Telefónica , 8,51 pct pelo fundo Brandes Investments Partners, 8,36 pct pelo Banco Espírito Santo , 5,14 pct pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, 3,41 pct pela Telmex , 2,34 pct pela Paulson & Co, 2,09 pct pelo grupo Fidelity, 2,07 pct pela Fundação Joe Berardo, 2,00 pct pela Ongoing Strategy Investments e 1,88 pct pelo Instituto Financeiro do Estado Português.
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por Cap2006 » 22/8/2006 0:35

alguem me sabe indicar a data da AG e dos resultados do 1ºsemestre?
 
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por Nyk » 21/8/2006 10:21

Pais do Amaral admite interesse na PTM caso não avance com OPA rival sobre PT


21/08/2006


O consórcio formado por Pais do Amaral e seis fundos de -private equity- poderão apresentar-se como interessados na PT Multimédia, caso não avancem com uma oferta para a compra da totalidade da Portugal Telecom, segundo apurou o «Diário Económico».

Grande parte dos investimentos dos fundos - compostos pelo Blackstone, KKR, Texas Pacific, Permira, Providence e Cinven - tem sido canalizada para a compra de várias operadoras de cabo a nível mundial.

O consórcio aguarda ainda a decisão final da Autoridade da Concorrência (AdC) bem como as decisões que serão tomadas na assembleia geral extraordinária da PT para a apreciação à OPA da Sonaecom, nomeadamente a desblindagem de estatutos e possível -spin-off- da PTM para, depois, tomar uma decisão. No entanto, para este grupo de fundos de investimento o negócio do cabo é considerado sempre interessante e todas as possibilidades serão analisadas, segundo apurou ainda o «Diário Económico».

Alguns dos fundos já receberam o "teste de mercado" enviado pela AdC. No entanto, Miguel Pais do Amaral não irá responder em tempo útil, uma vez que se encontra fora de Portugal em férias. O empresário não confirma sequer se recebeu a carta enviada por Abel Mateus. Caso venham a responder, os fundos deverão indicar se estarão interessados na compra dos vários activos da operadora de telecomunicações incumbente, nomeadamente na PT Multimédia.
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por Nyk » 17/8/2006 9:25

Banco que aconselha Sonaecom na OPA
JPMorgan inclui PT na lista das melhores oportunidades de investimento mundiais
O JPMorgan, banco de investimento que está a aconselhar a Sonaecom na oferta pública de aquisição (OPA) à Portugal Telecom, incluiu a operadora de telecomunicações liderada por Henrique Granadeiro no lote das 17 acções mundiais que considera serem as actuais melhores oportunidades de investimento.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



O JPMorgan, banco de investimento que está a aconselhar a Sonaecom na oferta pública de aquisição (OPA) à Portugal Telecom, incluiu a operadora de telecomunicações liderada por Henrique Granadeiro no lote das 17 acções mundiais que considera serem as actuais melhores oportunidades de investimento.

Num estudo com data de terça-feira, o banco de investimento norte-americano mostra-se pessimista com a evolução futura dos mercados accionistas globais, pois estes deverão perder o seu principal suporte dos últimos meses, o forte crescimento dos resultados.

«Mesmo que o nosso cenário de queda nas acções não se materialize, acreditamos que os mercados vão continuar a apresentar taxas de retorno baixas», diz a equipa de «research» do JPMorgan, que optou assim por definir três critérios para encontrar as melhores oportunidades de investimento entre as acções que acompanha.

Após elaborar os «rankings» tendo em conta três critérios – avaliação, resultados e política de remuneração aos accionistas - o banco chegou assim à lista das 17 acções mais atractivas, um lote que esclarece não ser uma carteira modelo recomendada, mas sim um guia para os investidores encontrarem as melhores oportunidades.

Para entrar na lista final, as empresas têm que tem uma capitalização bolsista acima de 10 mil milhões de dólares e estar presentes na parte superior de pelo menos dois dos três «rankings» individuais definidos, para cada uma das quatro regiões analisadas (Japão, EUA, Zona Euro e Reino Unido).

No primeiro critério, que lista as empresas com a avaliação mais atractiva (PER mais baixo em relação ao mercado), a Portugal Telecom não figura. No que diz respeito às perspectivas de resultados, a operadora de telecomunicações lusa surge em nono lugar na Zona Euro, com um crescimento médio nos lucros de 6%.

Onde a PT mais se destaca é no terceiro critério – melhor política de remuneração aos accionistas - pois ocupa o primeiro lugar europeu. Segundo os dados da JPMorgan, a PT apresenta um «pay-out» (percentagem dos lucros que é pago devolvido aos accionistas) médio de 93% desde 2003. Nesta listagem surge também a Brisa, em nono lugar. No «ranking» global, a PT surge no 228º lugar no primeiro critério, 20º no segundo e 2º no terceiro.

A PT e a Telecom Itália são as duas únicas cotadas da Zona Euro a integrarem esta lista de acções, que conta com oito empresas dos EUA, quatro do Reino Unido e três do Japão. A lista é dominada por empresas de «software», farmacêuticas, telecomunicações, retalho e «utilities».
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por Nyk » 9/8/2006 19:11

PT diz Paulson & Co.Inc. reforça posição para 2,34 pct capital


09/08/2006


LISBOA, 9 Ago (Reuters) - A Paulson & Co.Inc. reforçou a sua participação na Portugal Telecom (PT) passando a deter 2,34 pct do capital social e respectivos direitos de voto, anunciou a PT.

Esclarece que são agora imputáveis a esta sociedade um total de 26.385.303 acções da PT na sequência da compra de 4.622.428 títulos na passada sexta-feira.

"Adicionalmente, informamos que a totalidade das 26.385.303 acções da PT, imputáveis à Paulson & Co.Inc. são detidas em representação de fundos onshore e offshore e de contas geridas autonomamente a que a Paulson & Co. Inc. presta serviços de consultoria para investimento", explica a PT em comunicado.
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por Nyk » 7/8/2006 8:12

Berardo vai reforçar na PT e diz que dinheiro não tem pátria
Joe Berardo vai continuar a reforçar a sua posição accionista na Portugal Telecom. «Estou no mercado, tenho mais de 2% e vou reforçar mais», afirmou em entrevista à SIC Notícias, onde ainda reconheceu que poderá reforçar também na Sonae.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Joe Berardo vai continuar a reforçar a sua posição accionista na Portugal Telecom. «Estou no mercado, tenho mais de 2% e vou reforçar mais», afirmou em entrevista à SIC Notícias, onde ainda reconheceu que poderá reforçar também na Sonae.

Para o empresário, a actual «guerra» entre dividendos oferecidos pela PT e a contrapartida proposta pela Sonaecom coloca os accionistas da operadora numa situação «em que não podem perder», independentemente do desfecho da operação. Ainda assim, Joe Berardo acredita que a oferta da Sonaecom «subestima» o valor da PT, mas que «ainda é cedo de mais» para os accionistas saberem se vendem ou não na OPA.

A nova versão da defesa apresentada pela administração de Henrique Granadeiro «mostra que estão bem aconselhados a nível técnico e jurídico», tendo o empresário confessado que foi «uma boa surpresa» ver o CEO da PT a «sair-se muito bem» a fazer frente à OPA hostil, isto apesar de, refere, «reconhecer-lhe bastante habilidade para pegar num negócio com problemas e resolvê-los».

Sobre a eventual criação de um núcleo nacional de bloqueio à OPA, Joe Berardo referiu que «o dinheiro já não tem pátria».
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por Nyk » 4/8/2006 18:48

CT apreensiva quanto a programa de dividendos e cisão da PT Multimédia
A Comissão de Trabalhadores (CT) da PT «está apreensiva» quanto às implicações da cisão da PT Multimédia e do programa de remuneração accionista anunciados pela empresa quinta-feira e vai reunir-se com a administração no dia 21.

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Jornal de Negócios com Lusa


A Comissão de Trabalhadores (CT) da PT «está apreensiva» quanto às implicações da cisão da PT Multimédia e do programa de remuneração accionista anunciados pela empresa quinta-feira e vai reunir-se com a administração no dia 21.

«Se o programa inicial de pagamento de dividendos de três mil milhões de euros já implicava um elevado número de sacrifícios para os trabalhadores, este reforço de mais 500 milhões não pode deixar de nos inquietar», afirmou, em declarações à agência Lusa, o porta-voz da CT, Francisco Gonçalves.

O representante dos trabalhadores disse que outra das «inquietações» respeita «às implicações que a cisão da PT Multimédia terá no grupo», nomeadamente a «dúvida quanto à parte deste negócio que reverterá para o fundo de pensões da PT» e o futuro dos «entre 100 a 200 trabalhadores» da PTC que se encontram cedidos à PTM.

Na conferência de imprensa de quinta-feira, Henrique Granadeiro levantou a possibilidade das 51 mil acções de categoria A que a PT detém na PTM (correspondentes a cerca de 10% do capital) serem transferidas para o fundo de pensões, depois de reconvertidas em acções ordinárias.

Francisco Gonçalves sublinhou que importa saber qual a percentagem destas acções que serão transferidas para o fundo de pensões, que deixa de poder contar com o «cash-flow» gerado pela PTM.

O responsável mostrou-se igualmente preocupado quanto ao futuro dos trabalhadores cedidos à PTM, que «ou vão para a nova empresa [e nesse caso não se sabe qual será a política de pessoal da respectiva administração], ou regressam à PTC, que está em processo de redução de efectivos» e deverá dispensar 500 pessoas até final do ano, num total de 2000 nos próximos dois anos, referiu o responsável da CT.

Ainda assim, Francisco Gonçalves mostrou-se «esperançoso» face ao futuro da PTC, reconhecendo que a separação da PTM «poderá criar novas oportunidades» ao negócio fixo «que estava asfixiado pela TV Cabo e que sempre deixou atrasar um conjunto de medidas inovadoras».

Notando que, caso se concretize, a cisão da PTM trará mais concorrência ao mercado das comunicações e «o regulador será obrigado a eliminar uma série de restrições que têm penalizado a PT», Francisco Gonçalves salientou que esta poderá ser a «oportunidade para fazer da PTC um projecto industrial com princípio, meio e fim».

No geral, Francisco Gonçalves considerou «a proposta aliciante para os accionistas», defendendo que os termos divulgados na quinta-feira por Henrique Granadeiro demonstram que «esta administração, tal como a anterior tem uma só prioridade que é remuneração accionista».
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por Nyk » 3/8/2006 18:42

Standard & Poor’s revê em baixa «rating» da dívida da PT
A Standard & Poor’s reviu em baixo o «rating» da dívida a longo prazo da Portugal Telecom (PT) de «BBB+» para «BBB-», depois da operadora de telecomunicações ter anunciado o «spin off» da PT Multimédia e o aumento da remuneração dos accionistas de 3 para 3,5 mil milhões de euros para o período 2006-2008.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Standard & Poor’s reviu em baixo o «rating» da dívida a longo prazo da Portugal Telecom (PT) de «BBB+» para «BBB-», depois da operadora de telecomunicações ter anunciado o «spin off» da PT Multimédia e o aumento da remuneração dos accionistas de 3 para 3,5 mil milhões de euros para o período 2006-2008.

A casa de notação financeira baixou ainda o «rating» da dívida a curto prazo de «A-2» para «A-3», acrescentando que as restantes dívidas permanecem em observação com implicações negativas, onde se encontram desde que a Sonaecom lançou a oferta pública de aquisição (OPA), a 7 de Fevereiro.

O analista de crédito da Standard & Poor’s, Leandro de Torres Zabala, esclarece que a revisão em baixa do «rating» reflecte o endividamento da PT e o esperado enfraquecimento dos negócios.

A casa acrescenta ainda que está ainda a considerar que depois da venda da PT Multimédia, a capacidade de endividamento da PT vai depender em grande medida do esperado crescimento do «cash flow» de menor qualidade da operadora móvel brasileira Vivo.

Para além destes factores, a S&P realça que após as operações anunciadas será criado um operador alternativo à PT na área de cabo «com um tamanho critico em Portugal».

Com isto, a casa de notação financeira diz esperar que «a pressão competitiva aumente» em relação ao negócio de comunicações através da rede de cobre, o «principal gerador de ‘cash flow’» da maior operadora de telecomunicações nacional. Este desenvolvimento deverá ainda «alterar a dinâmica da concorrência do mercado de telecomunicações português».

«Assumindo que a oferta da Sonaecom não tem sucesso e o plano proposto [hoje pela PT] é aprovado, o ‘rating’ pode ser reiterado em ‘BBB-’» e o «outlook» permanecer «indeterminado», de acordo com a nota emitida pela S&P.

Este cenário permanecerá até haver mais pormenores e análises do negócio e das implicações financeiras do plano apresentado pela PT, «contudo, não podemos excluir a possibilidade do ‘rating’ ser revisto em baixa para ‘BB+’», essencialmente se a casa de notação verificar um «endividamento excessivo da estrutura de capital».

«Os ‘ratings’ vão permanecer sobre vigilância com implicações negativas até à oferta da Sonaecom falhar ou vingar, reflectindo o risco de que, se a oferta vingar, poderá ser implementada uma nova estrutura com um endividamento ainda mais elevado».
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por Nyk » 3/8/2006 18:41

PT equacionou venda da Vivo e promoção de OPA concorrente para defesa
A Portugal Telecom estudou quatro possíveis respostas à oferta lançada pela Sonaecom. Além do «spin-off» agora anunciado, a Comissão Executiva da operadora ainda considerou vender a Vivo, promover uma oferta concorrente ou replicar a oferta de Paulo Azevedo.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt



A Portugal Telecom estudou quatro possíveis respostas à oferta lançada pela Sonaecom. Além do «spin-off» agora anunciado, a Comissão Executiva da operadora ainda considerou vender a Vivo, promover uma oferta concorrente ou replicar a oferta de Paulo Azevedo.

O conselho de administração da operadora esteve reunido no passado dia 29 de Junho para discutir o reforço e complemento da resposta à OPA da Sonaecom, tendo analisado as quatro possíveis respostas propostas pela Comissão Executiva da operadora.

Durante a manhã de hoje a administração, reunida de emergência, decidiu avançar com o «spin-off» da PTM, abdicando assim das outras três possibilidades de resposta discutidas.
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por Nyk » 3/8/2006 18:22

Dívida da PT sobe para 4,8 mil milhões com remuneração
A dívida líquida da Portugal Telecom irá subir de 3,6 para 4,8 mil milhões de euros, se a empresa avançar com o programa de remuneração aos accionistas hoje anunciado. Este inclui dividendos ordinários, extraordinários e o «spin off» da PT Multimédia, num total de 5 mil milhões de euros para os accionistas.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt


A dívida líquida da Portugal Telecom irá subir de 3,6 para 4,8 mil milhões de euros, se a empresa avançar com o programa de remuneração aos accionistas hoje anunciado. Este inclui dividendos ordinários, extraordinários e o «spin off» da PT Multimédia, num total de 5 mil milhões de euros para os accionistas.

Segundo Henrique Granadeiro, a Portugal Telecom tem actualmente uma dívida liquida de 3,6 mil milhões de euros, que subirá para 4,8 mil milhões de euros com a concretização do plano hoje aprovado pelo Conselho de Administração da empresa.

Em resultado, o rácio do EBITDA sobre a dívida subirá de 1,51 vezes para 2,05 vezes, um nível que a empresa ainda considera satisfatório.

A PT anunciou hoje que irá realizar o «spin off» da PT Multimédia, com a entrega aos accionistas de acções da sua subsidiária. Vai também aumentar a remuneração aos accionistas através da distribuição de dividendos, de 3 para 3,5 mil milhões de euros, um plano que inclui a distribuição de um dividendo extraordinário de 1,9 mil milhões de euros.

Segundo Zeinal Bava, presidente da PTM, este pacote total de remuneração aos accionistas ascende a 5 mil milhões de euros.

A PT, através de «equity swaps» com o Barclays, controla cerca de 10% do capital PTM (para além dos 58,43% alvo do «spin off»), participação que será utilizada para recapitalizar o fundo de pensões da empresa.

A PT, na conferência de imprensa para apresentar este plano, destacou também que a PTM vai ganhar 300 mil novos accionistas com a realização do «spin off».
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por Nyk » 1/8/2006 20:12

PT acusa Tele2 de fraude, falsificação e abuso de confiança
A Portugal Telecom rejeitou todas as acusações feitas hoje de manhã pela Tele2, manifestando a sua surpresa por estas surgirem de uma empresa «que tem como prática corrente a utilização de técnicas de venda que levantam sérias dúvidas».

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Filipe Paiva Cardoso
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A Portugal Telecom rejeitou todas as acusações feitas hoje de manhã pela Tele2, manifestando a sua surpresa por estas surgirem de uma empresa «que tem como prática corrente a utilização de técnicas de venda que levantam sérias dúvidas».

Segundo um comunicado da operadora distribuído ao final da tarde, «são vulgares as situações em que os vendedores da Tele2, ou as empresas a quem a Tele 2 contrata serviços de Telemarketing e Televendas, se fazem passar por vendedores da Portugal Telecom e que abusivamente usam o nosso nome e levam alguns Clientes menos prevenidos a assinar contratos com a Tele2».

A Portugal Telecom vai mesmo mais longe e aponta «várias fraudes detectadas» relacionadas com a «falsificação de assinaturas, sobrefacturação, publicidade enganosa e abuso de confiança, que se traduzem em reais prejuízos para os consumidores, afectando igualmente, a credibilidade da PT Comunicações e das empresas do sector». De acordo com o comunicado, a operadora incumbente tem mesmo «recebido muitas queixas de clientes que se sentem lesados com este tipo de actuação e vendas que consideram fraudulentas e tem vindo a comunicar o sucedido às autoridades competentes».

Sobre as acusações e a queixa apresentada pela Tele2 na Autoridade da Concorrência a acusar a PT de práticas anti-concorrenciais, a operadora de Henrique Granadeiro refere que «refuta as acusações que foram tornadas públicas pela Tele2», e que pauta a sua actuação no mercado «pelo respeito das regras de concorrência e por um grande compromisso para com os nossos clientes, onde se incluem os outros operadores de telecomunicações».
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por algarvio_ » 30/7/2006 16:05

Gostaria que comentassem a bondade desta minha reflexão:

A PT fecho na 6ª a valer 9,72 euros, ou seja, 2,3% acima do valor da OPA (9,5)

Já a PTM fecho nos 9,04, ou seja, 0,1% acima do valor da OPA.

Se o meu pensamento estiver correcto, quem lançar uma contra opa à PT, terá que faze-lo tb à PTM, com uma oferta que valerá mais x% em cima da oferta da SNC para cada uma das empresas.

Se assim for, pelos valor de fecho de 6ª, valerá a pena vender PT para comprar PTM.
Isso permitiria continuar na corrida a uma eventual contra opa, com um potencial de ganho superior ao actual da PT.
Ao mesmo tempo com diminuição do risco, pois se não houver contra opa a PT voltará aos 9,5 "perdendo-se" 0,21 euros

O que acham?
 
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por Nyk » 28/7/2006 18:29

Notícia Jornal de Negócios
Monteiro de Barros sai da PT, accionista do grupo BES reforça
Patrick Monteiro de Barros vende toda a sua participação na Portugal Telecom, apurou o Jornal de Negócios. A venda é coordenada com o Grupo Espírito Santo, cujo accionista Ongoing Strategy ultrapassa os 2% da operadora.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt


Sérgio Figueiredo
sf@mediafin.pt



Patrick Monteiro de Barros vende toda a sua participação na Portugal Telecom, apurou o Jornal de Negócios. A venda é coordenada com o Grupo Espírito Santo, cujo accionista Ongoing Strategy ultrapassa os 2% da operadora.

Patrick era o maior accionista individual da PT e, depois de esta semana ter reduzido a sua posição (o que levou o seu representante na administração da operadora, Henrique Chaves, a abandonar a equipa presidida por Henrique Granadeiro), desfaz-se de todas as suas acções.

A Ongoing ultrapassou ontem o limiar dos 2% do capital da PT, através da compra de 40 mil acções da Telecom, passando a deter 22,6 milhões de acções.

A Ongoing Strategy é, segundo dados da Bloomberg, accionista do Espírito Santo Financial Group, "holding" que por sua vez controla o Banco Espírito Santo. O BES, recorde-se, é o terceiro maior accionista da PT e considera a OPA lançada pela Sonaecom como uma operação hostil e que propõe um preço baixo.

Contactado, Patrick Monteiro de Barros não quis fazer comentários. O Jornal de Negócios sabe que a saída do empresário da PT não é uma desagregação do núcleo duro que está contra a oferta pública de aquisição lançada pela Sonaecom, mas antes um arranjo accionista que visa fortalecer uma estratégia antagonista à OPA.

O BES controla mais de 8% do capital da Portugal Telecom e a Ongoing Strategy acima dos 2%, o que resulta numa participação conjunta superior à da Telefónica, que é a maior accionista da operadora.
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opa a pt

por Gnomo » 27/7/2006 18:05

Paulo Azevedo diz OPA PT decorre como esperado


27/07/2006


LISBOA, 27 Jul (Reuters) - A Sonaecom considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom (PT) está a decorrer de acordo com o esperado, disse Paulo Azevedo, Chief Executive Officer (CEO) da Sonaecom.

"A OPA sobre a PT está a progredir de acordo com as nossas expectativas", afirma, citado no documento com as contas semestrais da Sonaecom.

"A 17 de Maio de 2006, a Autoridade da Concorrência (AdC) comunicou a sua intenção de avançar para uma investigação aprofundada da operação e, desde então, submetemos a nossa proposta de remédios para os problemas de concorrência gerados", adianta.

Lembra que a 24 de Maio de 2006, a Sonaecom comprou uma percentagem ligeiramente superior a um pct do capital social da PT, a um preço médio de 9,38 euros por acção, "com o propósito de atingir o limiar necessário ao direito mínimo à informação conferida pelo Código das Sociedades Comerciais", incluindo o acesso ao livro de registo de acções da PT e lista de accionistas.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros (ME).

Anunciou também outra oferta sobre a PT Multimedia , controlada em 58 pct pela PT, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção, mais um dividendo de 27,5 cêntimos.


((---Elisabete Tavares, Lisboa Editorial 351 21 3509205, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: elisabete.tavares.reuters.com@reuters.net))
 
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Telefonica interessada em comprar 50 por cento da PT na Vivo

por Rui A » 27/7/2006 13:50

Silêncio sobre venda de 9,9 por cento da PT
Telefonica interessada em comprar 50 por cento da PT na Vivo
27.07.2006 - 12h23



A espanhola Telefonica reafirmou hoje o interesse em comprar os 50 por cento da Portugal Telecom (PT) na operadora brasileira Vivo, escusando-se a comentar notícias sobre a venda da sua participação na operadora portuguesa.

"Estamos interessados em comprar os 50 por cento da Portugal Telecom na Vivo. Se nos quiserem vender essa participação a um preço razoável, queremos comprar", disse à Lusa, Miguel Angel Garçon, responsável do gabinete de comunicação da Telefónica. "Queremos manter uma presença forte na América Latina e o Brasil é essencial no mercado latino-americano", explicou o responsável.

Miguel Angel Garçon escusou-se no entanto a comentar notícias divulgadas no início da semana pela imprensa espanhola que davam conta do interesse da Telefonica em vender a participação que actualmente detém na PT.

"Nunca dissemos nada sobre a nossa participação na PT, nem vamos falar do tema enquanto estiver uma OPA pendente e até que esteja fechada. Num processo aberto de OPA não vamos falar da nossa posição na PT", disse.

Na segunda-feira o jornal espanhol “La Vanguardia” noticiou, sem citar fontes, que a Telefonica tencionava vender os 9,9 por cento que detém na PT e usar o encaixe para assumir o controlo total da Vivo. O diário diz que a venda permitiria à Telefonica obter mil milhões de euros.

A Sonaecom (proprietária do PUBLICO.PT) negou na segunda-feira a existência de qualquer acordo com a espanhola Telefonica para esta vender a participação na PT no âmbito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela operadora do grupo de Belmiro de Azevedo.

Na sequência da informação que lhe foi solicitada pelo regulador bolsista, a Sonaecom informou "sobre a inexistência de qualquer acordo, oral ou reduzido a escrito, de eficácia imediata ou diferida, celebrado com a Telefonica, relativo à alienação da respectiva participação social na Portugal Telecom no decurso da OPA lançada pela Sonaecom".

A Vivo é detida a 50 por cento pela PT e a outra metade é da operadora espanhola.

A Sonaecom anunciou em Fevereiro que pretende adquirir a totalidade do capital da PT, bem como o da subsidiária PT Multimédia – que detém a rede de cabo.

Por cada acção da PT a empresa de Paulo de Azevedo oferece 9,5 euros e por cada título da PT Multimédia 9,03 euros.
 
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por Nyk » 25/7/2006 18:38

Portugal Telecom adquire participação na MTC por 114,8 milhões de euros


25/07/2006


A Portugal Telecom vai adquirir uma participação de 34% na MTC por 1,02 mil milhões de dólares da Namíbia (114,8 milhões de euros), disse o presidente executivo da operadora da África do Sul.

Segundo a mesma fonte, a operadora de telecomunicações portuguesa vai comprar 8,5 milhões de acções da MTC por 120 dólares da Namíbia (13,61 cêntimos) cada, explicou Steve Motinga, citado pela Bloomberg.

«No seio deste acordo de accionistas, a PT deverá escolher um membro não executivo do conselho administração para o conselho de administração do MTC bem como o director de gestão», sublinhou o mesmo responsável.

A MTC é o único operador de telemóveis da Namíbia, tem 410 mil clientes e uma rede que cobre 88% da população de cerca de 1,9 milhões de habitantes. Em 2004, as receitas da operadora ascenderam a 133 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros).

No dia 24 de Março, o Governo da Namíbia confirmou oficialmente que a Portugal Telecom foi a empresa vencedora do concurso à aquisição de uma participação de 34% do operador de comunicações móveis da Namíbia Mobile Telecommunications (MTC).

No concurso de venda da participação na MTC estava também a operadora sul-africana MTN, a maior empresa africana de telecomunicações móveis cotada.
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por Nyk » 25/7/2006 18:35

Telexpress reduz na PT para 1,99% do capital
A Telexpress Investment Limited deixou de ter participação qualificada na Portugal Telecom, depois de ter alienado 535 mil acções da operadora no passado dia 24 de Julho.

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Jornal de Negócios Online
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A Telexpress Investment Limited deixou de ter participação qualificada na Portugal Telecom, depois de ter alienado 535 mil acções da operadora no passado dia 24 de Julho.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Portugal Telecom refere que após a alienação de 535 mil acções, a Telexpress Investment Limited deixou de ter uma participação qualificada na operadora.

A Telexpress Investment Limited passou a deter um total de 22,46 milhões de acções da PT, equivalentes a 1,99% do capital social e dos direitos de voto.
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re

por Infoo » 25/7/2006 18:04

algarvio... subiu na última hora com a divulgação da "cumbersa" do presidente do BES... sobre uma possível contra-opa

"se houver uma OPA na qual consideremos que há bondade e qualidade, poderemos deslocar as nossas acções"
 
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A Sonae congela dividendo durante 5 anos

por ricardotugas » 25/7/2006 17:23

Pedro Carvalho
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A Sonaecom não vai pagar dividendos aos accionistas da Portugal Telecom , pelo menos, durante os próximos cinco anos, caso a oferta pública de aquisição (OPA) venha a ter sucesso.

Luís Reis, administrador executivo da Sonaecom, disse ao Jornal de Negócios que a Portugal Telecom, após a compra e reestruturação da empresa pelo Grupo Sonae, «vai gastar metade do que a actual Portugal Telecom» canaliza para os mercados financeiros através do pagamento de juros, dos dividendos e de programas de recompra de acções próprias.



:shock:
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