SON, um caso à parte?
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jarcorreia, antes de me deitar, uma resposta rápida porque é um tema que penso que nunca deixei claro neste forum embora noutros espaços tenha deixado isso bastante claro, ao ponto de não me questionarem sobre notícias: eu muito raramente leio notícias, o meu trading não se baseia em notícias, basea-se aliás fortemente em <b>ignorar</b> notícias. Para alguns poderá parecer um contracenso, mas a prática levou-me a concluir que, pelo menos no meu caso particular, a leitura e acompanhamento de notícias em nada ajudava à objectividade das análises (técnicas) e que tendem a prejudicar os resultados.
O meu trading, como o de muitos que se baseiam em análise técnica para investir (mesmo recorrendo a abordagens completamente diferentes) não se baseia minimamente em notícias, rumores ou dados fundamentais.
Em relação em particular aos 0.40 euros, nunca disse que eram inatingíveis em parte alguma (nem fiz qualquer referência a eles). São aliás valores bem recentes e um suporte que está mesmo ali ao pé, realmente não vejo nada de inatingível, pode lá ir já amanhã!...
Em relação à outra questão, se eu estava convencido, confesso que não percebi exactamente ao que se referia. Se estou convencido que há sinais de acumulação?... Ou se estou convencido que a SON vai subir?... Bem, se for à primeira pergunta (que é o que defendo no meu texto), sim, estou convencido que há sinais de acumulação. Se for à segunda, não, não estou convencido que vá subir, apenas (mais) inclinado para tal. Com base em fundamentos puramente técnicos: quebrou a LTd de médio prazo e tem vindo a lateralizar com volume não parecendo estar a consolidar em baixa mas a acumular, tem apresentado alguma firmeza relativa face ao mercado, começa a formar um canal ascendente (com volume o que afasta em grande parte a possibilidade de bandeira de baixa) e já antes da quebra tinha surgido uma forte divergência no RSI que preveniu aquele arranque (aliás, se bem se lembra falei da possibilidade de arranque poucos dias antes dele se de dar com base em sinais técnicos).
Em relação à notícia, de facto não li nem penso ler, porque como já referi o meu tipo de trading não se baseia nas notícias mas unicamente no comportamento técnico do título que reflecte as notícias, as expectativas, os rumores, o comportamento dos big players, dos small players, da macro-economia, etc... etc...
Não quer dizer que outros investidores não as devam ler, depende apenas do estilo de trading e dos fundamentos com que cada um investe... e no que cada um acredita.
No entanto, não pretendo deixar a ideia errada: eu não acredito que seja a análise técnica a ditar o futuro do título, acredito sim que podemos prepararmo-nos para o futuro do título com base (unicamente) na análise técnica. É apenas uma estratégia de investimento...
O meu trading, como o de muitos que se baseiam em análise técnica para investir (mesmo recorrendo a abordagens completamente diferentes) não se baseia minimamente em notícias, rumores ou dados fundamentais.
Em relação em particular aos 0.40 euros, nunca disse que eram inatingíveis em parte alguma (nem fiz qualquer referência a eles). São aliás valores bem recentes e um suporte que está mesmo ali ao pé, realmente não vejo nada de inatingível, pode lá ir já amanhã!...
Em relação à outra questão, se eu estava convencido, confesso que não percebi exactamente ao que se referia. Se estou convencido que há sinais de acumulação?... Ou se estou convencido que a SON vai subir?... Bem, se for à primeira pergunta (que é o que defendo no meu texto), sim, estou convencido que há sinais de acumulação. Se for à segunda, não, não estou convencido que vá subir, apenas (mais) inclinado para tal. Com base em fundamentos puramente técnicos: quebrou a LTd de médio prazo e tem vindo a lateralizar com volume não parecendo estar a consolidar em baixa mas a acumular, tem apresentado alguma firmeza relativa face ao mercado, começa a formar um canal ascendente (com volume o que afasta em grande parte a possibilidade de bandeira de baixa) e já antes da quebra tinha surgido uma forte divergência no RSI que preveniu aquele arranque (aliás, se bem se lembra falei da possibilidade de arranque poucos dias antes dele se de dar com base em sinais técnicos).
Em relação à notícia, de facto não li nem penso ler, porque como já referi o meu tipo de trading não se baseia nas notícias mas unicamente no comportamento técnico do título que reflecte as notícias, as expectativas, os rumores, o comportamento dos big players, dos small players, da macro-economia, etc... etc...
Não quer dizer que outros investidores não as devam ler, depende apenas do estilo de trading e dos fundamentos com que cada um investe... e no que cada um acredita.
No entanto, não pretendo deixar a ideia errada: eu não acredito que seja a análise técnica a ditar o futuro do título, acredito sim que podemos prepararmo-nos para o futuro do título com base (unicamente) na análise técnica. É apenas uma estratégia de investimento...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
son
O texto tb está disponivel em onbolsa.com:
Sonae segura a respiração
in Expresso
2003-01-25 10:13
O ano de 2003 não será fácil para a Sonae e as principais incógnitas são a indústria na Europa Central e a Modelo no Brasil.
O ano de 2003 não parece desenhado de maneira a que seja neste exercício que a Sonae volte a brilhar. O mercado de capitais não dá sinais de recuperação e, no grupo, muitos dossiês continuam à espera de solução. A estabilidade monetária no Brasil, a retoma económica na Alemanha e o encerramento da batalha da Portucel são pontos fundamentais a ter em conta.
Os resultados totais de 2002 ainda não são conhecidos, mas não se espera que alterem o panorama evidenciado até Setembro, altura em que a Sonae SGPS apresentou prejuízos de 62,7 milhões de euros. No terceiro trimestre de 2001, a Sonae alcançara lucros de 24,6 milhões de euros, dos quais, 44 milhões de euros constituíam ganhos de capital.
Há que registar que o ano de 2001 já tinha sido negativo, com uma quebra de 78% nos resultados líquidos do grupo, quando comparados com o exercício de 2000. Em 2003, a instabilidade da moeda brasileira deverá afectar de forma evidente os resultados da sociedade, sobretudo da Modelo, cuja facturação também terá sofrido uma contracção. A facturação da SGPS ainda não evidenciou a mesma penalização, com um crescimento de 11% entre 2000 e 2001. Até Setembro de 2002, o volume de negócios da Sonae SGPS foi de 4648 milhões de euros, mais 0,6% do que no terceiro trimestre de 2001.
Erosão nos fundos
Com um capital social de dois mil milhões de euros, a Sonae SGPS tem evidenciado uma importante erosão dos fundos próprios. Em 2000, a sociedade registava 1807 milhões de euros de fundos próprios; em 2001 este indicador totalizava 932 milhões de euros e, em Setembro de 2002, já só era de 536 milhões de euros, cerca de um quarto do capital social da Sonae.
A análise dos indicadores bolsistas reflecte as dificuldades do grupo. A liquidez reduziu-se de 5,1 para dois milhões de euros até Novembro de 2002. Quanto à variação das cotações, no ano anterior, a Sonae SGPS foi a segunda empresa com pior desempenho do PSI20. A seguir à ParaRede.
A aposta na diversificação de negócios faz sentir-se no comportamento do grupo. Actualmente com cinco áreas de actividades fundamentais, a Sonae SGPS baseou o seu crescimento na elevada vocação empreendedora. Até agora apoiada no mercado de capitais, com a cotação simultânea de várias empresas, cada uma com gestão própria.
O portfolio de negócios subdivide-se em três estágios de evolução. Os negócios considerados maduros abrangem a área dos painéis derivados de madeira, os centros comerciais e o retalho alimentar em Portugal. Em crescimento são classificadas as telecomunicações, o retalho não alimentar em Portugal, o retalho alimentar no Brasil e os centros comerciais no resto da Europa e no mercado brasileiro. Novos negócios são o turismo, a pasta e o papel (Portucel), os serviços relacionados com o financiamento da indústria automóvel e o retalho na Internet.
Esta classificação do próprio grupo evidencia-se na análise dos resultados líquidos por áreas de negócios. Os painéis derivados de madeira totalizaram, em Setembro de 2002, prejuízos de 59,4 milhões de euros. No mesmo período, as telecomunicações perderam 67,3 milhões de euros e a holding teve prejuízos de 9,4 milhões de euros. A Sonae Capital registou lucros de 3,2 milhões de euros e os centros comerciais de 16,2 milhões de euros. O retalho teve ganhos de 44,5 milhões de euros.
Tendência para endividamento
Não é surpresa, portanto, que os grandes desafios da Sonae em 2003 passem, principalmente, pela gestão do elevado potencial de alavancagem financeira (net gearing), numa conjuntura económica desfavorável a nível mundial, sobretudo no mercado brasileiro onde a exposição do grupo é elevada. Simultaneamente, o grupo propõe-se a manter todo o actual leque de negócios e o plano de investimento, sem que para isso possa contar com a ajuda do mercado de capitais.
Uma oportunidade para ajudar a aliviar este peso poderá estar na solução da Portucel, em que qualquer investidor terá de ter em conta a participação relevante da Sonae. Seja com a venda ou com a manutenção na empresa de pasta e papel, a Sonae, ou contará com o encaixe da alienação de quase 30% do capital da Portucel ou, caso decida permanecer associada a este projecto, com a capacidade de geração de cash-flow da empresa em privatização. O encerramento do concorrente OniWay e as perspectivas de concentração nas telecomunicações, associados à tendência de descida das taxas de juros, poderão completar a lista de sinais positivos para o grupo em 2003.
Pontos fortes:
Conglomerado cotado que abrange negócios em fase de maturidade, negócios em crescimento e novos negócios, com presença mundial em 18 países e cerca de 62 mil colaboradores
Capacidade financeira para novos investimentos, reestruturações efectuadas e para aumentar as posições accionistas nas diversas participadas
Potencial de negócios com a participação de 29% da Portucel-Soporcel Recomendações de compra nas últimas análises efectuadas pelos operadores portugueses
Pontos fracos:
Endividamento bastante elevado (net gearing de 28,2% em 30 de Setembro de 2002) numa conjuntura eco-nómica desfavorável, limitando futuros investimentos
Resultados líquidos com forte quebra quer em 2001 quer nos primeiros nove meses de 2002, afectados pelo desaparecimento de resultados extraordinários
Desvalorização do título em Bolsa mais elevada do que o próprio índice - com especial incidência em 2002 - que atingiu 50,6% Liquidez com forte quebra no último exercício
Por Christiana Martins

Sonae segura a respiração
in Expresso
2003-01-25 10:13
O ano de 2003 não será fácil para a Sonae e as principais incógnitas são a indústria na Europa Central e a Modelo no Brasil.
O ano de 2003 não parece desenhado de maneira a que seja neste exercício que a Sonae volte a brilhar. O mercado de capitais não dá sinais de recuperação e, no grupo, muitos dossiês continuam à espera de solução. A estabilidade monetária no Brasil, a retoma económica na Alemanha e o encerramento da batalha da Portucel são pontos fundamentais a ter em conta.
Os resultados totais de 2002 ainda não são conhecidos, mas não se espera que alterem o panorama evidenciado até Setembro, altura em que a Sonae SGPS apresentou prejuízos de 62,7 milhões de euros. No terceiro trimestre de 2001, a Sonae alcançara lucros de 24,6 milhões de euros, dos quais, 44 milhões de euros constituíam ganhos de capital.
Há que registar que o ano de 2001 já tinha sido negativo, com uma quebra de 78% nos resultados líquidos do grupo, quando comparados com o exercício de 2000. Em 2003, a instabilidade da moeda brasileira deverá afectar de forma evidente os resultados da sociedade, sobretudo da Modelo, cuja facturação também terá sofrido uma contracção. A facturação da SGPS ainda não evidenciou a mesma penalização, com um crescimento de 11% entre 2000 e 2001. Até Setembro de 2002, o volume de negócios da Sonae SGPS foi de 4648 milhões de euros, mais 0,6% do que no terceiro trimestre de 2001.
Erosão nos fundos
Com um capital social de dois mil milhões de euros, a Sonae SGPS tem evidenciado uma importante erosão dos fundos próprios. Em 2000, a sociedade registava 1807 milhões de euros de fundos próprios; em 2001 este indicador totalizava 932 milhões de euros e, em Setembro de 2002, já só era de 536 milhões de euros, cerca de um quarto do capital social da Sonae.
A análise dos indicadores bolsistas reflecte as dificuldades do grupo. A liquidez reduziu-se de 5,1 para dois milhões de euros até Novembro de 2002. Quanto à variação das cotações, no ano anterior, a Sonae SGPS foi a segunda empresa com pior desempenho do PSI20. A seguir à ParaRede.
A aposta na diversificação de negócios faz sentir-se no comportamento do grupo. Actualmente com cinco áreas de actividades fundamentais, a Sonae SGPS baseou o seu crescimento na elevada vocação empreendedora. Até agora apoiada no mercado de capitais, com a cotação simultânea de várias empresas, cada uma com gestão própria.
O portfolio de negócios subdivide-se em três estágios de evolução. Os negócios considerados maduros abrangem a área dos painéis derivados de madeira, os centros comerciais e o retalho alimentar em Portugal. Em crescimento são classificadas as telecomunicações, o retalho não alimentar em Portugal, o retalho alimentar no Brasil e os centros comerciais no resto da Europa e no mercado brasileiro. Novos negócios são o turismo, a pasta e o papel (Portucel), os serviços relacionados com o financiamento da indústria automóvel e o retalho na Internet.
Esta classificação do próprio grupo evidencia-se na análise dos resultados líquidos por áreas de negócios. Os painéis derivados de madeira totalizaram, em Setembro de 2002, prejuízos de 59,4 milhões de euros. No mesmo período, as telecomunicações perderam 67,3 milhões de euros e a holding teve prejuízos de 9,4 milhões de euros. A Sonae Capital registou lucros de 3,2 milhões de euros e os centros comerciais de 16,2 milhões de euros. O retalho teve ganhos de 44,5 milhões de euros.
Tendência para endividamento
Não é surpresa, portanto, que os grandes desafios da Sonae em 2003 passem, principalmente, pela gestão do elevado potencial de alavancagem financeira (net gearing), numa conjuntura económica desfavorável a nível mundial, sobretudo no mercado brasileiro onde a exposição do grupo é elevada. Simultaneamente, o grupo propõe-se a manter todo o actual leque de negócios e o plano de investimento, sem que para isso possa contar com a ajuda do mercado de capitais.
Uma oportunidade para ajudar a aliviar este peso poderá estar na solução da Portucel, em que qualquer investidor terá de ter em conta a participação relevante da Sonae. Seja com a venda ou com a manutenção na empresa de pasta e papel, a Sonae, ou contará com o encaixe da alienação de quase 30% do capital da Portucel ou, caso decida permanecer associada a este projecto, com a capacidade de geração de cash-flow da empresa em privatização. O encerramento do concorrente OniWay e as perspectivas de concentração nas telecomunicações, associados à tendência de descida das taxas de juros, poderão completar a lista de sinais positivos para o grupo em 2003.
Pontos fortes:
Conglomerado cotado que abrange negócios em fase de maturidade, negócios em crescimento e novos negócios, com presença mundial em 18 países e cerca de 62 mil colaboradores
Capacidade financeira para novos investimentos, reestruturações efectuadas e para aumentar as posições accionistas nas diversas participadas
Potencial de negócios com a participação de 29% da Portucel-Soporcel Recomendações de compra nas últimas análises efectuadas pelos operadores portugueses
Pontos fracos:
Endividamento bastante elevado (net gearing de 28,2% em 30 de Setembro de 2002) numa conjuntura eco-nómica desfavorável, limitando futuros investimentos
Resultados líquidos com forte quebra quer em 2001 quer nos primeiros nove meses de 2002, afectados pelo desaparecimento de resultados extraordinários
Desvalorização do título em Bolsa mais elevada do que o próprio índice - com especial incidência em 2002 - que atingiu 50,6% Liquidez com forte quebra no último exercício
Por Christiana Martins
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jarcorreia
son
Está mesmo convencido disso? Leu o caderno de economia do expresso de sábado? Caro Marco António a sonae poderá eventualmente subir com uma notícia favorável (do lado da Portucel por exemplo), mas o mais provável é que para já acompanhe o sentimento geral do mercado. Os 40 são a curto prazo um cenário perfeitamente possível.
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jarcorreia
SON, um caso à parte?
Confesso que este é um título em que, apesar da viragem de agulhas que as minhas análises sofreram de há cerca de uma semana para cá, ainda mantenho uma opinião positiva.
Se no caso da PTC desconfio de distribuição, na SON mantenho a minha desconfiança que está a ser alvo de acumulação. Chamo especial atenção para o período de Julho-Agosto onde a SON consolidou em baixa junto ao suporte dos 0.50 euros com volumes que agora parecem-nos miseráveis. O mesmo se passou junto ao suporte dos 0.79 euros no ido mês de Maio de 2002. Só em períodos de grande pânico vendedor, a SON apresentou volumes comparáveis aos que tem vindo a apresentar dentro do range 0.38-0.45.
Temos assistido alternadamente a fases de «calmaria» e a fases de fortes compras de grandes investidores. De um lado temos os pequenos a vender, do outro os grandes a comprar. Grosso modo, é a isto que se tem assistido na SON. Os grandes aparecem durante duas sessões ou três, compram forte e depois vão-se embora deixando os pequenos acumularem vendas de Milhões de acções no espaço de dois ticks ou três e o título desliza suavemente para baixo ao longo de algumas sessões...
O último grande arranque fez romper os 0.45 euros que levaram a SON numa euforia intradiária. O que aconteceu aos investidores que adquiriram perto de 20 Milhões de acções da SON nesse dia (e provavelmente muitas mais em momentos anteriores ao longo dos últimos meses). De repente deixaram de ter liquidez para elevar a SON, numa manobra mal calculada?... Ou retiraram-se estatrategicamente, deixando o metal incandescente arrefecer?...
Alguns outros sinais interessantes no título: o facto de ir realizando máximos sucessivamente mais elevados e mínimos sucessivamente mais elevados começando mesmo a poder-se vislumbrar um canal ascendente. Por outro lado, um dos títulos que no último ano mais sofreu com o <i>bear market</i> perdendo mais de 50% do seu valor em Abril e Outubro de 2002, está agora apresentando uma estranha firmeza relativa nestes últimos dias de semi-hecatombe nos mercados.
Se no caso da PTC desconfio de distribuição, na SON mantenho a minha desconfiança que está a ser alvo de acumulação. Chamo especial atenção para o período de Julho-Agosto onde a SON consolidou em baixa junto ao suporte dos 0.50 euros com volumes que agora parecem-nos miseráveis. O mesmo se passou junto ao suporte dos 0.79 euros no ido mês de Maio de 2002. Só em períodos de grande pânico vendedor, a SON apresentou volumes comparáveis aos que tem vindo a apresentar dentro do range 0.38-0.45.
Temos assistido alternadamente a fases de «calmaria» e a fases de fortes compras de grandes investidores. De um lado temos os pequenos a vender, do outro os grandes a comprar. Grosso modo, é a isto que se tem assistido na SON. Os grandes aparecem durante duas sessões ou três, compram forte e depois vão-se embora deixando os pequenos acumularem vendas de Milhões de acções no espaço de dois ticks ou três e o título desliza suavemente para baixo ao longo de algumas sessões...
O último grande arranque fez romper os 0.45 euros que levaram a SON numa euforia intradiária. O que aconteceu aos investidores que adquiriram perto de 20 Milhões de acções da SON nesse dia (e provavelmente muitas mais em momentos anteriores ao longo dos últimos meses). De repente deixaram de ter liquidez para elevar a SON, numa manobra mal calculada?... Ou retiraram-se estatrategicamente, deixando o metal incandescente arrefecer?...
Alguns outros sinais interessantes no título: o facto de ir realizando máximos sucessivamente mais elevados e mínimos sucessivamente mais elevados começando mesmo a poder-se vislumbrar um canal ascendente. Por outro lado, um dos títulos que no último ano mais sofreu com o <i>bear market</i> perdendo mais de 50% do seu valor em Abril e Outubro de 2002, está agora apresentando uma estranha firmeza relativa nestes últimos dias de semi-hecatombe nos mercados.
- Anexos
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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