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Caldeirão da Bolsa

BPI - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 11/4/2006 21:07

Entrega dois requerimentos na CMVM
BPI diz que BCP já controla mais de 5% do capital
O Banco BPI entregou os seus dois primeiros requerimentos na CVMV, sendo que no primeiro afirma que o Banco Comercial Português no BPI já é superior a 5%, pelo que pede ao regulador do mercado de capitais que determine ao banco liderado por Paulo Teixeira Pinto o cumprimento de informar o mercado da sua participação qualificada.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banco BPI entregou os seus dois primeiros requerimentos na CVMV, sendo que no primeiro afirma que o Banco Comercial Português no BPI já é superior a 5%, pelo que pede ao regulador do mercado de capitais que determine ao banco liderado por Paulo Teixeira Pinto o cumprimento de informar o mercado da sua participação qualificada.

No requerimento, o BPI afirma que recebeu em 30 de Março de 2006, a informação sobre participações qualificadas, reportada a 23 de Março de 2006, da qual decorre que a participação indicada como pertencendo ao Banco Comercial Português ao Banque Privée BCP Suisse e ao Fundo de Pensões do BCP era de 3,259% em 28 de Fevereiro de 2006 e passou a ser de 4,752% em 23 de Março de 2006.

Contudo, o BPI diz que se forem somadas as participações de fundos de investimento cuja sociedade gestora é associada do BCP, a posição do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto sobe para 5,233% a 30 de Março.

È obrigatória a publicação na CMVM das participações qualificadas quando estas superam determinadas barreiras, entre elas a dos 5%.

O requerimento não esclarece se a subida da posição do BCP foi efectuada já depois do lançamento da OPA, a 13 de Março, afirmando apenas que tal ocorreu entre 28 de Fevereiro e 30 de Março.

Citando o Código dos Valores Mobiliários, o BPI acrescenta que «são imputados ao BCP os votos inerentes à acções detidas por sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esse Banco e por fundos de investimento/pensões geridos por sociedades gestoras que se encontrem igualmente em relação de domínio ou de grupo com aquele Banco».

No requerimento à CMVM, datado de 7 de Abril e que o regulador terá de responder até 24 de Abril, o BPI solicita à CMVM que «adopte as medidas que a situação descrita reclama, incluindo a determinação ao BCP para que proceda ao cumprimento da obrigação de comunicação prevista no artigo 17.º», ou seja, que obrigue o BCP a esclarecer o mercado sobre a sua participação qualificada no BPI.

Transacção de acções divulgada diariamente

O outro requerimento diz respeito à monitorização diária da evolução «da participação accionista do BCP e das pessoas que com ele estejam em alguma das situações previstas no artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários no Banco BPI».

O banco de Fernando Ulrich diz que pode ter acesso a esta informação, através da consulta junto da Central de Valores Mobiliários ou através da consulta diária ao processo junto da CMVM relativo à OPA anunciada sobre as suas acções, mas estes procedimentos são «pesados e não permitem colocar em igualdade de circunstâncias, em termos de posse de informação, o Banco BPI, SA e o mercado».

Nas actuais circunstâncias, o Banco BPI considera que a disponibilização ao mercado de informação sobre as transacções de acções do Banco BPI, SA pelo BCP (ou por entidades com ele relacionadas) «é de importância primordial para garantir a transparência e a paridade informativa entre todos os agentes do mercado».

«Nestes termos, o Banco BPI, SA, requer que seja disponibilizada diariamente no sítio da CMVM a informação relativa às transacções sobre acções do Banco BPI, SA, que no dia anterior tenham sido comunicadas à CMVM pelo BCP e ou por pessoas que com ele estejam em alguma das situações previstas no artigo 20.º do CVM», refere o BPI.

A lei apenas exige a divulgação ao mercado de participações qualificadas, ou seja, que superem determinadas barreiras, como sejam os 2%, 5%, 10% e 20%.
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por Nyk » 11/4/2006 20:35

Contrato e acções próprias garantem mais de 50%
Novos accionistas do Banco BPI aderem ao contrato de preferência
O BPI diz que sete novos investidores aderiram ao contrato de preferência estabelecido entre os accionistas de referência. No total, o contrato de preferência reúne 49,19% do capital. Além dos accionistas vinculados pelo contrato, o BPI detém 2,13% em acções próprias. Os signatários do contrato e as acções em carteira são suficientes para travar a OPA.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O BPI diz que sete novos investidores aderiram ao contrato de preferência estabelecido entre os accionistas de referência. No total, o contrato de preferência reúne 49,19% do capital. Além dos accionistas vinculados pelo contrato, o BPI detém 2,13% em acções próprias. Os signatários do contrato e as acções em carteira são suficientes para travar a OPA.

Num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e por solicitação do regulador, o Banco BPI [Cot] comunicou que «por acordos de adesão nesta data concluídos» mais sete accionistas do BPI passaram a fazer parte do contrato de preferência entre accionistas do Banco BPI.

As novas entidades aderentes representam 4,1% do capital social do BPI.

Armindo da Costa Leite de Pinho com 0,90%; António Jorge Leite de Pinho com 0,01%; L. Pinho Investimentos, SGPS, SA com 0,71%; Alfredo Resende com 0,22%; José Ferreira Amorim com 0,68%; a Norsocia, SGPS, SA com 0,79%; e a Auto Maquinaria Tea Aloya SL com 0,79% são os novos signatários do contrato.

As restantes entidades vinculadas pelo contrato são titulares de um total de 45,09% do capital do BPI.

A Arsopi-Holding, SGPS, S.A. com 0,30%; a Caixa Holding, S.A.U. e Catalunya de Valores - SGPS, com 16,13%,; a HVF - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. com 2,85%; o IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda. com 16,40%; a RAS International III, B.V. com 8,64%; e a ROE, SGPS, S.A. e Security, SGPS, S.A.com 0,77% são os accionistas que já faziam parte do contrato.

Segundo o comunicado enviado pelo BPI, os novos acordos de adesão «não envolveram qualquer alteração ao conteúdo do contrato».

Em linhas gerais, este contrato estabelece que caso um accionista pretenda sair do BPI a título oneroso, terá de dar preferência na compra aos restantes signatários do acordo.

No total, o Banco BPI fica com 49,19% do capital a subscrever o contrato de preferência, o que somado às acções próprias representa mais de 50% do capital do banco.

No final da sessão do dia 13 de Março, o número de acções próprias detidas pelo Banco BPI e por sociedades por si dominadas era de 16.192.300 acções, que correspondiam a 2.13% do capital social do Banco BPI.

O BCP, na altura do lançamento da OPA, diz que o sucesso da operação estaria condicionado à compra de 50,1% do capital, caso os estatutos do banco fossem desblindados.

Actualmente, os estatutos do BPI limitam a contagem dos direitos de votos a 12,5%.

Sem a desblindagem, o sucesso da operação estaria condicionado à compra de 90% do capital.
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por Nyk » 10/4/2006 19:56

Banca > 2006-04-10 19:16

Administração do BPI garante que nunca pensou em OPA sobre o BCP

DE com Lusa



A administração do BPI garantiu hoje que nunca foi equacionada uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BCP, nem houve quaisquer contactos para uma fusão amigável das duas instituições financeiras.

O presidente do conselho de administração do BPI, Artur Santos Silva, afirmou hoje que a possibilidade de uma OPA sobre o BCP nunca foi discutida no conselho de administração.

O presidente da comissão executiva do BPI, Fernando Ulrich, garantiu também que o assunto nunca foi abordado no órgão que lidera ou em qualquer reunião de trabalho em que tenha estado presente.

Os dois gestores falavam em conferência de imprensa, em Lisboa, durante a apresentação do relatório do conselho de administração do BPI sobre a OPA lançada pelo Banco Comercial Português (BCP).

Referiram, também, que nunca houve conversas sobre uma possível fusão amigável entre as duas instituições.

O conselho de administração do BPI anunciou hoje que considera a OPA lançada pelo BCP como "totalmente inaceitável" e aconselha os accionistas da instituição financeira a rejeitarem a proposta.

Num relatório divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a administração do BPI aconselha, também, os accionistas do banco a recusarem a possibilidade levantada pelo presidente do BCP de integrarem a estrutura accionista do banco.

O BCP anunciou a 13 de Março o lançamento de uma OPA sobre o BPI, oferecendo 5,7 euros por cada acção, em dinheiro, o que avalia o banco liderado por Fernando Ulrich em 4,33 mil milhões de euros.
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por Nyk » 10/4/2006 19:23

BPI prevê pagar dividendos de 905 milhões de euros até 2010

10/04/2006 18:50

O BPI, no plano de negócios onde recomenda aos accionistas rejeitarem a OPA do BCP, faz uma previsão de pagamento de dividendos até 2010, que, se cumprir, representa o pagamento de 905 milhões de euros aos accionistas.

Ao contrário da PT, que subiu o dividendo a pagar já este ano, o BPI manteve inalterada a remuneração referente ao exercício de 2005. Assim, o banco liderado por Fernando Ulrich vai pagar um dividendo bruto de 12 cêntimos por acção este ano, tal como tinha anunciado anteriormente.

Este valor representa um crescimento de 20% face ao ano passado, uma taxa de crescimento que o BPI prevê manter em todos os anos até 2010. No último ano do plano de negócios, o BPI pagará um dividendo bruto de 0,30 euros, de acordo com o plano de negócios do BPI.

Este valor representa que, no espaço de cinco anos, o BPI vai multiplicar o actual dividendo por 2,5 vezes (ou 150%).

A remuneração deste ano vai «custar» ao BPI 91 milhões de euros, um valor que subirá progressivamente até um valor anual de 227 milhões de euros em 2010.

No total dos seis anos o BPI pagará 905 milhões de euros aos accionistas sob a forma de dividendos.

Para esta subida contribuirá o aumento do «pay-out» (percentagem de lucros distribuído aos accionistas sob a forma de dividendo), que está actualmente nos 36% e subirá para de forma gradual ao longo dos próximos anos, até atingir os 44% em 2010.
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por Nyk » 10/4/2006 19:03

Banca > 2006-04-10 18:33

CA do BPI está empenhado em apoiar a execução do Plano 2010

DE com Reuters



O Conselho de Administração (CA) do BPI está totalmente empenhado em apoiar a Comissão Executiva (CE) na execução do Plano 2010, disse hoje Artur Santos Silva, presidente do CA do BPI.


"O CA está totalmente empenhado em apoiar a CE na execução deste plano (até 2010)", disse Artur Santos Silva, em conferência de imprensa, recordando que o CA do BPI tem accionistas que têm 0,2% e outros que têm 16%.

Recordou que o La Caixa está duplamente representado no CA do BPI, sendo um lugar em representação directa da instituição catalã e o seu CEO tem um lugar em nome individual.
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por Nyk » 10/4/2006 18:57

Integração dos dois bancos será prejudicial para os clientes do BPI
BPI diz BCP pratica comissões mais altas
O Banco BPI defende que a integração da entidade bancária com o Banco Comercial Português (BCP) vai afectar «negativamente» os clientes do banco liderado por Fernando Ulrich, alegando essencialmente que as comissões que o BCP praticam são mais elevadas e que os serviços e produtos são distintos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O Banco BPI defende que a integração da entidade bancária com o Banco Comercial Português (BCP) vai afectar «negativamente» os clientes do banco liderado por Fernando Ulrich, alegando essencialmente que as comissões que o BCP praticam são mais elevadas e que os serviços e produtos são distintos.

No documento de reacção ao registo da oferta pública de aquisição (OPA) do BCP, o BPI defende que os seus clientes «beneficiam de comissões significativamente mais baixas, quando comparadas com as do BCP», exemplificando:

«O cabaz médio de produtos e serviços adquiridos em 2005 por um cliente do BPI implicou uma despesa em comissões de 41 euros. Se o BPI aplicasse o preçário do BCP para o mesmo cabaz de produtos e serviços, o cliente pagaria 66 euros de comissões, ou seja, mais 61%. Aplicando o mesmo critério aos clientes do segmento ‘Empresários e Negócios’, o preçário do BCP seria 84% superior».

A intenção manifestada pelo BCP de encerrar 300 balcões [segundo avançou o Jornal de Negócios em entrevista ao presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto] iria penalizar os clientes no que respeita à conveniência que a proximidade de um balcão representa»
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por Nyk » 10/4/2006 17:42

Administração BPI diz oferta BCP totalmente inaceitável

10/04/2006 17:14

LISBOA, 10 Abr (Reuters) - O Conselho de Administração (CA) do BPI rejeita a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo BCP , considerando-a totalmente inaceitável, e recomenda aos seus accionistas que também a rejeitem, revela o BPI em comunicado.

"Por consequência, o Conselho de Administração deliberou por unanimidade rejeitar a Oferta e recomendar aos Accionistas do BPI que também a rejeitem, não vendendo as suas acções", refere o BPI.

O BPI considera que a contrapartida de 5,7 euros oferecida pelo BCP é "totalmente inaceitável", não reflecte o valor do BPI que pode criar mais valor para os seus accionistas.

A Administração do BPI apela ainda aos accionistas para que rejeitem qualquer oferta de troca de acções do BPI pelo BCP.

"Em conclusão, o CA do BPI considera a oferta do BCP uma tentativa de compra do Banco que o subavalia significativamente e que não serve os interesses dos seus Accionistas, Clientes e Colaboradores", salienta.
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por Nyk » 10/4/2006 8:06

BPI contra-ataca

Tiago Freire



Fernando Ulrich vai vincar hoje o carácter hostil da opa e defender que a sua gestão gera mais valor do que a do BCP.

A resposta oficial da administração do BPI à OPA do BCP será conhecida hoje e, além de valorizar a sua própria história de criação de valor, insistirá no carácter hostil da oferta do banco de Paulo Teixeira Pinto.
O Diário Económico sabe que o silêncio mantido até hoje pela administração do BPI não diminuiu o desconforto expresso logo a seguir ao anúncio da OPA.
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por Nyk » 6/4/2006 21:57

A Assembleia Geral (AG) do BPI, marcada para dia 20, não poderá decidir sobre a compra e venda de acções próprias. O facto de estar a ser alvo de OPA obriga o banco a convocar uma AG extraordinária especificamente para esse efeito.

«A não autonomização da apreciação (...) torna anuláveis as deliberações que sobre o mesmo venham a ser tomadas», deixa claro a CMVM no comunicado de hoje de resposta ao requerimento do BCP.

Isto porque esta medida se enquadra no conjunto de decisões que, num contexto de OPA, não podem ser tomadas pela administração por serem passíveis «de alterar de modo relevante a situação patrimonial» da sociedade visada, contempladas no artigo 182º do Código de Valores Mobiliários.

O ponto 10 da AG do BPI pedia a autorização dos accionistas para a administração do BPI poder adquirir acções representativas de até 10% do capital.

O regulador do mercado de capitais responde assim hoje ao requerimento feito pelo BCP na sexta-feira, dia 31 de Março, e que questionava a CMVM, nomeadamente, sobre a possibilidade de a AG decidir sobre matérias como a compra de acções próprias, aumentos de capital ou a alteração de estatutos.
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por Nyk » 28/3/2006 8:23

pedido da CMVM
BPI divulga contrato de preferência entre accionistas
O BPI divulgou ontem, na íntegra, o contrato de preferência entre accionistas do banco, tal como havia solicitado a CMVM. No comunicado, o banco refere que, em Agosto de 2005, a CMVM se pronunciou dizendo que “a celebração de pactos de preferência não determina a imputação per se de direitos de voto entre as partes contratantes” .

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Maria Ana Barroso
mariabarroso@mediafin.pt


O BPI divulgou ontem, na íntegra, o contrato de preferência entre accionistas do banco, tal como havia solicitado a CMVM. No comunicado, o banco refere que, em Agosto de 2005, a CMVM se pronunciou dizendo que "a celebração de pactos de preferência não determina a imputação per se de direitos de voto entre as partes contratantes" .

O contrato, assinado pela primeira vez em 1993, na sequência de um "pacto inicial" datado de 1987, e renovado a última vez em Julho de 2005, estipula, por exemplo, que os accionistas que o violem terão de pagar aos restantes o dobro do montante das acções, obrigações ou direitos alienados ou adquiridos em violação com o compromisso.

O valor da indemnização, determinado de acordo com a cotação do dia anterior à transacção, reverte a favor dos restantes accionistas que tenham assinado o contrato. Accionistas subscritores esses que se foram alterando desde que este contrato foi estabelecido. O Itaú, por exemplo, que hoje soma já 16,4% de posição no BPI, só entrou no capital do banco em 1994, e o La Caixa e a Allianz, só passaram a accionistas de referência em 1995. Integram ainda o pacto Otília Violas e o marido, através da HVF, e a Arsopi, com 1% dos cerca de 2,8% que tem no capital do BPI.

O contrato de preferência define também que todos os litígios que ocorram entre os accionistas subscritores sejam resolvidos mediante o recurso à arbitragem.
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por Luxoor » 27/3/2006 19:53

Lican Escreveu:Devias aprender um pouco mais sobre os mercados antes de apostares o teu $$$.

Eu aposto o dinheiro com base numa mistura de feeling, de rumores e analisando um pouco o comportamento da cotação. Mas o peso do feeling tá acima de tudo. Não te eskeças que estás a jogar ! Por muito técnico que sejas não podes contrariar a força do mercado que tem um movimento aleatório.
Neste mercado só se pode ter uma certeza. Que daqui a 10 anos o dinheiro que lá puseste vai ter algum retorno.
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por Nyk » 27/3/2006 19:29

Maior accionista do Banco BPI
Itaú vai alinhar com administração do BPI na estratégia da OPA
O Itaú, que controla 16,1% do capital do Banco BPI, diz que a OPA do BCP foi uma surpresa e avança que irá actuar juntamente com o conselho de administração do banco liderado por Fernando Ulrich. O CEO do grupo brasileiro fez estas declarações num evento que está a ser organizado pela agência Reuters.

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Pedro Carvalho
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O Itaú, que controla 16,1% do capital do Banco BPI, diz que a OPA do BCP foi uma surpresa e avança que irá actuar juntamente com o conselho de administração do banco liderado por Fernando Ulrich. O CEO do grupo brasileiro fez estas declarações num evento que está a ser organizado pela agência Reuters.

O Itaú diz que viu com surpresa a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo Banco Comercial Português (BCP) [Cot], acrescentando que irá actuar juntamente com o conselho de administração liderado por Fernando Ulrich e dos demais accionistas.

O CEO do Itaú fez estas declarações à Reuters, no evento «Latam Summit», promovido pela agência noticiosa.

Roberto Setúbal, Chief Executive Officer (CEO) do Itaú, adiantou que o banco «vê no BPI um banco de grande valor, com grandes perspectivas de crescimento, com melhorias de participação de mercado e crescimento de rentabilidade».

Na edição de hoje, o «Diário Económico» avança que o Grupo Violas, dono de 2,9% do BPI, também está ao lado do conselho de administração do banco presidido por Artur Santos Silva.

Edgar Correia adiantou não entender a «lógica» desta operação e diz que a OPA «foi uma surpresa e continua a ser», considerando que esta «não terá sucesso».

O BCP lançou a 13 de MarÇo uma OPA sobre a totalidade do capital do Banco BPI [Cot], tendo proposto pagar uma contrapartida de 5,70 euros por cada acção não detida.

Em reacção à OPA, que o conselho de administração classificou de hostil, o BPI diz que o BCP «não deu conhecimento prévio nem ao banco, nem aos accionistas representados no seu conselho de administração (que, no seu conjunto, são titulares de cerca de 49% do capital social do banco».
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por StockGalaxy » 27/3/2006 0:35

Gastão,

Quando há uma OPA sobre um título este deixa de responder a qualquer AT.
Pensa bem, se alguém está a oferecer X por uma empresa, ninguém vai comprar por mais ou menos a não ser que haja especulação ou noticia real sobre a possibilidade de a OPA ir para a frente e em que condições.


Devias aprender um pouco mais sobre os mercados antes de apostares o teu $$$.
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por Luxoor » 25/3/2006 17:03

DOW Escreveu:Não há AT que sirva no BPI. :)
Está envolvido numa OPA e o que o poderá fazer subir mais serão especulações sobre uma revisão em alta do preço oferecido pelo BCP ou uma Contra-opa.

Eu estou ciente ke alguns parâmetros na análise técnica não funcionem nesta altura do campeonato mas reparei nas parecenças na formação deste padrão e decidi colocar o post.
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por DOW » 25/3/2006 16:08

Não há AT que sirva no BPI. :)
Está envolvido numa OPA e o que o poderá fazer subir mais serão especulações sobre uma revisão em alta do preço oferecido pelo BCP ou uma Contra-opa.
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por Luxoor » 25/3/2006 14:44

Queria uma opinião técnica sobre a formação da longa candlestick branca ontem e que é idêntica à formada na 6ªfeira anterior ao anúncio da OPA.
Como os fechos de ambos foram próximos dos máximos poderá sugerir uma repetição do movimento em alta ?
Obrigado desde já
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por Nyk » 24/3/2006 20:07

EMPRESAS Publicado 24 Março 2006 18:29
BPI vende 19,05% do capital da CIN por 26,9 milhões de euros
O Banco BPI alienou a posição de 19,05% que detinha no capital da Corporação Industrial do Norte (CIN). A venda já estava prevista e foi efectuada à SF – Sociedade de controlo, da família Serrenho, que assim passa a controlar 87,9% dos direitos de voto da empresa de tintas.

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Nuno Carregueiro
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O Banco BPI alienou a posição de 19,05% que detinha no capital da Corporação Industrial do Norte (CIN). A venda já estava prevista e foi efectuada à SF – Sociedade de controlo, da família Serrenho, que assim passa a controlar 87,9% dos direitos de voto da empresa de tintas.

A SF comprou , «no passado dia 21 de Março, em mercado fora de bolsa, um lote de 4.763.537 acções representativas de 19,05% do capital social da CIN - Corporação Industrial do Norte, a que correspondem 19,92% dos direitos de voto, atendendo a que a Sociedade detém 1.084.328 acções próprias», refere um comunicado da CIN.

Este negócio foi efectuado fora de bolsa, a 5,95 euros por cada acção, envolvendo um total de 26,9 milhões de euros.

Noutro comunicado, o BPI esclarece que «conforme oportunamente divulgado ao mercado, a detenção da participação no capital social da CIN pelo Banco BPI tinha carácter transitório, tendo tal participação sido adquirida com o propósito de vir a ser alienada em bolsa ou fora de bolsa»

Passaram agora a ser imputados à SF – Sociedade de Controlo 87,90% dos direitos de voto inerentes a um total de 21.022.768 da CIN.

A intenção de venda já era conhecida e, dado que a opção de compra já existia, aparentemente esta operação não conflitua com as inibições aos actos de gestão que uma empresa alvo de OPA tem de respeitar, nomeadamente as que alterem o valor patrimonial da companhia.

O BPI tinha adquirido em Julho do ano passado, 2005, esta participação ao Banco Privado Português.
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...

por englishman » 24/3/2006 16:05

Banco BPI sobe mais de 2% e já vale mais do que o Espírito Santo
O Banco BPI, pela primeira vez na sua história, vale mais do que o BES, isto apesar dos recursos da instituição liderada por Fernando Ulrich ficaram muito aquém dos do Banco Espírito Santo. No mercado, correm rumores sobre o sucesso da oferta, mas com uma revisão em alta da contrapartida.

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Pedro Carvalho
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O Banco BPI, pela primeira vez na sua história, vale mais do que o BES, isto apesar dos recursos da instituição liderada por Fernando Ulrich ficaram muito aquém dos do Banco Espírito Santo. No mercado, correm rumores sobre o sucesso da oferta, mas com uma revisão em alta da contrapartida.

As acções do Banco BPI [Cot] negociavam em subida máxima de 2,61% e cotavam nos 5,90 euros, com rumores de mercado de que a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] vai avançar, mas com uma revisão em alta da contrapartida.

Aos preços actuais, o mercado está a avaliar o BPI em 4.476,40 milhões de euros, face aos 4.476,00 milhões do BES, isto apesar da dimensão dos dois bancos ser muito dispare.

O banco liderado por Ricardo Salgado conta com recursos de clientes de 17,2 mil milhões, contra os 8,7 mil milhões do BPI.

De acordo com uma apresentação recente feita pelo BCP, aquando do anúncio das condições da oferta, os recursos da «nova instituição» que resultar da oferta, poderiam ascender a 30,9 mil milhões de euros, superando os 27,5 mil milhões do banco estatal Caixa geral de Depósitos.

No início da semana passada, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto propôs-se a comprar cada acção do BPI a 5,70 euros, uma oferta que o banco-alvo classificou de hostil.

O conselho de administração do Banco BPI sublinhou a natureza hostil da OPA, «de que o BCP não deu conhecimento prévio nem ao Banco, nem aos accionistas representados no seu Conselho de Administração (que, no seu conjunto, são titulares de cerca de 49% do capital social do Banco)».

«O carácter hostil [da OPA] ficou claro no comunicado emitido pelo BPI, tornando a probabilidade de sucesso desta oferta muito reduzida», segundo Susana Neto do CaixaBI.

Um operador do mercado contactado pela Jornal de Negócios Online, disse que a valorização de hoje deve-se «a alguns rumores que indicam que o BCP poderá vir a subir o preço da oferta» de aquisição que lançou a 13 de Março.

A mesma fonte, que não quis ser identificada, acrescenta que «alguns accionistas do BPI já terão sido contactados pelo BCP e mostraram-se receptivos à OPA, mas com uma revisão em alta do valor».

Revisão da contrapartida com tecto nos 6,50 euros

Na semana passada, o banco de investimento norte-americano JP Morgan disse que o BCP, ao montar a operação de OPA sobre o BPI, deixou espaço para rever em alta a contrapartida dos 5,70 euros para os 6,50 euros.

Na mesma altura, a casa de investimento alemã Deutsche Bank disse que a OPA lançada pelo BCP sobre o BPI, se for bem sucedida, vai dar origem a um «campeão nacional», acrescentando que o oferente tem margem para aumentar a oferta para 6,5 euros, ou seja, em mais 15%.

A partir desse limiar, os bancos dizem que a compra deixa de ser rentável.

Paulo Teixeira Pinto admitiu recentemente alterar as condições da oferta, colocando a hipótese de uma troca de a acções, o que permitiria aos principais accionistas do BPI (La Caixa, Itaú e Allianz) entrar directamente para a estrutura accionista do BCP, em detrimento de «cash».

As acções do BPI seguiam com um ganho de 2,26% para os 5,88 euros e o BES recuava 0,13% para os 14,98 euros.


Alerta para quem tem BCP e está longo, pois se assim for deve corrigir um pouco, no curto prazo... ou não? :roll:

Abraços.
EnglishMan
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Bons negócios. EnglishMan
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por coma » 24/3/2006 13:05

Hoje fala-se que o santander esta interessado no bpi :idea:
 
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por tiopatinhas » 24/3/2006 12:30

Não conheço nenhum rumor a não ser a notícia da OPA :lol:
Mas, há dias uma entrevista no canal 2 RTP com duas analistas(eu vi de passagem e perdi-a :( ), essas analistas afirmaram que aconselhavam os seus clientes a manter BPI e BCP :) :roll:
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por Luxoor » 24/3/2006 12:08

Eu tambem ontem tinha reparado nas movimentações. Há algum rumor novo para sustentar ?
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por tiopatinhas » 24/3/2006 12:06

Atenção aos cofres do BPI estão a mexer bem... parece haver agitação... eu não tenho em carteira.
Tenho SAG e ALtri e aguardo pacientemente...
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por Nyk » 20/3/2006 8:40

Mudanças no ‘ranking’ com fusão BCP/BPI

Paula Alexandra Cordeiro e Filipe Alves



A junção dos dois bancos criaria o quinto maior grupo ibérico, com activos líquidos superiores a cem mil milhões de euros.

Os dados recolhidos pelo Diário Económico mostram que, a concretizar-se a fusão entre o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Português e Investimento (BPI), será a criado o quinto maior grupo ibérico, em termos de activos, resultados e recursos de clientes. Já no crédito, o novo gupo passaria a Caja Madrid, pois o valor do primeiro somaria 75 mil milhões, face aos 73 mil milhões da caixa de poupança.
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por Nyk » 18/3/2006 12:49

Fernando Ulrich considera fácil derrotar OPA do BCP

A comissão de trabalhadores do BPI afirma que o presidente da comissão executiva do banco, Fernando Ulrich, considerou esta sexta-feira fácil derrotar a OPA lançada pelo BCP.




Em comunicado, após uma reunião com a comissão executiva do BPI, a comissão de trabalhadores do banco diz que Ulrich classificou a OPA lançada pelo BCP como «muito hostil ao projecto, à gestão, aos colaboradores e aos clientes» do BPI.

Disse, também, que seria «fácil derrotar a oferta do BCP», já que para esta ter sucesso é necessário «haver 75% dos votos a apoiar a desblindagem de estatutos ou a aquisição de 90% das acções representativas do capital».

Fernando Ulrich reuniu com a comissão de trabalhadores quatro dias depois da apresentação da Oferta pública de Aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI.

No comunicado, a comissão de trabalhadores diz que «a comissão executiva do BPI informou estranhar a previsão nesta operação do encerramento de cerca de 300 balcões e da redução de 2.500 a 3.000 efectivos». A comissão de trabalhadores diz que manifesta «igual estranheza» e refere-se à oferta como «uma operação especulativa».

Os trabalhadores consideram que devem estar unidos na defesa «dos postos de trabalho», que consideram estar em causa nesta OPA, «independentemente das discordâncias e insatisfações que tenham em relação à política de pessoal prosseguida pelo BPI» e de «aliciamentos que possam surgir do BCP».

Na quinta-feira, a comissão de trabalhadores do BCP anunciou que tinha obtido da administração o compromisso de que os trabalhadores dos dois bancos passariam a ter as regalias que forem superiores em cada um deles, ou seja «nivelar por cima as regalias sociais» se a OPA tiver sucesso.

No final de 2005, o BCP contava 11.300 funcionários e o BPI cerca de 7.000, prevendo o BCP que poderá prescindir de cerca de 3.000 trabalhadores, se concretizar a operação.

O BCP fez o anúncio preliminar da oferta sobre a totalidade do capital social do BPI a 13 de Março, oferecendo 5,7 euros em dinheiro por cada acção, o que avalia o BPI em 4.330 milhões de euros.

Na apresentação da operação, o presidente do conselho de administração do BCP afirmou que o sucesso da OPA permitirá sinergias anuais de 232 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa
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por Luxoor » 16/3/2006 19:59

O Ulisses não é Druida ? talvez ele tenha algo.
Desde ke venho a este fórum deixei de ganhar. Distracção com os comentários, bruxedo do caldeirão ou simples azar.... não sei, apenas é um facto.
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