Enviado: 25/1/2011 19:17
g.a.
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Deep Puple Escreveu:Reforcei hoje no BPI. Espero que, com esta noticia o BPI vai finalmente entrar em BULL.
La Caixa vai às compras no estrangeiro
O maior accionista do BPI quer crescer no estrangeiro e tem por objectivo para os próximos anos comprar bancos no exterior.
A informação está a ser avançada pelo "El Confidencial", que adianta que esta meta fará parte do plano estratégico para os próximos quatro anos que o grupo espanhol vai apresentar ao mercado na próxima sexta-feira.
A mesma fonte adianta que não estão previstas compras em Espanha pelo maior accionista do BPI, com 30,1% do capital. O plano prevê ainda que o La Caixa deixe de ser uma mutualista para passar a banco e dispersar capital em bolsa.
O "El Confidencial" adianta ainda que estão a decorrer já conversações com o governo da Catalunha e o Banco de Espanha e que o processo de desmutualização do La Caixa vai avançar no segundo trimestre deste ano.
Na sessão de hoje as acções do BPI subiram 1,06% para 1,43 euros.
Pata-Hari Escreveu:O "Dr." Rendeiro além de falta de pudor e de vergonha, peca também por falta de elegância nos seus textos . Nada que não seja expectável para quem não conhece limites. Agora fala de jornalistas como tendo "as calças-na-mão" quando expressam, ao contrário de si, bom senso? De facto não se entende como não há justiça feita pelas mãos dos lesados.
Que estes textos sirvam para o seu próprio processo e para decorar o seu próprio funeral.
O regresso de Rendeiro
10 Janeiro2011 | 15:09
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
João Rendeiro lançou um blogue. Antes um blogue que um banco: assim o prejuízo fica com o responsável.
É verdadeiramente surpreendente assistir ao regresso de João Rendeiro ao “espaço” mediático. Não pelo seu regresso: Rendeiro é livre de fazer o que entender e de se munir, como diz, de “lápis, folha A4, calculadora de bolso”. Mas pelo conteúdo: vem dar uma aula sobre banca; sobre o BPI; sobre o Banco de Portugal.
O descaramento não tem limites. O Banco Privado Português é um caso de polícia, defraudou milhares de clientes, é uma nódoa na história do sistema financeiro português, está em dissolução – mas o seu fundador e ex-presidente dá lições de banca. E de supervisão: chega ao **mulo de acusar o Banco de Portugal de “política de avestruz”, precisamente aquilo de que foi acusado no BPP.
João Rendeiro não é um patinho feio, é uma ovelha negra para o sistema financeiro. Mas é inocente até prova em contrário. É arguido, no processo BPP, por fraude, abuso de confiança e falsificação, na sequência de queixa dos clientes e de reguladores. Nos últimos dois anos, depois da intervenção no banco, poucas vezes falou (nunca respondeu às perguntas do Negócios...) e quando o fez foi para se vitimizar e para se descartar. O seu argumento é de que não era presidente executivo do BPP à data dos factos. Quem dele suspeita quer provar que Paulo Guichard, que lhe sucedeu no cargo, era correia de transmissão de Rendeiro, que ficou “Chairman”. Quis juris? Os tribunais julgarão.
Há uma reacção típica em inocentes: dizerem-se perseguidos pelo sistema político, judicial, bancário ou mediático; nunca mostrar arrependimento, por medo de parecer confissão; e falar, porque um inocente não se cala. Rendeiro falou: o seu texto circula desde ontem à noite nas redes sociais e desde hoje nos jornais, incluindo o Facebook, onde João Rendeiro tem mais de mil amigos, todos eles posteriores ao descalabro do BPP.
Bom, mas admitamos participar no exercício de amnésia geral: vai o BPI ser forçado pelo Banco de Portugal a realizar um aumento de capital? O Banco de Portugal já o disse, no Relatório de Estabilidade do Sistema Financeiro, aliás em relação a todos os bancos: ou aumentam capital ou vendem activos ou reduzem crédito concedido. Disse-o em relação ao BES, o BPI ou BCP. E E Ulrich já respondeu. Não há uma novidade nisto, o que torna o texto uma viagem ridícula mas perigosa: o sistema financeiro está, como o País, no fio da navalha do acesso a financiamento e o alarmismo pode provocar o pânico. Algo que, em Outubro de 2008, ninguém fez ao BPP. Apesar de tudo.
Só há um banco sobre o qual Rendeiro deve falar: o esqueleto que sobra do seu. O resto é atrevimento e provocação. Mas que não deve ser ignorado: isso seria participar na inimputabilidade que Rendeiro reclama para si mesmo.
Este texto de Rendeiro não é prova de inocência, é falta de pudor. O BPP não é comparável ao BPN como um pionés não é comparável a um prego - mas ambos furam uma parede, a da solidez e reputação da banca portuguesa. Rendeiro nunca pediu desculpa nem mostrou qualquer remorso ou sequer consideração por aqueles que perderam dinheiro e viram as suas contas congeladas. Nem é necessário ser culpado para ter esse gesto de dignidade. Mas é preciso ser descarado para continuar, depois disso, a mandar “posts” – sobre banca...
O GUERREIRO DESARMADO
Publicado em 10/01/2011 por João Rendeiro
Na Arte da Guerra, Sun Yan Tse recomenda aos verdadeiros Guerreiros que nunca percam as Armas. Numa versão moderna deste aforismo recomendar-se-ia a Pedro Santos Guerreiro que nunca fique com as calças na mão.
Vem isto a propósito do seu comentário “O regresso de Rendeiro”, na versão on-line do Negócios, ao meu post no blogue http://joaorendeiro.wordpress.com/, onde simulo um teste de stress ao BPI.
E Santos Guerreiro ficou mesmo com as calças na mão. A verdade é que muito recentemente o Jornal de Negócios promoveu no Hotel Sheraton, com o patrocínio da sociedade de Auditores do Banco Privado Português, um pequeno-almoço com Fernando Ulrich.
Pareceu-me muito bem, mas desgraçadamente o Negócios não colocou algumas questões chave que abordo no meu texto. Por exemplo:
-Qual a dimensão dos activos tóxicos do BPI na Grécia e na Irlanda?
-Serão mil milhões de euro em Dezembro de 2010?
-Será verdade que o BPI tem € 4,2 mil milhões em dívida pública portuguesa? Porque não investiu este montante em dívida alemã?
E por aí adiante
Mas não. Em vez de discutir o fundo das questões volta a uma via de ataque pessoal quanto a minha alegada actuação no BPP.
Recordo mais uma vez que não foi formulada contra mim nenhuma acusação. Informo, de novo, que há muitos elementos do triste processo BPP que não são conhecidos publicamente e que estou muito a tempo de dar todas as respostas que sejam necessárias às perguntas de Santos Guerreiro e de outros.
Quando esse tempo chegar, espero apenas não apanhar este Guerreiro, mais uma vez, de calças na mão.
http://joaorendeiro.wordpress.com/2011/ ... desarmado/
Pata-Hari Escreveu:Que patético. As pessoas sujeitam-se ao ridículo por falta de vergonha na cara. Já alguém lhe perguntou no seu blogue porque não fez ele um aumento de capital antes de deixar implodir o seu banco? porque não segregou o património dos clientes que não lhe pertencia protegendo os clientes em vez de o usar como se dele fosse?
Pena não ser apanhado na rua pelos seus clientes... não há de facto vergonha...
Trisquel Escreveu:O regresso de Rendeiro
10 Janeiro2011 | 15:09
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
João Rendeiro lançou um blogue. Antes um blogue que um banco: assim o prejuízo fica com o responsável.
É verdadeiramente surpreendente assistir ao regresso de João Rendeiro ao “espaço” mediático. Não pelo seu regresso: Rendeiro é livre de fazer o que entender e de se munir, como diz, de “lápis, folha A4, calculadora de bolso”. Mas pelo conteúdo: vem dar uma aula sobre banca; sobre o BPI; sobre o Banco de Portugal.
O descaramento não tem limites. O Banco Privado Português é um caso de polícia, defraudou milhares de clientes, é uma nódoa na história do sistema financeiro português, está em dissolução – mas o seu fundador e ex-presidente dá lições de banca. E de supervisão: chega ao **mulo de acusar o Banco de Portugal de “política de avestruz”, precisamente aquilo de que foi acusado no BPP.
João Rendeiro não é um patinho feio, é uma ovelha negra para o sistema financeiro. Mas é inocente até prova em contrário. É arguido, no processo BPP, por fraude, abuso de confiança e falsificação, na sequência de queixa dos clientes e de reguladores. Nos últimos dois anos, depois da intervenção no banco, poucas vezes falou (nunca respondeu às perguntas do Negócios...) e quando o fez foi para se vitimizar e para se descartar. O seu argumento é de que não era presidente executivo do BPP à data dos factos. Quem dele suspeita quer provar que Paulo Guichard, que lhe sucedeu no cargo, era correia de transmissão de Rendeiro, que ficou “Chairman”. Quis juris? Os tribunais julgarão.
Há uma reacção típica em inocentes: dizerem-se perseguidos pelo sistema político, judicial, bancário ou mediático; nunca mostrar arrependimento, por medo de parecer confissão; e falar, porque um inocente não se cala. Rendeiro falou: o seu texto circula desde ontem à noite nas redes sociais e desde hoje nos jornais, incluindo o Facebook, onde João Rendeiro tem mais de mil amigos, todos eles posteriores ao descalabro do BPP.
Bom, mas admitamos participar no exercício de amnésia geral: vai o BPI ser forçado pelo Banco de Portugal a realizar um aumento de capital? O Banco de Portugal já o disse, no Relatório de Estabilidade do Sistema Financeiro, aliás em relação a todos os bancos: ou aumentam capital ou vendem activos ou reduzem crédito concedido. Disse-o em relação ao BES, o BPI ou BCP. E E Ulrich já respondeu. Não há uma novidade nisto, o que torna o texto uma viagem ridícula mas perigosa: o sistema financeiro está, como o País, no fio da navalha do acesso a financiamento e o alarmismo pode provocar o pânico. Algo que, em Outubro de 2008, ninguém fez ao BPP. Apesar de tudo.
Só há um banco sobre o qual Rendeiro deve falar: o esqueleto que sobra do seu. O resto é atrevimento e provocação. Mas que não deve ser ignorado: isso seria participar na inimputabilidade que Rendeiro reclama para si mesmo.
Este texto de Rendeiro não é prova de inocência, é falta de pudor. O BPP não é comparável ao BPN como um pionés não é comparável a um prego - mas ambos furam uma parede, a da solidez e reputação da banca portuguesa. Rendeiro nunca pediu desculpa nem mostrou qualquer remorso ou sequer consideração por aqueles que perderam dinheiro e viram as suas contas congeladas. Nem é necessário ser culpado para ter esse gesto de dignidade. Mas é preciso ser descarado para continuar, depois disso, a mandar “posts” – sobre banca...
AC Investor Blog Escreveu:O BPI é o úncio papel que detenho na banca Portuguesa como já frizei várias vezes, exactamente porque estas movimentações cheira-me a OPA num futuro próximo.... é interesse a mais..... Como o Ulisses diz e bem, quer quer comprar não o diz, vai comprando.......
artista Escreveu:EuroVerde Escreveu:Não estou a entrar. Imagina uma lateralização por mais 1 ou 2 meses. Ainda não quebrou a LTD
Vou citar o que ainda hoje escreveste noutro tópicoEuroVerde Escreveu:Normalmente quando a AT nos diz para comprar na quebra consistente de uma resistência, o bom investidor já devia ter comprado bem abaixo da resistência (e vice versa para os susportes).
Afinal em que ficamos?!
abraço
artista
EuroVerde Escreveu:Não estou a entrar. Imagina uma lateralização por mais 1 ou 2 meses. Ainda não quebrou a LTD
EuroVerde Escreveu:Normalmente quando a AT nos diz para comprar na quebra consistente de uma resistência, o bom investidor já devia ter comprado bem abaixo da resistência (e vice versa para os susportes).
artista Escreveu:EuroVerde Escreveu:Tanto BPI como BES.
Reparem na descida e para onde se desloca a seta do meu gráfico.
Estás então a prever uma lateralização... presumo então que estás a entrar no BPI?
abraço
artista
EuroVerde Escreveu:Tanto BPI como BES.
Reparem na descida e para onde se desloca a seta do meu gráfico.