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Caldeirão da Bolsa

BPI - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 4/10/2007 6:48

Espanha pode condicionar crescimento do BES e do BPI
A exposição do BES e do BPI ao mercado espanhol, importante catalisador do crédito a empresas das duas instituições, pode condicionar o seu crescimento , sobretudo neste segmento da actividade. Isto porque Espanha é um dos países da União Europeia mais expostos à crise do crédito, como ainda ontem referia uma análise da Standard & Poor's.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt



A exposição do BES e do BPI ao mercado espanhol, importante catalisador do crédito a empresas das duas instituições, pode condicionar o seu crescimento , sobretudo neste segmento da actividade. Isto porque Espanha é um dos países da União Europeia mais expostos à crise do crédito, como ainda ontem referia uma análise da Standard & Poor's.

Esta é uma das ameaças que a crise financeira coloca às metas de crescimento dos dois bancos identificadas pelos analistas contactados pelo Jornal de Negócios. Para já, os especialistas alegam ser cedo para dizer se a instabilidade vai obrigar os três bancos cotados - BCP, BES e BPI - a reverem as metas definidas até 2010. Mas é quase certo que os objectivos previstos para 2008 terão de ser revistos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 1/10/2007 19:30

Banca 2007-10-01 20:25
BPI torna-se o segundo maior accionista do BCP
O Banco Português de Investimento (BPI) adquiriu parte da posição da Fortis no Banco Comercial Português (BCP), passando a deter cerca de 9% do capital do seu rival, noticia hoje o jornal 'Público', na sua página na internet.

Diário Económico Online

De acordo com a mesma notícia, com esta transacção o banco liderado por Fernando Ulrich garante uma das posições accionistas mais relevantes, garantindo
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por Nyk » 27/9/2007 6:45

BPI compensa clientes de perdas residuais no Renda Trimestral
Nenhum cliente que tenha aplicado dinheiro no fundo BPI Renda Trimestral, que o banco de Fernando Ulrich vai liquidar, está em risco de perder dinheiro. Antes pelo contrário. Isto porque a instituição garante que cada aforrador receberá não só o capital que investiu neste produto mas também o rendimento correspondente ao trimestre que termina no final de Setembro.

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Maria João Gago
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Nenhum cliente que tenha aplicado dinheiro no fundo BPI Renda Trimestral, que o banco de Fernando Ulrich vai liquidar, está em risco de perder dinheiro. Antes pelo contrário. Isto porque a instituição garante que cada aforrador receberá não só o capital que investiu neste produto mas também o rendimento correspondente ao trimestre que termina no final de Setembro.

Ao optar por esta forma de liquidar o fundo, o BPI vai ter que assumir as perdas que alguns investidores possam estar a enfrentar com a sua aplicação neste produto. Estarão em causa perdas residuais, cujo valor final só será apurado depois de a instituição proceder à venda dos activos do Renda Trimestral.
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por Rockerduck » 26/9/2007 11:35

Não esquecer que este fundo é essencialmente obrigações. De notar que o BPI estreou esta semana também um novo fundo de fundos o BPI Selecção.
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por Nyk » 26/9/2007 6:06

Crise financeira leva BPI a liquidar fundo
O BPI informou ontem os clientes que vai proceder à liquidação do fundo BPI Renda Trimestral a 2 de Outubro. Entretanto, estão suspensos os resgates e subscrições. A decisão deve-se à perspectiva de evolução negativa dos mercados nos próximos trimestres, devido à crise financeira provocada pelo crédito de alto risco nos EUA, o chamado "subprime".

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André Veríssimo
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O BPI informou ontem os clientes que vai proceder à liquidação do fundo BPI Renda Trimestral a 2 de Outubro. Entretanto, estão suspensos os resgates e subscrições. A decisão deve-se à perspectiva de evolução negativa dos mercados nos próximos trimestres, devido à crise financeira provocada pelo crédito de alto risco nos EUA, o chamado "subprime".

O fundo investe em obrigações de dívida pública e de empresas europeias, destinando-se "a investidores com reduzida tolerância ao risco". Como o nome indica, o fundo distribui rendimentos com uma periodicidade trimestral, tendo cerca de seis mil subscritores.

Fonte oficial do banco esclarece que "face às actuais condições dos mercados financeiros, a perspectiva de distribuição de rendimento no futuro próximo é incerta devido à potencial desvalorização dos activos". "No interesse dos participantes, foi decidido liquidar o fundo, pagando o rendimento correspondente ao trimestre que agora finda e devolvendo aos participantes a totalidade do capital investido, sem qualquer prejuízo", acrescenta a mesma fonte.
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por Nyk » 21/9/2007 6:48

BPI faz aviso à navegação e aconselha melhores acções para atravessar a crise
Numa altura em que vários investidores andam à deriva com a sua carteira de acções devido à crise do "suprime", o BPI vem aconselhar uma carteira que considera ser a melhor para os que queiram manter a exposição às bolsas.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



Numa altura em que vários investidores andam à deriva com a sua carteira de acções devido à crise do "suprime", o BPI vem aconselhar uma carteira que considera ser a melhor para os que queiram manter a exposição às bolsas.

O banco está a realizar, na baía de Cascais, um encontro com investidores e cotadas ibéricas e fez um estudo de suporte ao evento onde analisa o desempenho de 70 pequenas e médias capitalizações da Península Ibérica.

No estudo intitulado "Bay Watch", a casa afirma que a volatilidade nos mercados derivada da crise "deverá continuar alta", numa altura em que os investidores "aguardam para saber se os problemas do imobiliário vão ter efeitos na economia real".

Neste cenário "de esperar para ver", o BPI diz que apesar de estar atento "às condições desfavoráveis que poderão voltar a assolar as bolsas, achamos que existem empresas com histórias atractivas que o poderão o proteger de uma tempestade que volte a alterar as condições de mercado". Uma "selecção cuidadosa será fundamental para permitir aos investidores mais vigilantes manter as rendibilidades, independentemente das condições que estejam a prevalecer nos mercados".

O banco já fez este trabalho de casa e no universo das empresas analisadas, escolheu quatro carteiras ou embarcações para atravessar, com maior ou menor grau de dificuldade, a tempestade das bolsas.

"Apesar de serem todas vulneráveis às condições naturais adversas, algumas são mais flexíveis e mais rápidas, o que lhes permite reagir às alterações climáticas e acelerar para os portos de abrigo mais seguros caso as condições de mercado o exijam". Neste paralelismo náutico com a bolsa de valores, sobressaem cinco empresas que permitem atravessar a crise naquilo que o BPI apelida de "iates de luxo".

Os iates de luxo

Apesar de serem cotadas com características e negócios distintos, "permitem aos investidores pilotar o seu 'portfolio' e manter a rendibilidade, independentemente das condições de mercado". A Jerónimo Martins, a Mota-Engil, a Sonae Indústria e as espanholas OHL e Tubos Reunidos são as "top picks". Todas têm "uma avaliação atractiva [ver tabela], um 'management' sólido, uma geração de 'cash-flow' estável e catalisadores visíveis".

Os catamarãs e os submarinos

No grupo das 70 empresas, o BPI identifica outras histórias de potencial sucesso, embora com um grau de segurança inferior às "top picks". Identificam sete cotadas, apelidadas de catamarãs, mais aconselhadas para os navegadores intrépidos, munidos dos seus próprios instrumentos de navegação.

São empresas, algumas delas tão boas como os "iates", mas em que o mercado "poderá levar mais tempo a reconhecer o seu valor ou que poderão ser demasiado penalizadas pelas actuais condições de mercado". São elas a Brisa, a Portucel, a SAG, a C. Portland, Pescanova, Tubacex e a Viscofan.

A carteira dos submarinos agrega as cotadas que não têm uma avaliação tão atractiva como as "top picks", mas que têm potenciais "triggers" que poderão transformar rapidamente a empresa. "Como submarinos, podem emergir subitamente, quando menos se espera". As portuguesas neste grupo são o Banif, a Semapa e a Sonaecom.


As embarcações nas docas

O BPI também faz um alerta à navegação e identifica seis cotadas que estão "presas à doca", por "estarem a atravessar momentos difíceis ou porque estão com a negociar com uma avaliação esticada". A Media Capital, a PTM e a Teixeira Duarte são as portuguesas que o BPI diz não serem aconselháveis deixar o cais.
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por wolfmen » 15/9/2007 12:58

Jakim Escreveu:Alguém quer deixar aqui um gráfico e uma análise a esta cotada?

Acho estranho que se fale tão pouco dela, visto que nestas movimentações ela se manteve bastante estável e os price targets são bem apetecíveis.

Obrigado


Boas,

Deixo-te o gráfico,
Os preços pós-opa deveram suster a cotação (rectângulo) abaixo disso fica o vazio da oferta do BCP, e ai, caso caia para esses valores, terá de ser analisado na altura própria, pois as movimentações bancárias ainda não terminaram

Wolf,
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Gráficos, please

por domhenri » 14/9/2007 10:28

Parece que nem o La Caixa o segura... alguém pode postar gráfico, suportes e "perspectivas"?' Obrigado.
Há sempre um rabo de fora em cada gato que se quer escondido!
 
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por Nyk » 13/9/2007 17:21

BPI lança produto de capital garantido indexado ao ouro
O BPI vai lançar o BPI Ouro 8% 2007-2012, um produto de capital garantido indexado ao Ouro cuja uma maturidade pode ir de dois anos até um máximo de cinco anos. O período de subscrição arranca amanhã e o investimento mínimo é de 1.000 euros.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O BPI vai lançar o BPI Ouro 8% 2007-2012, um produto de capital garantido indexado ao Ouro cuja uma maturidade pode ir de dois anos até um máximo de cinco anos. O período de subscrição arranca amanhã e o investimento mínimo é de 1.000 euros.

Este produto estruturado está disponível no BPI e em outras entidades colocadoras até dia 26 de Outubro, refere o banco em comunicado, destacando que a "oferta é limitada, pelo que a subscrição do produto pode ser suspensa a qualquer momento".

A aplicação no BPI Ouro 8% 2007-2012, com um mínimo de 1.000 euros pode ser reembolsado antecipadamente a partir do segundo ano, "caso o indexante esteja igual ou acima de: 116% do seu valor inicial no segundo ano, 124% do valor inicial no terceiro ano e 132% do valor inicial no quarto ano".

Em caso de reembolso antecipado, "o valor de reembolso é de 116% no segundo ano, 124% no terceiro ano e 132% no quarto ano", acrescenta o BPI no mesmo comunicado.

A maturidade do investimento é atingido no quinto ano. O valor de reembolso no final do prazo "corresponderá ao capital inicial mais 50% da valorização média anual do ouro, face ao seu valor inicial, com um mínimo de zero".

O BPI acrescenta quatro razão para investir no seu novo produto, que está indexado ao ouro. O principal motivo está relacionado com o facto de em momentos de incerteza nos mercados, como o actual, tende a observar-se um aumento da procura por este metal precioso.

A diversificação da carteira de investimentos e a substituição das reservas dos países de dólares para ouro são outros dos factores apostados, aos quais se junta a queda da divisa norte-americana, que faz recuar o preço do ouro e, consequentemente, aumenta a procura por este metal.
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por MozHawk » 4/9/2007 13:14

tek,

A parte mais interessante da notícia, ou das notícias feitas em torno deste assunto, é a que está publicada no Diário Económico a propósito da possível fusão entre o BPI e o BCP. Fica a notícia:

Ricardo Fornesa, presidente da Criteria Caixa, aplaude gestão do banco português 2007-09-04 12:23
La Caixa diz que "o tempo dirá" o que é conveniente para o BPI
O La Caixa, maior accionista do BPI, diz que a sua participação está estável mas não fecha a porta a um eventual reforço, depois de ter subido a posição para 25%.

Tiago Freire

"Reforçámos porque acreditamos no projecto e temos grande confiança na equipa de gestão", afirmou Ricardo Fornesa, presidente da recém-criada Criteria Caixa Copr, 'holding' que agrupa as participações do La Caixa.

"Neste momento estamos posicionados e até podíamos aumentar, estamos autorizados a aumentar a participação.Mas é uma posição que está quieta, está parada", afirmou o responsável aos jornalistas portugueses, na apresentação da Criteria.

Aplaudindo a evolução do BPI, "um projecto a repetir, que nos interessa", só o "tempo dirá o que é mais conveniente". "Antecipar qualquer movimento seria uma frivolidade, seria especulativo", afirmou Fornesa.

Ainda assim, Ricardo Fornesa afasta a possibilidade de o La Caixa vir a operar directamente, com balcões próprios em Portugal. "A nossa actuação em Portugal é através do BPI", frisou.

Este responsável escusou-se a comentar uma eventual fusão entre BCP e BPI, defendendo que "os processos futuros são um mundo especulativo no qual não quero entrar". "Neste momento esse projecto não existe, e se vier a existir daremos a nossa opinião", concluiu.

Já Isidro Fainé, presidente do La Caixa, realçou que "o BPI é um banco independente e com o qual estamos muito contentes". "Somos o maior accionista porque acreditamos neste projecto", afirmou o responsável.

Às 12h14, o BPI descia 0,15% para os 6,48€.


Fonte: Diário Económico

Um abraço,
MozHawk
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Crescimento do La Caixa em Portugal será através do BPI

por tek » 4/9/2007 12:27

Maria João Gago
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"A nossa actuação em Portugal desenvolve-se através do BPI. O La Caixa está incorporado no BPI e é através dele que vai crescer em Portugal", disse hoje Ricardo Fornesa, presidente da Criteria Caixa Corp, "holding" da instituição financeira espanhola.

A Criteria vai para a bolsa nos primeiros 10 dias de Outubro, com valor de mercado de 25 mil milhões de euros. A posição que o La Caixa detém no BPI, de 25% do capital do banco português, vale 1,227 milhões de euros.

O La Caixa é o maior accionista do BPI e foi um dos principais opositores à OPA lançada pelo Banco Comercial Português.

A Criteria Caixa Corp, que dispersará cerca de 20% do capital em bolsa, agrupará todas as participações do "La Caixa"em sociedades cotadas, entre elas a Gas Natural, a Telefónica, a Repsol, Abertis e a Agbar.

O objectivo do La Caixa é expandir a sua actividade no exterior e triplicar o peso dos serviços financeiros na sua carteira de investimento.
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por Jakim » 1/9/2007 15:32

Alguém quer deixar aqui um gráfico e uma análise a esta cotada?

Acho estranho que se fale tão pouco dela, visto que nestas movimentações ela se manteve bastante estável e os price targets são bem apetecíveis.

Obrigado
 
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por redhot » 28/8/2007 17:42

Enquanto uns andam entretidos com o subprime e com o BCP o BPI parece que vai facturando...

http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=301579

Fundo Caravela multiplica por 2.8 o capital investido na Chipidea
O Fundo Caravela, fundo de capital de risco gerido pela Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, sociedade que é dominada integralmente pelo Banco BPI, participou recentemente no processo de alienação da Chipidea à norte-americana MIPS Technologies, tendo multiplicado por 2.8 vezes o capital investido.
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O Fundo Caravela, fundo de capital de risco gerido pela Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, sociedade que é dominada integralmente pelo Banco BPI, participou recentemente no processo de alienação da Chipidea à norte-americana MIPS Technologies, tendo multiplicado por 2.8 vezes o capital investido.

"Esta operação representou o primeiro desinvestimento do Fundo Caravela, tendo gerado um encaixe de aproximadamente 6 milhões de euros, representando para os investidores do fundo uma rentabilidade anual de 37% e um múltiplo de investimento de 2.8 vezes o capital investido", refere a mesma fonte.

O investimento do Fundo Caravela na Chipidea teve a sua origem em 2001, tendo a Inter-Risco sido o primeiro investidor financeiro a apoiar o projecto de crescimento da Chipidea numa fase em que a empresa começava a destacar-se num mercado tecnológico em recessão.

O Fundo Caravela destina-se ao investimento na aquisição e detenção, por períodos de tempo limitado, de participações no capital de PME nacionais com potencial elevado de crescimento e valorização, contando entre os seus participantes o Fundo Europeu de Investimento, o IAPMEI e o próprio grupo BPI.

O Fundo Caravela investiu até à data aproximadamente 22 milhões de euros em sete empresas. Estes investimentos abrangeram diversos sectores, entre os quais o sector de electrónica (Chipidea), turismo, cafés, ambiente, automóvel, "facility services" e serviços de apoio à gestão.

Após a aplicação de mais de 70% do Fundo Caravela, a Inter-Risco deu início ao processo de "fund-raising" de um novo fundo.

A portuguesa Chipidea foi adquirida pela MIPS Technologie por 147 milhões de dólares (107,5 milhões de euros), o que irá gerar a segunda maior empresa de propriedade intelectual de design de semicondutores.
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por Mighty » 30/7/2007 9:06

Entrevista com Jardim Gonçalves no "Pùblico" de hoje:

" -Perante esta instabilidade já há quem defenda que o BCP e o BPI se deveriam juntar amigavelmente. Neste momento como vê a situação?

- Todos sabem que eu sou a favor de alguma concentração no sector.

- Qual?

- A máxima.

- Há condições para se avançar para uma concentração em parceria, sem que o BCP queira absorver o BPI, como aconteceu há pouco?

- Essa é matéria que depende das duas instituições.

- Para garantir uma concentração amigável, por exemplo com o BPI, estaria disponível para sacrificar algumas das suas ideias, designadamente o tipo de sistema de governação que sempre defendeu, e adoptar um modelo semelhante ao do BPI?

- [Silêncio] Os modelos são aqueles que se quiserem.

- O BCP está agora mais vulnerável a uma investida hostil?

- Acho que não, mas que é bom que não tenha esse problema é.

- Na AG, se as propostas apresentadas pelos apoiantes de Teixeira Pinto, e de que este nunca se distanciou, forem derrotadas esmagadoramente, qual é a ilação que o CEO deve tirar?

- Não respondo.

- E o engenheiro Jardim Gonçalves, o que faria? Pedia a demissão?

- Eu? [Silêncio] Faria tudo para que não houvesse AG."
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BPI Resultados OK & tecnicamente interessante

por Luka! » 30/7/2007 8:00

BPI

Quando os Resultados se juntam com um grafico tecnicamente interessante...
:wink:
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por Nyk » 30/7/2007 7:39

Resultados do BPI "fortaleceram a tese de investimento no banco"


30/07/2007


A Lisbon Brokers reforçou a recomendação de "forte compra" para as acções do BPI, depois do banco ter apresentado os resultados do primeiro semestre. A casa de investimento vai "afinar o modelo de resultados para incorporar os sólidos números apresentados, que fortaleceram em geral a nossa tese de investimento no banco", adianta a nota de "research".

A recomendação de "forte compra" para as acções do BPI foi reforçada pela Lisbon Brokers, que manteve o preço-alvo de 8,00 euros, o que representa um potencial de valorização de 21% face ao valor actual das acções (6,60 euros).

"Estamos muito contentes com a qualidade de geração de receitas do BPI", diz o analista John dos Santos numa nota de análise divulgada esta manhã.

A casa de investimento destaca também o facto do banco liderado por Fernando Ulrich ter "melhorado a eficiência operacional", um factor que "mais do que justifica o -status- de -Top Pick-".

A casa de investimento adianta que vai "afinar o modelo de resultados para incorporar os sólidos números apresentados, que fortaleceram em geral a nossa tese de investimento no banco", adianta a nota de "research".

O Banco BPI anunciou que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 30% no primeiro semestre para 193,1 milhões de euros.

"Reforçamos a recomendação de -forte compra- para as acções que, em conjunto com a avaliação de 8,00 euros por acção, torna o BPI o nosso título de banca preferido em Portugal".

As acções do BPI [bpin] seguiam estáveis nos 6,60 euros.
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por valves » 27/7/2007 22:06

aqui está um titulo que ainda vamos ver em maximos mais perto do que muita gente pensa.bons resultados apontam para novos maximos - haja paciencia suficiente para esperar pela inversão dos mercados o mesmo diga-se em abono de verdade ao bcp cujos os resultados em base comparavel não foram maus - subiram 3% em linha com o que tem acontecido ultimamente. quanto maior é o banco naturalmente menos cresce e também o bes que cresceu mais mas também é mais pequeno ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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BPI Resultados OK & tecnicamente interessante

por Luka! » 27/7/2007 20:28

E apos os resultados superiores às estimativas fica o grafico

TECNICAMENTE >>>
RSI com margem para subir
sobre a linha de tendencia ascendente
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por Nyk » 27/7/2007 17:50

Lucro BPI 1ro sem07 sobe 29,9 pct, acima estimativas


27/07/2007


(Acrescenta com citações de CEO e mais informação)

Por Sérgio Gonçalves

LISBOA, 27 Jul (Reuters) - O lucro do BPI , no primeiro semestre de 2007, subiu 29,9 pct, acima da média das estimativas e suportado pela subida da margem financeira e das comissões, bem como pelo forte incremento dos ganhos de trading, anunciou o BPI.

O BPI teve um lucro semestral de 193,1 milhões de euros (ME) contra 190,5 ME de média de uma Poll de estimativas.

Adianta que a margem financeira, em sentido lato, subiu 15,2 pct para 328,2 ME e, em sentido estrito, aumentou 13,9 pct para 301,4 ME.

Uma Poll de seis analistas previa lucros entre 183,9 e 196 ME, e uma margem financeira, em sentido lato, entre 309 e 333 ME, com o valor médio nos 319,5 ME.

Nestes primeiros seis meses, as comissões subiram 14,9 pct para 162,9 ME, enquanto os ganhos de trading dispararam 103,7 pct para 107,8 ME. Assim, o produto bancário consolidado cresceu 24,3 pct para 600,1 ME.

"(A) rendibilidade dos capitais próprios (ROE) (atingiu) 25 pct (incluindo reservas de reavaliação). (Houve um) forte crescimento do negócio e dos proveitos", refere o BPI.

A actividade doméstica -- afecto 85,8 pct do capital próprio médio -- contribuiu com 161,6 ME e uma respectiva rentabilidade do capital próprio de 24,2 pct. A actividade internacional contribuiu com 31,5 ME e uma rentabilidade de 28,5 pct.

Adianta que os recursos de clientes aumentaram 26,4 pct para 18.341,2 ME e o crédito subiu 21,1 pct para 26.892,7 ME, crescendo em Portugal 20,1 pct para 26.114,7 ME.

Nos útlimos 12 meses, o BPI, em Portugal, abriu 55 Balcões, dois centros de empresa e dois centros de investimento para um total de 597, 50 e 21 unidades, respectivamente.

Em Angola, o Banco de Fomento abriu 27 balcões, quatro centros de empresa e dois centros de investimento para um total de 72, 7 e 3 unidades, respectivamente.

Adianta que os custos subiram 14,4 pct para 318,8 ME, incluindo 9,9 ME custos relacionados com a OPA do BCP , mas o rácio de eficiência melhorou de 58 pct para 53 pct.

O core Tier 1 fixou-se em 5,3 pct contra 5,9 pct em Dezembro último e em Junho de 2006, descida que se deveu à afectação de 50 pct das deduções relativas a participações em instituições de crédito e seguradoras.

"Os rácios de capital continuam em níveis adequados", afirmou Fernando Ulrich.
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por Nyk » 27/7/2007 16:28

Lucro BPI 1ro sem07 sobe 29,9 pct, acima estimativas


27/07/2007


LISBOA, 27 Jul (Reuters) - O lucro do BPI , no primeiro semestre de 2007, subiu 29,9 pct, acima da média das estimativas e suportado pela subida da margem financeira e das comissões, bem como pelo forte incremento dos ganhos de trading, anunciou o BPI.

O BPI teve um lucro semestral de 193,1 milhões de euros (ME) contra 190,5 ME de média de uma Poll de estimativas.

Adianta que a margem financeira, em sentido lato, subiu 15,2 pct para 328,2 ME e, em sentido estrito, aumentou 13,9 pct para 301,4 ME.

Uma Poll de seis analistas previa lucros entre 183,9 e 196 ME, e uma margem financeira, em sentido lato, entre 309 e 333 ME, com o valor médio nos 319,5 ME.

Nestes primeiros seis meses, as comissões subiram 14,9 pct para 162,9 ME, enquanto os ganhos de trading dispararam 103,7 pct para 107,8 ME. Assim, o produto bancário consolidado cresceu 24,3 pct para 600,1 ME.

"(A) rendibilidade dos capitais próprios (ROE) (atingiu) 25 pct (incluindo reservas de reavaliação). (Houve um) forte crescimento do negócio e dos proveitos", refere o BPI.

A actividade doméstica -- afecto 85,8 pct do capital próprio médio -- contribuiu com 161,6 ME e uma respectiva rentabilidade do capital próprio de 24,2 pct. A actividade internacional contribuiu com 31,5 ME e uma rentabilidade de 28,5 pct.

Adianta que os recursos de clientes aumentaram 26,4 pct para 18.341,2 ME e o crédito subiu 21,1 pct para 26.892,7 ME, crescendo em Portugal 20,1 pct para 26.114,7 ME.

Adiantaram que os custos subiram 14 pct, incluindo 9,9 ME custos relacionados com a OPA do BCP , mas o rácio de eficiência melhorou de 58 pct para 53 pct.
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por andrepfonseca » 27/7/2007 9:21

Circulam notícias, ou rumores, que no Jornal Oje e na TVI, estão a anunciar uma possível fusão entre o BCP e o BPI.

Alguém confirma isto?
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por andrepfonseca » 26/7/2007 9:49

Alguém quer comentar o comportamento do BPI?

Entrei na 2.ª feira, considerando que o banco apresenta resultados na 6.ª feira, sendo que a expectativa de bons resultados faria impulsionar o título (pensava eu).

Contudo, até agora, só veio para baixo. É certo que o momento dos mercados não tem ajudado nada. Mas, o que esperar desta acção até amanhã ao fecho do mercado? E para 2.ª Feira?

Comentários agradecem-se.


Abraços!!
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por Nyk » 26/7/2007 6:55

BPI aumenta poder no BCP e posiciona-se para a AG
O BPI investiu nos últimos dois dias 165 milhões de euros para comprar mais 1,2% do capital do BCP, o que elevou a sua posição para 8,52%. O movimento deixou os accionistas que apoiam Paulo Teixeira Pinto baralhados e também surpreendeu os administradores afectos a Jardim Gonçalves

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt



O BPI investiu nos últimos dois dias 165 milhões de euros para comprar mais 1,2% do capital do BCP, o que elevou a sua posição para 8,52%. O movimento deixou os accionistas que apoiam Paulo Teixeira Pinto baralhados e também surpreendeu os administradores afectos a Jardim Gonçalves.

O reforço da posição permite a Fernando Ulrich apresentar-se na assembleia geral do BCP como um dos maiores accionistas desta instituição. E no mercado já não restam dúvidas de que o BPI vai à reunião de 6 de Agosto para tomar posição por uma das facções que se batem pelo poder dentro do BCP. O grupo irá votar "do lado dos interesses do BPI enquanto accionista", como garantiu Fernando Ulrich, em declarações ao Jornal de Negócios na semana passada.

Ambas as facções que estão em confronto no banco têm interesse em garantir o apoio do BPI. No entanto, nem a facção afecta ao presidente executivo nem os aliados de Jardim estarão a fazer diligências nesse sentido. Tudo porque as relações esfriaram por causa da OPA.
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por Nyk » 25/7/2007 17:41

Em dois dias
BPI compra 45 milhões de acções do BCP e reforça para 8,51%
Em dois dias, antes da assembleia geral, o Banco BPI comprou 45 milhões de acções do Banco Comercial Português, passando a deter 8,51% do capital do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto. Ao preço de fecho de hoje o investimento foi de 169 milhões de euros.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Em dois dias, antes da assembleia geral, o Banco BPI comprou 45 milhões de acções do Banco Comercial Português, passando a deter 8,51% do capital do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto. Ao preço de fecho de hoje o investimento foi de 169 milhões de euros.

De acordo com um comunicado do BPI, o banco de Fernando Ulrich adquiriu, ontem e hoje, um total de 45 milhões de acções do BCP, que ao preço de fecho de hoje, representam um investimento de 169 milhões de euros.

O BPI passou agora a deter 307 milhões de acções do BCP (avaliadas em mais de 1,1 mil milhões de euros), que representam 8,51% do capital do BCP. Antes detinha 7,238%.

Estas aquisições de acções ocorreram no prazo limite para participar na próxima AG de 6 de Agosto, uma reunião onde o BPI ainda não comunicou se vai estar presente. Mas, em declarações recentes ao Jornal de Negócios, Fernando Ulrich deixou esta possibilidade em aberto.

O BPI reforça o estatuto de terceiro maior accionista do BCP. A Eureko e a Teixeira Duarte são os maiores, ambos com cerca de 10%.

As acções do BCP fecharam a subir 1,9% para 3,75 euros.
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por jpacarlos » 25/7/2007 8:20

Saí hoje de manhã, porque estou a ver isto muito vermelho e não sei onde vai parar!?
 
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