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Caldeirão da Bolsa

BPI - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 5/4/2007 19:25

Administração BPI recomenda os seus accionistas a não vender
O conselho de administração do BPI, em reacção ao registo da OPA, deliberou reafirmar a rejeição da oferta e veio recomendar os seus accionistas que também a rejeitem, não vendendo as suas acções. O banco alerta que se os objectivos da oferta falharem, o BCP não poderá ficar com mais de 10% do seu capital, garantia dada pelo Banco de Portugal.

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Pedro Carvalho
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O conselho de administração do BPI, em reacção ao registo da OPA, deliberou reafirmar a rejeição da oferta e veio recomendar os seus accionistas que também a rejeitem, não vendendo as suas acções. O banco alerta que se os objectivos da oferta falharem, o BCP não poderá ficar com mais de 10% do seu capital, garantia dada pelo Banco de Portugal.

Num comunicado enviado à CMVM, o conselho de administração do Banco BPI [Cot] diz que analisou o prospecto, tendo verificado que do mesmo "não decorre qualquer alteração significativa" face ao que tinha sido anunciado em Março de 2006, aquando do anúncio preliminar.

Neste sentido, a administração liderada por Fernando Ulrich diz que deliberou "por unanimidade reafirmar a rejeição da oferta e a recomendação aos accionistas do Banco BPI de que também a rejeitem, não vendendo as suas acções".

O banco alerta ainda para um ponto do projecto de prospecto que diz que "(?) foi expressa pelo Banco de Portugal oposição a que o Millennium bcp, conjuntamente com as entidades cujos direitos de voto se imputam ao Millennium bcp, detenha acções do Banco BPI que representem 10% ou mais do respectivo capital social ou dos direitos de voto, caso o BCP não consiga, nos termos e no âmbito da oferta pública de aquisição, atingir o domínio do Banco BPI".

O comunicado do banco acrescenta ainda que o Banco de Portugal enviou uma carta ao conselho de administração do BPI onde o supervisor transmitiu que a deliberação de oposição acima referida "(?) pressupõe que o domínio do Banco BPI só será atingido se o BCP obtiver a maioria dos votos contáveis em assembleia geral de accionistas do Banco BPI."
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por Nyk » 5/4/2007 12:33

BPI compromete-se a distribuir 40% dos lucros a accionistas
O conselho de administração do Banco BPI vai propor aos seus accionistas que aprovem na assembleia geral de 19 de Abril uma política de dividendos a longo prazo que passará por distribuir mais de 40% dos lucros nos próximos anos.

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Pedro Carvalho
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O conselho de administração do Banco BPI vai propor aos seus accionistas que aprovem na assembleia geral de 19 de Abril uma política de dividendos a longo prazo que passará por distribuir mais de 40% dos lucros nos próximos anos.

Na recta final da OPA do BCP, Fernando Ulrich sobe o "target" das remunerações.

Na assembleia geral (AG) de 20 Abril de 2006, os accionistas do Banco BPI aprovaram uma alteração dos estatutos que determina que os accionistas passem a deliberar sobre uma política de dividendos a longo prazo, a ser proposta pelo conselho de administração.

A primeira proposta, já com a alteração estatutária em vigor, vai ser apresentada pela administração liderada por Fernando Ulrich na reunião dos accionistas que se vai realizar a 19 de Abril.

O conselho de administração vai propor que o banco adopte uma nova política de dividendos a longo prazo, numa altura em que enfrenta uma oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP) que já classificou de "hostil".
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por Nyk » 3/4/2007 20:12

BPI lança novo produto estruturado BPI 90+9
A instituição bancária liderada por Fernando Ulrich lançou o BPI Bric 90+9 2007-2008, um poduto de capital garantido com uma maturidade de 1 ano e 6 meses. Este produto estruturado está indexado a um cabaz de taxas de câmbio (definidas contra o dólar Americano) composto com igual peso pelas seguintes moedas: real brasileiro, rublo russo, rupia indiana e o yuan chinês.

Tiago Silva

A remuneração do produto será paga no final do prazo e corresponderá à soma de duas componentes: 90% da valorização do cabaz, se positiva; mais 9% se na maturidade todas as moedas estiverem igual ou acima do seu valor inicial.

De acordo com o BPI, as principais razões para investir no BPI BRIC 90+9 2007-2008 são: o investimento directo estrangeiro; as exportações; a possível desvalorização do dólar; e a redução das reservas em dólares.

O produto está disponível na instituição bancária e noutras entidades colocadoras até dia 8 de Maio. O investimento mínimo é de 1000 Euros. A oferta é limita
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por Nyk » 28/3/2007 21:28

Administração do BPI vai voltar a rejeitar OPA do BCP



Maria João Gago

O conselho de administração do Banco BPI deverá voltar a pronunciar-se formalmente sobre a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP), ainda antes de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) registar a operação, ou seja, nos próximos dias. Um momento que a equipa liderada por Fernando Ulrich (presidente executivo) e Artur Santos Silva (não executivo) deverá aproveitar para rejeitar novamente a OPA, uma vez que, quando concluiu o pedido de registo da operação, na última sexta-feira, Paulo Teixeira Pinto manteve o preço de 5,7 euros por acção.

A administração do BPI não está obrigada a dar novo parecer sobre a oferta. Isto apesar de a versão final do projecto de prospecto, que a CMVM está a apreciar, fazer alterações às condições da operação. Mesmo não havendo imposição legal, Ulrich e Santos Silva deverão aproveitar o registo da OPA para voltarem a dizer ao mercado que a oferta é hostil e subavalia o BPI, tal como fizeram em Abril do ano passado, no relatório que a gestão estava obrigada a elaborar sobre a oferta do BCP.

Seguir o exemplo da PT

Foi também esta a estratégia seguida pela administração da Portugal Telecom. Sempre que a Sonaecom introduziu alterações - grandes ou pontuais - à sua oferta de aquisição sobre o grupo, a equipa de Henrique Granadeiro reafirmou publicamente a sua rejeição à OPA. No total, a gestão da PT pronunciou-se sobre a operação três vezes.

Há um ano, na resposta obrigatória à OPA, a administração do BPI fez uma comparação entre a capacidade de criação de valor dos dois bancos, frente-a-frente que deixou o grupo de Teixeira Pinto em desvantagem. Além disso, apresentou um plano de negócios que definia os objectivos de crescimento do negócio a alcançar no final de 2009. Metas que, na para a equipa de Ulrich, justificavam que se considerasse "baixo" o preço oferecido pelo BCP.

Quase um ano depois, é expectável que a gestão do BPI faça um balanço da execução do plano de negócios em 2006 e valorize o crescimento registado pelo banco no último exercício para mostrar que, hoje, os 5,7 euros são, em termos relativos, um preço ainda mais baixo do que há 12 meses atrás.

Além dos números, um novo parecer sobre a OPA terá ainda um objectivo simbólico: mostrar ao mercado que os accionistas de referência do banco, que controlam 60% do seu capital, se mantêm unidos na oposição à oferta. É que os principais investidores do BPI - como o La Caixa (25%), o Itaú (17,5%) e a Allianz (8,9%) - têm assento no conselho de administração.

O mercado também continua a apostar no fracasso da OPA, o que tem levado as acções do BCP a valorizarem e as do BPI a perderem terreno. Ontem, depois de dois dias de fortes valorizações, os títulos do banco de Teixeira Pinto foram vítimas da realização de mais-valias (perdeu 2,5%, para 2,69 euros). A pressão negativa foi particularmente notória porque mudaram de mãos quase 46 milhões de acções. Também o BPI registou um volume de transacções acima do normal, superior a cinco milhões de euros, o que acentuou o seu desempenho negativo: o título caiu quase 1%, para 6,51 euros.
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por carcanhol » 24/3/2007 11:30

O Bush e a administração americana, em vez de andarem a engavertar homens com a barba por fazer e que não lavam a roupa, e não tomam banho há mais de 15 dias, em nome do combate ao terrorismo, turturando os desgraçados até eles confessarem que fizeram aquilo que os americanos querem.
Deviam era encher "Guantanamo" com os analistas de gravatinha, que andam todos "pipis" tomam banho todos os dias e abrem a boca de boa vontade para dizer que o BCP tem de oferecer 7€ pelo BPI. E certamente são mais fáceis de encontrar.
Esses é que os americanos deviam caçar, pois o dinheiro que se pode perder á conta deles é um verdadeiro atentado. É grave!

Desculpem o desabafo, mas o dia não amanheceu bem! :? Está muito frio.
 
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como diz a canção dos AC/DC " I'm going down to sin cit

por carcanhol » 24/3/2007 11:11

B o m ....d i a....a t o d o s :( (custou a sair) :cry:

Amigo "casaca" que raio de dúvida é essa? se na segunda o BPI vai para + ou para - !

Se o BCP mantém a oferta, para + não vai de certeza. Isso só acontecia caso fosse para rever o preço em alta como era aguardado.

Segunda feira ás 8.00H vai ver os cofres cheios de ordens de venda a 5.86 (5.70+.16) se calhar mesmo a 5.70 e é bem capaz de vir mais abaixo ainda! :cry:

O BCP é que parece que vai para (+) pois com esta oferta não destroi o valor para os acionistas. :oh:

A esta hora, já os analistas xpto que se fartaram de vomitar para os jornais, que a oferta tinha de vir aos 7€, apanharam o jacto para passar o fim de semana em "porto galinhas" regressando na Segunda e ainda lhes sobra deinheiro.

Eu por mim vou andar até ao resto dos meus dias de vida a questionar porque não vendi as minhas a 6.71 ou a 6.72 ganhando pouco mas ganhando!

A minha passagem na bolsa desde janeiro é como diz o povo "cada cavadela cada minhoca, cada tiro cada melrro" esta aposta no BPI vai ser cá um "melrro" :oh:
 
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por casaca » 23/3/2007 23:51

Qual será o sentido na segunda, -ou +?
 
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por Nyk » 21/3/2007 8:01

Hoje no Jornal de Negócios
BPI quer segurar accionistas com dividendos de longo prazo
O conselho de administração do Banco BPI vai propor aos seus accionistas na próxima assembleia geral (AG) que aprovem uma nova política de remuneração a longo prazo, onde o banco irá traçar metas e delinear valores para os dividendos a ser distribuídos nos próximos anos.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Fernando Ulrich

Presidente do BPI
O conselho de administração do Banco BPI vai propor aos seus accionistas na próxima assembleia geral (AG) que aprovem uma nova política de remuneração a longo prazo, onde o banco irá traçar metas e delinear valores para os dividendos a ser distribuídos nos próximos anos.

O banco liderado por Fernando Ulrich garante que esta medida não pretende ser uma defesa contra a oferta pública de aquisição (OPA), mas dará aos accionistas indicações que permitirão comparar o valor futuro do retorno das acções do banco com a contrapartida da OPA do BCP, de 5,70 euros por acção.

Na convocatória para a próxima AG de 19 de Abril, um dos pontos que vai ser deliberado prende-se com "uma proposta de política de dividendos a longo prazo".
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por zé povinho » 14/3/2007 20:20

de facto....

o que espera o PTP para meter a viola no saco e ir cantar pra outro lado?
lá para a rua dele, por exemplo :lol:

que acabe com este romance e reconheça que a OPA se desfez em fumo, e já agora que comece a olhar bem para a arrumação da casa dele, antes que lhe levem sem ele dar por isso.

o "cavalo de Tróia" é bem grande, mais que suficiente para o deixar umas noites boas sem dormir :wink:
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por Pata-Hari » 14/3/2007 20:16

chama-se a isto espalhar o panico pelas trincheiras adversárias...
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por Nyk » 14/3/2007 19:04

BPI tem mais de três interessados na posição no BCP
Fernando Ulrich disse hoje que já tem mais de três interessados na posição de cerca de 7% que o Banco BPI detém no capital do Banco Comercial Português.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Fernando Ulrich disse hoje que já tem mais de três interessados na posição de cerca de 7% que o Banco BPI detém no capital do Banco Comercial Português.

Quando questionado sobre a notícia do "Expresso", que dava conta do interesse do Fortis em adquirir esta posição no BCP, Ulrich disse que "no último encontro [com jornalistas] tinha dito que havia mais de dois interessados. O que posso dizer agora é que há mais de três".

O Conselho de Administração do BPI já tem autorização dos accionistas para, se assim entender, alienar a posição no BCP.

Ulrich garantiu que o La Caixa, maior accionista do BPI, não faz parte deste grupo de interessados na aquisição da participação no BCP.
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por Nyk » 13/3/2007 23:12

Recomenda manter
ING sobe “target” do BPI em 30% para 6,85 euros
O ING aumentou o preço-alvo do Banco BPI para 6,85 euros, uma revisão em alta de 30% face ao anterior valor de 5,25 euros. O banco de investimento holandês aponta três cenários para o desfecho da OPA do BCP, afirmando que o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto pode ir até aos 7 euros sem destruir valor.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



O ING aumentou o preço-alvo do Banco BPI para 6,85 euros, uma revisão em alta de 30% face ao anterior valor de 5,25 euros. O banco de investimento holandês aponta três cenários para o desfecho da OPA do BCP, afirmando que o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto pode ir até aos 7 euros sem destruir valor.

O ING reiterou a recomendação de manter acções do BPI em carteira, mas sugere que os investidores devem aproveitar para fazer mais-valias caso os títulos atinjam os 6,85 euros. Ontem as acções desceram 2,84% para 6,51 euros.

O banco de investimento considera que os riscos da acção estão agora mais equilibrados, traçando três cenários para o desfecho da OPA, através do qual chega ao preço-alvo de 6,85 euros.

O primeiro passa pelo BCP subir o preço da OPA para um valor que não destrua valor para o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto e o ING calcula ser 7 euros por acção. A esta hipótese, assumindo que a OPA vai ter sucesso, o ING atribui uma probabilidade de 38%.

A segunda hipótese, que o ING considera ser mais provável (42%), será o La Caixa responder com uma OPA concorrente a um preço mais elevado do que o oferecido pelo BCP, o que avalia as acções do BPI em 7,35 euros.

Mas o ING alerta que há também a probabilidade de a OPA ser bloqueada pelos accionistas na assembleia geral do BPI convocada para desblindar o estatutos.

A este cenário o ING atribui uma probabilidade de apenas 20% e alerta que se tal acontecer, "as acções do BPI devem descer para o seu valor fundamental".

O banco de investimento avalia o BPI, de forma isolada e em termos fundamentais, em 5,50 euros por acção
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por Nyk » 12/3/2007 22:13

Administração do BPI não se pronuncia sobre os remédios da AdC
O conselho de administração do BPI deliberou, por unanimidade, não se pronunciar sobre o teor do projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC). O banco liderado por Fernando Ulrich reitera que a OPA do BCP afectará “negativamente os nossos clientes, em termos de conveniência, preçário e oferta de produtos e serviços”.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



O Banco BPI [Cot] realizou hoje uma reunião ordinária, que foi aproveitada pelo conselho de administração para apreciar o projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) relacionado com a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP) [Cot].

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Fernando Ulrich publicou a carta que foi hoje envida à AdC.

Na missiva, o banco diz que na reunião de hoje, o conselho "deliberou por unanimidade não se pronunciar sobre o teor do projecto de decisão da Autoridade da Concorrência".

O banco reitera ainda a sua opinião sobre a operação que pretende juntar o segundo e o quinto maiores bancos a actuar em Portugal: "a integração do BPI no BCP, no quadro da oferta, afectaria negativamente os nossos clientes, em termos de conveniência, preçário e oferta de produtos e serviços".

Com a decisão de não se pronunciar, o banco facilita o trabalho da entidade presidida por Abel Mateus que deverá avançar para a publicação do projecto de decisão definitivo. Depois disto , o BCP tem dez dias para fazer o registo da sua oferta junto da CMVM.

A 1 de Março, altura do projecto de decisão, o BCP especificou os remédios acordados com a AdC.

O oferente comprometeu-se com a alienação das participações detidas por si e pelo BPI na Unicre. A instituição também assume o compromisso de desenvolver e expandir a sua actividade de "acquiring"de cartões de pagamento.

Em caso de sucesso da OPA, o BCP vai ainda proceder à venda de 60 sucursais do BPI e "diligenciar no sentido de promover a transferência dos centros de empresas do BPI para as sucursais, de um conjunto de clientes empresa e de créditos associados, representando um volume de crédito total de 450 milhões de euros".

O banco assumiu ainda que, durante um determinado período de tempo, não vai exigir "comissões de encerramento devidas pela rescisão unilateral de contas de depósitos à ordem aos clientes empresa do BCP e do BPI".

As acções do BPI fecharam em alta de 2,13% para os 6,70 euros, um euro acima da contrapartida da OPA do BCP. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto apreciou 0,74% para os 2,73 euros.
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por Nyk » 26/2/2007 22:04

Allianz controla mais de 9% dos direitos de voto do Banco BPI


26/02/2007


A RAS International incorporou, por fusão, a RAS International III, passando assim a primeira a controlar 8,64% do capital do Banco BPI. As sociedades são detidas pela Aliianz, cujos membros dos órgãos sociais detêm mais 0,12% do banco liderado por Fernando Ulrich.

Num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI [BPIN] informou que RAS International incorporou, por fusão, a sua participada RAS International III.

Em virtude desta fusão, a RAS International passou a ser a titular 8,64% do BPI, equivalente a 8,77% dos direitos de voto.

A RAS Internacional é detida pela Allianz que através da Companhia de Seguros Allianz Portugal e através da Allianz - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões detém mais 0,18% do capital e 0,19% dos direitos de voto do BPI.

Os membros dos órgãos sociais da Allianz detêm mais 986.425 títulos da instituição liderada por Fernando Ulrich, correspondente a 0,12% do capital e a 0,13% dos direitos de voto.

No global, passou a ser imputado à Allianz 9,09% dos direitos de voto do BPI. No final de Junho de 2006, a Aliianz controlava 9% dos votos.
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BPI - Que vai ser feito de ti?

por Espanador » 30/1/2007 0:01

Que vai ser feito do BPI nesta historia de OPA e falha de OPA?
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por ducklete » 26/1/2007 17:24

Eduardo Moura
O que se sabe e o que se percebe
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Em negócios não há canduras. Há cenários e estratégias. O BCP lançou-se ao BPI depois da derrota na Roménia e disse "Welcome BPI". À La Caixa não restou outra hipótese que não fosse avançar. Acelerou. E aproveitou o tempo de avaliação estabelecido pela Concorrência.
Paulo Teixeira Pinto já perdeu. Outra vez. Perdeu na Roménia e perde no BPI. O que vai acontecer depois ao BCP é uma incógnita maior do que o que vai acontecer ao BPI.

Há quem conteste este cenário de derrota antecipada do BCP. Estamos de acordo nisto apenas quanto à decisão da Autoridade da Concorrência. Não é pela via do regulador que a operação se anula.

Desde o início, a OPA ao BPI sempre foi vista como uma questão de mercado. Ou melhor, de accionistas de referência. Um assunto do Itaú, da La Caixa, da Allianz, do Santander e de mais meia dúzia de accionistas de segunda fila. Ninguém tem dúvidas sobre isto.

Por mais hipotético que fosse, desde Março até à assembleia geral do BPI, ainda se podia imaginar que o BCP estava a resolver as coisas, com a descrição que lhe é própria, e que conseguiria alianças suficientes para garantir os seus objectivos.

Este cenário sofreu a primeira estocada violenta com a alteração dos estatutos do BPI. A ferida abriu caminho a um golpear constante da La Caixa que reforçou paulatinamente a sua posição accionista.

Porém, a assembleia geral do BPI veio matar todas as ilusões. Ou os accionistas de referência do banco são completamente cínicos, ou ficou provado que o BCP só conta com um aliado de peso. O Santander. Curiosamente espanhol. Esclarecedoramente.

Aliás, não se ouve dizer que para os accionistas do BPI se trata de uma questão de preço. Que isso fique claro. O que está em cima da mesa são estratégias de expansão.

O que se percebe é que há um plano de internacionalização claro da La Caixa e o BPI é a porta de entrada, milagrosamente aberta pela iniciativa do BCP. E o Santander é sensível a isso. Muito mesmo.

Para esta percepção contribuem não só o reforço da La Caixa no BPI, o plano de aumento dos balcões, a libertação do capital do BCP detido pelo BPI. Em cima disto há a conversa que corre na imprensa espanhola e a defesa ontem feita por Fernando Ulrich com o argumento de que "Já há 11 anos o La Caixa falava que queria chegar a esta zona [25% do capital] a que está a chegar agora" e que "se a La Caixa quiser controlar o banco tem que lançar uma oferta global".

E há outras pontas que engrossam o novelo. Por exemplo: o Banco de Portugal foi rápido ou lento a apreciar o reforço acima dos 20% da La Caixa no BPI? Ou ainda: a La Caixa vai colocar a posição detida no BPI na sua "holding" que será cotada em bolsa.

A relevância disto está nos objectivos. Depois de cotada em bolsa, a caixa espanhola passa a estar exposta ao mercado como as restantes instituições financeiras e conseguirá obter luz verde do Banco de Espanha para adquirir um banco no estrangeiro.

Ainda alguém acredita que a La Caixa vai vender ao BCP?

Falta dizer uma coisa. O BCP é um grande banco. É um invejável banco muito bem posicionado no espaço europeu. Mas isto é sobretudo um desafio e sabemos porquê. A sua dimensão e qualidades fazem-no apetecível. É decisivo que cresça por aquisição. Talvez à terceira tentativa seja de vez. Mas há pouco tempo. A La Caixa está aí.
 
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por Nyk » 25/1/2007 20:01

Fernando Ulrich
“O La caixa tem que lançar OPA global para controlar o BPI”
Fernando Ulrich disse hoje que se o La Caixa quiser controlar o banco terá de lançar um oferta global. Ulrich acrescentou que há 11 anos que conhecia as intenções do La Caixa de reforçar para actuais níveis.

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Pedro Carvalho
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Fernando Ulrich disse hoje que se o La Caixa quiser controlar o banco terá de lançar um oferta global. Ulrich acrescentou que há 11 anos que conhecia as intenções do La Caixa de reforçar para actuais níveis.

Na conferência de apresentação dos resultados anuais do banco, Fernando Ulrich foi questionado sobre as notícias da imprensa espanhola que davam conta da intenção do La Caixa em tornar o BPI no seu braço de negócios para Portugal.

Em resposta, Fernando disse que "se o La Caixa quiser controlar o banco tem que lançar uma oferta global", ou seja, sobre todo o capital, recordando que os espanhóis só podem votar com 17,5%.

O La Caixa controla actualmente cerca de 25% do capital do BPI e tem vindo a reforçar desde a oferta do BCP. O presidente do banco afirmou ainda que já estava a par da intenção do banco espanhol."Já há 11 anos o La Caixa falava que queria chegar a esta zona que esta a chegar agora", disse Ulrich.

O CEO do banco acrescentou ainda que o La Caixa "tem sido um excelente accionista e parceiro". "Tem apoiado o BPI nas horas boas e nas horas más", disse Ulrich.

Sobre o reforço recente do la caixa, Ulrich não se mostra preocupado: "É um motivo de orgulho para BPI atrair para o seu capital uma instituição tão forte e conceituada".

Questionado pelos jornalistas se preferia que o BPI fosse comprado pelo BCP ou pelos espanhóis do La Caixa, Fernando Ulrich respondeu que a título pessoal "prefiro trabalhar com as pessoas do La Caixa do que com as pessoas do BCP".
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por Nyk » 25/1/2007 18:37

Lucro BPI 2006 sobe para 308,8 ME, acima estimativas


25/01/2007


LISBOA, 25 Jan (Reuters) - O lucro do BPI -- alvo de um 'takeover' lançado pelo Millennium bcp -- subiu 23,1 pct para 308,8 milhões de euros (ME) em 2006, acima das estimativas dos analistas, propondo um dividendo de 0,16 euros por acção contra os 0,12 euros de 2005, anunciou o banco.

Adianta que a margem financeira aumentou 6,4 pct para 581,3 ME, enquanto o produto bancário aumentou 13,3 pct para 1.018,1 ME, com as comissões a crescerem 11,2 pct para 301,9 ME e os ganhos em operações financeiras a crescerem 64,8 pct para 123,8 ME.

Uma Poll de seis analistas estimava que o lucro se tivesse situado entre 285 e 308,7 ME com o ponto médio deste range nos 293,1 ME e previam uma margem financeira -- em sentido lato -- entre 576 e 587,8 ME com a média em 579,4 ME.

O BPI vai propôr à Assembleia Geral (AG) a distribuição de um dividendo relativo ao ano de 2006 de 0,16 euros por acção ou seja mais 33 pct que o relativo a 2005 e face aos 0,14 euros da média das estimativas dos analistas.

"Os resultados consolidados do BPI (...) alcançaram 308,8 ME, claramente acima do objectivo do Plano de Negócios que era de 291 ME", disse Ferando Ulrich, Chief Executive Officer (CEO), não dando importância ao facto de serem recorde dado que o banco tem tido uma trajectória de crescimento de resultados.

Fernando Ulrich referiu que, apesar da meta para os resultados de 2006 ter sido ultrapassada, não houve nenhuma revisão dos objectivos para 2007 e 2008.

Explicou que o dividendo proposto é a "assumpção de um rácio de 'pay-out' de 40 pct, em linha com os últimos cinco ou seis anos que tem andado entre 38 e 43 pct", um padrão idêntico a outros bancos ibéricos.

Aqueles resultados foram repartidos por 241,5 ME na actividade em Portugal ou seja um aumento de 34,7 pct face ao ano anterior, enquanto a actividade internacional registou uma ligeira descida de seis pct para 67,2 ME, tendo o ROE -- Return on Equity -- consolidado fixado em 24,3 pct.

O rácio de eficiência melhorou para 56,6 pct contra 57,7 pct e o core-capital manteve-se em 5,9 pct, tendo o TIER I subido para 7,4 pct versus 7,3 pct.
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por Ulisses Pereira » 23/1/2007 14:06

Raramenteos resultados das empresas cotadas na Bolsa portuguesa têm impacto na cotação. Nesta situação actual, com o banco sob uma OPA, ainda menos provável é que os resultados possam mexer com a cotação. São coisas mais fortes que a comandam...

Um abraço,
Ulisses
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por Peter_Borgas » 23/1/2007 12:22

sera que os resultados vão ter alguma influenecia na cotação?
 
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por Nyk » 19/1/2007 14:56

BPI sem estratégia definida venda posição BCP-Ulrich


19/01/2007


PORTO, 19 Jan (Reuters) - O Banco BPI não tem nenhuma estratégia definida relativamente à venda da posição no Millennium bcp , tendo apenas a intenção de poder dispôr deste activo que tem um valor significativo, disse Fernando Ulrich, CEO do BPI.

"Não está tomada nenhuma decisão de vender ou não vender (posição no BCP), não existe nenhuma estratégia definida (quanto à venda)", disse, aos jornalistas, Fernando Ulrich, após a realização da assembleia geral extraordinárias.

"O BPI tem uma estratégia de crescimento. Este é um activo (posição no BCP) que tem um valor significativo e obviamente é melhor estar em posição de dispôr dele do que não dispôr", acrescentou.

Os accionistas do BPI aprovaram, em assembleia geral extraordinária, um plano de expansão da rede de balcões e autorizaram o conselho de administração alienar os cerca de sete pct detidos no capital do BCP.
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por Nyk » 15/12/2006 18:48

Accionistas do BPI decidem venda da posição no BCP a 19 de Janeiro
O Banco BPI convocou hoje para 19 de Janeiro a Assembleia Geral extraordinária onde os accionistas vão deliberar sobre a proposta da administração de alienar a posição que o banco detém no Banco Comercial Português, bem como a expansão da sua rede de balcões.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banco BPI convocou hoje para 19 de Janeiro a Assembleia Geral extraordinária onde os accionistas vão deliberar sobre a proposta da administração de alienar a posição que o banco detém no Banco Comercial Português, bem como a expansão da sua rede de balcões.

Na convocatória o BPI diz que a AG vai decorrer a 19 de Janeiro, às 11h30, no auditório da Fundação Serralves. Antes, às 10h00, decorrerá outra AG, que terá como ponto único a eleição do vice-presidente da mesa da Assembleia Geral.

A reunião mais importante vai assim decidir a proposta que a administração do BPI anunciou esta semana. Esta prevê a venda das posições do BPI e BPI Vida no capital do BCP.

O BPI quer também a aprovação dos accionistas para avançar com o seu plano de expansão de balcões em 2007, sendo que estas medidas necessitam da aprovação dos accionistas, pelo facto de o BPI estar limitado a actos de gestão corrente, devido à OPA lançada pelo BCP.

O BPI é o segundo maior accionista do BCP com 7,3% e deverá alienar 4,56% do rival. O banco liderado por Fernando Ulrich detém directamente 2,634% do BCP e o BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida outros 1,928%. Se optar por alienar apenas estas duas tranches o encaixe potencial será de 427 milhões de euros.

O BPI tinha, em Outubro, a intenção de abrir 27 novos balcões até ao final do ano e mais 80 no decorrer de 2007. A CMVM entendeu que esta medida caía fora do âmbito de uma gestão corrente a que uma empresa alvo de OPA está sujeira.

Na sequência deste entendimento, o banco veio anunciar no final de Novembro que só pretende abrir 20 novos balcões até ao desfecho da OPA. Na altura, o BPI deixava em aberto a possibilidade de poder vir a convocar uma AG que desse sequência ao plano original de abertura de novos balcões.

Apesar de estar sujeito a uma OPA, a administração poderá tomar estas medidas caso os accionistas, em assembleia geral convocada para o efeito, aprovem as deliberações com mais de dois terços dos votos presentes a favor da proposta.
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por Nyk » 13/12/2006 18:54

Banco BPI quer vender as acções que detém no BCP
O Banco BPI, que está a ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte do BCP, quer alienar a participação que detém na instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto. O BPI é o segundo maior accionista do BCP com 7,3% do capital e esta é uma proposta avançada pela administração que convocou uma assembleia geral extraordinária.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O Banco BPI, que está a ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte do BCP, quer alienar a participação que detém na instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto. O BPI é o segundo maior accionista do BCP com 7,3% do capital e esta é uma proposta avançada pela administração que convocou uma assembleia geral extraordinária.
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por Nyk » 5/12/2006 20:26

Júri confirma BPI e Citigroup na assessoria financeira do novo aeroporto
O júri que analisou as propostas que se apresentaram a concurso para consultoria financeira ao aeroporto da Ota decidiu manter o consórcio BPI/Citigroup em primeiro lugar na classificação, rejeitando as reclamações do Banif e da Efisa.

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Jornal de Negócios com Lusa


O júri que analisou as propostas que se apresentaram a concurso para consultoria financeira ao aeroporto da Ota decidiu manter o consórcio BPI/Citigroup em primeiro lugar na classificação, rejeitando as reclamações do Banif e da Efisa.

O BPI/Citigroup tem agora três semanas para apresentar a documentação necessária, incluindo a relativa à formação do consórcio, sendo depois assinado o contrato com a Naer, Novo Aeroporto.

Em causa nas reclamações apresentadas pelos consórcios Banif/Crédit Suisse e Efisa/Rothschild estavam o preço proposto pelos rivais BPI/Citigroup, mas o júri valorizou muito a componente técnica, disse à Lusa fonte da empresa.

A proposta do BPI vai até ao valor máximo de 8 milhões de euros, mas a fonte sublinhou que o caderno de encargos prevê várias hipóteses de modelo de transacção só ficando definidos os trabalhos efectivamente a realizar depois de escolhido o modelo.

Este valor de 8 milhões de euros é, por isso, indicativo, acrescentou a fonte.

Neste momento a Naer tem todos os consultores "pilares" (jurídico, técnico e financeiro) para "andar a boa velocidade", frisou.

Os consórcios Banif/Crédit Suisse e Efisa/Rothschild entregaram na semana passada "pedidos de esclarecimento" sobre a classificação final das propostas apresentadas a concurso para consultor financeiro da Naer na construção do aeroporto da Ota.

O BPI e o Citigroup foram classificados em primeiro lugar neste processo de selecção, de contou com um total de seis propostas, anunciou o presidente da NAER, Guilhermino Rodrigues, no passado dia 21 de Novembro.

O consultor financeiro terá como principais incumbências a elaboração do caderno de encargos do concurso de construção do novo aeroporto internacional de Lisboa e colaboração na avaliação da componente financeira das propostas recebidas.
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por James Wheat » 14/11/2006 10:38

Estamos mais próximos de ver uma contra-Opa do Bpi em meados de 2007 - liderada pelo La Caixa -, do que ver o Bcp ter sucesso com o seu ataque este ano...
Confirma-se que esta Opa foi lançada da forma o mais desastrada possível, tem a mais firme oposição do La Caixa (que continua a comprar) e do Itaú (ver entrevista ao Expresso este fim-de-semana) e termina em mais um enorme falhanço da gestão Jardim/PTP.
O problema que se colocará em 2007 é que o Bcp não tem nenhum accionista como o Itaú, que diz que "não vende nem a €10. É uma questão de ética: nem tudo o que é legal é legítimo; nem tudo o é legítimo é ético". Touché - o Câmara Pestana e o Itaú merecem os parabéns, gestores e empresas como esta já não existem !
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