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Caldeirão da Bolsa

BPI - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

...

por englishman » 6/7/2006 12:38

Olá, Rural.

Aí vai a tabela da estrutura accionista do BES... :idea:

Abraços.
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por Art » 6/7/2006 2:06

Os meus conhecimentos nesta área também não são vastos mas é impressão minha ou vendo os quadros colocados pelo EnglishMan o BCP está bastante mais exposto a ser opado do que propriamente o BPI.

No BPI existem um conjunto de accionistas que possuem a maior percentagem do banco, estes ao juntarem-se conseguem ter uma posição suficientemente forte para não permitir que as intenções do BCP sigam em frente. No BCP penso ver o cenário ao contrário.

Neste momento a cotação do BCP encontra-se num valor que o torna relativamente vulneravel, penso que com a actual cotação o BCP poderá estar avaliado em +- 8,100 mil milhões de Euros, abaixo da tal linha d´água dos 10,000 mil milhões...ainda o feitiço se vira contra o feiticeiro...
 
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por Rural » 6/7/2006 1:37

A maioria do capital, quer do BPI quer do BCP, está na mão de estrangeiros e até duvido que a maioria do capital do BES ainda seja Português. Somos muito pequeninos...

De capital sem dúvida maioritariamente Português só a CGD, porque não foi privatizada, e pequenos Bancos (Banif. Finibanco...).
 
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...

por englishman » 6/7/2006 0:28

E se juntarmos a percentagem do Grupo Totta (Santander/Espanha) temos uma presença estrangeira no BPI de 80%! É muito... penso eu... :roll: :roll:

E desta forma até pode ter algum sentido o lançamento da OPA por parte do BCP... para não ser Opado, como muitos aqui defendem! :wink:

Abraços.
EMan
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por englishman » 6/7/2006 0:21

Olá, caros colegas. :)

Fica a estrutura accionista dos dois bancos, para reflexão... :wink:
Não é que eu perceba muito disto, mas o BPI já não é muito português... ou será só impressão minha! :roll: :idea:

Claro que devem actualizar os valores (Itaú e La Caixa) para os que sairam nesta notícia...

Abraços.
EnglishMan
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por Art » 6/7/2006 0:00

Upss...troquei a citação :oops:
 
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por Art » 5/7/2006 23:58

[/quote]Os accionistas do BPI que subscreveram um contrato de preferência controlavam, a 30 de Junho último, 53,36% do capital do banco, anunciou hoje a instituição financeira.

O BPI refere que a espanhola La Caixa é o maior accionista subscritor deste contrato com 19,20%, seguindo-se o brasileiro Itaú com 17,50% e a alemã Allianz com 8,64%.

Ora bem 53,36% e não querem vender...mmmmmmhh...o BPI hoje desceu 2,00%...mmmmhhhhh...nos últimos dias o BCP tem estado melhor de saúde e hoje subiu 0,90%...mmmmhhh...não é que queira dizer alguma coisa com isto :roll:
 
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por Princepe da bolsa » 5/7/2006 23:19

Esta notícia é fundamental... :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:

O Ulrich ganhou mesmo... Conseguiu por os accionistas de referência a comprar acções do BPI para defenderem o banco!! :shock: Querem maior sinal de coesão??? Já têm mais de 53% :shock: Por exemplo, no caso da PT aconteceu o inverso, com alguns accionistas de referência a diminuirem as posições...

Se a OPA estava em coma agora morreu de vez... Já só falta o atestado de óbito!! :shock: :shock: :shock:

PS.: Ou eu me engano muito ou... :roll: os valores pré-OPA são uma possibilidade, ou até menos, porque o cariz especulativo que o banco tinha antes da OPA diminui com estas provas dum núcleo accionista tão forte...
Os stop losses são a melhor forma de não nos afundarmos num mar de esperanças...
 
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por Nyk » 5/7/2006 21:02

Têm mais de 36,5%
La Caixa e Itáu reforçam posição no BPI
O La Caixa e o Itaú reforçaram as suas posições no Banco BPI passando a deter 19,2% e 17,5%, respectivamente, comunicou o banco. A contrato de preferência entre accionistas do BPI foi também alargado a outros investidores.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



O La Caixa e o Itaú reforçaram as suas posições no Banco BPI passando a deter 19,2% e 17,5%, respectivamente, comunicou o banco. A contrato de preferência entre accionistas do BPI foi também alargado a outros investidores.

Segundo um comunicado enviado pelo banco liderado por Fernando Ulrich à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o contrato de preferência que foi divulgado a 27 de Março, foi alargado a outros investidores. Além disso, as participações dos dois maiores accionistas do banco foram reforçadas.

O La Caixa, que em Março tinha 16,13% do capital do banco, têm actualmente 19,2%. O Itáu passou a ter 17,5% do BPI, quando em Março detinha 16,4%.

O La Caixa detém actualmente uma percentagem do capital que supera o limite de blindagem de estatutos estabelecido na última assembleia geral do banco, que foi de 17,5%.

Em conjunto, os dois bancos detêm 36,7% do capital social do banco. Contabilizando todos os accionistas que fazem parte do acordo, as participações conjuntas superam os 50% do capital do BPI (53,36%).
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por Nyk » 30/6/2006 10:46

OPA ao BPI ameaça concorrência numa dezena de mercados
A compra do BPI que resultará do eventual sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo Banco Comercial Português (BCP) põe em risco a concorrência em pelo menos uma dezena de segmentos do negócio bancário e segurador.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A compra do BPI que resultará do eventual sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo Banco Comercial Português (BCP) põe em risco a concorrência em pelo menos uma dezena de segmentos do negócio bancário e segurador.

Segundo apurou o «Diário de Notícias», no total, a operação de concentração dos dois bancos vai implicar a análise de 66 mercados relevantes por parte da Autoridade da Concorrência (AdC). Trata-se do maior número de segmentos alguma vez analisados num processo aberto pelo regulador.

A identificação dos segmentos de negócio em que, do ponto de vista da AdC, podem existir entraves significativos à concorrência consta do projecto de decisão entregue pela entidade liderada por Abel Mateus às partes interessadas na quarta-feira. O documento, que tem um total de 346 páginas - mais 45 do que o relatório sobre a concentração da Sonaecom com a Portugal Telecom -, apresenta os motivos que justificam a intenção do regulador de levar o processo para investigação aprofundada.

Não foi possível apurar quais os segmentos de negócio em que a AdC detectou poderem existir riscos de restrições sérias à concorrência. Os analistas admitem que possa haver problemas na área dos cartões de crédito, da gestão de activos, do factoring, do leasing e do crédito às empresas.

A existência de possíveis entraves à concorrência em pelo menos dez mercados foi detectada depois de a entidade reguladora ter analisado e quantificado os impactos negativos e positivos da concentração em cada um dos segmentos de negócio relevantes, previamente identificados. Feito este levantamento, a Concorrência procedeu ao balanço do efeito da possível compra do BPI pelo BCP em cada área.

No projecto de decisão são identificados os mercados em que podem existir problemas e se essas ameaças à concorrência podem ser afastadas, designadamente através da negociação de condições (remédios) que permitam viabilizar a concentração, do ponto de vista da entidade de Abel Mateus. O processo negocial decorre no âmbito da própria investigação aprofundada .


A forma como a AdC analisa esta operação implica, logo à partida, uma separação da actividade bancária, por um lado, e seguradora, por outro. A banca subdivide-se em três segmentos: particulares e pequenos negócios; pequenas e médias empresas; e grandes empresas. Em cada uma destas sub-actividades analisam-se áreas como os cartões, banca de investimento, operações de mercado de capitais, gestão de activos, mercados bancários grossistas e capital de risco, por exemplo.
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por Nyk » 12/6/2006 19:34

Banco de Portugal autoriza OPA do BCP sobre o BPI

12/06/2006 19:03

O Banco Comercial Português anunciou hoje em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o Banco de Portugal deliberou a não-oposição à aquisição de até 100% do capital social do Banco BPI.

No mesmo comunicado, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto afirma que o «Banco de Portugal informou também que esta deliberação foi tomada no pressuposto de ser concretizada a operação de aumento de capital destinada ao cumprimento dos rácios e limites prudenciais». O que se «enquadra no plano de reforço de fundos próprios anunciado pelo banco no próprio dia em que divulgou o anúncio preliminar da oferta», refere.

O BCP acrescenta que esta «decisão constitui a satisfação da primeira das aprovações e autorizações administrativas a que se encontrava sujeito o lançamento da oferta pública de aquisição do Banco BPI pelo BCP, conforme o anúncio preliminar».


No passado dia 13 de Março deste ano, o Banco Comercial Português lançou uma OPA sobre o Banco BPI, oferecendo 5,70 euros por cada título do banco liderado por Fernando Ulrich, o que perfaz um total de 4,3 mil milhões de euros.
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por valves » 29/5/2006 21:44

Referiu que, nestas três últimas semanas, em que o BCP anunciou esta OPA, o BPI "teve uma reacção muitíssimo boa à Oferta", tanto ao nível dos seus colaboradores, como dos seus clientes.


bem aqui torço o nariz já que terá sido um pouco histerica com fraseologia inapropriada á mistura ...
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por Nyk » 29/5/2006 20:50

OPA do BCP é contrária ao desenvolvimento da concorrência

29/05/2006 20:23

Fernando Ulrich, presidente do BPI, afirmou hoje que se o objectivo da lei for fomentar a concorrência, a oferta de aquisição lançada pelo BCP «não pode ser aprovada». Até porque não beneficia os consumidores. Ulrich falava numa conferência sobre desenvolvimento do sistema financeiro português, que hoje decorreu no ISEG.

Fernando Ulrich, presidente do BPI, considera que a análise em termos de concorrência da oferta pública de aquisição lançada pelo BCP depende da interpretação da lei. «Há dificuldade em interpretar a lei quando aplicada a alguns casos» e «penso que a OPA do BCP ao BPI é um deles», afirmou Ulrich.

O presidente do BPI disse que «é possível argumentar que desaparecendo um destes bancos continua a haver concorrência», uma vez que existem outros bancos nacionais e estrangeiros a actuar no mercado. «E neste contexto penso que a operação poderia ser aprovada».

Contudo, Fernando Ulrich defende que se se interpretar a lei como uma forma de desenvolver a concorrência, esta fusão «não contribui nem para a concorrência nem para o benefício dos consumidores». Se o objectivo da lei for fomentar a concorrência, «esta proposta poderia não ser aprovada».

O presidente do BPI defendeu que o que está em causa «é perceber o que é que a lei quer»: se níveis mínimos de concorrência, se contribuir para a concorrência.

O responsável do BPI considerou ainda que o BCP estabeleceu metas para atrair todos os «take-overs» e que os clientes foram os menos beneficiados, uma vez que o BCP não foi explícito quanto às mais-valias que estes iriam usufruir.
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por Nyk » 24/5/2006 18:58

24-05-2006 13:42:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8018725
Temas: economia portugal banca

OPA BPI: Concorrência admite avançar para investigação aprofundada


Lisboa, 24 Mai (Lusa) - O presidente da Autoridade da Concorrência admitiu hoje que a análise da Oferta Pública de Aquisição do BCP sobre o BPI pode passar à fase de investigação aprofundada, mas só terá uma decisão formal em meados de Junho.

Abel Mateus falava hoje na uma audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças.

"No plano dos indícios, sim", respondeu Abel Mateus quando questionado se a análise que a Autoridade da Concorrência está a fazer pode passar à segunda fase, que é de a de uma investigação mais aprofundada.

O presidente desta instituição admitiu que "há problemas complexos que será difícil esclarecer de forma a resolver tudo nesta primeira fase".

A decisão de avançar para investigação aprofundada não será tomada nunca antes de meados de Junho, assegurou Abel Mateus em declarações aos jornalistas no final da audição parlamentar.

Na primeira fase de análise da Autoridade da Concorrência sobre a OPA ela pode decidir se autoriza a operação, a chumba ou se avança para uma investigação aprofundada, para obter mais informação sobre a operação, para ver se há problemas de concorrência grave.

ANP/IRE.

Lusa/Fim
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por Ulisses Pereira » 28/4/2006 16:15

Não sei... mas confesso que nem olho para ele neste momento. Porque o que se vai ali jogar tem tudo a ver com a OPA. Quem quiser negociá-lo deverá fazê-lo mais numa perspectiva de cenários politico-economicos ;)

Um abraço,
Ulisses
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por tiopatinhas » 28/4/2006 16:10

Ulisses, este gráfico não te faz lembrar nenhuma figura em especial? Ou, melhor dizendo, este gráfico não configura uma figura de análise técnica em especial? :roll:
Não sei... nomeadamente o primeiro que apresentas :roll: :-k
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por Ulisses Pereira » 28/4/2006 15:54

Eu deixo aqui os gráficos (sem a actualização de hoje que está a ser uma sessão calma) mas nesta altura pouco valem. É a OPA que mais ordena...

Um abraço,
Ulisses
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Gráfico if yu pls

por Âblitz » 28/4/2006 15:41

Será que há algum por aí actualizado ?? :roll:

Um abraço
Âblitz
 
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por Nyk » 28/4/2006 7:52

Ulrich diz que preço da OPA do BCP vai ter de subir «muito»
Fernando Ulrich disse ontem aos analistas que, ou o BCP paga um preço "muito, muito" alto na OPA – que terá de ser além do que tudo o que tem sido escrito – ou o banco vai continuar o seu programa, noticiou o Jornal de Negócios. A administração não se contenta nem com os 6,70 euros avançados pela Merrill Lynch.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Fernando Ulrich disse ontem aos analistas que, ou o BCP paga um preço "muito, muito" alto na OPA – que terá de ser além do que tudo o que tem sido escrito – ou o banco vai continuar o seu programa, noticiou o Jornal de Negócios. A administração não se contenta nem com os 6,70 euros avançados pela Merrill Lynch.

O Banco BPI reuniu-se ontem com os analistas numa "conference call" para apreciação dos resultados trimestrais. Na ocasião, e quando questionado sobre o apoio dos principais accionistas, Fernando Ulrich defendeu que "o banco teve sempre e tem hoje um grande apoio dos seus accionistas e acho que estamos numa posição muito invejável desse ponto de vista".

"Basicamente, ou o BCP paga um preço muito, muito alto, que terá de ser além do que tudo o que tenho visto escrito por toda a gente à volta do mundo, ou BPI vai continuar o seu programa", afirmou o presidente executivo, na "conference call" disponibilizada no "site" do grupo.
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por 654235 » 26/4/2006 20:20

Adorei este comunicado :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por Nyk » 26/4/2006 20:06

CEO BPI considera actual OPA lançada BCP está morta

26/04/2006 18:56

Por Sérgio Gonçalves

LISBOA, 26 Abr (Reuters) - A Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo Millennium bcp sobre o BPI , nas actuais condições, está morta, disse Fernando Ulrich, Chief Executive Officer (CEO).

Lembrou que o recente 'research' do Dresdner avaliava o BPI, numa base 'stand alone', ao preço justo de 6,3 euros, confirmando a posição da Administração de banco que "a Oferta a 5,7 euros por acção subavaliava o BPI e não permitia nenhuma partilha de sinergias com os accionistas do BPI".

"Considero que, neste momento, a Oferta, que está em cima da mesa, está morta. (...) A 6,3 euros (de 'fair value' estimado pelo Dresdner) por acção eu não vendo as minhas acções", disse, na apresentação dos resultados trimestrais do BPI.

Referiu que, nestas três últimas semanas, em que o BCP anunciou esta OPA, o BPI "teve uma reacção muitíssimo boa à Oferta", tanto ao nível dos seus colaboradores, como dos seus clientes.

"Se a OPA está a afectar alguém é o BCP e não o BPI. (...) Se (esta OPA) algum efeito teve, foi o de espicaçar os colaboradores do banco a trabalharem melhor", referiu.

"Temos muitas indicações deste tipo (favoráveis ao BPI) também por parte dos clientes e os números da actividade do banco (BPI), no primeiro trimestre, são muito bons, em termos de actividade comercial", explicou.

Fernando Ulrich frisou que, "ao longo dos quase 25 anos de história", o BPI "sempre beneficiou do apoio dos seus accionistas" de referência, representados no Conselho de Administração (CA), vincando que este tem sido um apoio "exigente".

Acerca das afirmações do CEO do Millennium bcp, que esperava que o 'common sense' e o 'business sense' dos accionistas do BPI acabassem por prevalecer, Fernando Ulrich disse: "penso que o dr. Paulo Teixeira Pinto, para quem chegou há cerca de um ano a um lugar executivo na banca, está muito atrevido".

Frisou que os executivos do Itaú , da La Caixa e da Allianz que estão representados no CA do BPI têm um 'curriculum' invejável na banca internacional, adiantando: "(Teixeira Pinto) vir dizer que estas pessoas reagiram com emoção (...) é preciso ter muita lata".

Quanto à comparação das blindagens de Estatutos dos dois bancos, referiu que "qualquer pessoa pode comprar acções do BPI e pode chegar aos 17,5 pct" dos direitos de voto, independentemente do capital que esteja presente na Assembleia Geral.

"No BCP, os accionistas não sabem com quanto é que votam pois (os direitos de voto) são em função do capital que está presente (na AG)", referiu Fernando Ulrich.

Vincou que, ao contrário do BCP, no BPI "não há regras específicas de incompatibilidades", sendo que estas "regras afastam procura sobre acções do BCP".
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por Nyk » 13/4/2006 8:17

ESR diz que Plano de Negócios do BPI é «decepcionante»
13-04-2006 7:40:00


A Espírito Santo Research classifica de «decepcionante» o Plano de Negócios apresentado segunda-feira pelo Banco BPI em resposta à OPA do BCP, pois o banco liderado por Fernando Ulrich limitou-se a apresentar metas com base em pressupostos agressivos e provisões abaixo do esperado, sem «nenhuma melhoria substancial ao nível de eficiência».

Analisando os fundamentais do BPI, a ESR avalia o banco em 4,6 euros por acção, um valor que sobe para 5,3 euros quando incorporadas as novas metas do BPI incluídas no Plano de Negócios.

Esta nova avaliação implica que o BPI está a negociar a 12 vezes os lucros previstos para 2007. «Adicionada a esperada geração de capital (prevista em 0,4 euros por acção para 2007), pode justificar a actual avaliação que o mercado está a fazer às acções», diz a ESR, lembrando «contudo, que ficaríamos relutantes em aplicar estes múltiplos a um banco que tem 30% dos seus resultados expostos a Angola».

A principal «decepção» para a analista Eva Hernandez, da ESR, reside no facto de o BPI não ter proposto a distribuição de nenhum dividendo especial, nem ter apresentado um plano de reestruturação, isto, apesar de o «BPI ser altamente ineficiente, com um rácio 'cost-to-income' de 60% em 2005».

A mesma fonte acrescenta que a principal diferença entre as suas expectativas para o BPI e as previsões apresentadas pelo banco, advêm das provisões de activos mais baixa no negócio em Portugal e menores impostos em Angola. «Resumindo, as metas da gestão do BPI implicam menor qualidade nos resultados do que esperávamos», refere.

JP Morgan "confia" na gestão do BPI.

Opinião contrária tem a JP Morgan, que confia no alcance das metas do BPI (15% acima das estimativas do mercado), devido ao historial de «boa gestão» demonstrada pela administração do banco. «Apesar de não termos alterado a nossa avaliação nesta fase, vemos o crescimento médio anual de 16% nos lucros por acção até 2008, perfeitamente atingível», diz o analista do banco de investimento, realçando que os principais riscos estão relacionados com a geração de receitas ao nível doméstico. A JP Morgan diz que a avaliação «stand alone» do BPI pode chegar aos 5,70 euros.

«Este número confirma a nossa perspectiva de que o novo plano estratégico do BPI é uma útil 'almofada' para a gestão se defender sozinha [da OPA] e mitigar uma potencial queda das acções», caso a OPA venha a falhar. O JP Morgan considera que as probabilidades do BCP sair vitorioso desta OPA diminuíram «significativamente e que o banco de Teixeira Pinto «tem espaço para rever a oferta em alta», sem afectar a rentabilidade do negócio.

Uma questão de orgulho.

O Fox-Pitt Kelton diz que as metas do BPI estão 20% acima das suas previsões e lembra que para as atingir, o banco de Fernando Ulrich, terá que conseguir um crescimento médio de 15% nos lucros por acção, que compara com a oferta em «cash» do BCP.

Incorporando as novas metas do BPI, o Fox chega a uma avaliação de 5,8 euros para o BPI, em linha com a contrapartida da OPA do BCP. «Continuamos a acreditar que existe apenas uma remota possibilidade de surgir uma oferta melhorado do BCP - é mais uma questão de orgulho do que preço», diz a mesma fonte, que também não acredita numa oferta de um «player» estrangeiro em redor dos 6 euros, devido à «falta de sobreposição que teria, tendo em conta as metas de sinergias do BCP».
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por JCS » 12/4/2006 19:23

Os italianos devem abrir os balcões nas caves dos prédios para conseguirem só 3,6...
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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por Nyk » 12/4/2006 19:12

O Banco Português de Investimentos (BPI) tem a melhor rede de retalho na Europa.
De acordo com uma pesquisa feita pela consultora britânica Lafferty Group entre 55 bancos de 10 países, os bancos portugueses estão entre os melhores, com o segundo posto ocupado pelo Citibank, seguido do Millenium bcp e do Totta, em categorias como a proactividade dos funcionários, a utilização de tecnologias friendly-user e a capacidade do merchandising.

De resto, entre as melhores instituições, a seguir às nacionais, aparecem as alemãs e as romenas. A maioria destes países teve boas notas em indicadores como a aparência do exterior, o aspecto do interior, capacidade dos empregados e automação.

Por outro lado, os bancos espanhóis e italianos apresentam a pior classificação, sendo que, em média, os romenos têm o dobro da classificação dos italianos.

Assim, os bancos portugueses obtiveram uma classificação de 8,1 pontos, os ingleses 8 pontos, os alemães 7,6 pontos, os romenos 7,1 pontos, os polacos 6,7 pontos, os húngaros 5,4 pontos, os franceses, 5,3 pontos, os franceses 5,3 pontos, os da República Checa 5,2 pontos, os búlgaros 5 pontos, os espanhóis 5 pontos e os italianos 3,6 pontos.

A pesquisa adianta ainda que a consolidação na banca já está a decorrer e que existe uma real possibilidade de entre 10 a 20 bancos globais com acesso a recursos de capitais e capacidade técnicas emergirem. Já os bancos locais não tem hipóteses que não responder através de uma melhor rede ou então desaparecer.
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por Nyk » 12/4/2006 18:12

OPA ao BPI
Banif atribui probabilidade de 70% para BCP rever oferta
O Banif Investment Banking atribui uma probabilidade de 70% à possibilidade de o BCP rever em alta a sua oferta de 5,70 euros por acção do Banco BPI. Para o Banif, o valor justo da oferta pode chegar aos 6,70 euros, tendo em conta as metas definidas pelo banco de Fernando Ulrich no Plano de Negócios.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banif Investment Banking atribui uma probabilidade de 70% à possibilidade de o BCP rever em alta a sua oferta de 5,70 euros por acção do Banco BPI. Para o Banif, o valor justo da oferta pode chegar aos 6,70 euros, tendo em conta as metas definidas pelo banco de Fernando Ulrich no Plano de Negócios.

O Banif vai rever em alta as suas previsões para o BPI e diz que o banco, avaliado sozinho, pode valer 5 euros por acção, acima do preço-alvo actual de 4,27 euros que tem para o banco liderado por Fernando Ulrich.

Se aos 5 euros forem somadas as perspectivas de sinergias do BPI, que representam 1,57 euros por cada acção do BPI, colocará «o preço justo da oferta em 6,70 euros».

A analista Carla Rebelo, do Banif, atribui uma probabilidade de 70% à possibilidade do BCP rever o preço da oferta em alta e, posteriormente, apenas 30% de esta vir a ter sucesso.

Os restantes 30% são repartidos entre possibilidade de o preço da OPA não ser revisto (15%) e de surgir uma oferta concorrente (15%). Em todos os cenários, caso a OPA falhe, o Banif considera que o BCP passa a ser um alvo de aquisição.

Já o BPI, se o preço da OPA não for revisto, mantém um ângulo especulativo, mas perde-o se a OPA for revista em alta e mesmo assim não tiver sucesso.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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