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Caldeirão da Bolsa

BPI - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por RJCP » 31/10/2007 13:35

Concordo

O objectivo é fazer bons negocios, ganhar dinheiro.

Uma parte acha que consegue fazer melhor que a outra e tenta convencer os accionistas que dessa forma vão obter mais regalias, dinheiro.

O meu comentario foi no seguimento do post do FRAGON com o qual tambem concordo. Não com o intuito de arranjar uma "solução para a crise", mas como apresentam ambos algumas fragilidades se as condições de mercado fossem favoraveis poderia hipoteticamente aparecer um 3º Player interessado em um dos dois e não sei se possivel, nos dois.
 
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Caro Ulisses

por FRAGON » 31/10/2007 13:21

Gostei que tenha gostado.
100% de acordo com o que escreveu sobre a CGD.
Cumprimentos.
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por valves » 31/10/2007 13:15

Ulisses, sinceramente o que faz sentido e que os dois conselhos de admnistracao ambos mandatados pelos accionistas dos respectivos bancos chegam a uma plataforma conjunta de entendimento para que haja uma fusao que de facto salvaguarde - na respectiva proporcao - os interesses de todos os accionistas envolvidos ... e depois se alguem quiser aumentar o peso no banco que venha comprar ao mercado accoes do novo banco, essa e a forma de se salvaguardar tambem os interesses dos pequenos acionistas ...
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por Ulisses Pereira » 31/10/2007 13:03

Fragon, óptima análise.

RJCP, uma das coisas que eu acho curiosas neste processo é que se vê uma OPA exterior como solução da crise. Mas quem lança OPA`s não quer solucionar crise nenhuma, quer é fazer bons negócios.

E, apesar da crise do BCP, a cotação do Banco não anda pelas ruas da amargura. O preço a pagar não é propriamente uma pechincha e, ainda mais sabendo da fragilidade actual do Banco, ninguém quer esticar muito a corda. Talvez esperem antes que ela se parta mesmo.

Já agora, outra achega... vejo muitos comentadores a afirmarem que, se o Governo quer manter o centro de decisão bancária em Portugal, devia fazer a Caixa Geral de Depósitos avançar com uma OPA. Mas eu considero este cenário utópico. Numa altura em que as restrições orçamentais continuam a falar bem alto, numa altura em que continua a avançar o programa de privatizações para que o Estado possa arrecadar mais receitas cruciais para o combate ao défice, ia a Caixa engolir o maior banco privado? Não faz sentido, para mim.

Um abraço,
Ulisses
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por RJCP » 31/10/2007 12:55

Solução

Entrar um 3º Player forte na competição. Se não fosse a recente instabilidade nos mercados financeiros o mais provavel seria isso.
 
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Duas questões para discutir ?

por FRAGON » 31/10/2007 12:48

TESE 1. A gestão do BPI tem sido ÓPTIMA, mas:
1.1. Os seus resultados estão totalmente "esticados";
1.2 O seu potencial de crescimento está próximo do "esgotamento";
1.3. A sua expansão internacional só existente em Angola, está ameaçada pelas "novas regras angolanas" e pela "entrada em força" do BCP nesse mercado.
TESE 2. A gestão do BCP tem sido MÁ, mas:
1.1. Os seus resultados não estão nada "esticados";
1.2 O seu potencial de crescimento e de lucros, nomeadamente fora de Portugal, está muito longe do esgotamento;
1.3. A sua expansão internacional fez-se para mercados de elevado crescimento.
Possível CONCLUSÂO : O BPI tem um problema de esgotamento de crescimento e o BCP um problema de gestão.
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BPI

por paulo godinho » 31/10/2007 12:23

Parece querer vir fazer os 5.6 que foi onde se segurou na queda do suprime, ou ha negocio ou isto nao para de cair , o CEO do banco disse na opa para nao aceitarem os 7 do bcp, mas nem 7 euros fez e ja la vao 6 meses
 
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Re: Até onde descerá ?

por Enslaved » 31/10/2007 11:44

FRAGON Escreveu:Alguém coloca um gráfico AT ?


Aqui está ele. Parece-.me que está a testar a zona de suporte dos 6.20. Se continuar abaixo poderá descer mais um pouco 8-) . Não tenho posição no BPI.
Anexos
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Até onde descerá ?

por FRAGON » 31/10/2007 11:35

Alguém coloca um gráfico AT ?
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por Marcohvm » 26/10/2007 16:42

Boa tarde a todos,
Bem, isto hoje foi impróprio para cardíacos!!!
Depois de quase bater nos 7.00 veio por aí abaixo..
Ou isto recupera na 2ª feira ou então temos milhares de entalados...
O que acham?

Cmps,
Marco
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bpi

por paulo godinho » 26/10/2007 15:38

Vamos ver como se porta segunda feira mas este fecho foi feio para quem abriu a 6.9 e fez de maximo 6.96 e um minimo de 6.42 ,parece que o bpi nao vai ser beneficiado com a fusao , por outro lado fechou o gap enorme que tinha deixado na abertura
 
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por Resina » 26/10/2007 15:31

Mas o que é isto? Uma ordem no minimo esquisita...
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Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
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por nunoand99 » 25/10/2007 19:49

O BPI é a locomotiva neste processo e por isso merece que coloque este post aqui.

Agora que estive a analisar os resultados, os mesmos são muito abaixo das minhas estimativas.

Sendo que o BCP vai ficar colado ao BPI, e por aqui (resultados)me parece que o BPI é para descer, pode ser que dentro de 3 ou 4 dias estejam as duas mais baixas que agora.


Enquanto os resultados da próxima semana do BCP se tornaram irrelevantes para a matéria, quer-me parecer que os do BPI são de todo o interesse
 
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por Nyk » 25/10/2007 17:33

BPI diz não ter exposição à crise do 'subprime'
A instituição liderada por Fernando Ulrich esclareceu hoje o mercado que não corre riscos derivados da crise no mercado hipotecário de crédito de alto risco nos Estados Unidos, sendo a sua exposição a Veículos Especiais de Investimento (SIV) de apenas 60,7 milhões de euros.

Pedro Duarte

Segundo um comunicado hoje emitido pelo BPI, "a 30 de Setembro de 2007, a diferença de 20% para o Valor Líquido dos Activos dos SIV (reavaliação dos activos dos respectivos colaterais a valores de mercado) foi integralmente reconhecida como imparidade nos resultados, ascendendo o seu impacto a 12 milhões de euros" antes de impostos.

O BPI encerrou a sessão de hoje na Euronext Lisbon a ganhar 1,56% para os 6,51€, com 1 520 571 acções negociadas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 25/10/2007 16:59

Lucro do BPI até Setembro sai abaixo das expectativas
A instituição liderada por Fernando Ulrich anunciou hoje ter registado entre Janeiro e Setembro deste ano um lucro líquido de 249,4 milhões de euros, mais 14% do que os 218,1 milhões de euros obtidos no período homólogo de 2006, mas abaixo das expectativas dos analistas, os quais esperavam que o resultado se tivesse situado entre os 264 e os 283 milhões de euros.

Pedro Duarte

Segundo um comunicado hoje emitido pelo BPI, o lucro hoje apresentado corresponde a um lucro líquido por acção de 33 cêntimos, ao passo que a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) ascendeu aos 21%.

Esta subida ficou a dever-se ao forte crescimento da actividade e dos proveitos do banco, tendo os Recursos totais de Clientes crescido 18%, o Crédito a Clientes aumentado 21%, o Produto Bancário progredido 19% e o Activo registado uma expansão de 22%, ultrapassando pela primeira vez os 40 mil milhões de euros.

O documento adianta ainda que, no período em análise, o seu resultado operacional aumentou 28%
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por Nyk » 25/10/2007 16:31

Primeiros noves meses do ano
Lucros do BPI sobem 14% para os 249,4 milhões de euros
O BPI registou um lucro de 249,4 milhões de euros, nos primeiros noves meses do ano, valor que representa uma subida de 14% face ao mesmo período do ano passado. Este resultado ficou abaixo da média prevista pelos analistas contactados pelo Jornal de Negócios, que apontavam para um lucro de 271 milhões de euros.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O BPI registou um lucro de 249,4 milhões de euros, nos primeiros noves meses do ano, valor que representa uma subida de 14% face ao mesmo período do ano passado. Este resultado ficou abaixo da média prevista pelos analistas contactados pelo Jornal de Negócios, que apontavam para um lucro de 271 milhões de euros.

O Banco BPI [Cot] anunciou esta tarde que os lucros dos primeiros noves meses do ano subiram em 14% para os 249,4 milhões de euros, ou 33 cêntimos por acção. Este valor fica abaixo das previsões dos seis analistas contactados pelos Jornal de Negócios. A estimativa média apontava para um lucro de 271,6 milhões de euros.

O resultado operacional do banco liderado por Fernando Ulrich cresceu em 28,1% para os 386,1 milhões de euros.

Na análise de resultados por área de negócio, a actividade domestica contribuiu com 192,5 milhões de euros e a respectiva rentabilidade do capital próprio médio ascendeu a 19%. A actividade internacional contribuiu com 56,9 milhões de euros e a rentabilidade do capital próprio médio situou-se nos 32,7%.

Os recursos totais de clientes cresceram em 18%, face aos primeiros nove meses de 2006, o que reflecte o crescimento de 33,4% dos depósitos na actividade domestica e o aumento da carteira de recursos de clientes do BFA, em Angola, em 39%.

Nos primeiros nove meses do ano, a carteira de clientes do BPI subiu em 21,3%. O credito a empresas na actividade domestica cresceu em 32,8%, o credito a empresários e negócios aumentou em 17,4% e o crédito à habitação subiu 10%. Na actividade internacional, a carteira de credito do BFA subiu 58%

Neste período, o produto bancário cresceu 19,4%. A margem financeira subiu 15,1%, as comissões aumentaram 14,8% e os lucros em operações financeiras cresceram 65,3%.

Os custos do BPI subiram em 13%, valor que inclui 9,9 milhões de euros relacionados com a oferta publica de aquisição lançada pelo BCP.
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por Nyk » 18/10/2007 16:10

Banco BPI destrona BES e passa a liderar corretagem de acções
O BPI conseguiu uma quota de mercado de 18,1% na corretagem de acções, destronando o BES e o CaixaBI. No mês passado, o total de ordens de aquisição ou venda de instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM atingiu 15,7 mil milhões de euros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



O BPI conseguiu uma quota de mercado de 18,1% na corretagem de acções, destronando o BES e o CaixaBI. No mês passado, o total de ordens de aquisição ou venda de instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM atingiu 15,7 mil milhões de euros.

Segundo um relatório da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em Setembro o total de ordens atingiu os 15,7 mil milhões de euros, mais 0,8% do que no mês anterior.

O volume de ordens executadas sobre acções subiu 6% face ao mês anterior, tendo representado 62,5% do total intermediado e 88,2% do número de ordens recebidas.

O volume de ordens transaccionadas em "warrants" e em dívida pública registaram uma variação negativa face ao mês anterior, segundo o mesmo relatório. A queda dos "warrants" foi a mais acentuada de 16%.

O aumento da negociação em acções e em dívida privada "contribuiu para o crescimento do peso do mercado nacional enquanto destino das ordens recebidas por intermediários financeiros a actuar em Portugal (mais 1% do que no mês anterior)".

As ordens destinadas a mercados internacionais registaram, também, uma subida de 19% comparativamente com Agosto de 2007. A Espanha foi o mercado mais representativo (com 5,2% de quota), seguido da França (5,1%) e Alemanha (2,8%).

Os intermediários com maior volume da negociação sobre acções foram o BPI (18,1%), o BESI (14,1%) e o Caixa BI (9,5%). Esta é a primeira vez desde Maio que o BPI ascende à liderança neste segmento.

Os investidores residentes asseguraram 54,8% do total de ordens executadas e os não residentes 45,2%. Os investidores não residentes mais activos foram os gestores de carteiras com 18% do total transaccionado e os intermediários financeiros com 13%.

No segmento "online" o volume negociado foi de 1,7 mil milhões de euros, o que traduz uma variação mensal negativa de 20,2%.

Em termos acumulados, o volume de transacções pela Internet atingiu 18,3 milhões de euros, o que representa uma subida de 105% face ao período homólogo. O BIG liderou a negociação neste segmento com 19,4% de quota, seguido do BCP (18,2%), do ActivoBank (14,6%) e do Banco BPI (14,3%).
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por Nyk » 18/10/2007 6:35

UBS revê em alta recomendação para acções do BPI para -compra-


18/10/2007


A UBS reviu em alta a recomendação para as acções do Banco BPI de "neutral" para "compra" antes da apresentação dos resultados do banco, que terá lugar na próxima semana.

"Esperamos que o Banco BPI divulgue mais um conjunto de bons resultados", impulsionados pelos empréstimos no país a empresas, afirma o analista Ignacio Sanz numa nota de research, hoje emitida e citada pela Bloomberg.

A casa de investimento estima que o banco presidido por Fernando Ulrich registe lucros de 67,7 milhões de euros nos três meses que terminaram dia 30 de Setembro.

As acções do BPI fecharam ontem a subir 0,8% para os 6,30 euros.
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por luiz22 » 18/10/2007 4:05

"Só uma fusão com o Banco BPI parece ainda viável para o BCP"


18/10/2007


Num estudo onde inicia a cobertura da banca portuguesa o Banesto Bolsa avança com uma recomendação de "neutral" para o Banco Comercial Português, um banco que, não tendo em conta a actual blindagem de estatutos, tem um "perfil perfeitamente opável".

A hipótese do maior banco privado português integrar um movimento de consolidação ganhou força depois da instabilidade gerada pelos confrontos entre accionistas e gestores. Sobretudo com o BPI, pois Fernando Ulrich apoiou a facção vencedora de Jardim Gonçalves na batalha que se travou na última assembleia geral de accionistas.



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por luiz22 » 18/10/2007 4:03

Sector admite que agravamento da crise resulte em fusão com BPI


18/10/2007


"Está-se à espera que o BPI avance. A solução para o BCP pode ser uma operação ao contrário" da oferta pública de aquisição (OPA) que o grupo de Fernando Ulrich derrotou há menos de seis meses.

As frases são de um gestor de um dos maiores bancos portugueses e traduzem aquilo que o sector admite ser o cenário mais provável para o futuro do BCP.



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por luiz22 » 18/10/2007 4:01

Fernando Ulrich estudou lançamento de contra-OPA sobre o BCP


18/10/2007


Foi após uma pergunta do presidente da Sonaecom, Ângelo Paupério, que Fernando Ulrich fez a revelação, durante um debate que decorreu anteontem no Porto. Em pleno cenário de defesa da OPA lançada pelo BCP, o BPI estudou o lançamento de uma contra-OPA.

"Durante o mandato que o conselho de administração deu à comissão executiva, uma das alternativas que estudámos foi lançar uma contra-OPA sobre o BCP", disse anteontem o presidente executivo do BPI, durante o debate promovido pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial.

Ângelo Paupério queria saber como é que Fernando Ulrich considerava que se podia identificar oportunidades em tempo de turbulência e foi esta a resposta do presidente executivo do BPI.


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por Nyk » 11/10/2007 17:09

Quer abrir 20 novos balcões
BPI espera lucros de 60 milhões das suas operações em Angola este ano
O Banco BPI prevê conseguir 85 milhões de dólares (60 milhões de euros) de lucros, este ano, do seu negócio de banca de retalho no mercado angolano. O quinto maior banco nacional pretende abrir 20 novos balcões no país ainda em 2007.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Banco BPI prevê conseguir 85 milhões de dólares (60 milhões de euros) de lucros, este ano, do seu negócio de banca de retalho no mercado angolano. O quinto maior banco nacional pretende abrir 20 novos balcões no país ainda em 2007.

O presidente executivo da instituição, Fernando Ulrich, citado pela Bloomberg, afirmou hoje em Lisboa que pretende aumentar a sua rede de balcões em Angola até às 100 unidades, dos actuais 80 balcões.

O BPI estima que o número de clientes registe, igualmente, um forte crescimento, prevendo um total de 400 mil clientes até ao final deste ano, número que compara com os 370 mil actuais.

O objectivo do banco é o de terminar o ano 2007 com resultados líquidos de 60 milhões de euros, relativos às operações naquele país. O BPI conta com o forte crescimento económico de Angola para atingir este "target".

As acções do BPI [Cot] terminaram a sessão a cair 1,10% para os 6,30 euros.
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por Nyk » 9/10/2007 17:33

JPMorgan reforça posição no capital do BPI para 2,7%
A JPMorgan & Chase reforçou a participação que detém no capital do BPI para 2,741%, depois de ter adquirido no passado dia 2 de Outubro mais de 4,8 milhões de acções do banco.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A JPMorgan & Chase reforçou a participação que detém no capital do BPI para 2,741%, depois de ter adquirido no passado dia 2 de Outubro mais de 4,8 milhões de acções do banco.

"No dia 2 de Outubro de 2007, a subsidiária J.P. Morgan Securities Ltd., ao abrigo da sua actividade corrente de ‘trading’, aumentou a sua participação para 19.777.074 acções representativas de 2,602% do capital social do Banco BPI", revela o banco num comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Imobiliário (CMVM).

A aquisição das acções foi feita da subsidiária referida, que no dia 2 comprou 300 mil acções em bolsa e 4.511.022 títulos "por via de um colateral".

A JP Morgan, que já tinha passado a fasquia dos 2% no capital do banco liderado por Fernando Ulrich, reforçou a participação para os 2,741%.

As acções do BPI [Cot] fecharam a cair 0,79% para 6,29 euros.
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por Nyk » 5/10/2007 8:45

União entre BPI e BCP ainda é possível-


05/10/2007


A Lisbon Brokers reiterou a recomendação de "forte compra" para o BPI, uma vez que continua a acreditar que uma união entre o BPI e o Banco Comercial Português ainda é possível, depois do apoio de Fernando Ulrich a Jardim Gonçalves.

Numa nota de "research" a comentar o reforço da JP Morgan no BPI, o analista John dos Santos adianta que "continuamos a acreditar que uma união entre o BCP e o BPI ainda está em cima da mesa".

Isto depois Fernando Ulrich ter dado o seu apoio condicional à facção vencedora liderada por Jardim Gonçalves, na luta entre accionistas pelo controlo do poder no BCP.

"Assim, reiteramos a nossa recomendação de -forte compra- para as acções do BPI, com um preço-alvo de 8 euros, que implica um potencial de valorização de 24% face à cotação actual", adianta a Lisbon Brokers.

As acções do BPI descem 1,24% para 6,36 euros.
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por Nyk » 4/10/2007 16:05

JPMorgan detém mais de 2% do capital do Banco BPI
A JPMorgan Chase anunciou hoje que superou a fasquia dos 2% no capital do BPI, passando desta forma a ter uma participação qualificada no banco liderado por Fernando Ulrich.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A JPMorgan Chase anunciou hoje que superou a fasquia dos 2% no capital do BPI, passando desta forma a ter uma participação qualificada no banco liderado por Fernando Ulrich.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI revela que recebeu da casa de investimento norte-americana a indicação de que "em seu nome e por conta das suas subsidiárias, o grupo adquiriu uma participação qualificada no capital social do Banco BPI".

O número total de acções detidas pela JPMorgan a 28 de Setembro de 2007, "como resultado da actividade corrente de ‘trading’ desenvolvida pela subsidiária J.P. Morgan Securities Ltd aumentou para 15.368.259 títulos".

Estas acções representam 2,022% do capital social do Banco BPI e representam, "na presente data, 2.039% do total dos direitos de voto correspondentes ao capital social do banco presidido por Fernando Ulrich.
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