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Caldeirão da Bolsa

Atenção às opas!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Essa sim

por Saudoso » 20/1/2003 13:20

seria uma grande notícia, o regresso de um novo CIB, afinal o seu desaparecimento deixou um vazio não preenchido.
Aguardemos por novidades.
Saudoso
 

Re: cem

por mil » 20/1/2003 12:48

Cem Escreveu:Mas ainda há Analistas no CIB?
Cem


O cib desapareceu, mas ouvi uns zuns zuns que os antigos analistas montaram ou estão a montar outro site.
mil
 

Caro Joca:

por Cem » 20/1/2003 11:27

Mas ainda há Analistas no CIB?
Pensei que a única pessoa que por lá andava, para além da ordinarice vergonhosa que por lá grassa, era o Kid Louco!
Será a esse Analista a que te referes?
Um abraço,
Cem
Cem
 

por Matraquilho » 20/1/2003 11:27

18 factores para o início do Bull Market

Neste artigo apresentarei 18 indícios ou condições que têm uma boa probabilidade de acontecer quando estivermos perante o ínicio de um Bull Market (mercado com Tendência ascendente de longo prazo). Serão abordados dados de natureza técnica, fundamental e até psicológica. Nos artigos das próximas semanas discutiremos estes indícios e analisaremos o momento actual da nossa bolsa à luz destes princípios.

Aqui estão os 18 factores:

1. A Economia nacional está em claro abrandamento, provavelmente em crise e possivelmente em depressão. Significa isto que certos indicadores, como consumo privado, mercado imobiliário, consumo de cimento, PIB, estão em diminuição, e em aumento o desemprego e as falências. As expectativas e conjecturas dos agentes económicos, tais como expressas em diversos painéis de opinião, são negativas ou pessimistas. Os orgãos de comunicação social, como porta vozes do clima geral e opinião pública, dão igualmente o mote do negativismo.
Repare ainda que o desemprego é um «lagging indicator», ou seja, reage já bastante depois da Economia ter iniciado o seu rumo, e que o investimento, nomeadamente o investimento em construção, é um «leading indicator», isto é, inicia a sua direcção e arrasta consigo a Economia como um todo. Isto será melhor discutido num artigo posterior, em que tentaremos identificar e medir a importância dos leading e lagging indicators na Economia portuguesa.

2. As taxas de juro estão em descida. Provavelmente já ocorreram consecutivas descidas das mesmas. Quanto a este factor posso dizer que com taxas de juro em subida o mercado de acções será bear e que nem sempre as descidas de taxas de juro fazem o mercado subir, pois a Economia poderá estar mergulhada na armadilha da liquidez, como esteve o Japão nos últimos anos.

3. A bolsa teve recentemente uma queda acentuada, vindo em declive há largos meses. Poderá, eventualmente ter estado sustentada, mas em baixos históricos, quanto aos tempos mais recentes.

4. O Per médio de mercado é baixo (doze ou menos); o Dividend Yield nunca é inferior a 3%; o Price to Book Value anda pela unidade ou talvez menos.

5. O mercado de obrigações tornou-se pouco atractivo, no sentido em que as taxas de juro de remuneração das Obrigações do Tesouro estão muito baixas (yields). O yield das OT a 10 anos não deverá ser maior do que o triplo do Dividend Yield do mercado de acções, na hipótese mais extrema (normalmente, no ínicio do bull o múltiplo é menor).

6. Não há ofertas públicas de venda de acções (OPV´S), mas aparecem várias ofertas públicas de compra de empresas (OPA´S), visto que, na transição do Bear para o Bull Market, as acções estão desvalorizadas em relação ao futuro próximo. É normal no final do Bull surgirem bastantes rumores de OPA"S que apenas se concretizam dois ou três anos mais tarde, quando o mercado já caiu e as empresas estão desvalorizadas.

7. Certas acçoes das empresas mais importantes ou com poder de liderança na Bolsa iniciam subidas, como por exemplo, em Portugal, a Portugal Telecom e a Jerónimo Martins.

8. Pode-se ter notado um aumento do volume de negócios na Bolsa, nos últimos tempos de baixa ou consolidação em baixa.

9. Notou-se a subida relevante de alguns títulos. Embora poucos, a sua ascenção parece anómala em relação ás subidas mais recentes, normalmente efémeras e de pequeno vulto.
Esses títulos costumam pertencer a um sector determinado, como por exemplo o sector da construção ou da banca, ou mais simplesmente, de empresas mais injustamente penalizadas pelas descidas anteriores, apesar de apresentarem bons ou interessantes relatórios e contas.

10. As médias móveis de curto, médio e longo prazo, tomam, em conjunto, rumo ascendente.

11. O declive ascencional do índice será tanto maior quanto maior a força do movimento de modo que a escolha da média móvel atravessada pode disso depender. Assim, com uma ascensão violenta, o cruzamento da MM de 30 dias bastará; se estiver em ascensão lenta, a MM de longo prazo (exemplo 150 dias) será muito mais aceitável.

12. Se no momento da viragem, o índice subiu com grande aumento de volume, em chamado «buying climax», isto é, se os negócios quintuplicam no mínimo em relação à média do período imediatamente passado, vale a pena avaçar só com este sinal e a ascenção em uníssono das 3 MM (de curto, médio e longo prazo). Por exemplo, o maior Bull Market da História iniciou-se em 17 de Agosto de 1982 e ainda hoje dura, nos EUA, e rompeu com um aumento de volume 42 vezes superior ao período anterior.

13. As acções de baixa qualidade podem começar a subir de preço, o que se deve à valorização rápida das mais atractivas, as primeiras a avançarem. É um fenómeno de arrastamento.

14. A linha do número de acções em subida e descida está claramente em ascenção e quanto maior for o declive dessa subida, mais rápido deve ser o movimento do investimento. Porém é normal, no início do Bull, a linha de subidas e descidas só reagir depois do índice já ter tomado o rumo ascendente, pois habitualmente as «Blue Chips» arrancam primeiro.

15. Provavelmente formou-se no gráfico do índice uma figura importante de reversão, como «cabeça e ombros» ao contrário, «fundo duplo», etc.

16. Possivelmente uma linha de resistência foi ultrapassada com largo volume e boa percentagem de valorização do índice.

17. Os volumes em subida superiorizam claramente os volumes em descida.

18. O Bull Market fica consolidado quando a linha do índice ultrapassa na ascendente a Média Móvel de 150 dias.


Possivelmente o leitor ficou algo surpreendido ou mesmo um pouco confuso com as condições propícias ao início de um investimento de longo prazo. Nos próximos artigos estes factores serão estudados de forma aprofundada para que tudo seja bem compreendido e avaliado.

NOTA: Este artigo foi largamente baseado no livro «Ganhar em Bolsa - O Mercado de Acções», de Fernando Braga de Matos, Editora Elcla.


César Borja
É apenas a minha humilde opinião, para qq outro esclarecimento é favor consultar: http://www.miniclip.com/askjoe.htm
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Atenção às opas!!!

por Joca » 20/1/2003 11:20

Quase todos os dias tém surgido um pouco por toda a parte o anúncio de opas pelos mais diversos sectores. E tal como dizia um ilustre analista de um outro forum(CIB), o anúncio de opas pelos agentes económios é o prenuncio de mudança económica. Quem melhor do que os agentes económicos para avaliarem no terreno a viragem dos indicadores micro e macro-económios do futuro da economia de curto e longo prazo!!!?
A estagnação actual provocará necessáriamente o agrupamento das empresas para melhor preparação competitiva.
Como diz aquele velho ditado tão actual " se os não podes vencer junta-te a eles". A união faz a força competitiva e solidifica os vários sectores económicos.

Abraço e bons negócios,
Joca :lol:
Joca
 


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