tavaverquenao Escreveu:Jas, sao assuntos diferentes, os moinhos sao um beneficio para todos, a construçao nao.
Os moinhos são um benefício para todos?
Eu acho que qualquer que seja o método de produção temos sempre 3 entidades:
- O produtor, neste caso o "dono do moinho";
- o distribuidor, neste caso a monopolista EDP:
- o consumidor que somos nós todos e a quem é indiferente se a energia é de moinhos ou se vem de espanha...
Portanto o interesse é só para 2 e não para todos.
A poluição visual de uma central nuclear ou a dos moinhos não é bem a mesma coisa.
A primeira circunscreve-se a um determinado local enquanto que os moinhos,
para uma produção idêntica, serão milhares e milhares espalhados por muitos locais.
O segundo problema que se põe é o das linhas.
Cada grupo de moinhos terá que ser ligado à rede electrica para ser possível vender a energia à EDP.
Esta, monopolista, diz logo ao produtor que a ligação à rede é com ele o que diminui logo a rentabilidade do negócio...
Quando a centrais hidroelectricas não vale muito a pena falar em mais pois já não há locais adequados.
E se houvesse iríamos encontrar mais gravuras rupestres e a barragem ficaria com metade da altura...
Marco António Escreveu:Ainda sobre este assunto, recentemente (salvo erro no Reino Unido) lançaram um novo protótipo de centrais que utilizam a energia das ondas do mar que ao que parece é já viável e com vista a posterior alargamento.
Esta seria outra tecnologia interessante em Portugal dada a sua vasta costa.
É claro que teríamos a costa alterada nalguns pontos (e novamente a maldita poluição visual)
Pois, mas ocupa 1 km de costa mesmo sem grande potência.
Ser a favor ou contra qualquer forma de centrais não interessa muito.
Cada vez consumimos mais energia e já não conseguimos, nem queremos, viver à luz das velas. Sendo assim teremos que produzir mais e mais se não quizermos optar por restrições ao consumo.
Ou endividarmo-nos mais comprando ao estrangeiro...
JAS