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MensagemEnviado: 9/1/2003 15:37
por Bicho
Apesar de estar positivo no papel considero que a JM deve alienar os seus negócios na Polónia. Porquê? Porque a expansão económica polaca leva os polacos a quererem Continentes em vez de Lidl's. Um amigo meu trabalhou na sede da JM na Polónia e, de acordo com o seu testemunho, o polacos passam-se com o aspecto das lojas Biedronka, o que levou a JM a melhorar um pouco a sua aparência. Mas a tendência, apesar do que a JM diz, é de abandono deste modelo de retalho. A nível de hipermercados já ficou provado que é impossivel competir com os players alemães. Apesar de não acreditar nisso, gostava de ver uma venda choruda da Biedronka a uma Metro (que aposta neste modelo) e abandonar um país que não trás boas recordações aos accionistas da JM.

MensagemEnviado: 9/1/2003 15:16
por Pata-Hari
JAS, de facto os tipos são chatos à brava além de não saberem fazer contas. Raio dos analistas pelo menos podiam comprar umas tantas porque assim isto não sobe nadinha. :P

Estes analistas...

MensagemEnviado: 9/1/2003 14:33
por JAS
... não se dão conta que a Biedronka, com a sua rede de 700 supermercados e que está à frente do ranking de distribuição na Polónia, com um aumento de vendas de "2 dígitos pelo segundo ano consecutivo" se está a tornar numa verdadeira pérola do grupo JMT?
A Polónia, o ano passado, representava já cerca de 30% do grupo JMT.
Entretanto com a venda de 5 hipermercados e com esta subida de 17%das vendas da Biedronka (e 21% em receitas...) não sei que peso passa a ter.

JAS

JM sem interesse para vender participadas em Portugal

MensagemEnviado: 9/1/2003 13:38
por TRSM
JM sem interesse para vender participadas em Portugal

9-1-2003 12:26



A Jerónimo Martins não está interessada em vender nenhuma das participadas em Portugal, segundo fonte oficial da empresa comentando a notícia do Diário de Notícias que cria a possibilidade da Metro comprar a cadeia Recheio/Masterchef.

Mais uma

MensagemEnviado: 9/1/2003 12:36
por TRSM
Receitas da J. Martins em 2002 abaixo das estimativas; Recheio avaliado em 225 milhões (act)

(actualiza com nota do Santander) A Jerónimo Martins anunciou ontem que obteve receitas consolidadas de 3,876 mil milhões de euros em 2002, abaixo das estimativas dos analistas do Santander e do BPI. O Santander avalia o Recheio em 225 milhões de euros, adiantando que uma possível venda da empresa retira poder de compra à JM.
Em 2002, as vendas totais da Jerónimo Martins, que incluem negócios entretanto alienados caíram 7,7% para 3,876 mil milhões de euros. Em base comparável as receitas aumentaram 2,3% para 3,609 mil milhões de euros.

O BPI afirma que não foram divulgadas grandes surpresas, aguardando que a reacção do mercado deverá ser «positiva/neutral». O banco de investimento esperava que as receitas consolidadas da JM [JMAR] totalizassem 3,195 mil milhões de euros, ficando assim 1% abaixo das estimativas.

Já o Santander afirma que as receitas da JM ficaram 4% abaixo das suas estimativas, afirmando que a «área mais fraca foi dos hipermercados».

O BPI destaca particularmente o facto de os supermercados Pingo Doce apresentarem vendas positivas pelo segundo trimestre consecutivo.

Segundo a mesma fonte as receitas comparáveis no Pingo Doce aumentaram 4,3% no quarto trimestre e 2,2% no segundo semestre, valor que reflecte uma recuperação na parte final do ano, já que em todo o ano 2002 as receitas desceram 2,5%.

O BPI destaca ainda o crescimento de 4,1% nas receitas do Recheio no quarto trimestre e que polaca Biedronka continua a ter «saudáveis taxas de crescimento de dois dígitos».

Como factor negativo o BPI diz que as receitas da Feira Nova desceram 3,7% no quarto trimestre e 6,1% em 2002.

Recheio avaliado em 225 milhões de euros; representa 14% do EBITDA
Em relação à possibilidade de a Makro Portugal estar interessada na Recheio, o BPI alerta que a JM tem vindo a melhorar as operações no «cash&carry», melhorando a rentabilidade e as receitas.

No entanto, o BPI não descarta a hipótese da JM alienar a Recheio, «numa medida para focar-se nos seus negócios mais fortes», como os supermercados e hipermercados em Portugal e na Polónia.

O Santander afirma que a possível venda da Recheio «vai diluir o poder de compra da empresa em Portugal», onde o Recheio representa 25% das vendas da Jerónimo Martins.

O Santander avalia o Recheio em 225 milhões de euros, afirmando que representa 15% das vendas da empresa estimadas para 2003 e 14% do EBITDA, ou «cash flow» operacional.

A Jerónimo Martins seguia a subir 0,15% para 6,77 euros.


Fonte: Canal de Negócios 2003/01/09 11:29:00h

BPI diz receitas da J. Martins 1% abaixo das estimativas; pe

MensagemEnviado: 9/1/2003 11:39
por TRSM
BPI diz receitas da J. Martins 1% abaixo das estimativas; performance Pingo Doce positiva

A Jerónimo Martins anunciou ontem que obteve receitas consolidadas de 3,876 mil milhões de euros em 2002, 1% abaixo das estimativas dos analistas do BPI, que destaca pela negativa a performance da Feira Nova e pela positiva as vendas do Pingo Doce e da Recheio.
Numa nota sobre as vendas preliminares de 2002 da Jerónimo Martins, o BPI afirma que não foram divulgadas grandes surpresas, aguardando que a reacção do mercado deverá ser «positiva/neutral». O banco de investimento esperava que as receitas consolidadas da JM [JMAR] totalizassem 3,195 mil milhões de euros.

O BPI destaca particularmente o facto de os supermercados Pingo Doce apresentarem vendas positivas pelo segundo trimestre consecutivo.

Segundo a mesma fonte as receitas comparáveis no Pingo Doce aumentaram 4,3% no quarto trimestre e 2,2% no segundo semestre, valor que reflecte uma recuperação na parte final do ano, já que em todo o ano 2002 as receitas desceram 2,5%.

O BPI destaca ainda o crescimento de 4,1% nas receitas da Recheio no quarto trimestre e que polaca Biedronka continua a ter «saudáveis taxas de crescimento de dois dígitos».

Como factor negativo o BPI diz que as receitas da Feira Nova desceram 3,7% no quarto trimestre e 6,1% em 2002.

Em 2002, as vendas totais da Jerónimo Martins, que incluem negócios entretanto alienados caíram 7,7% para 3,876 mil milhões de euros. Em base comparável as receitas aumentaram 2,3% para 3,609 mil milhões de euros.

Em relação à possibilidade de a Makro Portugal estar interessada na Recheio, o BPI alerta que a JM tem vindo a melhorar as operações no «cash&carry», melhorando a rentabilidade e as receitas.

No entanto, o BPI não descarta a hipótese da JM alienar a Recheio, «numa medida para focar-se nos seus negócios mais fortes», como os supermercados e hipermercados em Portugal e na Polónia.

A Jerónimo Martins seguia a subir 0,15% para 6,77 euros. O BPI tem uma recomendação de «acumular» para a JM, com um preço alvo de 9,2 euros.


Fonte: Canal de Negócios 2003/01/09 10:35:25h

a saga continua

MensagemEnviado: 9/1/2003 11:16
por TRSM
BSCH: Venda da cadeia Recheio iria prejudicar valor da Jerónimo Martins

9-1-2003 9:59



Segundo o Santander Central Hispano, a venda da cadeia Recheio iria diluir significativamente o poder de compra do Grupo Jerónimo Martins. O banco de investimento avalia o Recheio em 225 milhões de euros.
A possibilidade da cadeia Recheio ser vendida foi avançada pelo Diário de Notícias, que coloca a alemã Metro como principal interessada.

No entanto, a Jerónimo Martins não mostra intenções de vender mais activos e muito menos o Recheio, que representa 15 por cento das vendas estimadas do Grupo para 2003 e 14 por cento do EBITDA.

A justificação para esta venda poderia ser a dívida mas esta foi reduzida de 1.300 para 800 milhões de euros, uma redução significativa. Além disso, a Jerónimo Martins estabeleceu um acordo com um sindicato bancário que assegura as necessidades de financiamento até 2004.

MensagemEnviado: 9/1/2003 10:47
por Flying Turtle
Afinal a notícia já existia pelo menos desde ontem, porquanto até já consta da versão impressa do DN de hoje. E, claro, da respectiva versão online, da qual aproveito para deixar uma transcrição, por conter um texto ligeiramente mais detalhado do que o do Canal Negócios:

DN Escreveu:Makro quer Recheio
ELISA FONSECA RENATO SANTOS *

O grupo alemão Metro, único accionista da Makro Portugal, decidiu acelerar o projecto de expansão no mercado nacional. Em cima da mesa tem uma proposta de aquisição de um dos maiores concorrentes _ o Recheio/MasterChef, empresa que é controlada a 100% pela Jerónimo Martins _ ou em alternativa avançar para a rápida abertura de mais 16 lojas, revelou fonte do processo. O DN apurou que a estratégia da Makro Portugal está a ser debatida internamente desde ontem, uma reunião que conta com a presença do presidente do grupo e do vice-presidente da Metro para os mercado do Sul da Europa.

Fonte oficial da Makro Portugal confirmou ao DN a presença dos altos responsáveis da Metro na reunião que só hoje termina. Sobre a expansão da Makro Portugal, o responsável esclareceu que «no plano aprovado para cinco anos prevê apenas a expansão através da abertura de novas lojas». Este, sublinhou ainda que desconhece qualquer decisão tomada no sentido de crescer através de aquisições. «Mas não participei na reunião de hoje», precisou aquele responsável.

O orçamento para crescer através de aquisição estão no segredo dos deuses, mas se a opção a abertura de 16 lojas vencer, o investimento poderá significar 160 milhões de euros, segundo a nossa fonte.

O DN apurou, entretanto, que os alemães da Metro já solicitaram uma reunião com Alexandre Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins, mas esta não está ainda agendada. Fonte oficial da Jerónimo Martins, confrontada com o eventual interesse da Metro na aquisição da Recheio/MasterChef disse não comentar «rumores de mercado». Outra fonte do grupo disse que a recente decisão de reforçar para 100% na Recheio significa uma aposta «inequívoca» na empresa. Só que o elevado nível de endividamento do grupo Jerónimo Martins poderá ser mais forte. É que este grupo apresentava no final de Setembro uma dívida de 900 milhões de euros. Um valor bastante abaixo dos 1,7 mil milhões de euros (340 milhões de contos), registado no exercício de 2001 e que resultou da venda de activos, como as lojas britânicas Lillywhites, os hipermercados Jumbo na Polónia e a cadeia de supermercados Sé no Brasil.

A Makro Portugal, que arrancou em 1989, detém hoje uma quota de 24% da distribuição por grosso, com nove unidades, que empregam dois mil pessoas. Para este ano está, para já, a abertura de uma loja em Leiria.

* Com Leonor Matias

Força TRSM, uma verdadeira metralhadora noticiosa! :lol:

Um abraço
FT

Makro Portugal pretende expandir actividade

MensagemEnviado: 9/1/2003 10:02
por TRSM
Makro Portugal pretende expandir actividade

9-1-2003 8:23



A Makro Portugal, detida pela alemã Metro, pretende expandir a sua presença no mercado nacional, tendo apresentado uma proposta pelo rival Recheio/MasterChef, da Jerónimo Martins. Em alternativa, poderá abrir mais 16 lojas, segundo o Diário de Notícias.
Fonte oficial da emrpresa confirmou a intenção de expandir a sua actividade nos próximos cinco anos mas apenas através da abertura de novas lojas, afastando a possibilidade de aquisições.

Para a abertura de 16 lojas, o investimento poderá ascender a 160 milhões de euros.

A Jerónimo Martins também não comenta os rumores de uma possível compra da sua unidade. No entanto, foi solicitada uma reunião entre os responsáveis da Metro e da Jerónimo Martins.

A possível venda do Recheio poderá, mais uma vez, melhorar o nível de endividamento da Jerónimo Martins, apesar de ter reforçado recentemente no grupo.

MensagemEnviado: 9/1/2003 10:01
por Pata-Hari
Sorry, roiteres... pata distraída.....

Ou seja, todas as noticias sairam depois do fecho. ... hhmmm

Sim, Patinha

MensagemEnviado: 9/1/2003 9:38
por TRSM
A Roiteres Avintes já noticiou isso ontem , mas aqui vai novamente

Receitas consolidadas da Jerónimo Martins crescem 2,3% em 2002 (act)

A Jerónimo Martins, segunda maior distribuidora nacional, anunciou hoje que as receitas preliminares de 2002, numa base comparável, aumentaram 2,3% para 3,609 mil milhões de euros.
Em 2002, as vendas totais da Jerónimo Martins, que incluem negócios entretanto alienados caíram 7,7% para 3,876 mil milhões de euros, contra os 4,2 mil milhões de euros em 2001, divulgou a empresa em comunicado.

Com o objectivo de reduzir a dívida a Jerónimo Martins [JMAR] procedeu à venda de vários activos, com destaque para a cadeia de Supermercados Sé no Brasil.

As vendas da «área da distribuição, no período em análise, aumentaram, enquanto o volume de negócio da indústria e serviços registou alguma desacelaração», segundo a mesma fonte.

As receitas provenientes da cadeia Pingo Doce subiram, numa base comparável, no segundo semestre do ano, sendo que no quarto trimestre o crescimento foi de 4,3%.

Na área alimentar, a Feira Nova foi a cadeia com melhor prestação, eliminando as vendas a «traders», apesar de no sector não alimentar ter registado um «comportamento menos bom» na época de Natal, pelo apresentou uma evolução negativa, comparável, no segundo semestre.

No canal Horeca (cafés, restaurantes e hóteis), as vendas do negócio «cash&carry» da Recheio cresceram cerca de 4,8%.

A cadeia de retalho Biedronka subiu, a nível do volume de negócio, 17,1%, «apesar dum clima concorrencial muito agressivo no mercado polaco», referiu a empresa nacional de retalho. Em Zlotys as receitas aumentaram 21%.


Fonte: Canal de Negócios 2003/01/08 18:37:54h

MensagemEnviado: 9/1/2003 9:35
por Pata-Hari
Ontem saiu alguma coisa acerca das contas da jmt, trsm? não era suposto...?

MensagemEnviado: 9/1/2003 9:32
por Flying Turtle
Isso poderá ser bom para a saúde financeira da JM...

Um abraço
FT

Penso ser fresquinha esta, aí vai

MensagemEnviado: 9/1/2003 9:28
por TRSM
Makro quer comprar Recheio à Jerónimo Martins

A distribuidora alemã Metro, única accionista da Makro Portugal, decidiu acelerar o processo de expansão em Portugal, prevendo aquisição da Recheio à Jerónimo Martins ou a abertura de 16 lojas, noticiou o «Diário de Notícias».

Fonte: Canal de Negócios 2003/01/09 08:13:57h