CALDEIRÃO DE BOLSA

Existe por aqui muito coisa ....sem fundamento......quase catequese.... o bin laden é uma fantasia da contra informação.

os verdadeiros contendores....têm muita imaginação e aplicam-na sem piedade. Não nos deixemos alienar pelos sofismas profusamente espalhados por essa massas ignaras de gente.....vejamos cuidadosamente as razões dos antagonismos..... e os fins que as presidem.
Quando se fala em fundamentalismo islâmico....temos de saber o que é....a sua história ...porque existe...se por acaso tem uma existencia real....se não é apenas um fantasma erguido aos céus, pelos europeus perante uma américa desconfiada e avassaladora......
Repito a pergunta a que temos de responder.....quem foram os mentores do 11 de setembro?...alguém me sabe dizer?....e se souber ....que fundamentos adianta para dizer que foram os arabes os mentores da acção?....a cobiça não tem bandeira.....nem campo...é cobiça apenas...e como tal não tem partido nem pátria....
Com todo o respeito.....julgo que não deveriamosser tão crentes na verdadeira contra informação que é jogada pelos campos em confronto.....de um lado os USA-UK....do outro a europa do BENELUX.FRANÇA-ALEMANHA.....
Gostaria de ler opiniões sobre esta inquietação...



cumps...

Olá Sol Dado,

E eu julgava que era o único a pensar assim, agora já estou mais contente porque já podemos formar um partido.

Um abraço e BOM ANO com ondas ou sem ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

O que é que aproxima a esquerda antiglobalizadora do mundo do terrorismo fundamentalista? A resposta não é muito difícil de dar: quer desejem quer não, o fundamentalismo islâmico tem constituído nos últimos 20 anos o mais consistente, tenaz, implacável opositor "civilizacional" da hegemonia do mundo americano, do mundo das democracias, liberdades e economia de mercado. Colocada como está pelos atentados num confronto que não permite ambiguidades, a esquerda antiglobalizadora, mesmo que não goste e não lhe agrade o mundo fundamentalista, está mais próximo dele que dos EUA.

Os ataques aos MacDonalds, conduzidos por um demagogo francês que os antiglobalizadores trazem na lapela, não têm a dimensão trágica do World Trad Center, mas inserem-se num mesmo acto de ódio antiamericano. Os posicionamentos ideológicos têm o inconveniente de às vezes dar origem a estas más companhias.

Isto aliás não é novidade nenhuma e tem antecedentes. Os grupos terroristas europeus dos anos 70 e 80, incluindo a activa ETA, mantinham relações próximas com os seus congéneres árabes. É certo que eles eram então predominantemente "socialistas" e "laicos" e com laços próximos com os serviços secretos soviéticos, e isso facilitava os contactos. Foi assim que, entre outros exemplos, dinheiro líbio veio para Portugal, e o "projecto global" de Otelo mantinha relações intensas com estes grupos. Já se esqueceram?

É igualmente verdade que o fundamentalismo islâmicosurgiu do lado oposto, alimentado pela Arábia Saudita e pelos EUA, como meio de se opor ao expansionismo soviético no Afeganistão.Os soviéticos defrontaram o Islão, tentando laicizar à força o Afeganistão como tinham feito com algum sucesso na Ásia Central soviética. Porém, os campos mudaram e esse jogo perigoso com o fundamentalismo voltou-se contra os EUA. À medida que isto acontecia, a esquerda radical foi-se calando a propósito dos atentados terroristas da Jihad islâmica ou do Hamas. Não é pois de agora esta ambiguidade, ela já se manifestara quando os bombistas palestinianos fizeram ir pelos ares restaurantes e discotecas em Israel e não houve um átomo de indignação comparável aos verdadeiros coros de protesto que se levantavam sempre que havia uma marcha de 20 neonazis na Europa ou o partido do Sr. Haider foi para o governo da Áustria.

Quando se selecionam as indignações, às vezes percebe-se melhor as políticas. É por isso que por trás deles, docemente, sorri Bin Laden.

José Pacheco Pereira in Vai pensamento.