Ulrich responde a Jardim Gonçalves:

O racional da decisão de investimento do BPI no BCP, questionada por Jardim Gonçalves em entrevisto ao «Expresso» no Sábado passado, é «a criação de valor para os accionistas», afirmou Fernando Ulrich, CEO do BPI.
Segundo o mesmo responsável, que falava numa conferência para apresentar os resultados, o BPI «acredita em Portugal e no sector bancário e acreditamos no BCP, até pelo respeito que tem pelo Engenheiro Jardim Gonçalves».
Na referida entrevista, o presidente do BCP afirmou não entender a lógica por detrás do investimento do BPI no capital do maior banco privado português.
Fernando Ulrich sublinhou ainda, para justificar a participação de 5,4% no BCP (posição directa e através de fundos de investimento e fundos de capitalização) as semelhanças na estratégia das duas instituições: a aposta em Angola, a reestruturação nos seguros e a criação da marca única.
O que o CEO do BPI espera é que o BCP venha a fazer aquilo que o BPI faz, ou seja, apostar num maior valor acrescentado para os accionistas.
Segundo Fernando Ulrich, desde Dezembro de 94, quem comprou acções do BPI está a ganhar 13,6%, enquanto quem comprou títulos do BCP tem ganhos de 4,8%. O que, segundo a mesma fonte, explicou, isso significa que o BCP teria mais que duplicar a cotação actual.
Confrontado com a existência de estratégias comuns e sobre a possibilidade de uma eventual concertação entre os dois bancos, Ulrich limitou-se a referir que é natural que «as estratégias de instituições do mesmo sector acabem por convergir».
O CEO do BPI sublinhou ainda que, desde que o BCP «teve os problemas que teve», reflectidos na cotação, o maior comprador de títulos do banco de jardim Gonçalves foi precisamente o BPI.
As acções do BPI fecharam a descer 0,99% para 2,99 euros.
Negócios Online
Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt
Segundo o mesmo responsável, que falava numa conferência para apresentar os resultados, o BPI «acredita em Portugal e no sector bancário e acreditamos no BCP, até pelo respeito que tem pelo Engenheiro Jardim Gonçalves».
Na referida entrevista, o presidente do BCP afirmou não entender a lógica por detrás do investimento do BPI no capital do maior banco privado português.
Fernando Ulrich sublinhou ainda, para justificar a participação de 5,4% no BCP (posição directa e através de fundos de investimento e fundos de capitalização) as semelhanças na estratégia das duas instituições: a aposta em Angola, a reestruturação nos seguros e a criação da marca única.
O que o CEO do BPI espera é que o BCP venha a fazer aquilo que o BPI faz, ou seja, apostar num maior valor acrescentado para os accionistas.
Segundo Fernando Ulrich, desde Dezembro de 94, quem comprou acções do BPI está a ganhar 13,6%, enquanto quem comprou títulos do BCP tem ganhos de 4,8%. O que, segundo a mesma fonte, explicou, isso significa que o BCP teria mais que duplicar a cotação actual.
Confrontado com a existência de estratégias comuns e sobre a possibilidade de uma eventual concertação entre os dois bancos, Ulrich limitou-se a referir que é natural que «as estratégias de instituições do mesmo sector acabem por convergir».
O CEO do BPI sublinhou ainda que, desde que o BCP «teve os problemas que teve», reflectidos na cotação, o maior comprador de títulos do banco de jardim Gonçalves foi precisamente o BPI.
As acções do BPI fecharam a descer 0,99% para 2,99 euros.
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