
BCPI baixa recomendação para «neutral»
Acções da Impresa caem quase 3% após resultados
As acções da Impresa atingiram uma desvalorização máxima de 2,98%, para os 4,56 euros, depois da companhia ter ontem apresentado os resultados do terceiro trimestre. O BCP Investimento cortou a recomendação da Impresa para «neutral» e o BPI diz que nos resultados as más notícias vieram da Edimpresa e da divisão de jornais.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As acções da Impresa atingiram uma desvalorização máxima de 2,98%, para os 4,56 euros, depois da companhia ter ontem apresentado os resultados do terceiro trimestre. O BCP Investimento cortou a recomendação da Impresa para «neutral» e o BPI diz que nos resultados as más notícias vieram da Edimpresa e da divisão de jornais.
A Impresa anunciou ontem que obteve um resultado líquido de 2,26 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, um valor que compara com prejuízos de 10,3 milhões de euros no período homólogo e que situou em linha com as previsões dos analistas.
O BCP Investimento baixou a recomendação da companhia de «comprar» para «neutral», mantendo o preço-alvo de 4,8 euros.
O banco de investimento do BCP destaque que resultados por acção no terceiro trimestre baixaram devido à ausência de itens extraordinários que beneficiaram os resultados no primeiro semestre.
«A Impresa apr3esentou receitas ‘saudáveis’ no trimestre, impulsionada sobretudo pela impressionante performance do sector de televisão», refere o relatório. Segundo a mesma fonte a Impresa está a beneficiar dos preços favoráveis e crescimento no mercado publicitário.
No entanto, o BCPI considera que as acções estão justamente avaliadas actualmente na Bolsa, pelo que cortou a recomendação.
O Banco BPI, nos resultados da Impresa, também destaca a performance da SIC pela positiva, mas diz que as más notícias vieram da Edimpresa, onde as receitas ficaram abaixo das previsões.
A divisão das revistas da Impresa registou uma margem EBITDA de 14,2%, «bem abaixo» da previsão de 15,9% do BPI. Já nos jornais o BPI também diz que os números não foram favoráveis, pois o crescimento das receitas foi anulado pelo aumento dos custos.
Assim o BPI diz que os resultados da Impresa têm um impacto neutral, com a televisão a compensar a performance negativa da Edimpresa. O BPI, que tem uma recomendação de «acumular», com um preço-alvo de 5,45 euros para a Impresa, diz que vai manter as estimativas para a Impresa até ao Investor Day da companhia, em Novembro/Dezembro.
As acções da Impresa desciam 2,55% para os 4,58 euros. Este ano acumulam um ganho de 30,86%.
Acções da Impresa caem quase 3% após resultados
As acções da Impresa atingiram uma desvalorização máxima de 2,98%, para os 4,56 euros, depois da companhia ter ontem apresentado os resultados do terceiro trimestre. O BCP Investimento cortou a recomendação da Impresa para «neutral» e o BPI diz que nos resultados as más notícias vieram da Edimpresa e da divisão de jornais.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As acções da Impresa atingiram uma desvalorização máxima de 2,98%, para os 4,56 euros, depois da companhia ter ontem apresentado os resultados do terceiro trimestre. O BCP Investimento cortou a recomendação da Impresa para «neutral» e o BPI diz que nos resultados as más notícias vieram da Edimpresa e da divisão de jornais.
A Impresa anunciou ontem que obteve um resultado líquido de 2,26 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, um valor que compara com prejuízos de 10,3 milhões de euros no período homólogo e que situou em linha com as previsões dos analistas.
O BCP Investimento baixou a recomendação da companhia de «comprar» para «neutral», mantendo o preço-alvo de 4,8 euros.
O banco de investimento do BCP destaque que resultados por acção no terceiro trimestre baixaram devido à ausência de itens extraordinários que beneficiaram os resultados no primeiro semestre.
«A Impresa apr3esentou receitas ‘saudáveis’ no trimestre, impulsionada sobretudo pela impressionante performance do sector de televisão», refere o relatório. Segundo a mesma fonte a Impresa está a beneficiar dos preços favoráveis e crescimento no mercado publicitário.
No entanto, o BCPI considera que as acções estão justamente avaliadas actualmente na Bolsa, pelo que cortou a recomendação.
O Banco BPI, nos resultados da Impresa, também destaca a performance da SIC pela positiva, mas diz que as más notícias vieram da Edimpresa, onde as receitas ficaram abaixo das previsões.
A divisão das revistas da Impresa registou uma margem EBITDA de 14,2%, «bem abaixo» da previsão de 15,9% do BPI. Já nos jornais o BPI também diz que os números não foram favoráveis, pois o crescimento das receitas foi anulado pelo aumento dos custos.
Assim o BPI diz que os resultados da Impresa têm um impacto neutral, com a televisão a compensar a performance negativa da Edimpresa. O BPI, que tem uma recomendação de «acumular», com um preço-alvo de 5,45 euros para a Impresa, diz que vai manter as estimativas para a Impresa até ao Investor Day da companhia, em Novembro/Dezembro.
As acções da Impresa desciam 2,55% para os 4,58 euros. Este ano acumulam um ganho de 30,86%.