“É o preconceito contra a flexibilização que tem conduzido a salários baixos”

[Visitante]

O PSL, pede o direito do contraditório

Então nesta última comunicação que ele fez ao País, onde afirmou que não exerceu qq pressão, onde estáva o direito do contraditório? Que eu saiba não estava lá ninguém do PS, PCP, dos sindicatos, do patronato, dos médicos, dos engeneiros... Como não me revejo em nenhuma destas classes eu também não estava lé para exercer o meu direito de contraditório Isto é uma palhaçada não é? Tal e qual a gestão do governo no que diz respeito a este assunto.

Enfim se não podes com ele, acaba com ele.

[Salazar]

Chamam censura o ministro pedir pluralidade de discurso?
So ficando um e sempre o mesmo é que é censura.

Penso eu de que

[JCS]

Começam a aproximar-se as varias eleições. Tudo isto me cheira a um "apontar" de canhões ás eleições... Soa-me a ambição desmesurada. Mas é somente a minha opinião...

Cumprimentos

JCS

[JAS]

Penso que o Marcelo poderá ter usado aqui alguma habilidade... o homem é muito inteligente!!!!

Se não vejam, imaginem que ele nunca foi pressionado a sair, mas decidiu sair porque sabia que a sua saida, nestes termos, era o pior que podia acontecer ao governo de coligação liderado por Santana Lopes...

Não me parece que a história da ponte merecesse as barbariedades que o Marcelo disse nem acho que se deva ligar assim tanta importãncia a um ministro mais vocacionado para as assembleias do Benfica do que para as lides parlamentares...


Que o homem é inteligente não há dúvida.
Que a TVI não tinha interesse nenhum em que ele saisse também é verdade.
Que o Pais do Amaral, conhecendo o Marcelo, fosse fazer qualquer pressão sobre ele parece estranho.
Que o Marcelo precisava de um facto político para se poder assumir como chefe da oposição ao Santana é muito plausível(Dizer mal já não era suficiente porque o Pacheco Pereira também o faz na SIC...).


Pode ser uma jogada de médio prazo para a eventualidade do Santana perder as próximas eleições legislativas.
O problema é que o PSD sempre foi um partido que gosta do poder e onde os militantes votam sempre com quem está no poder.

Daí resultará que até às eleições ele será "apenas" mera oposição e, fora da TV, poderá mesmo perder notoriedade.
Mas fica, sem dúvida, como "reserva de nação"...

JAS

[artista_]

Penso que o Marcelo poderá ter usado aqui alguma habilidade... o homem é muito inteligente!!!!

Se não vejam, imaginem que ele nunca foi pressionado a sair, mas decidiu sair porque sabia que a sua saida, nestes termos, era o pior que podia acontecer ao governo de coligação liderado por Santana Lopes...

Se ele ficasse teria de ter um discursso mais moderado (não acredito que ele estivesse disposto a isso!!) ou estaria constantemente "vigiado" por tudo e por todos, de certa forma perderia credibilidade porque a opinião pública passaria, mesmo que de uma forma intuitiva, a por mais em causa o que ele dizia porque muitos considerariam a hipótese de se tratar de uma opinião de alguém que "tem ódio ao primeiro ministro"...

Saindo, é o maior, e deixa o governo, mais uma vez, em "máus lençóis", até os de dentro criticam...

Inteligente este Marcelo!!!

[Visitante]

Não é por acaso que hoje o nosso mercado está cair mais que os outros!

[Visitante]

Voltou a censura, e o Presidente da Républica já sacode a agua do capote , quando compara a actualidade com os ultimos anos de Marcelo Caetano,só que existe uma grande diferença é que agora estamos com uma crise estrutural muito profunda e na época mesmo com o choque petrolifero de 1973 a economia estava em acelarado crescimento.

[Visitante]

meus amigos, qual é a admiração? nao vivemos num sistema capitalista? nao é o dinheiro e apenas que nos move?

Hó Salazar, volta estás perdoado. Tu pelo menos censuravas pelos ideais, estes meninos ,democratas e social qualquer coisa, censuram pelo interesse económico.
Eu até nem gosto do estilo do professor mas ele não pode ser assim calado apenas porque deixou de dar lucro e passou a dar prejuizo!!! mas que ***** de democracia é esta?

[Gonanto]

À Administração


Chamo a vossa especial atenção que este artigo não pode ser publicado sem o devido CONTRADITÓRIO.

Excuso-me a recordar o que pode advir da falta do mesmo...

Sem ser a propósito a vossas licenças e impostos estão em dia ?

[mcarvalho]

Caro Ulisses

Agradeço ter-me recordado .

um grande abraço
mcarvalho

[Ulisses Pereira]

Caro mcarvalho, sempre que citar artigos, pedia-lhe que colocasse a fonte, devido a todas as questões legais compreensíveis.

Um abraço,
Ulisses

[mcarvalho]

Assustador



cada um vê os que quer.

Um ministro de um governo incomodado com as críticas de um comentador televisivo, faz um desabafo público, que assume contornos patéticos quando se sabe que ele é um destacado militante do partido que se queixa.

Três dias depois concluímos que os patetas, afinal, somos todos nós. O comentador deixa de o ser após uma conversa suscitada pelo presidente do Conselho de Administração da empresa que detém esse canal de televisão.

Miguel Paes do Amaral, não deixou, de repente, de gostar das audiências, da influência e das receitas associadas que Marcelo Rebelo de Sousa lhe dava. Nem sequer se levantou na manhã de ontem preocupado com a falta do «princípio do contraditório» que nunca existiu nos quatro anos em que Marcelo esteve na TVI. Esse tipo de preocupações estariam mais bem entregues à direcção de informação do que à administração.

Mas também não se pense que o presidente da Media Capital perdeu, ainda que momentaneamente, a racionalidade inerente ao negócio.

Por isso, o que importa perguntar é o que ganha a TVI por deixar de ter, de forma tão pronta e zelosa, um «ex-libris» como Marcelo.

Haverá um deve e haver com o Governo?

Nem nos passa pela cabeça que a partilha da Lusomundo, que se adivinha próxima, possa ter alguma coisa a ver com isto. Nem o negócio da televisão digital terrestre, que vai ser reabilitado. Nem com transmissões de futebol «a um preço simpático» (a expressão atribuída por José Eduardo Moniz à sua administração). Nem com mais canais no cabo ou o que quer que seja onde possa aparecer uma mão amiga, mas longa e invisível, de um ministro ou outro.

Num país que se tem por civilizado e bem frequentado nada disto pode ser uma possibilidade.

Mas têm sobrado nos últimos meses os sintomas de fortes tentativas para controlar a informação. E essas investidas assumem várias formas.

Da criação da central de informação governamental, até nomeações politicamente cirúrgicas em certos grupos de comunicação social. De entorses em linhas editoriais de jornais ditos de referência até ao tráfico de notícias como moeda de troca de comentários e editoriais mais simpáticos.

Isto só acontece porque se conjugam três factores: um excessivo poder do Estado nos media (grupo do Estado, Lusomundo, atribuição de licenças para certos negócios), gente com menos escrúpulos em certos cargos da governação e debilidade de direcções editoriais dos órgãos.

O assunto é muito sério e mexe com a essência de um regime democrático. E não há nenhuma reforma sectorial (rendas, função pública, justiça, etc.) que valha limitações à liberdade de opinião.

E cada um vê os que quer.

Um ministro de um governo incomodado com as críticas de um comentador televisivo, faz um desabafo público, que assume contornos patéticos quando se sabe que ele é um destacado militante do partido que se queixa.

Três dias depois concluímos que os patetas, afinal, somos todos nós. O comentador deixa de o ser após uma conversa suscitada pelo presidente do Conselho de Administração da empresa que detém esse canal de televisão.

Miguel Paes do Amaral, não deixou, de repente, de gostar das audiências, da influência e das receitas associadas que Marcelo Rebelo de Sousa lhe dava. Nem sequer se levantou na manhã de ontem preocupado com a falta do «princípio do contraditório» que nunca existiu nos quatro anos em que Marcelo esteve na TVI. Esse tipo de preocupações estariam mais bem entregues à direcção de informação do que à administração.

Mas também não se pense que o presidente da Media Capital perdeu, ainda que momentaneamente, a racionalidade inerente ao negócio.

Por isso, o que importa perguntar é o que ganha a TVI por deixar de ter, de forma tão pronta e zelosa, um «ex-libris» como Marcelo.

Haverá um deve e haver com o Governo?

Nem nos passa pela cabeça que a partilha da Lusomundo,...