Euronext e Caixa BI assinam contrato de «market maker» para acções da Cofina
A Euronext Lisbon e o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) assinaram ontem um contrato de «market maker», sobre acções da Cofina, no qual a instituição bancária se compromete a dinamizar a liquidez da empresa liderada por Paulo Fernandes.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A Euronext Lisbon e o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) assinaram ontem um contrato de «market maker», sobre acções da Cofina, no qual a instituição bancária se compromete a dinamizar a liquidez da empresa liderada por Paulo Fernandes. Fonte da bolsa garantiu ainda que este é o primeiro contrato de vários que deverão ser assinados nas próximas semanas.
O Jornal de Negócios apurou ainda, junto de uma fonte bancária próxima do processo, que a empresa de «media» terá também, isoladamente, firmado um acordo de «market maker» directamente com o CaixaBI e que, estará prestes a assinar um acordo idêntico com o Banco de Investimento Global (BIG).
Junto da bolsa, o Jornal de Negócios apurou que novos contratos de «market maker» estão na calha, envolvendo outras cotadas nacionais. Esta iniciativa - que pode partir das empresas ou dos próprios bancos - tem como objectivo principal fomentar a liquidez das acções.
Bolsa não vai cobrar comissões aos «market makers»
A Euronext adiantou ainda que vai incentivar a existência destes contratos de liquidez, «não cobrando as comissões de negociação para as operações feitas neste âmbito».
Do lado dos fazedores de mercado, o encaixe está no valor do contrato que assina com as empresas e nos ganhos de negociação conseguidos. Do lado das empresas, o «market maker» procura dar um empurrão à liquidez e, consequentemente, à visibilidade da companhia.
«Estamos em contacto com vários bancos de investimento, no sentido de, brevemente, disponibilizar este serviços com uma adesão que diria, em número razoável», adiantou fonte da bolsa.
«Nas próximas duas, três ou quatro semanas, contamos começar a assinar [novos] contratos de liquidez», disse a mesma fonte, sem adiantar os nomes das empresas que estão na calha.
Nos contratos de «market maker», as partes têm de acordar sobre a manutenção de preços de venda («ask») e compra («bid») no mercado; uma quantidade mínima inerente a estas ofertas; e o tempo de exposição do intermediário financeiro ao longo da sessão.