
Não desvenda data nem valor dos dividendos
PT garante ter flexibilidade financeira para continuar a investir e remunerar accionistas
A PT, na «conference call» com analistas desta tarde, garantiu que tem capacidade para continuar a apoiar os investimentos da Vivo no Brasil e, simultaneamente, manter a política de remuneração dos accionistas. O CFO não precisou a data do anúncio dos dividendos de 2005 e garantiu que o balanço da PT Multimédia permite uma alteração substancial na política de remuneração.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A PT, na «conference call» com analistas desta tarde, garantiu que tem capacidade para continuar a apoiar os investimentos da Vivo no Brasil e, simultaneamente, manter a política de remuneração dos accionistas. O CFO não precisou a data do anúncio dos dividendos de 2005 e garantiu que o balanço da PT Multimédia permite uma alteração substancial na política de remuneração.
Numa apresentação esta tarde com analistas, a Portugal Telecom (PT) [Cot] não desvendou qual será o valor dos dividendos para 2005 (relativo aos exercício de 2004), estando a decisão nas mãos do Conselho de Administração (CA).
O CFO da empresa, Zeinal Bava, espera um anúncio para breve, embora não tenha precisado «se será uma questão de uma semana, duas semanas ou três semanas».
A mesma fonte garante que a PT tem flexibilidade financeira «significativa» para continuar a investir no Brasil e remunerar os accionistas, «em linha com o que indicamos no passado».
O CFO recorda o valor das reservas distribuíveis de 946 milhões de euros, afirmando que «não vemos que os novos investimento no Brasil tenham impacto nas reservas, por isso pensamos que temos toda a flexibilidade para continuar a investir».
Quando questionado sobre uma eventual aquisição da Telemig, Bava diz apenas que a PT «tem flexibilidade financeira para a apoiar os investimentos da Vivo e não terá impacto noutros planos como a remuneração dos accionistas».
«Se houver oportunidades no Brasil que criem valor para a Vivo, nós [PT], como accionistas "core" da Vivo, estamos preparados para suporta-los em qualquer aquisição que queiram fazer, como temos feito no passado», disse.
Quando questionado se a PT Multimédia [Cot] poderá fazer uma alteração «dramática» da política de remuneração, o CFO, que também é CEO da PTM, disse que o «balanço da empresa permite-nos pôr em curso uma alteração substancial da remuneração, mas esta decisão depende do CA», concluindo que «deixamos todas as possibilidades em aberto».
Este ano, pela primeira vez na história da empresa, a PT Multimédia pagou um dividendo bruto de 0,08 euros por acção.
As acções da PT fecharam a subir 0,24% para os 8,42 euros e a PTM terminou a valer 18,20 euros, a valorizar 0,55%.
PT garante ter flexibilidade financeira para continuar a investir e remunerar accionistas
A PT, na «conference call» com analistas desta tarde, garantiu que tem capacidade para continuar a apoiar os investimentos da Vivo no Brasil e, simultaneamente, manter a política de remuneração dos accionistas. O CFO não precisou a data do anúncio dos dividendos de 2005 e garantiu que o balanço da PT Multimédia permite uma alteração substancial na política de remuneração.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A PT, na «conference call» com analistas desta tarde, garantiu que tem capacidade para continuar a apoiar os investimentos da Vivo no Brasil e, simultaneamente, manter a política de remuneração dos accionistas. O CFO não precisou a data do anúncio dos dividendos de 2005 e garantiu que o balanço da PT Multimédia permite uma alteração substancial na política de remuneração.
Numa apresentação esta tarde com analistas, a Portugal Telecom (PT) [Cot] não desvendou qual será o valor dos dividendos para 2005 (relativo aos exercício de 2004), estando a decisão nas mãos do Conselho de Administração (CA).
O CFO da empresa, Zeinal Bava, espera um anúncio para breve, embora não tenha precisado «se será uma questão de uma semana, duas semanas ou três semanas».
A mesma fonte garante que a PT tem flexibilidade financeira «significativa» para continuar a investir no Brasil e remunerar os accionistas, «em linha com o que indicamos no passado».
O CFO recorda o valor das reservas distribuíveis de 946 milhões de euros, afirmando que «não vemos que os novos investimento no Brasil tenham impacto nas reservas, por isso pensamos que temos toda a flexibilidade para continuar a investir».
Quando questionado sobre uma eventual aquisição da Telemig, Bava diz apenas que a PT «tem flexibilidade financeira para a apoiar os investimentos da Vivo e não terá impacto noutros planos como a remuneração dos accionistas».
«Se houver oportunidades no Brasil que criem valor para a Vivo, nós [PT], como accionistas "core" da Vivo, estamos preparados para suporta-los em qualquer aquisição que queiram fazer, como temos feito no passado», disse.
Quando questionado se a PT Multimédia [Cot] poderá fazer uma alteração «dramática» da política de remuneração, o CFO, que também é CEO da PTM, disse que o «balanço da empresa permite-nos pôr em curso uma alteração substancial da remuneração, mas esta decisão depende do CA», concluindo que «deixamos todas as possibilidades em aberto».
Este ano, pela primeira vez na história da empresa, a PT Multimédia pagou um dividendo bruto de 0,08 euros por acção.
As acções da PT fecharam a subir 0,24% para os 8,42 euros e a PTM terminou a valer 18,20 euros, a valorizar 0,55%.