PORTUGAL FUTURA ARGENTINA
Para o mais um (A última)
A longo prazo é para cima quer na bolsa quer na economia. Tudo isto depende dos tempos que escolhemos. Eu até penso que as quedas são pequenos acidentes de percurso num percurso longo de subidas.O natural é o Bull e economia e o mercado é um pouco como a vida de cada um de nós que aos 18 anos não temos carro nem casa. aos vinte já temos carro e aos 25 já temos casa e carro e normalmente vamos melhorando, isso é que é natural. Veja o nível de vida dos portugueses há 30 anos e veja agora, melhoraram, o que é normal. Por isso o bear é apenas preparação para a subida. Veja um gráfico de 50 anos e uma linha recta a unir pontos longíquos e próximos. Isto que digo é Lapalisse mas por vezes não se pensa nelas.
Um abraço e até qualquer dia. Por hoje é tudo. Não sei se voltarei.
Um abraço e até qualquer dia. Por hoje é tudo. Não sei se voltarei.
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Sabetudo
Eu não disse que era mau, e por outro lado também disse que as coisas tendem para o equilíbrio. O que eu digo para além do mais é que o factor globalização no circuito económico é relativamente novo e já está a fazer mossa em muitos países entre os quais o nosso. E o amigo Sabetudo acabou de proferir aí uma palavra chave... “no longo prazo... que mais tarde...”. Pois o problema para mim é realmente ...o médio prazo ou seja os próximos anos, é disso que estamos a falar...PORTUGAL FUTURA ARGENTINA.
Não será preciso ser mesmo igual para ser uma chatice, para muitos portugueses basta só ser parecido!!!
Não será preciso ser mesmo igual para ser uma chatice, para muitos portugueses basta só ser parecido!!!
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maisum
Ao visitante- Sobre globalização
A globalização como intensificadora do comércio internacional, foi abençoada pelos principais economistas a saber: Adam Smith e especialmente David Ricardo que as teorizou na célebre teoria das vantagens comparativas que ainda estão em uso e se estudam em economia. Ele comprovou por a mais b que isso é bom para o enriquecimento global.
Os anti-globalização dizem o contrário mas não sabem a razão. Apenas protestam, porque associam a globalização ao alastrar do regime liberal de que os EUA são pioneiros. E como não gostam dos EUA não querem globalização. É apenas ideologia. Só fumaça.
Mas a globalização acompanha toda a história do capitalismo, desde o Império Romano e idade média.
A globalização ao fim e ao cabo é estender e intensificar as trocas a todo o planeta. E isso vê-se imediatamente que é bom.
Cumprimentos
Os anti-globalização dizem o contrário mas não sabem a razão. Apenas protestam, porque associam a globalização ao alastrar do regime liberal de que os EUA são pioneiros. E como não gostam dos EUA não querem globalização. É apenas ideologia. Só fumaça.
Mas a globalização acompanha toda a história do capitalismo, desde o Império Romano e idade média.
A globalização ao fim e ao cabo é estender e intensificar as trocas a todo o planeta. E isso vê-se imediatamente que é bom.
Cumprimentos
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Sabetudo
Uma resposta ao mais um
"Diz o mais um: "O investimento que vemos tende a dirigir-se para paises com maior possibilidade de crescimento e mão de obra barata"
E isso não é nada de mal. Portugal já benificiou disso quanto tinha salários mais baixos. Era um apelo às multinacionais e algumas por cá se instalaram. Eram os produtos de mão de obra intensiva que nós entretanto tentamos converter para fabricarmos produtos de mais valor acrescentado de capital intensivo.
Repare que quando as empresas de trabalho intensivo, como fizeram algumas portuguesas se deslocalizam para paises do terceiro mundo, estão normalmente a empregar pessoas retiradas, ou do desemprego, ou da agricultura, dando-lhe melhores salários. O resultado é o aumento de nível de vida nesses paises. E esses paises benificiam do Investimento feito neles e com o aumento de consumo resultante de melhores salários, caminhando no longo prazo para o enriquecimento desses paises, que mais tarde importarão mais do resto do mundo.
E isso é bom. Penso eu de que. Voltarei.
E isso não é nada de mal. Portugal já benificiou disso quanto tinha salários mais baixos. Era um apelo às multinacionais e algumas por cá se instalaram. Eram os produtos de mão de obra intensiva que nós entretanto tentamos converter para fabricarmos produtos de mais valor acrescentado de capital intensivo.
Repare que quando as empresas de trabalho intensivo, como fizeram algumas portuguesas se deslocalizam para paises do terceiro mundo, estão normalmente a empregar pessoas retiradas, ou do desemprego, ou da agricultura, dando-lhe melhores salários. O resultado é o aumento de nível de vida nesses paises. E esses paises benificiam do Investimento feito neles e com o aumento de consumo resultante de melhores salários, caminhando no longo prazo para o enriquecimento desses paises, que mais tarde importarão mais do resto do mundo.
E isso é bom. Penso eu de que. Voltarei.
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Sabetudo
Só mais uma coisa. A economia avança sobretudo assente no consumo. Certo. Os consumidores, sobretudo nos países com melhor nível de vida, estão super endividados portanto por aqui o crescimento na melhor das hipóteses vai ser lento, como é o caso de Portugal visto no conjunto global. Se o capitalismo tem como fim o lucro, então, em tempos de crise por que razão iriam desbaratar o dinheiro. A lógica será investir quando isso for compensador ou investir onde isso for encorajador. Por isso o investimento que vemos tende a dirigir-se por agora para países com maior possibilidade de crescimento e de mão de obra barata. Por isso cada vez mais o $ tende a ir para o bolso do capitalista e menos para o do consumidor. Claro que isso é assim um bocado superficial e os desiquilibrios tendem para o equilibrio, mas isso pode demorar muito tempo...
Tb concordo que haveria muito mais para dizer... e nunca conseguimos dizer tudo!
Um abraço
Tb concordo que haveria muito mais para dizer... e nunca conseguimos dizer tudo!
Um abraço
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maisum
O grande problema da actualidade é que os mercados não estão confiantes, e acho que este foi provavelmente o ultimo dia desta recuperação dos indices. Actualmente existem mais incertezas do que certezas, e os mercados estão com medo . Estão com medo , pq desconfiam de que faltam cartas no baralho,mas só não sabem quais são elas. É logico que os Estados estão a tentar promover a confiança e bem , mas ha algo que não bate certo .
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Visitante
Eu tb não sou do 8 nem do 80. Apenas atento e curioso. Eu tb não acredito em bruchas. Mas que existem problemas, lá isso existem. Que houve uma bolha, lá isso ninguem pode negar. Se essa bolha já está corrigida? Tenho muitas dúvidas.
Entretanto estou a ouvir o amigo Green a responder aos ataques dos democratas, eheheh
Um abraço
Entretanto estou a ouvir o amigo Green a responder aos ataques dos democratas, eheheh
Um abraço
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maisum
O futuro é risonho
Há quem passe do oito ou oitenta por ler alguns profetas da desgraça. Então começam a debitar as longas desgraças que nos esperam, esquecendo-se que a economia mundial tem hoje intrumentos e Instituições que zelam por ela não deixando os paises afundar-se provocando terramotos económicos mundiais. Tais Intituições estão atentas, como o FMI o BERD e o Banco Mundial. Também hoje se sabe muito mais do que se sabia quando da grande depressão de 1929. A prová-lo está o facto de desde 1929, nunca haver um "terramoto" como esse. Um sr. chamado Keynes contribuiu para esta estabilidade. Existem apenas,fases de crescimento e de depressão que hoje graças ao tal Keynes são menos pronunciadas.
Os EUA, nos anos noventa cresceu exponencialmente, a China cresce há uns anos também exponencialmente na ordem dos 8% ao ano. A Rússia e o Brasil, esperam crescer também este ano na ordem dos 4,5% ou 5%. A Espanha na ordem de 3%, assim como o Reino Unido. A Argentina vai recuperando. O mundo espera crescer segundo o FMI cerca de 4%. Só a Europa ainda não arrancou verdadeiramente embora já esteja a crescer.
Perante aqueles números calem-se de vez os profetas da desgraça. Estamos em retoma gradual e num ciclo de crescimento que terá uma duração média de cinco anos.
Pensem na crescente integração de paises do continente africano, da Rússia e da América Latina no Comércio Mundial, não falando do crescimento exponencial de milhões e nilhões de Chineses que vão consumir cada vez mais, assim como comprar cada vez mais o que se vai refletir na economia mundial e no seu crescimento.
Estamos no limiar de uma nova era em que os caminhos do comércio Internacional estão mais curtos e a criação de grandes blocos económicos, juntamente com a consolidação da paz mundial, do acesso ao conhecimento e da Integração económico vai trazer prosperidade. As novas descobertas da ciência, como robotização, novas tecnologias, avanço da medicina, nunca conheceu era como a nossa. Só há motivos para o progresso mundial e o aumento da riqueza, embora haja algumas sombras no horizonte.
Mas como escrever sobre hecatombes dá mais impacto aparecem tantos anunciadores apocalipses.
Para já é tudo. Voltarei com minhas razões.
Os EUA, nos anos noventa cresceu exponencialmente, a China cresce há uns anos também exponencialmente na ordem dos 8% ao ano. A Rússia e o Brasil, esperam crescer também este ano na ordem dos 4,5% ou 5%. A Espanha na ordem de 3%, assim como o Reino Unido. A Argentina vai recuperando. O mundo espera crescer segundo o FMI cerca de 4%. Só a Europa ainda não arrancou verdadeiramente embora já esteja a crescer.
Perante aqueles números calem-se de vez os profetas da desgraça. Estamos em retoma gradual e num ciclo de crescimento que terá uma duração média de cinco anos.
Pensem na crescente integração de paises do continente africano, da Rússia e da América Latina no Comércio Mundial, não falando do crescimento exponencial de milhões e nilhões de Chineses que vão consumir cada vez mais, assim como comprar cada vez mais o que se vai refletir na economia mundial e no seu crescimento.
Estamos no limiar de uma nova era em que os caminhos do comércio Internacional estão mais curtos e a criação de grandes blocos económicos, juntamente com a consolidação da paz mundial, do acesso ao conhecimento e da Integração económico vai trazer prosperidade. As novas descobertas da ciência, como robotização, novas tecnologias, avanço da medicina, nunca conheceu era como a nossa. Só há motivos para o progresso mundial e o aumento da riqueza, embora haja algumas sombras no horizonte.
Mas como escrever sobre hecatombes dá mais impacto aparecem tantos anunciadores apocalipses.
Para já é tudo. Voltarei com minhas razões.
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Sabetudo
Sim Visitante isso é o capitalismo na sua essência. Mas, e nós (o mexilhão português). O nosso way of life está assim muito comprometido no futuro...
A nova face do capitalismo: Crescimento lento, excesso de capital e uma montanha de dívida
Desde há muito, a economia dos EUA e as economias do conjunto dos países capitalistas avançados experimentam uma desaceleração do crescimento económico em relação ao quarto de século que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. É verdade que tem havido ascenços cíclicos e períodos longos de expansão que têm sido tratados como "booms económicos" de pleno direito, mas a desaceleração na taxa de crescimento da economia manteve-se durante décadas.
Apreender este facto é crucial para quem quiser entender a contínua reestruturação económica verificada nos últimos 30 anos, a rápida pioria das condições na maior parte do mundo subdesenvolvido para o qual as crises foram exportadas e o significado mais amplo do presente declínio cíclico do capitalismo mundial...
Que recuperação?
Apenas há alguns anos sugeria-se generalizadamente que a economia capitalista havia entrado numa nova era económica. O rápido crescimento económico verificado durante um breve período dos finais dos anos 90, disseram-nos, tornar-se-ia virtualmente sem fim, estimulado pelo aumento da produtividade comandada pela alta tecnologia e a Nova Economia. As circunstâncias que agora enfrentamos na sequência da explosão da bolha especulativa não podem ser mais diferentes. O País está novamente atolado na estagnação económica. Na presente “recuperação” – se realmente se pode chamar isso – os novos empregos mantém-se poucos e raros. Das quatro fontes de procura que criam actividade económica — consumo privado, investimento empresarial, despesa pública e exportações líquidas — é principalmente o consumo, suportado pelo aumento da dívida, que está neste momento a impedir a economia de deslizar mais profundamente na estagnação. Na verdade, muitos empresários e economistas receiam o regresso da recessão — referindo-se a ela como a probabilidade de um "duplo mergulho" (“double dip” Stephen Roach) . Por trás deste medo está o excesso da capacidade de produção em quase todas as indústrias, a ausência de novos estímulos ao crescimento, crescimento lento ou recessão na maior parte do resto do mundo e os efeitos secundários da explosão da bolha especulativa nas bolsas. Tudo isto sugere que o que está em causa é mais do que o ciclo económico normal. Há, no mínimo, razões para esperar a continuação da tendência para a estagnação.
http://www.clubeinvest.com/phorum/_foru ... 52&t=25939
Será esta a nossa sina?
Ciclos de Kondratiev - Segue-se, ciclicamente, um período de depressão prolongada?
Mike Alexander analisou os ciclos longos assentes na evolução do índice de preços da produção relativizado pelo estimulo monetário e verificou um comportamento repetitivo – cada ciclo longo passou desde meados do séc XIX por 4 fases distintas: crescimento c/ inflacção, estagflacção, crescimento c/ deflacção, depressão, e de novo crescimento c/ inflacção.
1896-1912: Forte Crescimento económico com inflação (PIB cresceu 4,6%)
1912-1921: Estagflação com quebra do PIB (-0,3%)
1921-1929: Curto período de crescimento forte com deflação (PIB aumentou 5,7%)
1929-1954: Longo período de depressão (depois da recessão iniciada em 1929; no entanto, crescimento do PIB de 2%)
1954-1973: 20 anos de crescimento com inflação (PIB aumentou 4%)
1973-1982: Estagflação (crescimento do PIB em 2,3%)
1982-2002: 20 anos de crescimento com deflação (crescimento do PIB de 3,5%)
http://www.clubeinvest.com/phorum/_foru ... 41&t=25939
A nova face do capitalismo: Crescimento lento, excesso de capital e uma montanha de dívida
Desde há muito, a economia dos EUA e as economias do conjunto dos países capitalistas avançados experimentam uma desaceleração do crescimento económico em relação ao quarto de século que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. É verdade que tem havido ascenços cíclicos e períodos longos de expansão que têm sido tratados como "booms económicos" de pleno direito, mas a desaceleração na taxa de crescimento da economia manteve-se durante décadas.
Apreender este facto é crucial para quem quiser entender a contínua reestruturação económica verificada nos últimos 30 anos, a rápida pioria das condições na maior parte do mundo subdesenvolvido para o qual as crises foram exportadas e o significado mais amplo do presente declínio cíclico do capitalismo mundial...
Que recuperação?
Apenas há alguns anos sugeria-se generalizadamente que a economia capitalista havia entrado numa nova era económica. O rápido crescimento económico verificado durante um breve período dos finais dos anos 90, disseram-nos, tornar-se-ia virtualmente sem fim, estimulado pelo aumento da produtividade comandada pela alta tecnologia e a Nova Economia. As circunstâncias que agora enfrentamos na sequência da explosão da bolha especulativa não podem ser mais diferentes. O País está novamente atolado na estagnação económica. Na presente “recuperação” – se realmente se pode chamar isso – os novos empregos mantém-se poucos e raros. Das quatro fontes de procura que criam actividade económica — consumo privado, investimento empresarial, despesa pública e exportações líquidas — é principalmente o consumo, suportado pelo aumento da dívida, que está neste momento a impedir a economia de deslizar mais profundamente na estagnação. Na verdade, muitos empresários e economistas receiam o regresso da recessão — referindo-se a ela como a probabilidade de um "duplo mergulho" (“double dip” Stephen Roach) . Por trás deste medo está o excesso da capacidade de produção em quase todas as indústrias, a ausência de novos estímulos ao crescimento, crescimento lento ou recessão na maior parte do resto do mundo e os efeitos secundários da explosão da bolha especulativa nas bolsas. Tudo isto sugere que o que está em causa é mais do que o ciclo económico normal. Há, no mínimo, razões para esperar a continuação da tendência para a estagnação.
http://www.clubeinvest.com/phorum/_foru ... 52&t=25939
Será esta a nossa sina?
Ciclos de Kondratiev - Segue-se, ciclicamente, um período de depressão prolongada?
Mike Alexander analisou os ciclos longos assentes na evolução do índice de preços da produção relativizado pelo estimulo monetário e verificou um comportamento repetitivo – cada ciclo longo passou desde meados do séc XIX por 4 fases distintas: crescimento c/ inflacção, estagflacção, crescimento c/ deflacção, depressão, e de novo crescimento c/ inflacção.
1896-1912: Forte Crescimento económico com inflação (PIB cresceu 4,6%)
1912-1921: Estagflação com quebra do PIB (-0,3%)
1921-1929: Curto período de crescimento forte com deflação (PIB aumentou 5,7%)
1929-1954: Longo período de depressão (depois da recessão iniciada em 1929; no entanto, crescimento do PIB de 2%)
1954-1973: 20 anos de crescimento com inflação (PIB aumentou 4%)
1973-1982: Estagflação (crescimento do PIB em 2,3%)
1982-2002: 20 anos de crescimento com deflação (crescimento do PIB de 3,5%)
http://www.clubeinvest.com/phorum/_foru ... 41&t=25939
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maisum
Visitante disse :
Existe uma teoria exposta num livro, em que chama a atenção , para os analistas simbólicos, em para eles não existem Paises, existe somente o lucro.Estão ligados em rede entre eles , em que a noção de pátria ,lingua e cultura comum ,não lhes interessa.
Talvez seja a Globalização levada ao extremo parece-me de pouca aplicação practica tanto mais que por trás desses analistas simbolicos como diz estão pessoas que pertencem a uma familia com vinculos a um determinado país que obviamente gostam muito de dinheiro mas não são maquinas ao ponto de se descontextualizarem do ambiente que os rodeia. Agora que o capital atrai muita gente e isso é um facto historico o que é que foram e são as migrações de pessoas dos chamados países pobres para os países ricos se não o irem á procura do dito " capital " que lhes possibilita uma vida melhor normalmente agora essa procura não as desapega e pelo menos durante 2 gerações dos laços com os países de origem.
Por ultimo eis as principais potencias economicas daqui a 50 anos
China
União Europeia ( se não se desagregar com o peso do alargamento que se espera até aos estados da Ex União Sovietica e Turquia
Russia
Brasil
India
Japão
Correia Unificada
EUA ( em declinio )
Um abraço
Vasco
Existe uma teoria exposta num livro, em que chama a atenção , para os analistas simbólicos, em para eles não existem Paises, existe somente o lucro.Estão ligados em rede entre eles , em que a noção de pátria ,lingua e cultura comum ,não lhes interessa.
Talvez seja a Globalização levada ao extremo parece-me de pouca aplicação practica tanto mais que por trás desses analistas simbolicos como diz estão pessoas que pertencem a uma familia com vinculos a um determinado país que obviamente gostam muito de dinheiro mas não são maquinas ao ponto de se descontextualizarem do ambiente que os rodeia. Agora que o capital atrai muita gente e isso é um facto historico o que é que foram e são as migrações de pessoas dos chamados países pobres para os países ricos se não o irem á procura do dito " capital " que lhes possibilita uma vida melhor normalmente agora essa procura não as desapega e pelo menos durante 2 gerações dos laços com os países de origem.
Por ultimo eis as principais potencias economicas daqui a 50 anos
China
União Europeia ( se não se desagregar com o peso do alargamento que se espera até aos estados da Ex União Sovietica e Turquia
Russia
Brasil
India
Japão
Correia Unificada
EUA ( em declinio )
Um abraço
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Defacto outros Países vão sofrer , por isso é dificil fazer futurologia.
A nivel geoestratégia :
Os Estados Unidos são uma potencia já em declinio,em que absorvem a liquidez mundial para financiar o deficit.
A Russia ao contrário que muita gente pensa não está em declinio , é a grande incógnita para o futuro, a nivel politico ainda é mais complicado.
A China lentamente ,sem fazer ondas, nos próximos tempos vai ser a superpotencia. A grande agressividade comercial e industrial ,tem como objectivo ter a supremacia militar mundial.
Existe uma teoria exposta num livro, em que chama a atenção , para os analistas simbólicos, em para eles não existem Paises, existe somente o lucro.Estão ligados em rede entre eles , em que a noção de pátria ,lingua e cultura comum ,não lhes interessa.
Existe somente o interesse de maximizar o lucro de cada um que está na rede (teia).É uma teoria muito curiosa ,mas interessante
A nivel geoestratégia :
Os Estados Unidos são uma potencia já em declinio,em que absorvem a liquidez mundial para financiar o deficit.
A Russia ao contrário que muita gente pensa não está em declinio , é a grande incógnita para o futuro, a nivel politico ainda é mais complicado.
A China lentamente ,sem fazer ondas, nos próximos tempos vai ser a superpotencia. A grande agressividade comercial e industrial ,tem como objectivo ter a supremacia militar mundial.
Existe uma teoria exposta num livro, em que chama a atenção , para os analistas simbólicos, em para eles não existem Paises, existe somente o lucro.Estão ligados em rede entre eles , em que a noção de pátria ,lingua e cultura comum ,não lhes interessa.
Existe somente o interesse de maximizar o lucro de cada um que está na rede (teia).É uma teoria muito curiosa ,mas interessante
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Visitante
Visitante conhecedor do assunto, daí se pode concluir que a coisa está preta e a tendência continua para pior.
Eu há cerca de 15 anos atrás apercebi-me que nos anos mais próximos iríamos gradualmente passar por grandes dificuldades .
O primeiro choque foi a confrontação da industria portuguesa com a espanhola. A minha ideia era que isso era benéfico, que no longo prazo iríamos conseguir dar a volta por cima pois, assim muito resumidamente, as empresas fracas iriam fechar e as fortes teriam campo para progredir e assim trazer mais valias para o país. Mas a verdade é que aquelas pequenas /médias industrias que vendiam parafusos, ferramentas, etc, sem preços competitivos acabaram por fechar pois não ganhavam para pagar aos seus empregados e, ao fecharem, deram lugar a mais desemprego. Mais desemprego igual a menos poder de compra e assim as empresas maiores acabaram por levar por tabela pois deixaram de ter escoamento para os seus produtos.
Entretanto chegaram tb os Franceses, os alemães, os italianos que conseguiram tb entrar no nosso mercado mas o contrário é muito raro, ou seja, grosso modo nós continuamos a comprar estrangeiro mas não conseguimos vender lá fora, e daí tb as empresas ditas grandes em Portugal começarem a tremelicar.
Para dar o golpe final á indústria portuguesa a globalização trouxe tb os chineses a este cenário. Mas estes não se vão limitar a arrumar só com os porteguesinhos... Daí eu ter uma visão muito negativista para os próximos tempos a nível de mercados. O CICLO GRANDE está aí á porta e só não o vê quem não quer ou quem não têm visão para ver mais longe, penso eu de que.
Um abraço do sabequazetudo
maisum
Eu há cerca de 15 anos atrás apercebi-me que nos anos mais próximos iríamos gradualmente passar por grandes dificuldades .
O primeiro choque foi a confrontação da industria portuguesa com a espanhola. A minha ideia era que isso era benéfico, que no longo prazo iríamos conseguir dar a volta por cima pois, assim muito resumidamente, as empresas fracas iriam fechar e as fortes teriam campo para progredir e assim trazer mais valias para o país. Mas a verdade é que aquelas pequenas /médias industrias que vendiam parafusos, ferramentas, etc, sem preços competitivos acabaram por fechar pois não ganhavam para pagar aos seus empregados e, ao fecharem, deram lugar a mais desemprego. Mais desemprego igual a menos poder de compra e assim as empresas maiores acabaram por levar por tabela pois deixaram de ter escoamento para os seus produtos.
Entretanto chegaram tb os Franceses, os alemães, os italianos que conseguiram tb entrar no nosso mercado mas o contrário é muito raro, ou seja, grosso modo nós continuamos a comprar estrangeiro mas não conseguimos vender lá fora, e daí tb as empresas ditas grandes em Portugal começarem a tremelicar.
Para dar o golpe final á indústria portuguesa a globalização trouxe tb os chineses a este cenário. Mas estes não se vão limitar a arrumar só com os porteguesinhos... Daí eu ter uma visão muito negativista para os próximos tempos a nível de mercados. O CICLO GRANDE está aí á porta e só não o vê quem não quer ou quem não têm visão para ver mais longe, penso eu de que.
Um abraço do sabequazetudo
maisum
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maisum
Bons dias,
estou absolutamente de acordo com este post do visitante de facto é esta a realidade economica com que nos deparamos e que de facto nos deixa pouca margem de manobra para grandes crescimentos económicos ao estilo da Irlanda na década passada. Só uma questão eu não estou contra o fim das industrias tradicionais Portuguesas tipo cerãmica texteis ou calçado o que eu acho é que enquanto não houver novas industrias que possam absorver as pessoas que neste momento se dedicam ao textil ao calçado á cerãmica estas devem ser protegidas com unhas e dentes pois dela dependem muitas bocas para alimentar e seria uma tragédia nacional se estoirassem .
Cumpts
Vasco
estou absolutamente de acordo com este post do visitante de facto é esta a realidade economica com que nos deparamos e que de facto nos deixa pouca margem de manobra para grandes crescimentos económicos ao estilo da Irlanda na década passada. Só uma questão eu não estou contra o fim das industrias tradicionais Portuguesas tipo cerãmica texteis ou calçado o que eu acho é que enquanto não houver novas industrias que possam absorver as pessoas que neste momento se dedicam ao textil ao calçado á cerãmica estas devem ser protegidas com unhas e dentes pois dela dependem muitas bocas para alimentar e seria uma tragédia nacional se estoirassem .
Cumpts
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
O inicio da industralização começou com Fontes Pereira Melo, em 1850, quem injectou dinheiro no País , foram os negreiros, que abandonaram o comercio e regressaram ao País e dedicaram -se a outras actividades e emprestimos externos.Nos anos seguintes houve o problema de pagar esses emprestimos,quem aguentou este País foram os " Brasileiros" que regressavam ou enviavam dinheiro.O periodo da Republica foi a continuação do que se passou no fim da Monarquia, o descalabro em que o envolvimento de Portugal na I Guerra Mundial não ajudou.No periodo do estado novo ,no inicio dos anos trinta o País começou recuperar e beneficiou com II Grande Guerra Mundial com balança Comercial positiva, as colónias estavam a ajudar e a crescer. Nos anos sessenta a adesão á EFTA foi muito importante , e mesmo no inicio dos anos setenta o crescimento continua. Com a revolução e a instabilidade introduzida marcou passo uns anos, com adesão á CEE e os fundos , reanimou a economia e o consumo. Mas a queda do muro de Berlim e a agressividade comercial dos paises do extremo oriente e outros,criou novos problemas e a qualidade de ensino nos Paises do Leste e a sua vontade de crescimento e a agressividade fiscal.
Actualmente o País está sujeito a uma concorrencia internacional muito forte e já não pode contar com as remessas dos emigrantes.Em termos históricos o País viveu dos ciclos das especiarias, açucar,ouro, diamantes e no século vinte o ultimo ciclo que foi Africa e dos emigrantes que enriqueciam no exterior e traziam as fortunas .
Actualmente é esta a nova equação, com poucas remessas , uma industria a desaparecer , um sector de novas tecnologias fraco, as pescas nem se fala,politicos sem visão e sem coragem , um sector público muito pesado e com muitas regalias e que não permite que este País possa competir em termos fiscais , vendo os nossos empresários e estrangeiros a transferirem as empresas para o Norte de africa e para o leste.
Actualmente o País está sujeito a uma concorrencia internacional muito forte e já não pode contar com as remessas dos emigrantes.Em termos históricos o País viveu dos ciclos das especiarias, açucar,ouro, diamantes e no século vinte o ultimo ciclo que foi Africa e dos emigrantes que enriqueciam no exterior e traziam as fortunas .
Actualmente é esta a nova equação, com poucas remessas , uma industria a desaparecer , um sector de novas tecnologias fraco, as pescas nem se fala,politicos sem visão e sem coragem , um sector público muito pesado e com muitas regalias e que não permite que este País possa competir em termos fiscais , vendo os nossos empresários e estrangeiros a transferirem as empresas para o Norte de africa e para o leste.
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Visitante
Viver de Serviços
As economias modernas, vivem realmente à base de serviços. As pessoas empregues na agricultura são uma ínfima parte. Os Serviços hoje constituem uma grande contribuição para o PIB e o emprego. Existe realmente a terciarização da economia. E daí não vem nenhum mal.
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Sabetudo
futura .....
ARGENTINA ou ETIÓPIA.
Com estas politicas durante este ano vamos crescer tanto como a ETIÓPIA. QUALQUER dia nem agricultura existe, a PESCA já está por um fio, a indústria vai-se embora, será que este país vai viver de SERVIÇOS ??????????????????
EU QUERO É IR PARA A ILHA !!!!!!!!!!!!!!
Com estas politicas durante este ano vamos crescer tanto como a ETIÓPIA. QUALQUER dia nem agricultura existe, a PESCA já está por um fio, a indústria vai-se embora, será que este país vai viver de SERVIÇOS ??????????????????
EU QUERO É IR PARA A ILHA !!!!!!!!!!!!!!
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar
www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
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Caro Valves
Infelizmente, por muito forte que seja uma economia, ela não se consegue sustentar apenas dos serviços, a indústria é sempre necessária.
Quanto ao concorrermos com a china e outros paises de mão de obra barata, tudo depende do posicionamento que as nossas empresas irão ter.
Se querem produzir produtos de baixa qualidade e extremante massificados e para consumidores pouco exigentes, então podem ir já fechando as portas.
Agora se queremos produzir produtos de elevado qualidade, de bom design e para um consumidor que pretende algo de diferente, então a indústria portuguesa tem futuro em sectores já existentes.
Além do mais temos que ter em atenção que Portugal ainda pode apostar em novas indústrias, que hoje em dia são pouco interessantes para paises de mão de obra intensiva. Estas indústrias encontram-se em sectores poucos explorados e alguns com grande potencial de crescimento num futuro próximo.
No meu (humilde) ponto de vista, existe em Portugal uma ameaça maior que a dos chineses, indianos, japoneses, coreanos, tailandeses e outros demais. Essa ameaça é o nosso fatalismo, que nos faz perder tempo a chorar a lamentar e a arranjar bodes expiatórios em vez de procurarmos soluções para os nossos problemas. Sim porque nada me faz sentir melhor do que ter pena de mim mesmo e fazer sempre o papel de coitadinho....
Quanto ao concorrermos com a china e outros paises de mão de obra barata, tudo depende do posicionamento que as nossas empresas irão ter.
Se querem produzir produtos de baixa qualidade e extremante massificados e para consumidores pouco exigentes, então podem ir já fechando as portas.
Agora se queremos produzir produtos de elevado qualidade, de bom design e para um consumidor que pretende algo de diferente, então a indústria portuguesa tem futuro em sectores já existentes.
Além do mais temos que ter em atenção que Portugal ainda pode apostar em novas indústrias, que hoje em dia são pouco interessantes para paises de mão de obra intensiva. Estas indústrias encontram-se em sectores poucos explorados e alguns com grande potencial de crescimento num futuro próximo.
No meu (humilde) ponto de vista, existe em Portugal uma ameaça maior que a dos chineses, indianos, japoneses, coreanos, tailandeses e outros demais. Essa ameaça é o nosso fatalismo, que nos faz perder tempo a chorar a lamentar e a arranjar bodes expiatórios em vez de procurarmos soluções para os nossos problemas. Sim porque nada me faz sentir melhor do que ter pena de mim mesmo e fazer sempre o papel de coitadinho....
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Tira lá a década de sessenta
Desde 1990 até 2000, também cresceu bastante, embora a um ritmo inferior ao dos anos 50 e sessenta, como não poderia ser de outra maneira. Basta dizer que Portugal convergiu com a União Europeia, isto é o rendimento dos portugueses aproxinou-se neste período da média da União Europeia. Isto quer dizer que Portugal teve que crescer mais que cresceram em média o conjunto dos paises da UE. Como vê uma coisa é o que se pensa outra é a realidade.
Verdadeiramente só entramos num certo marasmo a partir da crise de 2001, mas havemos de sair dele e penso que já estamos a fazê-lo embora com lentidão.
Mas quem seja um pouco mais velho há-de pensar no esforço português, como um esforço sobre-humano a que alguns gigantes como a França quase sucumbiram. Vejamos: Este pequeno país teve que se tornar uma democracia através de um grande terramoto que ainda hoje tem sequelas. Teve que descolonizar e integrar 7oo ooo mil pessoas escorraçadas do Ultramar. Teve que se transformar numa economia Industrial e de Serviços pois era uma economia rural. Transformou-se de um país de emigração num país de imigração. Democratizou-se plenamente.
Pensem que por exemplo a França ainda há poucos anos tinha gente por integrar das suas ex-colónias.
Francamente o nosso pequeno país é im gigante.
Desculpem a pontuação. Não tive tempo.
Cumprimentos do Sabetudo
Verdadeiramente só entramos num certo marasmo a partir da crise de 2001, mas havemos de sair dele e penso que já estamos a fazê-lo embora com lentidão.
Mas quem seja um pouco mais velho há-de pensar no esforço português, como um esforço sobre-humano a que alguns gigantes como a França quase sucumbiram. Vejamos: Este pequeno país teve que se tornar uma democracia através de um grande terramoto que ainda hoje tem sequelas. Teve que descolonizar e integrar 7oo ooo mil pessoas escorraçadas do Ultramar. Teve que se transformar numa economia Industrial e de Serviços pois era uma economia rural. Transformou-se de um país de emigração num país de imigração. Democratizou-se plenamente.
Pensem que por exemplo a França ainda há poucos anos tinha gente por integrar das suas ex-colónias.
Francamente o nosso pequeno país é im gigante.
Desculpem a pontuação. Não tive tempo.
Cumprimentos do Sabetudo
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Sabetudo
P/ Sabetudo
Tira lá a decada sessenta a decada setenta e a decada oitenta e concentremo -nos nos ultimos 15 anos será que Portugal ainda continua a crescer tanto ???
Repare curiosamente o período dourado do crescimento economico no seculo XX em Portugal foi nos anos sessenta que coincidiu com a adesão de Portugal á Efta e com o acordo preferencial com a CEE será que nessa altura Portugal exportava produtos tecnologicamente avançados ??? ou será que foram os sectores tradicionais como os texteis o calçado e a cerâmica os grandes responsaveis pelo Boom do comercio externo com a Europa?
Repare curiosamente o período dourado do crescimento economico no seculo XX em Portugal foi nos anos sessenta que coincidiu com a adesão de Portugal á Efta e com o acordo preferencial com a CEE será que nessa altura Portugal exportava produtos tecnologicamente avançados ??? ou será que foram os sectores tradicionais como os texteis o calçado e a cerâmica os grandes responsaveis pelo Boom do comercio externo com a Europa?
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Portugal grande país
Portugal é dos paises do mundo que mais cresceu desde os anos sessenta até cerca de 2000. Talvez esteja em terceiro ou quarto lugar entre as centenas de paises do mundo.
O facto de ter entrado em certa crise ou menos crescimento desde 2001, não é caso para passarmos de oito para oitenta. Este pessimismo e falta de esperança que se gera, não é saudável nem corresponde à realidade e só denota que a tradição subjacente aos velhos do Restelo ainda não morreu, bem como a do Sebastianismo.
Não creio que estejamos a perder o comboio das Indústrias avançados pois temos no País áreas ou regiões que estão "a dar cartas" em novas tecnologias como Braga e Aveiro e uma escola ligada às Empresas perto de Lisboa (Oeiras?) onde existem cerca de centenas de engenheiros com óptimos resultados na área da investigação. Estão a criar-se algumas empresas na área das novas tecnologias com sucesso mundial. Em Moldes para a Indústria automóvel somos bastante competitivos a nível mundial. E em mais áreas, a que me referirei.
Existem problemas a nível da macroceconomia Europeia que não consegue por enquanto acompanhar os EUA no crescimento mas por motivos de constrangimentos como o PEC, que é um empecilho e ainda por constrangimentos ao nível do Código de trabalho e outros a que me poderei referir se o quiserem. Para já chega.
O facto de ter entrado em certa crise ou menos crescimento desde 2001, não é caso para passarmos de oito para oitenta. Este pessimismo e falta de esperança que se gera, não é saudável nem corresponde à realidade e só denota que a tradição subjacente aos velhos do Restelo ainda não morreu, bem como a do Sebastianismo.
Não creio que estejamos a perder o comboio das Indústrias avançados pois temos no País áreas ou regiões que estão "a dar cartas" em novas tecnologias como Braga e Aveiro e uma escola ligada às Empresas perto de Lisboa (Oeiras?) onde existem cerca de centenas de engenheiros com óptimos resultados na área da investigação. Estão a criar-se algumas empresas na área das novas tecnologias com sucesso mundial. Em Moldes para a Indústria automóvel somos bastante competitivos a nível mundial. E em mais áreas, a que me referirei.
Existem problemas a nível da macroceconomia Europeia que não consegue por enquanto acompanhar os EUA no crescimento mas por motivos de constrangimentos como o PEC, que é um empecilho e ainda por constrangimentos ao nível do Código de trabalho e outros a que me poderei referir se o quiserem. Para já chega.
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Sabetudo
Bons dias Touro,
sim de facto em relação á dieta alimentar tens toda a razão em Portugal as pessoas comem muito e mal e acima de tudo mexem-se pouco ( não fazem exercicio fisico regularmente ) Quando eu dei exemplo dos 200 000 pessoas Portuguese que só têm uma refeição quente por dia era para demonstrar que ainda existem Portugueses a viver mal e não têm têm possibilidade para mais ao contrario dos Alemães que fazem -no num contexto de abundancia relativa. Já agora a titulo de exemplo e sem ofensa o habito de tomar banho diariamente é um habito latino " Os Alemães e Alemãs pelo menos não o fazem diariamente são habitos que eu pude testemunhar in Loco pois tenho alguns amigos alemães feitos na minha Juventude quando frequentava campos de Jovens Europeus e não é porque não tenham dinheiro para o fazer é porque simplesmente não faz parte da sua cultura.
Cumpts
Vasco
sim de facto em relação á dieta alimentar tens toda a razão em Portugal as pessoas comem muito e mal e acima de tudo mexem-se pouco ( não fazem exercicio fisico regularmente ) Quando eu dei exemplo dos 200 000 pessoas Portuguese que só têm uma refeição quente por dia era para demonstrar que ainda existem Portugueses a viver mal e não têm têm possibilidade para mais ao contrario dos Alemães que fazem -no num contexto de abundancia relativa. Já agora a titulo de exemplo e sem ofensa o habito de tomar banho diariamente é um habito latino " Os Alemães e Alemãs pelo menos não o fazem diariamente são habitos que eu pude testemunhar in Loco pois tenho alguns amigos alemães feitos na minha Juventude quando frequentava campos de Jovens Europeus e não é porque não tenham dinheiro para o fazer é porque simplesmente não faz parte da sua cultura.
Cumpts
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Caro Touro,
Voltando à sua ideia sobre o desenvolvimento de Portugal, no sentido de recebermos os velhinhos do mundo.
Vai-me desculpar, mas acho que isso é dos maiores disparates que se começam realmente a delinear no nosso país.
Em primeiro lugar, quando dizemos isso estamos sempre a pensar na Florida. Nada de mais errado, pois ela é dos Estados mais avançados em industrias e tecnologia dos EUA e o facto de irem para lá viver muitos reformados é um sinal de escolha climática e de existir uma espécie de "equipamento social" importante que dá pelo nome de campos de golfe, campos de ténis, picadeiros de cavalos, etc. etc. Ter tudo isto não é para a Florida um objectivo em si mas um mero sinal de bom nível de vida. Para eu explicar melhor: primeiro desenvolveu-se o Estado e depois foi-se construindo tudo isso.
Quanto a nós termos perdido a corrida da indústria avançada, aí é que reside mesmo o problema português. Repare, se fizer as contas, e até não são difíceis, o valor acrescentado nacional conseguido com essa ideia-mito do Turismo omnipresente, vai-nos levar docemente cada vez mais para trás em relação a toda a Europa e não estou só a falar da actual UE-25.
É que essa estratégia até é óptima para algumas empresas e eu acho muito bem, só que é uma estratégia perdedora para Portugal.
Um abraço
Comentador
Voltando à sua ideia sobre o desenvolvimento de Portugal, no sentido de recebermos os velhinhos do mundo.
Vai-me desculpar, mas acho que isso é dos maiores disparates que se começam realmente a delinear no nosso país.
Em primeiro lugar, quando dizemos isso estamos sempre a pensar na Florida. Nada de mais errado, pois ela é dos Estados mais avançados em industrias e tecnologia dos EUA e o facto de irem para lá viver muitos reformados é um sinal de escolha climática e de existir uma espécie de "equipamento social" importante que dá pelo nome de campos de golfe, campos de ténis, picadeiros de cavalos, etc. etc. Ter tudo isto não é para a Florida um objectivo em si mas um mero sinal de bom nível de vida. Para eu explicar melhor: primeiro desenvolveu-se o Estado e depois foi-se construindo tudo isso.
Quanto a nós termos perdido a corrida da indústria avançada, aí é que reside mesmo o problema português. Repare, se fizer as contas, e até não são difíceis, o valor acrescentado nacional conseguido com essa ideia-mito do Turismo omnipresente, vai-nos levar docemente cada vez mais para trás em relação a toda a Europa e não estou só a falar da actual UE-25.
É que essa estratégia até é óptima para algumas empresas e eu acho muito bem, só que é uma estratégia perdedora para Portugal.
Um abraço
Comentador
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O grande problema da grande " maioria " dos participantes deste forum é que não estão em contacto com a economia real ou pq estão em sectores em que não sentem os sintomas, mas têm a noção pq falam com outras pessoas. Há sectores que estão a ser destruidos, em que o País tem tradição há dezenas anos e outros já têm sentença marcada. Mas a maioria
faz como a avestruz enfia a cabeça na terra, sabem da existencia desses problemas , têm uma atitude autista, pq é mais comodo, estão á espera que a tempestade desapareça e sejam os outros a pagar a factura, pq têm as reformas garantidas e salários garantidos, mas não olham para o lado , e alguns dos seus amigos já estão no desemprego e com um futuro sombrio, mas estes sabem prefeitamente o que lhes aconteceu,pq sentem na pele.A maioria sem grandes estudos sabem identificar os motivos pq estão no desemprego.
faz como a avestruz enfia a cabeça na terra, sabem da existencia desses problemas , têm uma atitude autista, pq é mais comodo, estão á espera que a tempestade desapareça e sejam os outros a pagar a factura, pq têm as reformas garantidas e salários garantidos, mas não olham para o lado , e alguns dos seus amigos já estão no desemprego e com um futuro sombrio, mas estes sabem prefeitamente o que lhes aconteceu,pq sentem na pele.A maioria sem grandes estudos sabem identificar os motivos pq estão no desemprego.
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Visitante
Valves, compreendo aquilo que quis dizer quando se referiu a que 200 000 pessoas passam com uma refeição quente por dia. Mas, noutro contexto, quero dizer que mais pessoas deveriam fazer o mesmo.
Nós cá em Portugal estamos mal habituados, em Iglaterra e na Alemanha as pessoas fazem apenas uma refeição daquelas a que nós chamamos de 'faca e garfo'. Os alemães fazem um almoço completo e um jantar ligeiro ao passo que os ingleses fazem a refeição completa à noite, ao almoço é uma sandes.
Nós queremos manter a tradição das duas refeições, que actualmente é muito difícil de manter,e o que fazemos é envenenar-nos nos 'snacks' à hora do almoço. Obviamente que estou a referir-me em termos gerais, há quem não o faça.
Daí achar que seria muito mais saudável se a refeição do almoço não fosse quente, e fosse por exemplo uma salada de atum, que é fria. Mas não sou médico, e se houver por aqui algum, que faça o favor de me corrigir se eu estiver errado.
Por isso acho que o mal de muita gente é comer duas refeições quentes... primeiro, porque comem demais, segundo, porque o que comem não é saudável. Mas adiante.
Quanto às energias renováveis, vai ser construída a maior central solar da Europa na Amareleja, no entanto a exploração deste tipo de energia é complicada porque a energia que se consegue obter dos painéis fotovoltaicos por unidade de área é muito baixa, o que leva a que para se ter uma central com potência razoável se tenha de ocupar uma áera de terrenos muito vasta. O que em termos ecológicos é complicado.
Nos ventos estamos no bom caminho e iremos continuar
a crescer. O problema actual prende-se apenas com os chamados 'pontos de ligação à rede'. De uma forma simples, quer dizer que não há rede eléctica, ou esta é muito fraca, nas zonas onde há vento. E como é natural criar a rede implica grandes investimentos e demora algum tempo, daí não termos mais potência instalada neste momento.
As outras formas de energia renovável estão muito pouco desenvolvidas em Portugal, e tirando a Biomassa, todas elas terão sempre uma expressão reduzida dadas as suas características.
Nós cá em Portugal estamos mal habituados, em Iglaterra e na Alemanha as pessoas fazem apenas uma refeição daquelas a que nós chamamos de 'faca e garfo'. Os alemães fazem um almoço completo e um jantar ligeiro ao passo que os ingleses fazem a refeição completa à noite, ao almoço é uma sandes.
Nós queremos manter a tradição das duas refeições, que actualmente é muito difícil de manter,e o que fazemos é envenenar-nos nos 'snacks' à hora do almoço. Obviamente que estou a referir-me em termos gerais, há quem não o faça.
Daí achar que seria muito mais saudável se a refeição do almoço não fosse quente, e fosse por exemplo uma salada de atum, que é fria. Mas não sou médico, e se houver por aqui algum, que faça o favor de me corrigir se eu estiver errado.
Por isso acho que o mal de muita gente é comer duas refeições quentes... primeiro, porque comem demais, segundo, porque o que comem não é saudável. Mas adiante.
Quanto às energias renováveis, vai ser construída a maior central solar da Europa na Amareleja, no entanto a exploração deste tipo de energia é complicada porque a energia que se consegue obter dos painéis fotovoltaicos por unidade de área é muito baixa, o que leva a que para se ter uma central com potência razoável se tenha de ocupar uma áera de terrenos muito vasta. O que em termos ecológicos é complicado.
Nos ventos estamos no bom caminho e iremos continuar
a crescer. O problema actual prende-se apenas com os chamados 'pontos de ligação à rede'. De uma forma simples, quer dizer que não há rede eléctica, ou esta é muito fraca, nas zonas onde há vento. E como é natural criar a rede implica grandes investimentos e demora algum tempo, daí não termos mais potência instalada neste momento.
As outras formas de energia renovável estão muito pouco desenvolvidas em Portugal, e tirando a Biomassa, todas elas terão sempre uma expressão reduzida dadas as suas características.
Cumprimentos,
Touro
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