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Caldeirão da Bolsa

Euronext Lisbon fecha estável, Brisa com novo máximo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Visitante » 3/9/2004 17:35

Actualização




Bolsa fecha estável com PT e BCP a contrariarem novo máximo da Brisa (act)

03/09/2004 17:34

Não acompanha ganhos da Europa Bolsa fecha estável com PT e BCP a contrariarem novo máximo da Brisa (act)
A bolsa nacional fechou inalterada, não conseguindo acompanhar os ganhos das suas congéneres europeias, com as quedas do Banco Comercial Português e Portugal Telecom a anularem a subida da Brisa, que fechou num novo máximo desde Junho de 2002. O PSI-20 encerrou estável nos 7.129,72 pontos.

O índice encerrou com sete acções a subir, cinco a cair e oito inalteradas, numa sessão em que o PSI-20 [PSI-20] não seguiu a tendência da maioria das praças europeias, que valorizaram devido aos dados económicos positivos que foram anunciados nos Estados Unidos. Foram negociados 75,7 milhões de euros, mais 39% do que na sessão anterior.

Os EUA divulgaram hoje que o número de postos de trabalho no país registou um aumento de 144 mil em Agosto, maior crescimento desde Maio, mas abaixo da previsão dos analistas, que aguardavam a adição de mais 150 mil empregos no mês em análise.

A Portugal Telecom [PTC], que pressionou a bolsa durante toda sessão, voltou hoje a contribuir de forma negativa para a tendência do índice, já que deslizou 0,60% para os 8,34 euros. A JP Morgan aconselhou os seus clientes a trocarem as acções da PT por títulos da Telefónica, devido à menor exposição da empresa espanhola ao mercado brasileiro.

O Banco Comercial Português [BCP] foi o segundo título a contribuir mais para a desvalorização do PSI-20, encerrando nos 1,72 euros a cair 0,58%. Depois do Jornal de Negócios ter ontem noticiado que o Banco Cetelem lançou uma oferta indicativa sobre o Crédibanco, a unidade de crédito ao consumo detida na íntegra pelo BCP, o «Semanário Económico» avançou hoje que o Santander também está interessado na compra desta unidade e que existem mais interessados.

No restante sector da banca, o Banco BPI [BPIN] â¿¿ que ganhou valor em todas a sessões desta semana â¿¿ encerrou a subir 0,34% para os 2,97 euros, enquanto o BancoEspírito Santo [BESNN] encerrou inalterado nos 13,45 euros.

A travar maiores perdas esteve a Brisa [BRISA], que encerrou num novo máximo desde Junho de 2002 nos 6,13 euros, com uma valorização de 1,66%. A Espírito Santo Research (ESR), segundo a Reuters, manteve a recomendação de «compra» para a concessionária de auto-estradas e o «preço-alvo» de 7 euros por acção, após os resultados semestrais, mas vai rever em alta as suas estimativas e a avaliação.

A Sonae SGPS [SON] foi o segundo título que mais impulsionou o índice, já que encerrou a ganhar 1,16% para os 0,87 euros. A Sonaecom [SNC] também terminou a semana a subir 0,63% para os 3,22 euros. A PT Multimédia somou 0,28% para os 17,89 euros.

No sector dos media, a Media Capital [MCP] encerrou a perder 0,50% para os 3,98 euros, bem como a Cofina [COFI], que desvalorizou 0,66% para os 3,01 euros. Já a Impresa [IPR] avançou 0,76% para os 3,97 euros.

A Electricidade de Portugal [EDP] encerrou inalterada nos 2,28 euros mas foi a principal responsável pela melhoria da liquidez da bolsa, ao negociar mais de 11 milhões de títulos.

As acções da SAG encerraram a cair 2,46% para os 1,19 euros depois dos analistas do BPI terem afirmado que a empresa continuou, em Agosto, a ter um desempenho abaixo do registado no mercado automóvel português, uma vez que todas as suas marcas perderem a quota de mercado que tinham adquirido no início do ano.

Segundo a mesma fonte, o desempenho da SAG «está claramente abaixo do mercado português pelo terceiro mês consecutivo, o que é, indubitavelmente, uma fonte de preocupação para a empresa».

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por Visitante » 3/9/2004 17:05

Grafico intraday da Brisa




ImagemFonte:Bes
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Euronext Lisbon fecha estável, Brisa com novo máximo

por Visitante » 3/9/2004 16:57

Euronext Lisbon fecha estável, Brisa com novo máximo

03/09/2004 16:59

LISBOA, 3 Set (Reuters) - O mercado accionista inverteu das quedas da manhã, terminando a sessão na linha de água, com as descidas da Portugal Telecom e do BCP a serem travadas pela estabilidade da EDP e pelos ganhos da Brisa que fixou um novo máximo dos últimos dois anos.

As bolsas europeias fecharam com subidas entre 0,59 e 1,06 pct, impulsionadas pelos últimos indicadores nos EUA que dão conta de um crescimento no mercado de trabalho.

Nos EUA, o Dow Jones perde 0,08 pct e o Nasdaq recua 1,57 pct, penalizado pelos comentários da Intel que cortou as perspectivas de vendas e margem de lucro para o terceiro trimestre.

Os operadores lembram que a próxima semana, à semelhança desta, vai ter um arranque morno, uma vez que segunda-feira é feriado nos EUA - Labor Day - pelo que a liquidez dos mercados deverá ressentir-se ainda mais.

Os mercados acompanham a evolução do preço do petróleo e começam concentrar atenções no discurso do presidente da Fed na quarta-feira, perante o Congresso.

"O início da semana será pouco animador, uma vez que os mercados dos EUA estão encerrados, logo o volume será mais penalizado", disse um operador.

O PSI20 fechou estável nos 7.129,72 pontos com sete subidas, cinco quedas e oito estáveis.

A Brisa chegou ao máximo desde Maio de 2002 nos 6,15 euros, acabando por fechar nos 6,13 euros a subir 1,66 pct e com mais de dois milhões de acçõs negociadas.

De acordo com operadores,"a Brisa está a beneficiar, claramente, da entrada de investidores institucionais estrangeiros, depois dos resultados apresentados".

A PT desceu 0,6 pct para 8,34 euros, contrariando os ganhos da pares, depois de uma recomendação feita pela JP Morgan a aconselhar a troca da operadora nacional pela sua congénere Telefónica .

O BCP perdeu 0,58 pct para 1,72 euros, com os mercado a aguardar por dados mais concretos sobre o interesse de alguns bancos no Credibanco e a EDP encerrou estável nos 2,28 euros, destacando-se com mais de 11 milhões de acções negociadas.

Transaccionaram-se 24,8 milhões de acções ou 76,6 milhões de euros (ME).


((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 213 509 207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging:

patricia.rua.reuters.com@reuters.net))
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