Receitas da bolsa de Lisboa caem 25% no primeiro semestre
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Receitas da bolsa de Lisboa caem 25% no primeiro semestre
Receitas da bolsa de Lisboa caem 25% no primeiro semestre
02/09/2004 17:31
Boletim de Cotações vai acabar Receitas da bolsa de Lisboa caem 25% no primeiro semestre
As receitas da Euronext Lisbon ascenderam a 12,968 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2004, valor que compreende a facturação da própria bolsa e da Interbolsa, embora, segundo João Freixa, os resultados da unidade de liquidação continuem ao nível dos anos anteriores.
A facturação nos primeiros seis meses deste ano regista assim uma quebra de 25% face aos 17,221 milhões de euros do período homólogo do ano anterior. Em 2003, a facturação da instituição ascendeu a 28,034 milhões de euros.
Para o segundo semestre, a facturação de Lisboa devera ser ainda menor, já que apanha dois meses de Verão e Dezembro, períodos de fraca actividade na bolsa. Esta é pelo menos a visão do presidente da bolsa Joao Freixa, numa conversa com jornalistas portugueses, aquando da apresentação dos resultados do grupo em Londres.
O grupo Euronext NV, que além de Lisboa, engloba as praças de Paris, Amesterdão, Bruxelas e Liffe, obteve, no semestre, receitas de 462,614 milhões de euros, sendo que Lisboa foi responsável por 2,8% da facturação total. Os lucros da Euronext NV ascenderam a 80 milhões de euros, mais 7,8% face ao período homólogo. A contribuição de Lisboa para o "bottom line" terá rondado os seis milhões de euros.
O presidente da bolsa justifica a queda das receitas em Lisboa, que classifica de «severa», com dois efeitos: por um lado, a redução das tarifas no mercado à vista que se seguiu a migração e por outro, a redução de receitas com a venda de serviços, como o Boletim de Cotações.
Freixa justifica falta de interesse nos derivados com ineficiência fiscal e regulamentação
Os derivados que no primeiro semestre de 2004 já representam 38,8% do volume de negócios do grupo Euronext NV, continuam sem dar sinais de vitalidade em Portugal, mesmo depois de introdução da figura de um «market maker».
O presidente da bolsa, a justificar a falta de interesse em Portugal por este tipo de produto, cita a ineficiência a nível fiscal e ao nível de regulamentação. «Os fundos têm ineficiência fiscal na utilização de derivados porque as mais-valias de um lado (cash), não compensam com as mais-valias do outro (derivados).
«Há uma ineficiência fiscal óbvia. Se tiver uma posição no â¿¿spotâ¿¿ coberta com um derivado, essa posição não é fiscalmente neutral, o que não faz sentido», explica João Freixa, concluindo que «a minha perspectiva para o mercado de derivados é de um crescimento gradual e lento».
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In CN
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Pat
02/09/2004 17:31
Boletim de Cotações vai acabar Receitas da bolsa de Lisboa caem 25% no primeiro semestre
As receitas da Euronext Lisbon ascenderam a 12,968 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2004, valor que compreende a facturação da própria bolsa e da Interbolsa, embora, segundo João Freixa, os resultados da unidade de liquidação continuem ao nível dos anos anteriores.
A facturação nos primeiros seis meses deste ano regista assim uma quebra de 25% face aos 17,221 milhões de euros do período homólogo do ano anterior. Em 2003, a facturação da instituição ascendeu a 28,034 milhões de euros.
Para o segundo semestre, a facturação de Lisboa devera ser ainda menor, já que apanha dois meses de Verão e Dezembro, períodos de fraca actividade na bolsa. Esta é pelo menos a visão do presidente da bolsa Joao Freixa, numa conversa com jornalistas portugueses, aquando da apresentação dos resultados do grupo em Londres.
O grupo Euronext NV, que além de Lisboa, engloba as praças de Paris, Amesterdão, Bruxelas e Liffe, obteve, no semestre, receitas de 462,614 milhões de euros, sendo que Lisboa foi responsável por 2,8% da facturação total. Os lucros da Euronext NV ascenderam a 80 milhões de euros, mais 7,8% face ao período homólogo. A contribuição de Lisboa para o "bottom line" terá rondado os seis milhões de euros.
O presidente da bolsa justifica a queda das receitas em Lisboa, que classifica de «severa», com dois efeitos: por um lado, a redução das tarifas no mercado à vista que se seguiu a migração e por outro, a redução de receitas com a venda de serviços, como o Boletim de Cotações.
Freixa justifica falta de interesse nos derivados com ineficiência fiscal e regulamentação
Os derivados que no primeiro semestre de 2004 já representam 38,8% do volume de negócios do grupo Euronext NV, continuam sem dar sinais de vitalidade em Portugal, mesmo depois de introdução da figura de um «market maker».
O presidente da bolsa, a justificar a falta de interesse em Portugal por este tipo de produto, cita a ineficiência a nível fiscal e ao nível de regulamentação. «Os fundos têm ineficiência fiscal na utilização de derivados porque as mais-valias de um lado (cash), não compensam com as mais-valias do outro (derivados).
«Há uma ineficiência fiscal óbvia. Se tiver uma posição no â¿¿spotâ¿¿ coberta com um derivado, essa posição não é fiscalmente neutral, o que não faz sentido», explica João Freixa, concluindo que «a minha perspectiva para o mercado de derivados é de um crescimento gradual e lento».
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